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História Pulse - Prólogo


Escrita por: evidenceblink

Notas do Autor


— fic nova amores.
— o titulo significa pulso.
— Sinopse temporária.
— tirei essa ideia de uma historia que li há muito tempo lá no Nyah fanfiction. (inspiração apenas)
— a fic é jelena ( se não gosta do casal não leia) ou sinta-se a vontade para imaginar quem vocês quiserem no lugar.
— os personagens não me pertencem, mas as personalidades sim.
— Não aceito plágio e bláblá.
— não é movida a comentários, mas eles com certeza são mais do que bem vindos.
— não atualizarei todos os dias, ate por que masterpiece é minha prioridade. mas não se preocupem, por que não pretendo demorar meses como andou acontecendo.
— duvidas, podem perguntar. beijos, e boa leitura

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Pulse - Prólogo

Point of view – Justin Bieber.

Nova York/USA.

07h29min- AM.

Eu nunca acreditei em amor a primeira vista, na verdade achava tal coisa impossível. Quer dizer, como você vai se apaixonar por alguém que nunca viu apenas por uma troca de olhares? Mas é aquele ditado, quando acontece com você sua opinião costuma mudar. Eu não sei se acabei de inventar isso, mas alguém já deve ter tido algo parecido.

Saúde e Justin Bieber são duas coisas que nunca se combinaram, desde que eu me lembre andei doente. Meus pais me disseram que isso havia começado logo no meu nascimento, como fui um bebê prematuro tive varias complicações. Meu coração começou muito fraco, recorrente a isso tive problemas cardíaco muito novo, problemas esses que carrego comigo ate hoje.

 Resumindo, eu praticamente já vim ao mundo com “defeito”. Não tive uma infância normal, passei metade dela em hospitais. E mesmo hoje com dezesseis anos de idade, ainda não arrisco dizer que tenho uma vida normal. Preciso passar em consultas regularmente, e não posso praticar exercícios físicos. Isso sempre foi um incômodo, eu sempre detestei vim ao médico. Bem, isso ate aquele dia...

— Eu odeio vim ao médico com você. – minha irmã diz enquanto retoca sua maquiagem. Não respondi, não podia julga-la. com certeza Chloe tinha coisas mais importantes pra fazer do que me acompanhar as consultas semanais.

— Você sabe que mamãe não pode me acompanhar, tente ser gentil. – foi o máximo que conseguir dizer. Ela não me responde, apenas vai em direção a recepcionista com meus documentos em mãos.

— Com licença. – ela chama a mulher que parecia distraída com um livro. — Meu irmão tem uma consulta com o doutor Jefferson.

— Há. – a mulher parece se da conta de algo, ela solta um olhar pra mim antes de ler uma ficha que havia pegado. — O doutor Jefferson mudou recentemente de consultório, todos os pacientes dele foram transferidos pra sua filha. Achei que estavam todos avisados. – minha irmã me olha e dou de ombros.

— Não fomos avisados, meu irmão passa com o doutor desde pequeno. 

— Chloe tudo bem, eu não ligo. – tudo o que eu queria era só sai logo dali. Chloe parecia querer o mesmo, pois pareceu concordar. Que diferença faria de quem seria o médico? A recepcionista me da alguns papeis para assinar, e acabamos seguindo para o consultório. 

No momento que há vi sentir meu coração palpitar, e não sei se era por causa da minha doença cardíaca, ou se foi de fato ela que exerceu esse efeito. Mas no momento que há vi, era como se eu tivesse esquecido ate meu próprio nome. Ela tinha cabelos pretos longos, um rosto arredondado e lábios carnudos. Vestia um jaleco branco, com um estetoscópio pendurado no pescoço. E assim que me viu, abriu um sorriso amigável.

— Espera ai, você é a médica? – a voz da minha irmã me traz de volta ao mundo real. De repente me recordo onde estava, e o por que de estar ali. — Não nos disseram que era uma estagiária.

— Eu não sou uma estagiária. – a garota responde. Não me admira minha Irmã ter pensado isso, ela parecia ter a minha idade. Se não fosse o jaleco que evidenciava sua profissão, se passaria por uma aluna do ensino médio. — Eu me formei há alguns meses, e estou assumindo os pacientes do meu pai.

