História Psychotic love - Conversas sobre o Baile.

Mezhgorye - Rússia 3:30 AM.

Uma forte tempestade estava aterrorizando aquela cidade inabitada da Rússia. Luna caminhava a passos firmes dentro daquela imensa base, a mulher estava sendo acompanhada por alguns soldados que patrulhavam e defendia o lugar, ela parou brevemente na última sela do local, um sorriso de superioridade se formou em seu rosto antes que ela ordenasse o soldado abrir a cela.

- Abra e deixe que eu assuma daqui. - Disse firme, observando o outro destrancar a cela com cuidado.

- Você tem 10 minutos pra falar com ele. - O soldado disse firme, deixando ela sozinha ali.

Luna adentrou a cela, caminhando lentamente até o garoto que estava preso numa camisa de força enquanto correntes seguravam seu corpo no chão. Ela se ajoelhou passando a mão no rosto gélido dele, lentamente o garoto ergueu sua cabeça para cima observando um olhar altivo sob ele.

- O que faz aqui? - Disse firme, sem tirar seus olhos dela.

- Já faz tanto tempo que eu não vejo você... Olha só pra você, preso, esquecido e claro com raiva. - Luna disse cínica, observando a cicatriz que ele tinha perto do olho. - Você não sente vontade de se vingar de quem te deixou assim? Você não sente vontade de voltar pra casa? Recuperar o que perdeu? - Sussurrou para ele.

- Todos os dias. - Respondeu firme. - Todos os dias que eles entram aqui eu espero que seja pra me matar, mas eles nunca fazem o que eu espero! E isso me deixa furioso! - Ditou exasperado, tentando se soltar.

- Poxa... Deve ser horrível, veja só você aqui preso e o Christian lá fora, vivendo a vida, namorando, sendo mimado pelos pais e você aqui. Deixado para apodrecer, que tal fazermos um acordo garoto? - Sorriu superior.

- A última vez que eu tentei fazer um acordo com você, você me mandou direto pra esse lugar! Por que eu deveria fazer outro acordo com você? - Ditou simples.

- Porque dessa vez temos os mesmos interesses, e posso te garantir que você não vai recusar.

- Hm... É mesmo? E quais são esses interesses que temos em comum?

- Eu sei que você quer o Christian morto, e agora a coisa que eu mais desejo é a morte dele também. - Ditou com raiva.

- O que ele fez pra você? - Sorriu cínico.

- Fez a única coisa que eu detesto que façam comigo, ele me desafiou.

- Certo, eu mato o Christian e você garante minha liberdade?

- Se você sumir do mapa, eu garanto até sua segurança. Mas vê se não apanha dessa vez, ele esta muito mais forte que o normal.

- Fechado, hora de ter um acerto de contas com ele. - Sorriu determinado.

- Christofer Morgan, tome um banho e arrume suas malas, esta na hora de rever a família. - Luna disse firme, enquanto se levantava. A cela foi aberta novamente, dando espaço para que dois soldados também adentrasse o local. - Eu vou levar ele comigo, então arrumem ele imediatamente. - Sorriu superior enquanto se retirava da cela.

Christofer soltou uma gargalhada enquanto estava sendo soltado pelos soldados, o garoto jogou a cabeça para trás sentido uma picada de agulha em seu pescoço fazendo ele soltar um grito de dor. Seu corpo foi adormecendo aos poucos devido a forte dose de calmante que eles aplicaram nele.

(..........)

Os preparativos já estavam em andamento na escola, a decoração foi dividida em alguns grupos pra facilitar o trabalho. Angel e Vicky  estavam organizando o ginásio para a coroação e, para a dança cerimonial do Baile as duas estavam confiante no trabalho que elas estavam fazendo,  coma ajuda de alguns alunos o lugar estava ficando cada vez mais florido. Helen e Patrick ficaram com a decoração dos corredores, portas de salas e a fachada da escola para decorar, com uma certa ajudinha que Helen estava dando eles também estavam deixando o lugar encantador com flores, faixas e cores que se destacavam ali, durante o trabalho Helen fazia algumas perguntas referentes ao Gary, ato que deixava o outro vermelho como um tomate. Christian, Gary e Alex resolveram cuidar da decoração do campo de futebol, já que o mesmo seria um dos principais pontos do grande jogo e do baile.

