História Public - Ten

- Puta que pariu! - Jooheon gritou a medida que o jogo se desenrolava, a atmosfera tensa a cada passo que seu personagem dava. Ao fundo, podia ouvir a risada de Exy, se divertindo com seu estado de pânico. Haviam decidido jogar um pouco de Outlast, já que era um lançamento esperado por ambos e nenhum dos dois havia jogado o alfa do jogo em seus canais. Seria uma ótima maneira de se prepararem para o jogo em si.

    Como os dois tinham um canal, um outro vídeo foi gravado mais cedo onde eles experimentaram os óculos de realidade virtual da youtuber. Cada vídeo iria para um canal, de forma que fossem justos. Jooheon sr sentia muito confortável ao lado de Sojung, o que era surpreendente já que há menos de dois dias ele não podia sequer vê-la nas thumbnails do YouTube. Eles realmente tinham muito em comum e era divertido passar a tarde com a garota pouco mais velha. Acabaram conversando sobre os problemas que envolviam seus canais e Jooheon descobriu que por trás da imagem feroz e astuta que Exy exibia, Sojung era uma garota tímida e desconfiada. Percebeu a situação em que ela estava quando descobriu que seus vídeos foram inspiração para que a garota começasse, e que ela não havia dito nada em público pois temia que isso gerasse mais comentários ruins para ambos.

    Como resultado, decidiu que um vídeo seria boa ideia, mesmo havendo a preocupação de existirem boatos de namoro. Tal fator foi, na verdade, de grande ajuda. Jooheon tinha dito que estava apaixonado e logo depois apareceria em dois vídeos com sua maior inimiga. Isso com certeza acobertaria seu romance com seu melhor amigo, que por um acaso, não queria ser exposto daquela forma. De certo modo, Jooheon também não. Uma hora ou outra, seu canal iria acabar para que pudesse exercer a sua profissão, o que era diferente do caso de Changkyun, que poderia continuar no anonimato de ‘Kungie’. Contudo, agora que o escritor estava disposto a aparecer no canal de Jooheon, sua imagem se tornaria um pouco mais pública e logo associariam um rosto ao blogueiro. Eles poderiam lidar com o ódio nas mídias sociais caso se assumisse homoafetivo, mas nem ele e nem Changkyun se sentiam preparados para enfrentar o preconceito no mercado de trabalho. Bem, ao menos ainda não.

    Agora, livre das preocupações, Jooheon estava tenso, com os ombros duros como rochas. Tentava a todo custo não xingar demais. Tinha que se manter firme! Bem, isso até que um daqueles monstros mofados surgissem pelas paredes, fazendo o rapaz soltar um grito estrangulado e largar o controle em um instinto de fuga. Exy não sabia se ria ou se pegava o aparelho largado no chão para tentar eliminar o monstro, não podiam perder justo naquela etapa, ou o save lhes levaria para muitos cômodos da casa atrás. Sua única ação foi rir enquanto tentava acalmar os ânimos do youtuber mais jovem, que logo depois começou a rir junto a si, notando o quão medroso havia sido por uma bobagem.

    Depois que se acalmaram, Exy checou as horas e sugeriu que terminassem a gravação. Já tinham um bom material. Jooheon aceitou, se recompondo na sua cadeira e ficando de frente para a câmera. Como aquela gravação em questão iria para o canal de Sojung, ela fez o encerramento.

    - Esse foi o vídeo de hoje! Esperamos que tenham gostado e tentaremos trazer um pouco mais sempre que pudermos.
    - Desde que não sejam jogos de terror. - Jooheon brincou, sorridente, e a garota lhe atingiu com um tapa leve no ombro.
    - Qual é, vai mesmo desistir assim?
    - Você quer me fazer infartar? É seu plano maligno.

    A garota olhou para a câmera com um olhar de surpresa e em seguida para Jooheon.