— Minha nossa, mas você parece mais nova do que eu. Quantos anos têm?

— Chloe. – a repreendo, e a doutora rir.

— Eu vou entender se vocês quiserem alguém mais experiente, mas aviso que isso pode demorar. Os outros médicos já estão atolados de serviço. Por isso me passaram os pacientes do meu pai, era a única disponível. – ela pareceu ignorar completamente a pergunta de minha irmã.

— Tudo bem, eu não me importo. – com certeza não me importava.

— Ótimo. – ela sorri novamente pegando meu prontuário, eu e Chloe nos sentamos a sua frente. — Justin...- diz meu nome pausadamente.

— Sim.

— O seu caso parece ser bem complexo. – ela diz enquanto folheava as paginas do prontuário, não tirei meus olhos dela nem por um minuto.  Pela sua expressão, pude reparar o quanto meu caso pareceu impressiona-la. — Cardiomiopatia dilatada. - sussurra impressionada.

— S—Sim. – acabo gaguejando. — O doutor disse que podia ser hereditário.

— E seu nome já esta na lista de espera. – comenta ainda olhando as folhas do prontuário.  —Quanto tempo?

— Dois anos.

— Tudo bem, vamos suspenda a camisa. – me pede se levantando.

— D-Desculpe?

— Eu preciso te escutar, verificar se estar tudo bem. - ela rir do meu constrangimento, e Chloe acompanha. Só contribui para que eu fique mais envergonhado ainda. Tiro minha camisa me sentando na cama, e me arrepio quando sinto o estetoscópio gelado em meu peito. — Respire fundo. - eu obedeço, sugando o ar e soltando aos poucos. Repito o procedimento mais algumas vezes, ate ela mandar eu colocar a camisa novamente.

— Então doutora, como ele estar? –minha irmã antecipa o que eu iria perguntar.

— Eu notei que ele esta com batimentos muito acelerados. – eu não acho que isso tinha alguma coisa haver com minha doença. — Não é nada grave, mas vou te receitar alguns medicamentos.  Parece que o resto esta bem, não encontrei outras alterações. – Chloe sorrir ao ouvir isso. — Mas não quer dizer que vamos nos descuidar certo?

— Não se preocupe doutora, vamos cuidar disso. – mas uma vez minha irmã toma a frente.  A doutora retira o receituário e prescreve alguns medicamentos. Ela entrega a minha irmã assim que termina de escrever.

— Tome todo dia após as refeições, mantenha a dieta em dia. E evite correr ou fazer coisas que vá exigir muitos esforços físicos, se seguir isso não terão mais problemas. – eu só me dei conta que precisávamos sair, quando vi minha irmã se levantando e agradecendo a doutora.

— A propósito, não sabemos como se chama. – Chloe diz,  pela primeira vez eu agradeci por ela ter tomado a frente.

— Meu nome é Selena.- e foi  a ultima coisa que ela disse antes de nos despedimos.

Selena, brilho, a deusa da lua. Com certeza combinava perfeitamente.

Um ano depois.

10h50min - AM.

Brinco com o espaguete em meu pranto, sem um pingo de vontade de comê-lo. Prestava atenção silenciosamente na conversa dos meus amigos a mesa.

— Eu pegava. – o garoto a minha frente disse apontando discretamente para uma das lideres de torcida que passava pela nossa mesa.

— Você esta brincando? Justo a Taylor? Ela parece uma tábua. – Ryan critica.

— Veja como fala da futura mãe dos meus filhos, eu não sou muito ligado nisso de corpo. Meu negocio são os olhos, os delas são lindos. – Chris defende sua escolha, solto uma risada leve bebendo o resto do meu refrigerante. — Qual delas você pegava?- ele pergunta a Ryan.

— Hum. - vejo Ryan rodar os olhos atenciosamente pelo refeitório. — Ah, com certeza Candice. – ele mostra a garota que pegava sua bandeja de comida.

— E você ainda critica meu gosto?- Chris faz uma careta. — Cara você realmente precisa rever seus conceitos de beleza. – mais uma vez solto uma risada acompanhando a conversa.

— E você Justin? – Ryan me questiona. — Qual das lideres faz seu tipo?

