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História Público Amor - Dia de Preguiça


Escrita por: BREEHEARTEYES

Capítulo 5 - Dia de Preguiça


Fanfic / Fanfiction Público Amor - Dia de Preguiça

 FLÁVIA

Quando fez exatamente uma semana, Otaviano me ligou pedindo pra eu ir busca-lo no aeroporto porque ele estava com muitas saudades. Eu me arrumei o mais rápido que podia pra não deixa-lo esperando e fui.

Fui recebida com um abraço gostoso e muitos beijinhos.

Aproveitando que a Jujuba estava na casa da minha irmã brincando com minhas sobrinhas, nós fomos pra minha casa nos curtir um pouquinho.

— Você teve alguém depois do pai da Giulia? — ele me pergunta.

— Sim, namorei durante dois anos, um empresário, Arthur Ferrari. Eu terminei uma semana antes de te conhecer.

— Por quê?

— Ele morava nos Estados Unidos, vinha pra cá uma vez no mês. Eu tenho uma filha, não posso ficar largando-a pra ficar de namorico, se ele não queria vir aqui, pra que eu iria manter isso?

— Mas eu também moro, morava, longe. Se eu não me mudasse, a gente não estaria junto?

— Ah! Ota, São Paulo é ali. Uma hora de viagem, da pra te ver todo dia. — sorrio. — E você? Namorou por quanto tempo?

— Eu e a Jana namoramos por cinco anos, planejávamos nos casar e tudo. Mas não era pra ser, começamos a brigar desenfreadamente, ciúmes sem motivo. Essas coisas foram desgastando, sentamos pra conversar e decidimos terminar mesmo.

— Já conseguiu algo aqui? — Estávamos deitados na minha cama, e eu puxei assunto diferente, referente a emprego.

— Não, mas isso é fácil. Eu contei a verdade pra emissora e eles me deram carta de recomendação. Não se preocupe. — acaricia meu rosto.

— Às vezes eu me sinto mal por ter causado esse auê na sua vida. — faço bico.

— E nas outras vezes? — ele me rouba um selinho.

— As outras eu agradeço muito a Deus por ter ido à praia naquele dia.

Sem precisar de palavras, ele segura meu rosto acariciando com o polegar a minha bochecha e junta nossas bocas em um beijo. Meu corpo toda arrepia com o gesto. Será sempre assim? Essa ansiedade? Essas borboletas no estômago?

Quando ele morde meu lábio inferior, é impossível não sorrir e ofegar de desejo. Suas mãos tomam outro rumo segurando minha cintura e me colocando por cima dele. A cada centímetro percorrido por suas mãos em minhas curvas, é uma sensação nova. Parecia até que era a minha primeira vez.

 — Mamãe? — minha filha bate na porta nos tirando do nosso momento e consequentemente nos assustando.

Tive que ir com Otaviano todo nervoso, parece até que conheceria meus pais.

— Calma, ela não morde. — gargalho.

— Pode entrar, filhota.

Primeiramente ela franze a sobrancelha estranhando a presença daquele homem enorme na minha cama. Em seguida, ela olha em volta, não sei de fato o que ela estava procurando, mas era engraçado. Se aproxima de mim e me da um abraço e um selinho, era o nosso modo de nos cumprimentarmos.

Ainda com a cabeça escondida no meu pescoço, ela sussurra perguntando se era ele o meu namorado, eu afirmo com a cabeça e deixo que minha morena tome seu tempo pra cumprimenta-lo.

— Qual seu nome mesmo? — Giulia pergunta tímida, troca a posição e se senta no meu colo.

— Otaviano Costa. E o seu? — ele se aproxima dela.

— Giulia e eu também tenho Costa. — sorri pro meu namorado, admirada com a semelhança.

— Eu sei, está bem aqui. — ele passa a mão nas costas dela arrancando uma gargalhada gostosa da minha moreninha.

 — Não essa costa, Tiano, Costa no nome. Igual do vovô, da vovó, da mamãe e o seu. — ela explica.

— É um sobrenome muito bonito, você gosta?

Ela se limita a afirmar com a cabeça.

Eu queria parar nesse momento, no sorriso que o Ota deu ao ouvir a Jujuba chama-lo de “Tiano”, na gargalhada que ela deu. Sem coleguinhas dizendo que eu sou má ou pesadelos, ou imprensa me perguntando de cinco em cinco minutos sobre ele.

Eu amo o que eu faço, mas tem consequências que me fazem querer simplesmente exercer advocacia e pronto.

— Que foi? Ficou calada de repente. — Ota me tira de meus pensamentos.

— Nada, estava dando a vocês o momento de se conhecerem sem interromper, já que a dona Jujuba está me trocando pelo Tiano. — faço beicinho.

— Eu nunca vou te trocar, mamãe. — ela sobe no meu colo, eu nem senti quando ela saiu, e distribui beijos pelo meu rosto para me alegrar.

·          

 Depois de ficar nós três naquela preguicinha, eu fiz uma comidinha pra gente. Com muita insistência da Giulia fizemos um brigadeiro de panela e comemos no sofá depois do almoço. Eu adoro esses dias de só deitar e ver um filmezinho, receber um carinho, uns beijinhos.

— Não vá, dorme aqui você vai pro hotel mesmo. — peço manhosa assim que Ota anuncia que iria embora.

— Não posso, loira. Amanhã eu tenho que procurar emprego, se eu ficar aqui, vamos repetir esse dia de preguicinha e não farei nada. — ele coloca a mão na minha cintura. — Eu volto amanhã pra te roubar uns beijos. — deposita uns selinhos em meus lábios, mas logo segura minha nuca me dando um dos seus beijos gostosos, explorando toda minha boca com sua língua. Reacendendo todo fogo que foi apagado neste quarto, mais cedo, quando a Giulia chegou.

— Vai… — peço ofegante. — Antes que eu te tranque aqui. — ele morde meu lábio inferior.

Vamos de mãos dadas até a sala, ele beija os cabelos da minha princesa se despedindo.

— Tchau! — me da um selinho, já no portão. — meu… — selinho — … amor. — selinho — Até amanhã!

— Quando chegar me avisa. — sorrio, vendo-o entrar no táxi, acaricio meus lábios que ainda continham seu gosto.


Notas Finais




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