    - Fui descoberta! - Entrou na brincadeira, deixando o clima ainda mais confortável. - Espero ver vocês semana que vem, no próximo vídeo! Ainda esse fim de semana irei postar um pouco do que rolou ontem no evento e até lá!
    - Falou. - Jooheon completou.

    Assim que a câmera foi desligada, o jovem estudante de física relaxou em sua cadeira, quase como se estivesse derretendo como manteiga, até cair sentado no chão. Sojung riu conforme via a cena.

    - Você quer uma água? Você realmente surtou agora a pouco.
    - Eu já fiz coisas piores. Changkyun atura tudo isso.
    - Oh, verdade! Eu tenho uma coisa pra ele. - A jovem disse, se recordando ao ouvir o nome do amigo. Correu até seu quarto, deixando um Jooheon confuso e ainda em alerta pelo susto para trás. Retornou com uma sacola branca com algo dentro e antes que fosse questionada, se pôs a falar. - É um doce que minha mãe fez. Na verdade é pra vocês dois, mas ele me enche o saco pedindo por isso toda vez que nos falamos. Agora que vocês estão namorando...
    - Ainda não. - Interrompeu a garota, que não deu importância a fala do rapaz.
    - Agora que vocês estão se pegando - brincou, mas continuou a falar sem esperar uma reação do mais novo - e que nós dois estamos bem, eu me sinto tranquila em te dar isso.

    Jooheon pegou a sacola, agradecendo logo em seguida.

    - Obrigado, noona.
    - Meu Deus, para! Eu me sinto uma velha assim. Você nem é tão mais novo. - A garota bufou enquanto prendia os cabelos com um elástico que estava em seu pulso. - Eu te dou uma caixinha de doces e já viro a vovó?
    - Sim, ahjumma. - Cutucou a canela da garota, que ameaçou lhe chutar, fazendo Jooheon levantar do chão de uma vez por todas. Ele não conhecia Exy tão bem para saber se ela realmente ia lhe chutar ou se era apenas uma brincadeira. Pelo pouco que sabia, a garota tinha um parafuso a menos, mas tinha bastante tempo agora para chegar tal inconsistência.


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    Jooheon não esperava que ao chegar no apartamento que dividia com Changkyun, teria aquela recepção. Bem, na verdade, não houve recepção nenhuma, o que lhe deixou um tanto quanto frustrado. Viu que a cozinha estava intacta, o que significava que Changkyun não havia almoçado ali, provavelmente havia estado com Kihyun. Olhou para a porta do quarto do escritor e pôde ver que as luzes estavam apagadas, porém, a porta estava fechada. Já era muito tarde para que o rapaz ainda estivesse dormindo, portanto Jooheon apenas respeitou o cansaço do amado, acreditando que ele deveria estar estudando ou escrevendo em seu notebook. Após deixar o doce dado pela nova amiga na geladeira e de roubar um pedaço considerável, aproveitou o momento oportuno para editar o vídeo do Sojung, resultando em momentos engraçados. Não demorou muito, já que o lançamento de Outlast era na próxima semana e o alfa havia sido lançado há um bom tempo. Começou a renderizar o primeiro vídeo enquanto se distraia editando os momentos do dia anterior.

    Porém, algo lhe chamou a atenção. Havia um bocado de cenas com Changkyun. Jooheon temeu que o amado desistisse da ideia de aparecer no canal, portanto, não conseguiu prosseguir corretamente sem que imaginasse inúmeros motivos para que desistisse, não suportaria ver o melhor amigo sofrendo. Sua intenção não era que o escritor acabasse machucado com mais comentários de ódio em seu blog, mas sim que todos vissem que aquele era seu melhor amigo, e, talvez, no futuro, que aquele era o homem que amava. Tal revelação dependeria da própria evolução da relação dos dois, assim como a aceitação vinda de fora. Jooheon não queria que apressassem as coisas e que isso interferisse em suas vidas pessoais e profissões. O gamer estalou os dedos, com tédio. Era cedo.