- O que acham de espalhar flores por todo campo? - Christian perguntou simples, enquanto colocava alguns girassóis nas grades da arquibancada.

- Não, isso vai demorar muito, e não seria legal já que vai ter jogo. - Alex disse simples, enquanto jogava pétalas nos degraus.

- A menos que seja do lado de fora do campo, e quando o jogo acabar podemos colocar nele todo. - Gary disse simples, ajudando Christian com os girassóis.

- Espera, você quer mesmo ficar na escola até mais tarde na véspera do baile? - Alex perguntou confuso.

- Eu não precisaria ficar aqui se  um de vocês convencer o Luck, tipo ele seria bem útil nessa parte com as flores. - Respondeu simplista.

- Eu posso falar com ele, Helen disse que ele vai estar na cidade hoje. - Christian disse neutro.

- Não gosto dessa ideia. - Alex disse emburrado.

- Você não tem que gostar, só aceitar. E falando em não gostar da ideia, quando vai comprar seu terno? - Perguntou simples.

- Christian, eu ainda nem tenho um par. - Alex disse aéreo.

- Não esta falando sério, está? - Respondeu indignado.

- Sim, eu estou porque? - Disse confuso.

Christian revirou os olhos, entregando os girassóis para Gary. - Se me derem licença eu preciso resolver uma coisa. - Ditou firme, saindo dali com os olhos em chamas.

Alex olhou pra ele confuso, logo direcionando o olhar para Gary que estava o olhando decepcionado. - O que foi que eu fiz? - Disse simples.

- Alex, você pisou na bola e pisou feio, cara ele deu sinal verde pra você chamar ele e é isso que você faz? Olha me de licença porque eu vou falar com ele. - Gary disse autoritário, saindo dali.

- Droga. - Murmurou indignado, assim que ele se virou para trás acabou se deparando com Vicky.

- Oi Alex. - Disse simples.

- Oi Vicky. - Respondeu neutro.

- Você me deve uma explicação, então sugiro que seja rápido. - Disse firme.

- Olha, o que aconteceu entre nós foi um erro, mas eu quero que saiba que eu nunca quis te magoar. Poxa, você é minha amiga de infância e eu gosto muito da nossa amizade. - Disse sincero.

Vicky se levantou firmemente. - Escuta, se eu não gostasse tanto de você eu iria querer você morto, mas como eu ainda te amo muito eu vou deixar essa passar. - Disse simples, abraçando ele. - E então, quer ir ao baile comigo? - Sorriu gentilmente.

- É... Desculpa mesmo, eu já tenho uma pessoa em mente.

- Ah! Não Alex, poxa você me deve, afinal eu ainda não me recuperei da agressividade da sua amiga. - Disse manhosa.

- Vicky, vamos fazer assim, se  a pessoa que eu tenho em mente não for comigo eu vou com você ok?

- Alex, eu não sou segunda opção, ou você pega o produto agora ou você não pega. - Disse convencida.

- Acho que eu só não vou pegar esse produto, se ele passar da validade. - Disse brincalhão, saindo dali em seguida.

Christian estava andando de um lado para o outro no vestiário, enquanto tentava se acalmar. Gary entrou no lugar, percebendo a irritação do garoto, ele se aproximou lentamente do outro até que sentir uma forte onda de calor por volta do seu corpo.

- Christian, é melhor se acalmar. - Disse sério, obtendo a atenção dele.

- Me acalmar? Você viu o que aquele palhaço disse lá fora? Gary, se você soubesse o quão puto eu estou agora, pensaria duas vezes antes de pedir para que eu me acalme. - Respondeu com raiva.

Gary abriu o chuveiro, logo mudando para estação fria, o garoto puxou Christian até o local deixando com que aquela água fria caísse nele. Christian iria atacar, mas logo se deixou levar enquanto se acalmava.

- Como sabia que isso iria me ajudar? - Disse sereno.

