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História Psychopath - Capítulo 3: "Blade."


Escrita por: abrilqqueen

Capítulo 4 - Capítulo 3: "Blade."


Fanfic / Fanfiction Psychopath - Capítulo 3: "Blade."

Uma morena alta e magra, abriu a porta e nos deixou passar.


- Mas vejam se não é a Phoebe Clarke! - exclamou um homem sentado em um poltrona branca segurando uma garrafa de uísque.


Ele era mais magro do que eu imaginava, tinha o cabelo bem aparado com algumas mechas ficando brancas, estava na casa dos quarenta anos e vestia um terno. 


- Você é mais bonita do que imaginei. - comentou ele me encarando com seus olhos azuis acinzentados. - Por favor, tome assento. - ele apontou para uma poltrona a sua frente.


Sentei na poltrona, com certeza eu estava nervosa. Esfregava as minhas mãos na calça para limpar o suor e tremia involuntariamente.

Acontece que sentar de frente para o mais temido mafioso da Europa não é uma coisa muito comum e convincente.


- Não precisa ficar com medo, se você me servir de algum forma estará a salvo. Em caso contrário, pode se considerar um cadáver. - ele disse e começou a rir.


- Não estou com medo de você. - falei involuntariamente, até parece que tudo o que eu faço, estou pedindo para apanhar.


- Você possui uma língua afiada minha jovem. - ele disse acendendo um cigarro.


- Não é a primeira pessoa que diz isso. 


- Mas admito que fiquei impressionado, muitos tem medo de mim. E acredite o medo acaba cegando os nossos sonhos. 


- Acredito que não estou aqui para discutir as maravilhas da vida. Então vamos direto ao ponto, o que você quer comigo? - pedi cruzando ambos os braços. Eu estava desafiando, queria saber o que tinha de tão temido nele. 


Ele se endireitou na poltrona, soltou fumo pela boca e me encarou seriamente.


- Veja bem Clarke, você é uma mercadoria de muito valor. A família Clarke é uma das mais ricas da América e acontece que tenho muitas dívidas e preciso desse dinheiro. Muitos mafiosos estão atrás de você a séculos, mas sua mãe soube muito bem como te esconder, e graças ao Peter te encontramos. - ele começou a falar, provavelmente o Peter foi muito bem pago. - Não vou te matar e vender seus restos. - ele falou e eu soltei o ar que estava segurando. - Mas é claro que vou te torturar bastante até descobrir a senha da sua conta bancária.


- Estaria perdendo o seu tempo, eu mal sabia que tenho uma conta bancária até hoje. Não era muito próxima da minha mãe, sou inútil. - interrompi ele.


- Ora, não é qualquer um que me engana mocinha. Já vou avisando, se você não quer sofrer é melhor falar a senha agora. - ele disse e abriu uma gaveta. - Pago um milhão de euros.


- Não, se você está pagando isso por uma senha estúpida, deve ser porque a quantia na minha conta é muito maior. E eu já falei que não sei. - falei mantendo a calma, conseguia sentir o Peter se aproximando e por julgar a expressão do Balde a qualquer momento o Peter iria me pegar e me levar a uma sala de torturas.


O Blade fez um sinal com as mãos e senti a mão fria do Peter no meu braço, fiquei de pé alguns segundos antes só que foi o suficiente para derrubar o Peter e tentar fugir, mas eu não tinha previsto o guarda que se encontrava na porta.


- Garota esperta! - exclamou o Blade quando cai no chão.


- Tenho reflexos. - falei tentando me recuperar do tombo.


- Acha que estou de brincadeira? - ele pediu e chutou as minhas costas, senti todo o meu peito arder e fiquei em posição fetal esperando a dor passar. - Levanta!


Fiquei imóvel esperando a próxima surra, mas ele me puxou pela blusa me obrigando a ficar de pé.


- Quem manda aqui sou eu e você vai aprender a me respeitar! - ele disse e senti um golpe na parte traseira da minha cabeça.


(***)


Senti as correntes novamente bem apertadas ao redor do meu corpo. Eles tinham me amarrado, eu estava naquela maldita sala de torturas. 

Apenas uma hora ali e eu já havia aprendido que não era o meu lugar favorito dessa mansão.


- Ela acordou! - o Francisco me dedurou.


Sim, acordei mas eu queria muito mesmo continuar inconsciente.


- Faça ela aprender a lição. - ouvi o Blade na porta falando isso para o Peter. - Apenas, não deixe marcas, ela precisa estar perfeita para os meus clientes. - advertiu e o Peter fez que sim com a cabeça.


- Espero muito mesmo que "aprender a lição" não seja nada relacionado a dor. - falei e o Peter apenas riu.


- Sem marcas. - lembrou Francisco se divertindo com a situação.


(***)


Mais uma vez senti o chicote nas minhas costas com força, deixei um grito escapar da minha boca impressionada com a dor que aquilo me causava. Todo o meu corpo ardia em chamas cada vez que o couro atingia minha carne, gritei novamente implorando mentalmente para o Peter parar e fato do Fransisco estar rindo só piorava a situação.


- Blade agora manda em você, tudo que é seu pertence a ele. Nós diga a droga da senha! - exclamou o Peter ficando na minha frente.


A dor que eu estava sentindo não se comparava a nada que eu já tivesse sentido antes e eu queria muito mesmo acabar com aquilo, mas algo que eu não iria trair seria meu orgulho. Eu poderia sobreviver, eu sabia que sim, o Blade fazia parte das pessoas que amam os desafios e demonstrar o seu poder.


- Ele não é o meu dono, e eu não sei de que senha vocês estão falando. - sussurrei.


O chicote brandiu de novo e senti toda minha pele arder quando a tira rasgou minha pele. Gritei novamente, minhas costas queimavam e cada nervo do meu corpo sentia isso.  


- Garota tola! - ouvi o Fransisco reclamar enquanto soltava fumo pela boca.


- O chicote fez um corte, não muito profundo porém irá deixar uma bela cicatriz. - disse o Peter.


- Mande alguém cuidar do ferimento! Agora! -mandou Fransisco.


Estava nítido que os dois estavam com medo do Blade descobrir isso, ambos aceitavam ele como o seu dono. Mas o que eu tinha certeza era que no fundo o Peter era mais um traidor, ele deixava bem claro que ninguém mandava nele.


Senti tudo a minha volta girar e eles me encararam franzindo o senho, a última coisa que vi antes de desmaiar foi a prostituta loira que tinha conhecido mais cedo, entrando no cômodo com um pano e frasco em mãos.


(***)


Meio século para postar, mais tá aí!


(Música do capítulo: Baepsae- BTS)


" Eles me chamam de corvo

Esta geração foi amaldiçoada

Rápido, persiga-os

Graças à cegonha, minhas pernas abriram


Então me chame de corvo

Esta geração foi amaldiçoada

Rápido, persiga-os

Meu professor que nasceu com pauzinhos e colheres de ouro


Em um trabalho de meio período, o pagamento é feito em entusiasmo

Na escola, são os professores

A violência dos superiores

O número de gerações na mídia todos os dias...


(Mude as regras, mude, mude

As cegonhas querem, querem, manter

Não vai funcionar desse jeito, bang bang

Isso não é normal

Isso não é normal...)


(Como esperado das cegonhas) Elas não desapontam

(Como esperado das cegonhas) Elas honram seu nome

(Como esperado das cegonhas) Elas são os chefes

(Como esperado das cegonhas) Das cegonhas... "




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