    Jooheon respondeu alguns fãs no Twitter, fez o upload do vídeo com Exy no YouTube e resolveu tomar um banho para fazer um lanche e talvez revisar os assuntos da faculdade. Jogou sua toalha, que evidentemente precisava ser lavada, por cima dos ombros e se direcionou a porta com pensamentos vagos em sua mente. Como estava o clima, quanto era uma pizza com queijo extra, quanto tempo levaria para Changkyun acordar. Bem, falando nele, o rapaz estava na cozinha, surpreendendo Jooheon. Porém, o estudante de engenharia estava parecendo um furacão prestes a se tornar uma coisa muito pior. O olhar que foi direcionado para o gamer fez Jooheon congelar, tanto seu corpo como o sorriso que estava prestes a dar. Quase que de forma automática, começou a pensar em todas as bobagens que havia feito nas últimas horas, não pensando em nada que pudesse deixar o amigo tão irado como ele parecia estar.

    Antes que pudesse abrir a boca, Changkyun bufou, deixando o copo que tinha em suas mãos na pia com um pouco de força demais. Jooheon quis fazer uma piada, mas não achou adequado. O Im limpou a garganta e voltou seu olhar para o mais velho mais uma vez.

    - Onde você estava? - A voz saiu um pouco falha, como senão houvesse sido usada há algum tempo ou talvez tenha sido vítima do choro.
    - Gravando com a Exy. Eu te avisei mais cedo, não avisei?
    - Até agora?! Quer dizer, quando você chegou já era tarde o bastante, por que eu ouvir você chegando. O que eu queria entender é, porque você não foi falar comigo?!
    - Eu achei que você estivesse estudando ou dormindo. - Respondeu na defensiva, porém, o outro apenas bufou enquanto passava a mão pela cabeça.
    - Aish. Desculpe, eu estou irritado. - Respirou fundo, tentando acalmar seus nervos. Não era justo descontar os seus problemas em Jooheon. - Eu discuti com o Kihyun mais cedo. Nós tínhamos uma entrega de trabalho para segunda, mas ele não fez nada do que devia por que estava com o Hyunwoo hyung. Eu sei que eles estão nessa fase de paixão e tudo mais, mas não é justificável me deixar na mão assim!
    - Kihyun não fez uma obrigação? - Jooheon Questionou, achando aquilo impossível. Pelo pouco que conhecia e pelo muito que ouvia, Kihyun era a personificação de responsabilidade. Era estranho imaginar que ele faltaria com um compromisso por tal razão.
    - Pois é! Então eu concluí a parte dele há pouco tempo e isso me deixou furioso. Eu não estou com raiva dele, é só que... - Bufou mais uma vez. - Não gosto de ser deixado na mão.
    - Você está certo. Ele pisou na bola, mas vocês são muito próximos pra que isso abale sua amizade. - Aconselhou, se aproximando do mais jovem, que agora parecia mais indefeso que agressivo. - Você pode cobrar esse favor pra ele depois, é a primeira vez que eu ouço uma coisa desse tipo vinda do Kihyun hyung.

    Jooheon falava enquanto constatava, pela enésima vez, que Changkyun parecia particularmente mais adorável quando vestia aquelas roupas maiores que seu tamanho, principalmente os moletons em tons rodados. Jooheon gostava de como focavam bonitos na pele do amado e aquilo aqueceu seu coração. Changkyun precisava de um pouco de carinho, mas provavelmente, precisava de espaço primeiro. Apenas se deu o luxo de dar um selar rápido na testa do melhor amigo para que em seguida lhe olhasse diretamente nos olhos para que seus conselhos de algo pudessem valer. O escritor mentira se dissesse que aquele toque tão único em contato consigo lhe fez desarmar por completo. Se antes estava furioso com Kihyun e todo o resto da humanidade, com o sorriso fofo de Jooheon é aquele beijo na testa, seu estado de espírito estava, no mínimo, noventa por cento mais calmo.

