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História Psychotic Minds - Stony - My disease


Escrita por: MoonCakez

Notas do Autor


Oi povo :3
Trouxe mais um cap ^^
Se demorou de novo, sorry
Eu to sem ideias e teve visita aqui em casa, meu primo ficou aqui por uma semana *-*
Mas espero q gostem :)
Tchau coisinhos!

Capítulo 13 - My disease


Fanfic / Fanfiction Psychotic Minds - Stony - My disease

 

O corpo se debatia. A roupa estava manchada de sangue, em diversos pontos do corpo, principalmente em seu peito. O suor frio escorria pela sua testa, e seus cabelos estavam bagunçados. Os olhos, vermelhos, abertos e arregalados. Negros como a cor do mais escuro abismo. A situação do gênio assustou seu amigo, que correu para ajudá-lo. Rhodes chamou por Jarvis, mas o mesmo continuava inativo, então não obteve respostas.

Como solução, pegou seu celular e chamou ajuda. A ambulância estava a caminho.

X

 

Seus olhos se abriram. Sua vista estava embaçada, mas ele ainda era capaz de distinguir figuras, cores e pessoas. A luz invadiu sua visão, fazendo-o piscar diversas vezes para tentar se acostumar com aquela claridade. Aonde ele estava? Que ambiente era este?

Ah, o hospital. Tony estava no hospital.

Estaria ele sonhando outra vez, ou ele está mesmo em um hospital? Como Tony poderia aprender a diferenciar sonho e realidade?

Suas pupilas enxergaram médicos e enfermeiras. Ele estava deitado em uma maca, e faixas cobriam seu peito e seus braços. Pessoas apressadas passavam repetidamente pelo outro lado da porta. Agora, em sua mente, só se passava a seguinte pergunta: O que está acontecendo?

"O que está acontecendo comigo? Por que estou no hospital?" Pensou. Sua cabeça estava se esforçando para lembrar, sem sucesso, o que acontecera para ele ir parar em uma maca de hospital. 

Uma lágrima escorreu, chocando-se contra o tecido daquela maca desconfortável. Agora ele se lembrou. Se lembrou de Steve, se lembrou de toda aquela água que o cercou. Até agora aquele gosto salgado estava em sua boca, causando-lhe agonia. 

Stark ouviu vozes altas e gritos do outro lado de sua sala. Rapidamente, a porta se abriu, e lá estava Pepper. A loira estava por um fio de começar a chorar. Ela pôs a mão na boca e se aproximou de Tony, repetindo em sussurros o nome dele. A preocupação tomou conta dela por alguns minutos.

Tony estava incapaz de falar. Sua garganta estava presa e doía muito, assim deixando-o calado. Ele queria poder falar. Queria dizer a Pepper que estava tudo bem. O problema, é que ele não sabe se está mesmo tudo bem. 

- Tony... V-você acordou. Fale comigo... - A voz dela saia baixa e rouca, e leves olheiras circundavam seus olhos. Isso trouxe a ideia de que ela passou um bom tempo chorando.

- Senhorita, ele não pode falar agora. Há uma inflamação em sua garganta que o impede de dizer qualquer coisa. - Com a informação dada pelo médico, Pepper entristeceu-se. Ela queria poder ouvir a voz do moreno.

- Tony... E-eu estou aqui com você, ok? - Tentando controlar-se para não desabar em lágrimas, ela passou a mão na bochecha de Tony, acariciando a mesma, em um gesto de carinho. 

- O horário de visita acabou, moça. - Uma enfermeira passou pela porta, avisando Pepper, que após alguns segundos, saiu.

Stark não sabia o que pensar. A cada segundo, ele tinha medo de que estivesse ainda sonhando. Tinha medo que aquele suposto Steve voltasse para atormentá-lo.

Um médico, cujo jaleco estava manchado com um pouco de sangue, entrou na sala, e olhou para Tony. Aproximou-se, com uma expressão animada, porém séria. 

- Tony Stark? No meu hospital? É uma honra, senhor. Sou o doutor Christopher Noddon. Relaxe, vamos cuidar muito bem de você, pra garantir que não precise mais voltar aqui. Eu sempre admirei muito o seu trabalho, sou seu fã. É um prazer conhecê-lo. - O médico parou de falar quando percebeu que Tony olhava fixamente para o vermelho que manchava seu jaleco - Ah, não se preocupe. Esse sangue não é seu. Eu estava atendendo um rapaz que sofreu um acidente de carro.