- Luck.... Quando eu perdia o controle, e começava a ficar agressivo, Luck sempre me colocava de baixo do chuveiro gelado, ou simplesmente me abraçava até eu me acalmar. - Disse simples, deixando um breve sorriso escapar ao se lembrar das cenas vivenciadas com o outro garoto.

- Bom, ele sabe o que faz. - Christian disse divertido, tirando uma risada dele.

(..........)

Lado Sul da cidade.

Luck estava conferindo as novas armas que estavam chegando, o garoto estava tão distraído que nem mesmo notou a presença de Helen ali, a garota caminhou em passos leves até ele.

- Nem pense nisso Helen. - Luck disse firme, antes que ela pulasse nele.

- Como assim! Você estava distraído. - Helen fingiu estar indignada.

- Olha pra árvore a sua direita. - Disse simples, sem tirar sua atenção das armas.

Helen fez o que ele havia dito, percebendo uma coruja branca olhando diretamente para ela. - Ok, eu não vou mentir mais isso é sinistro. - Disse simples.

- Sinistro? Eu pensei que nessa altura do campeonato você já tinha se adaptado as coisas estranhas. - Disse divertido, se virando para ela.

- Eu ainda preciso a me adaptar sobre algumas coisas. - Respondeu simples.

- Certo, certo. Você não deveria estar na escola? O que esta fazendo aqui?

- Eu sai mais cedo já que estou ajudando na decoração, ai pensei em dar uma passadinha aqui pra ver como você esta. - Sorriu amigável.

- Hm... O que você quer?

- Meu deus Luck! Você acha mesmo que eu quero alguma coisa? Que horror. - Fingiu estar indignada, enquanto fazia alguns gestos com as mãos.

- Helen.

- Não Luck, isso o que você esta fazendo é calúnia.

- Helen.

- Um absurdo.

- Helen, quer parar de drama e falar logo o que você quer? - Disse sem paciência, cruzando os braços.

A garota sorriu levemente, começando a acariciar as flores que estavam ali. - É que vai ter um baile na escola sabe. - Disse sem jeito.

- Precisa de um vestido? Se quiser eu posso fazer um pra você, ou você pode pegar dinheiro. - Respondeu simplista.

- Não é só do vestido que eu preciso sabe?

- Ah! Claro, você também vai precisar ir no cabeleiro, sem problemas.

- Luck...

- Também vai precisar de algumas jóias?

- Luck, eu já tenho tudo isso, menos o vestido então eu vou querer que faça um pra mim. Mas acontece que eu preciso de um par sabe? Que me leve até o baile, que dance comigo e depois me traga de volta pra casa. - Disse meiga, sem tirar os olhos dele.

- Eu posso ver com o Arthur, se ele pode te levar.

- Não! Eu não quero o Arthur, eu quero você, poxa Luck você praticamente me criou nada mais justo que me levar ao baile. A final você é o alfa, e eu sou a beta então isso passa a ser seu dever. - Disse persistente.

- Helen, você sabe que eu adoraria ir mas eu não posso, tem muita coisa pra resolver aqui, e eu também já deixei o templo sozinho por tempo de mais. Então sugiro que Arthur leve você. - Luck disse sincero, por mais que quisesse leva-lá ao baile ele tinha seus deveres alí.

- É só por algumas horas, eu garanto que o templo não vai ser destruído. - Persistiu mas uma vez.

- Não, você não vai garantir nada porque vai estar no baile, agora volte já pra cidade antes que eu mude de ideia e tranque você no seu quarto. - Disse divertido, abraçando ela. - Me desculpa mesmo Helen, mas você sabe que eu também tenho meus motivos pra ficar.

- Você não pode ficar aqui sozinho... Pode ser perigoso.

- Não se preocupe, eu tenho tudo sob controle. Ah! Antes que eu me esqueça, Tyler está voltando da Inglaterra. - Sorriu encerrando sua fala.

- Espera ai, você deixou ele viver? - Disse indignada.

- Qual é Helen, Tyler é o único humano que eu tenho uma certa afinidade.

- Luck, você transformou ele num assassino, acha mesmo que pode chamar ele de humano?