    - Eu sei que você está irritado agora, então acho que você precise de um tempinho sozinho. Eu vou pedir uma pizza e quando você pensar mais no assunto ou conversar com ele, a gente como juntos. Pode ser?
    - Já estou melhor, sério. É que ficar pensando sozinho me deixa angustiado e ansioso. Sei que ele está errado, mas eu não quero ser o culpado de estragar tudo. Kihyun já fez muitas coisas por mim... Não posso dispensar algo assim no primeiro deslize.
    - Exatamente! - O mais velho ditou orgulhoso, com um sorriso enorme no rosto. Changkyun sorriu junto, meio forçado, mas ainda assim, um sorriso.
    - Como foi com a Exy noona?
    - Muito bem. Você vai rir, mas eu caí da cadeira enquanto gravava.
    - O que?! - O escritor ergueu uma sobrancelha. O fato em si nem era assim tão engraçado, afinal, ele morava com Jooheon e estava até acostumado com aquele tipo de cena. Contudo, a expressão facial de cachorrinho sem dono feita pelo Lee lhe fez cair na risada sem que esperasse.

    Jooheon quase suspirou em alívio. O som da risada do rapaz a sua frente era como beber um suco refrescante após um dia quente. Changkyun parecia iluminar os arredores, encher tudo de cor e brilho com sua felicidade. O estudante de física tinha certeza absoluta de que amava cada pedacinho minúsculo daquele homem a sua frente, parecendo um bobo ao ver-lhe tão animado se comparado há poucos minutos atrás. Ele precisou se impedir de tomar os lábios do mais novo para si em um beijo que estava ansiando desde que saiu da casa de Sojung. Sua mente pairava na noite anterior e em tudo que havia acontecido. Mesmo tendo trabalho a fazer ao chegar em casa, não tinha como evitar de pensar nos lábios macios do Im, e em como estava se sentindo um pote transbordando, tamanha a sua alegria.

    Porém, se conter não foi o bastante. Aparentemente, Changkyun sentiu o mesmo impulso quando sua risada cessou. Ainda não conseguia acreditar que seu amor era correspondido e ver os olhinhos riscados de Jooheon lhe encarando daquela forma fez seu corpo inteiro estremecer de pura saudades de estar nos braços do outro. O mais novo não mediu esforços e tampouco se sentiu envergonhado pelo o que fez, pelo contrário. Sua ação foi impulsiva, mas nenhum dos dois estava arrependido ou incomodado. Seus lábios se juntaram como se houvessem sido moldados para aquilo, movendo-se em uma sincronia de dar inveja para qualquer um. Suas mãos ainda pendiam ao lado de seus corpos, sem que soubessem bem como tocar o corpo alheio sem que parecesse invasivo demais.

Não estavam acostumados em serem tão íntimos - ao menos não daquela forma - um com o outro. Jooheon que resolveu ousar e tocou o amado no pescoço, sua palma repousando no local enquanto seu polegar fazia um carinho sutil ali. Changkyun se sentiu mais relaxado, e quando se beijaram pela segunda vez naquele dia, agora menos nervosos e com os corações ainda acelerados, levou ambos os seus braços para o torso de Jooheon, como um início de abraço.

    Encerraram o contato de novas descobertas com vários selares curtos dados pelo Lee, que parecia hipnotizado ou encantado com o ser presente a sua frente.

    - Acho que essa é uma boa hora pra você pedir aquela pizza. - A risada do gamer foi ouvida.
    - Frango?
    - Com muito cheddar. - O mais novo confirmou. Jooheon  lhe deu um último beijo, puxando seu celular no bolso para fazer o pedido.

