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História Psychopath - Capítulo 1 : " Little Einstein Town"


Escrita por: abrilqqueen

Capítulo 3 - Capítulo 1 : " Little Einstein Town"


Fanfic / Fanfiction Psychopath - Capítulo 1 : " Little Einstein Town"

Dia 4 de dezembro de 2013:


-Phoebe! Acorde! - a Tia Kriss me sacudiu e repentinamente eu acordei.


Eu estava deitada no banco de trás do carro, o motorista dirigia e a Kriss estava no banco de passageiro retocando a sua maquiagem no espelho acima dela.


Esfreguei o meus olhos, me sentei e estendi os meus braços que estavam dormentes por dormir apoiada neles.


- Chegamos? - eu pedi verificando a hora na tela do meu celular.


- Bem- vinda a Little Einstein Town. - ela disse e o motorista estacionou o carro na frente de uma mansão. - Foi aqui onde eu e sua mãe passamos a nossa infância... - ela continou como se aquilo fosse um assunto delicado.


Ignorei o comentário dela e desci do carro, todos os meus músculos estavam doendo, me arrependi de ter vindo de calça jeans e não com algo mais confortável.


- Obrigada Jordan. - disse Kriss quando o guarda dela, agora com o nome de Jordan a ajudou a descer do carro.


Ele pegou as minhas malas e me conduziu para dentro daquela mansão enquanto a Kriss fumava no jardim.


- Maximilian! Venha a ajudar a senhorita Clarke a levar suas bagagens para o seu cômodo! - gritou e um jovem apareceu na sala.


Maximilian aparentava ter em torno dos vinte anos, ele era baixo, magro com cabelos da cor mel e olhos azuis cinzentos. Ele pegou as minhas malas e as ergueu no ombro.


- Siga-me senhorita Clarke. - ele disse e foi em direção as escadas.


Protestou em silêncio e fui atrás dele, começamos a subir as escadas e para falar a verdade não eram escadas normais. Ela era em espirais e assim iam subindo de uma forma assustadora sem fim, parecia que tinha mais de cem andares e o fato de eu estar subindo as escadas em círculos me dava enjôo.


Quando entramos no terceiro andar ele parou em frente a uma porta enorme e branca.

Ele entrou no quarto e deixou as minhas malas do lado da cama.


- Se precisar de alguma coisa estarei do outro lado da porta. - anunciou e se retirou.


O cômodo era muito sem graça para o meu gosto, a cama era de casal e também branca, tinha uma sacada de vista para o jardim, um armário de madeira que ocupava toda a parede do fundo e uma escrivaninha.


Tinha também uma porta que dava para o banheiro, nele se encontrava uma banheira luxuosa.


Quem visse aquilo diria que eu tinha ''sorte'', mas só pelo fato de eu não estar acostumado com tudo esse luxo e elegância da tia Kriss me sentia perdida.Era tudo muito bem arrumado e limpo, ao contrário da minha casa no qual você tropeçava com qualquer coisa jogada pelo chão e eu não tinha serviçais.


Peguei uma toalha e um par de roupas na minha mala e fui para o banheiro tomar um banho e relaxar. Enchi a banheira de água e me despi entrando naquela água quente. Fechei os meus olhos e acabei dormindo ali mesmo de tão exausta que estava...


(***)


- Acorda bela adormecida! - disse alguém entrando no banheiro.


- Harry! Porra, sai daqui agora! - gritei, eu simplesmente estava pelada na banheira e a espuma estava acabando o que não cobria mais o meu corpo.


Damas e cavalheiros, este é o Harry, meu primo. Alto, magro, bronzeado de cabelos cacheados da cor mel e olhos verdes. Ele era mesmo muito chato, desde criança adorava me irritar.


Ele saiu do banheiro com as mãos pro alto e começou a rir da minha cara. Peguei uma toalha e a enrolei no meu corpo me atrevendo a sair do banheiro.


- Quanto tempo eu dormi? Você está muito linda! - ele disse irônico.


- Para de viadagem! Agora deixa eu me trocar. - empurrei ele para fora do quarto.


Vesti uma calça jeans rasgadas, uma blusa solta branca e calcei minhas sapatilhas.


- Vamos? - sugeriu o Harry quando sai do quarto.


- Aonde? 


- Eu vou encontrar um amigo na cafeteria, achei que talvez gostasse de ir junto para conhecer melhor a cidade. - se explicou.


A cidade mais perigosa dos EUA? Não, obrigada. Mas para falar a verdade estava curiosa de como tudo funcionava ali, era uma cidade pequena e pelo que as pessoas falavam era lá onde os maiores mafiosos moravam o que dava a fama da cidade mais perigosa. 