- Os olhos dele não brilha, então sim eu ainda acho que posso chamar ele de humano. E se eu o transformei ele num assassino, foi por sua culpa por ter arranjado um namorada tão idiota. - Disse simples.

- Você não achou ele idiota quando ele te beijou. - Respondeu indignada.

- Não achei? Você acha que eu mandei ele pra Inglaterra pra que? Pra ficar treinando a forma péssima de beijar? Óbvio que não, eu mandei ele pra lá porque foi necessário separar ele de você por um tempo. - Retrucou autoritário.

- Qual era seu objetivo nessa história?

- Eu sei que você ainda gosta dele, e como eu prometi a você que não iria manipular ele, decidi que a saudade faria ele se apaixonar por você novamente.

- Luck! Você não perguntou pra mim o que eu achava disso! - Gritou exasperada.

- Qual é Helen, você sempre foi apaixonada por ele.

- Ta, mas e seu estiver apaixonada por outro? O que vai fazer a respeito?

- Vou pedir humildemente para que você se afaste dele, porque o Tyler vai chegar aqui em duas semanas. - Respondeu neutro, deixando ela sozinha no local. - E não demora pra escolher o vestido! - Gritou tranquilo, enquanto caminhava para longe.

(.........)

Christian estava sentado no gramado da escola, já que o garoto não estava conseguindo se concentrar na aula. Alex estava observando ele de longe, pois sabia que tinha culpa do garoto estar tão pra baixo, ele caminhou até o outro a passos leves.

- Posso sentar aqui? - Disse simples, sentando em seguida sem deixar o outro responder.

- Se eu tivesse escolha, diria não. - Murmurou em resposta.

Alex revirou os olhos, rindo em seguida. - Você já tem par pro Baile? - Perguntou simples.

- Estou pensando em chamar o Luck, ou até mesmo o Arthur, eu gosto deles são bem atraentes. - Respondeu cínico, se virando para ele.

- Oi? Você não vai fazer isso. - Ditou abismado.

- Por que?

- Porque você já tem um par, eu!

- Pensei que não tinha um par, Alex. - Disse desafiador.

- Christian, não me provoca. - Respondeu firme.

- Se você não sabe se controlar, não entre no jogo. - Sorriu irônico.

- Droga Christian! - Alex exclamou firme, jogando o corpo do garoto para trás. Fazendo o mesmo se colidir com a grama ali.

- Nossa, ele ficou bravo. - Debochou com um largo sorriso. - O que vai fazer agora? Me bater? - Provocou ainda com um sorriso em seus lábios.

- Tem sorte de estarmos na escola. - Disse simples, saindo de cima dele.

Christian se levantou com uma postura altiva. - Essa é sua melhor desculpa, pra não falar que não tem atitude? - Provocou o garoto pela última vez, saindo dali.

- Isso não vai ficar assim. - Alex disse indignado, se levantando rapidamente seguindo na direção do garoto. Alex jogou o corpo de Christian na direção de uma das colunas do colégio, o garoto levou a mão até a cintura do outro enquanto depositava um forte chupão em seu pescoço.

- A-alex! - Christian gemeu com força, enquanto seus dedos eram cravados nas costas dele.

Uma risada abandonou os lábios do maior, enquanto seu olhar passava a ser altivo. - Vai pensar duas vezes antes de me desafiar. - Disse sedutor, se afastando dele e caminhando para londe dali. Ter tirado um gemido daqueles do menor foi um tiro em seu ego que já estava nas alturas.

(..........)

Gary estava junto com Arthur, o rapaz tinha passado na cidade pra buscar o garoto já que o mesmo não tinha voltado a falar com Luck.

- Não sei não Arthur, eu tenho certeza que ele não vai querer me ver tão cedo. - Gary disse simples, caminhando ao lado dele.

- Gary, Luck pode ter aquele jeito de durão mas eu sei que ele te ama, e além do mais você e a Helen são os favoritos dele. - Arthur disse simples, tirando um sorriso dele.

- Olha só, você finalmente admitiu! - Disse animado.

- Não se acostuma. - Sorriu simplista, avistando Helen de longe. - Falando em favoritos, olha só quem encontramos aqui!