— Ah, eu não sei... – olho atentamente as garotas da mesa ao lado, a beleza era indiscutível. Mas nenhuma parecia fazer “meu tipo” como Ryan havia perguntado.  — Acho que a Hailey talvez?- os dois me olham com certo desprezo. — Qual problema?

— Eu discordo Ryan, seu gosto não é tão ruim assim. – Chris brinca. E era geralmente assim que passávamos o almoço, sonhando e falando de garotas que provavelmente só vamos ter em nossos sonhos.

— Ei vocês viram o Jade hoje? – Chris pergunta olhando em volta, e só agora percebo a ausência de um de nossos amigos.  Mas antes que algum de nos pudéssemos responder, o moreno se junta à mesa.

—Eu consegui. – solta de repente, deixando todos confusos. — Eu estou no time. – esclarece quando percebe que não havíamos entendido.  

—Ta falando sério? – pergunto surpreso. Eu sabia que ele iria tentar uma vaga, mas nunca imaginei que conseguiria. Desde que me lembro sempre quis praticar esportes, basquete na verdade. Mas por causa da minha doença, eu era privado disso. Condição física é a primeira coisa que um bom esportista deve ter. e claro que passo longe dessa exigência. Era horrível ver todos os meus amigos podendo se divertir como queriam, e eu ser obrigado apenas a torcer e assistir.  — Parabéns mano, você merece. – o cumprimento com sinceridade.

— Você mandou bem cara. – Chris diz com um toque. — Vamos comemorar hoje no aniversario da minha irmã.

— O aniversario da Caitlin é hoje? – pergunto confuso, eu havia esquecido completamente.

— Como assim Justin? Você foi o primeiro que ela convidou, como pode esquecer?- Chris parecia ofendido. — Não me diga que tem planos? Caitlin vai ficar arrasada se você não for.

— Cara eu não sei.- coço a nunca constrangido. — Eu não tenho dinheiro pro presente.

— Você sabe que isso não importa pra Caitlin. Ela só quer que você esteja lá, sabe dos sentimentos dela.

Sim eu sabia, a irmã de Chris se declarou para mim no começo desse ano. E parece que todos eram cientes dos sentimentos dela, menos eu. Não que Caitlin fosse uma garota feia, longe disso. Mas durante anos convivendo com ela, eu nunca pensei nela dessa forma. Ela sempre foi à irmã do meu melhor amigo, nada mais que isso.

Então quando ela disse que era apaixonada por mim, fui pego de forma inusitada. Eu gostaria de corresponder os sentimentos dela da forma que ela queria, ate por que eu sabia que Caitlin era a garota certa pra mim. Mas infelizmente isso não é o tipo de coisa que possamos escolher, ate por que se pudéssemos a vida seria mais fácil. Eu não podia retribuir os sentimentos de Caitlin, por que só existia uma pessoa que eu amava.

— Esquece Chris, Justin nunca será seu cunhado. Você sabe que ele é amarradão naquela médica. – Ryan brinca, mas o encaro irritado.

— Você ainda esta nessa? – é a vez de Jaden. — Cara quando vai largar esse osso? Olha uma coisa é termos quedinhas pelas lideres de torcidas, que por mais gostosas que sejam são garotas da nossa idade. Outra é estar apaixonado por uma mulher cinco anos mais velha que você.

— Não é como se eu esperasse alguma coisa. – tento me defender. — Meus sentimentos pela doutora é algo platônico, eu não espero que um dia ela vá me corresponder. – aperto as mãos em cima da mesa. Eu já tinha ouvido falar de amores incorrespondidos, passar por essa experiência estava sendo um dos maiores desafios que já tive que enfrentar.

Acredito que todo mundo já passou ou vai passar por isso na vida, em algum momento você se apaixona por alguém que não pode ter. Eu só gostaria que fosse com uma garota da escola, não sei se seria menos doloroso.  Mas talvez fosse mais aceitável, toda vez que eu pensava em Selena eu havia como uma coisa totalmente inalcançável. Quer dizer olhe só pra mim, um garoto moribundo de dezessete anos que praticamente caminha cada dia mais para a morte por causa dessa maldita doença. Me imaginando ao lado de uma linda mulher como aquela?