O doutor então prosseguiu com alguns procedimentos padrões. Verificou os sinais vitais e os fios que transportavam soro para o sangue. Analisou a face do moreno, abrindo seus olhos com os dedos, e examinando a parte interior rosada das pálpebras. Em seguida, pegou uma prancheta que continha algumas folhas, onde estava o diagnóstico de Tony. Após passar alguns segundos lendo as informações, ele arregalou os olhos, surpreso.

- Olha só... Então você sofre com uma doença auto-imune? Que raro. Não recebemos muitos pacientes com doenças desse tipo por aqui... Deve ser por isso que você está cheio de feridas. Vou providenciar algumas ataduras extras, caso tenha um vazamento de sangue.

 O médico saiu, indo até uma sala para pegar curativos. Sem mais ninguém na sala, Tony virou seu rosto para cima, observando a luz forte e clara que o iluminava, pensativo. Seus olhos se fecharam, e ele caiu em um sono profundo.

X  

Dois dias depois, Tony voltara para casa. Teve alta e agora estava melhor, ou pelo menos melhor do que antes. Ele ainda se lembrava daqueles pesadelos horríveis, e de cada palavra dita por Rogers. Ele anda sentia aquela sensação de medo e desespero, passando por cada centímetro de seu corpo e trazendo-lhe memórias das qual ele preferia esquecer. Por conta disso, resolveu hospedar-se na torre dos Vingadores, para ficar com seus amigos. Ficar sozinho estava fora de cogitação, pelo menos por um tempo. 

- É bom estar de volta. - Tony falou, passando pela entrada, com Rhodes e Natasha ao seu lado. O gênio estava mancando um pouco, devido aos ferimentos em suas pernas.

- Que bom que você ficou bem, Stark. A torre estava meio sem graça sem você. - Disse a ruiva.

O trio adentrou na torre, e todos os amigos de Stark foram cumprimentá-lo, até a pequena Catherine, que o abraçou fortemente. Passadas as calorosas boas vindas, Tony olhou em volta, e percebeu que uma alma não estava presente ali: Steve. Um arrepio percorreu-lhe o torso, e uma percepção curiosa e assustadora brotou em sua mente.

Quase todas as vezes em que Tony e Steve conversavam sobre o que houve no passado de ambos, o gênio tinha sonhos com o mesmo. Quando Rogers visitou-o para pedir desculpas, Tony teve pesadelos com ele logo em seguida. Pela lógica, Stark concluiu que se continuasse perto do loiro, acabaria enlouquecendo por conta daqueles pesadelos horríveis que viviam atormentando-o.

Ele teria que se afastar um pouco, para ver se conseguia parar de sonhar com Steve. 

O problema é se isso não funcionar. 

Ele teria que confiar nesse tal teste que criou em sua cabeça. Se continuasse se magoando ou discutindo com Rogers, a situação em sua mente pioraria. Os pesadelos horrendos que ele tinha iriam consumi-lo até não existir mais nenhuma sanidade dentro de si.

Por coincidência, Steve surgiu no ambiente. Seu semblante estava preocupado, e seus pés estavam levando-o apressadamente em direção ao moreno. Quando Tony virou seus olhos para Steve, uma rápida imagem do loiro usando o traje da Hydra apareceu na cabeça do gênio, assustando-o. Ele ficou estático. Aquilo era um aviso. Não durou um segundo, e a imagem desapareceu. Logo, ele voltou a ver a realidade: Steve indo até ele. 

Ficar ou sair? Essa pequena, porém devastadora dúvida implantou-se na mente de Stark, deixando-o confuso e nervoso. Ele sabia o que aconteceria se ficasse, mas e se não ficasse? Ele não podia prever a reação de ninguém ali. Tudo poderia acontecer.

- Tony, você está bem? - Steve chegou perto o bastante, e ficou frente a frente com o gênio - Tony?

Stark estava parado, sem reagir. Ele olhou devagar para Rogers, com as pupilas contraídas, e engoliu em seco. 

- E-estou bem... Steve. - Stark desviou o olhar, tentando não fazer muito contato com o loiro. 

- Eu estava preocupado, você ficou em coma por tanto tempo que... - Nesse momento, Steve abaixou levemente a cabeça, pensativo e entristecido - Achei que não acordaria mais...