    Changkyun avisou que ia tomar um banho rápido e resolver algumas coisas em seu computador. Enquanto o mais velho esperava pelo pedido, se sentou no sofá da sala enquanto escolhia algum filme para assistirem juntos enquanto comiam. Sua ideia inicial era que Changkyun descansasse um pouco e pensasse mais na briga com Kihyun para que não dissesse nada de cabeça quente, mas, aparentemente, o outro já estava bem mais calmo e talvez o tempo no banho fosse o bastante para lhe acalmar. A pizza acabou chegando vinte minutos depois, quando o estômago de Jooheon já discutia com seu dono, resmungando de pura fome. O cheirinho da massa fez com que o Lee se jogasse no sofá, esperando que Changkyun aparecesse finalmente.

    Quando Jooheon estava prestes a adormecer, seus instintos se aguçaram quando ouviu um grito vindo do quarto de Changkyun. Em um movimento rápido, porém atrapalhado, se ergueu do sofá e em poucos segundos já estava na porta do mais novo, entrando sem ao menos bater. Sua expressão deveria ser de puro desespero, mas ao ver o moreno largado na cama com o notebook em mãos, se acalmou brevemente. Ainda estava curioso pelo motivo do grito. Não era um ladrão e o amado não havia se ferido, mas ainda assim, foi um grito.

    - O que diabos foi isso?!
    - Meu Deus, eu juro que... H-hyung! - O rapaz parecia indignado, aguçando ainda mais a curiosidade do youtuber. - Você sabia que existe uma fanfic sobre nós dois?!

    Jooheon fechou seus olhos, respirando aliviado. Aquele não era um grande problema, mas... Espera! Por que Changkyun havia descoberto uma fanfic sobre eles dois? E por que ele havia gritado por conta disso? Se antes Jooheon estava curioso, agora estava borbulhando em ideias do que poderia estar acontecendo. Achou interessante a notícia de que alguém havia escrito algo do gênero sobre ele e Changkyun, mesmo que o Im jamais houvesse mostrado sua face publicamente enquanto assinava por Kungie, o blogueiro. O mais velho deu um passo à frente e Changkyun se retesou na cama, agarrando o notebook como uma mãe com seu filho.

    - Me deixa ver. - Exclamou, imaginando do que a história se tratava.
    - Não! - O escritor se encolheu mais uma vez em uma posição defensiva.
    - Por que você gritou por isso? Quer dizer, o que tem de tão assustador ai? É normal escreverem essas coisas hoje em dia, não é?
    - Por que... Ah meu Deus! Só vamos comer, por favor?
    - Changkyun, você sabe que eu tenho um computador e uma hora ou outra eu posso encontrar isso, não é? - Ameaçou e pôde jurar que o mais novo fez uma careta engraçada de angústia, mas logo voltou ao normal.
    - Eu não gritei. - Tentou se defender, mudando sutilmente de assunto.
    - Bem, você gritou sim.
    - Pizza. - Dessa vez foi mais bruto, indo direto ao ponto enquanto bloqueava seu computador.

    Uma leitora de seu blog lhe enviou o link que continha uma história consideravelmente curta. Pelo seu inglês suficientemente bom para compreender do que se tratava, Changkyun acabou externando vocalmente sua surpresa ao perceber que era uma fanfic sobre ele e Jooheon. Esse sequer era o ponto mais assustador. Tudo bem que ter uma história fictícia feita por fãs com seu nome era bizarro, ainda mais por envolver Jooheon e colocar-lhes como um casal. O mais assustador naquilo tudo, era que nos avisos daquela maldita história havia explicitamente sinais de que havia conteúdo erótico no texto. Changkyun estava vermelho como um tomate por isso. Não estava bravo com seja lá quem escreveu aquilo, ele era um grande adepto das histórias feitas por fãs, só era novo e constrangedor. E se o Lee lesse aquilo, não conseguiria o encarar novamente por um bom tempo. Bem... Falando no dito cujo.

    "Espera... Ah meu Deus, cadê o Jooheon?!"

    - Lee Jooheon, se você ler isso eu juro que eu te mato!
    - Vem tentar! - Ouviu a porta do quarto do seu hyung der fechada. Grunhiu, envergonhado, correndo o mais rápido que pôde para tentar salvar sua dignidade.