Helen parou na frente deles, dando um breve sorriso. - Ola rapazes. - Murmurou

- Hey! O que foi, aconteceu alguma coisa? - Arthur disse preocupado.

- O de sempre, pedi pro Luck ir ao Baile e acabei ganhando um não. - Disse simples.

- Não fica assim, se quiser eu posso ir com você. - Gary disse gentilmente.

- Não, você vai com o Patrick. - Respondeu simples. - Arthur, será que pode ir comigo?

- Claro! Não se preocupe, eu vou contigo sim. - Respondeu simples. - Bom, agora eu vou resolver uma coisa com Gary, te vejo mais tarde?

- Pode ser. - Respondeu neutra, saindo dali.

Luck estava no campo de treinamento, observando seus homens de máscaras treinar. O garoto admirava a disposição daqueles que se encontravam ali, pois sabia que todos eram simples pessoas que perderam tudo e estavam recomeçando; sua atenção foi tirada quando seu nome foi clamado.

- Luck! Temos um visitante. - Arthur disse animado.

- Ora, ora, é como sempre dizem, "um bom filho, a casa torna". - Sorriu com convicto, se aproximando deles. - O que faz aqui? - Disse simples.

- Vim te pedir desculpas. - Gary disse sem jeito.

- Desculpas aceitas. - Sorriu, puxando ele pra um abraço. - Me desafia de novo daquele jeito e eu corto sua garganta. - Disse sério.

- Faria mesmo isso? - Gary disse trêmulo.

- Experimenta me desafiar. - Sorriu superior, depositando um beijo na testa dele. - Fiquei orgulhoso de você lá no fundo.

- Fico feliz por ter deixado você orgulho. - Sorriu sereno.

- É Gary, sera que poderia nos dar um tempo a sós? - Arthur disse sério.

- Claro, eu vou ver a Helen. - Disse simples saindo dali.

Luck se virou para ele com os braços cruzados. - Já até sei o que você vai dizer.

- Então espero que sua resposta seja coerente, poxa Luck ela só queria que você levasse ela pro Baile. - Disse com raiva.

- Se esta se doendo tanto, por que você não leva ela?

- Mas eu vou levar ela!

- Ótimo, então essa conversa já acabou?

- Não! Essa conversa ainda não acabou, você precisa ouvir umas verdades! - Arthur disse autoritário, se aproximando.

- A é mesmo? Então vai, fala tudo o que você tem pra falar. - Respondeu firme.

- Você tem que parar com essa sua mania de nunca estar ausente nos momentos mais importantes ok? Você tem que parar de ser tão ríspido, tão arrogante, você tem que parar de seguir esse seu padrão de perfeição! Isso é horrível Luck! - Arthur disse exasperado.

- Arthur, eu criei vocês pra serem fortes, pra manipular seus sentimentos, se vocês se apegam a esses momentos toscos o problema não é meu! - Luck exclamou firme, dando passos firmes pra cima do rapaz. - Você deveria estar ciente do jeito que eu sou, a final você foi o primeiro que eu encontrei, cuidei e transformei.

- Acha que o Dylan ficaria feliz se visse como você esta hoje? Acha que ele iria gostar de saber que o ex noivo dele esta totalmente diferente do que era antes? - Cuspiu as palavras nele, sem se importar com que ele iria pensar.

- Meus sentimentos me deixaram fraco, foi por isso que o Dylan morreu! Eu não consegui proteger ele porque estava ocupado de mais com todas aquelas pessoas! - Gritou indignado, sentindo uma forte pontada em seu peito. - Saia daqui...

- Luck, esta na hora de aceitar... Você não pode se afastar das pessoas que o ama, por conta do seu passado, eu sei que dói mas você precisa ser forte e seguir em frente. - Arthur disse preocupado.

- EU MANDEI VOCÊ SAIR DAQUI! ESTA COM PROBLEMA NA AUDIÇÃO? - Gritou com a voz alterada, seus olhos estavam marejados, as flores que estavam ao seu redor começaram a murchar rapidamente, enquanto ele cereava os punhos tentando ao máximo se manter no controle.