- Vamos, mas quero estar de volta para as oito. Sabe como é que é, eu preciso me organizar e arrumar tudo que está nas minhas malas. - cedi.


Ele botou a mão na minha cintura e me guiou até as escadas e descemos até o primeiro andar, enquanto descia chegava a ficar tonta de tantos círculos e círculos.


O Jordan abriu a porta para nós e fomos até a garagem onde o Harry me levou até o seu Porsche.


- Está bem Phoebe?


- Sim, só estou um pouco tonta. 


Ele sorriu, e cara como aquele sorriso era lindo. Ele abriu a porta do carro e eu entrei, apertei o cinto e deitei no banco, ele ligou o rádio e deixei os som da música invadir meus ouvidos me proporcionando paz.


(***)


- É aqui? - eu disse quando o Harry parou o carro em frente a uma cafeteira.


- É, pode descer. - ele disse e desceu do carro.


Desci também, e segui ele até uma mesa dos fundos naquela cafeteria rústica. Lá se encontrava um jovem de cabelos louros cacheados.


- Harry! - ele ficou de pé e abraçou meu primo. - E quem é esta linda moça? - ele pediu e beijou minha bochecha.


- Esta é a Phoebe, minha prima. Ela vem de Atlantic City. - respondeu se sentando e eu fiquei do lado do Harry.


- E então Phoebe, o que a trouxe para esta cidade? - o moço pediu cruzando os braços sobre a mesa.


- A minha tia pegou minha guarda após a morte da minha mãe. - eu disse observando aqueles olhos pretos cheios de mistério.


- Meus pêsames. - ele disse com a maior cara de tédio deixando claro que ele realmente não se importava com aquilo.


- O Peter acabou de voltar da Espanha faz alguns dias. - comentou o Harry.


Então o nome dele era Peter?


- O que fazia por lá? - pedi puxando assunto.


- Tive que resolver alguns negócios. - ele respondeu o que não adiantou em nada. - Escute bem Phoebe, está cidade está cheia de criminosos, nunca saia de casa sem avisar e tente sempre estar com companhia. - disse o Peter exibindo um sorriso doentio.


Okay, isso sim foi estranho.

Ele se achava quem para ditar o que eu devia ou não fazer?


A cada segundo que se passava, eu desejava não ter aceitado ir naquela cafeteria.


O Peter era muito fechado, eu não sabia nada sobre ele e duvidava que algum dia eu fosse descobrir.


- Harry, já são oito horas. - eu cutuquei ele.


- É, devemos ir. Até amanhã Peter. 


Nós despedimos do Peter e voltamos para a mansão da Kriss. 


Fui para o meu quarto e arrumei todas as minhas coisas no seu devido lugar. Vesti meu pijama e deitei na cama, em questão de segundos eu já estava dormindo.


(***)


Acordei com o barulho de alguma coisa quebrando e fui para a porta espiar o que era. Olhei pela fechadura e vi que tinha um homem parado enfrente ao meu quarto. Abri a porta devagar e lá estava ele, seus olhos azuis me encaravam surpreso e dava para ver que ele morria de sono só pelas suas olheiras.


- Maximilian! O que faz aqui?


- A dona Kriss disse para cuidar de você, vigiar o seu quarto para a sua segurança. - ele sussurrou.


- Não precisa, pode ir dormir, sei cuidar de mim mesma.


- Disso eu não duvido, mas não posso desobedecer as ordens da Kriss, desculpe a acordar derrubei um vaso sem querer. - ele disse em meio a um bocejo.


- Que seja, vou voltar a dormir. - fechei a porta e voltei a deitar na minha cama.


Ele bateu na minha porta de novo.


- Phoebe? - chamou ele com a voz baixa entrando no meu quarto.


- Sim? 


-Boa noite. - ele sorriu e fechou a porta.


(***)


Música do capítulo: Eyes on fire - Blue Foundation.


" Eu vou te perseguir,

Te esfolar vivo,

Mais uma palavra e você não sobrevirá,

Eu não tenho medo,

Do seu poder roubado,

Posso saber o que está querendo a qualquer hora  ..."


"Eu não vou aliviar sua dor,

Eu não vou acalmar sua tensão,

Você vai esperar em vão,

Não tenho nada que você queira..."


"Estou indo devagar, alimentado minha chama,

Embaralhando as cartas do seu jogo,

E na hora certa, no lugar certo,

Eu jogarei meus Às..."


" Olhos em chamas,

Sua espinha está em chamas,

Cortando qualquer inimigo com meu olhar,

E na hora certa,

No lugar certo,

Emergindo devagar com graça...)




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