- Em coma? - Tony falou, confuso. Ninguém tinha contado pra ele - Quando tempo fiquei em coma?

- 28 dias. - A ruiva respondeu antes de Steve poder abrir a boca - Você ficou quase um mês em coma, Tony.

Stark demorou um pouco para processar essa informação. Como assim ele ficou em coma por 28 dias?

- Eu encontrei você se debatendo, todo machucado no chão. Depois disso, você acabou desmaiando, e eu chamei o socorro. Na ambulância, você meio que... Falou. - Rhodes hesitou ao ver a expressão assustada de Tony, e resolveu não continuar contando.

- Rhodey, não é possível que eu tenha falado alguma coisa... Minha garganta estava muito inflamada, eu mal conseguia respirar. O que eu falei?

- Você ficava repetindo "ele está aqui" o  tempo todo... - Ele fez uma pausa, para analisar a reação do gênio - Você disse isso umas sete vezes antes de desmaiar outra vez.

Tony calou-se. Agora aquilo estava fazendo sentido. Os sonhos que ele tinha estavam interferindo na vida real dele. Ele resolveu afastar-se dali. Era coisa demais rodando em sua cabeça.

Ignorou a tudo e todos presentes, indo para um de seus quartos. Subiu a escada, e passou por um dos corredores da grande torre, rumo ao seu quarto. Chegou, encostou a porta, e se sentou na cama, apoiando o rosto com as mãos. 

- Stark? - Era Natasha. Ela o seguiu até o quarto.

Abriu a porta devagar, entrando no ambiente. Encostou-a sutilmente, e sentou-se do lado de Tony na cama. Passou a mão por cima dos ombros do moreno, acariciando devagar, em um gesto gentil.

- O que foi? O que aconteceu lá, Tony?

- E-eu não sei, Nat... Eu só... Tive que sair de lá. - Falou, enxugando algumas lágrimas que teimavam em escorrer de seus olhos.

- Mas por que?

- Tem uma coisa muito estranha acontecendo comigo... N-não posso deixar que aconteça de novo. 

- Se precisar, estou aqui. Pode desabafar, se quiser.

- Tá, claro... Bem, tem um tempinho em que isso está acontecendo. Pra não ficar enrolando, vou direto ao ponto. Basicamente, eu ando tendo pesadelos muito ruins com o... Steve. Todas as vezes em que a gente conversava sobre o nosso passado juntos, nos dias seguintes eu tinha pesadelos com ele. E dessa vez, eu acabei parando no hospital por causa deles... 

- Nossa... Com quanta frequência isso vem acontecendo com você?

- Ah, bastante. Quase sempre que fico magoado ou bravo com Rogers, isso acontece. Antes, eles eram sonhos mais rápidos e fracos, mas agora... Eles são horríveis. Parecem ser tão reais, que eu nunca sei se estou sonhando ou não. E pelo visto, ter esses pesadelos com Steve fez com que eu tenha tido uma sobrecarga emocional tão complexa que minha doença me atacou mais uma vez...

- Meu Deus, Tony... Não tem nada que você possa fazer para impedir esses pesadelos de voltarem?

- Estou tentando uma coisa... - Tony enxugou mais uma lágrima, e continuou a falar - Talvez se eu me afastar de Steve, esses sonhos parem.

- Isso provavelmente vai magoar ele, mas você está certo. É para o seu próprio bem, Stark. Se não der certo, você vai precisar recorrer a um especialista...

- O problema é que até agora não encontrei nenhum. O médico que cuidou de mim no hospital, Christopher, me disse que conhece um rapaz que sabe bastante sobre doenças como a minha, e que pode me ajudar. Ainda não o contactei, mas vou fazer isso assim que possível...

- Faça isso. Eu vou voltar lá pra baixo, se precisar é só chamar, ok?

- Ok...

Romanoff sorriu de canto de boca, e saiu do quarto do gênio, deixando-o sozinho. O mesmo então pôs-se a pensar sobre tudo o que aconteceu, que está acontecendo, e que acontecerá. Não estava muito confiante sobre conseguir se livrar desses pesadelos, mas toda tentativa vale. 

Tudo o que ele quer agora é estar livre disso.

 


Notas Finais


Eeee fim :)
Espero q tenham gostado, e desculpa pela demora sorry kk
Tchau coisinhos lindos *-*


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