— Mas e ai. – Chris volta a comentar. — Posso dizer a minha irmã que vai estar lá? Ou vai me obrigar a estragar o dia mais importante dela? – olho para os garotos a minha frente, e percebo que todos esperam uma reposta positiva minha. O que não me deixa outra escolha.

— Esta bem, eu vou. - afirmo com um suspiro.

— É isso ai, eu vou passar o endereço pra vocês. – eu vejo ele tirar um bloco de notas da bolsa.

— Espera, não vai ser na sua casa?- pergunto.

— Achei que Caitlin tinha avisado isso também. – ele volta demonstra insatisfação com minha falta de noção sobre o assunto. — Ela pediu para ser em uma boate esse ano.

— Uma boate? Vocês alugaram?

— Claro que não mano, não temos tanta grana. Mas meu pai conseguiu ingressos vip para uma boate, Caitlin disse que queria curtir do jeito adolescentes seus dezesseis anos. – ele termina de escrever e me entrega a folha com o endereço. — Esteja lá as onze. E já sabe, o melhor presente que poderá dar para ela é sua presença.

Horas depois

11h45min- PM.

Não sei por que deixei Chris e os outros me convencerem a isso, boates não era o tipo de lugares que eu gostava de frequentar. Principalmente por que geralmente eram infestadas de drogas e álcool, e eu com certeza não me dava bem com nada disso. Eu sabia que geralmente meus amigos me arrastavam para esse tipo de lugar justamente pelo fato de eu não poder beber. Sempre precisam de um amigo sóbrio para dirigir, no meu grupo eu era esse amigo. Mas hoje sei que esse não era o motivo. Estou aqui em uma boa causa, pro aniversário da Caitlin.

— Fico tão feliz que você veio. – a garota ao meu lado solta. Caitlin não se desgrudou de mim a noite toda, ela se enganchou no meu braço e permaneceu ali.

— É seu aniversario Caitlin. – lembro o óbvio. — Eu não poderia faltar. – falo constrangido. — Onde suas amigas e os outros se meteram? - A essa altura eu já tinha perdido Ryan e os outros de vista, e as amigas de Caitlin também. Com certeza tramaram para nos deixarem sozinhos.

— Devem estar por ai, vamos eu quero outra bebida. – ela me puxa pelo braço e acabo deixando que me leve.

— Não acha que já bebeu de mais?- pelas minhas contas ela já estava no quinto copo. E me surpreendeu ainda esta de pé, embora estivesse cambaleando direto.

— Só quero mais uma. – acabo seguindo com ela ate o bar, onde a garota pede outra dose de vodca. E como das outras vezes, vira o copo de uma vez. — Tem certeza que não quer beber Justin?

— Querer eu ate queria, mas não posso. – admito, sentir a sensação que o álcool causa era uma curiosidade antiga. Mas minha vida valia mais que satisfazer essa curiosidade.

— Ah, sua doença. – Caitlin parece se lembrar. —Mas não vamos falar disso, ta afim de dançar? – seu dissesse não, ela escutaria?

— Sim. – mais uma vez concordo sem opção, e vamos parar na pista de dança.

Caitlin se afasta de mim pela primeira vez, e logo começa com movimentos sensuais. Quando dou por mim, a batida da musica já é alta o suficiente para me impedir de ouvir meus próprios pensamentos. A loira dava pulos conforme a musica, e dizia coisas que eu não conseguia ouvir por causa do barulho. Mas de repente ela para, recosta a cabeça em meu ombro.

— Justin... – ela sussurra próxima ao meu ouvido. — Justin, acho que vou vomitar.

— O que? – afasto de imediato. E assim que o faço, a garota se debruça despejando tudo no chão.  — Caitlin você esta bem? – tento me aproximar com cuidado, mas ela ainda vomitava na pista.

— Meu estômago dói tanto. – ela choraminga quando parece ter terminado. A seguro com cuidado retirando a da pista. A coloco sentada em uma cadeira, e retiro meu celular do bolso.

— E ai mano. – Chris diz. Eu mal o escutava, o barulho da boate era incômodo.

— Chris, onde vocês estão? – pergunto enquanto tento manter a cabeça de Caitlin para cima.

— Ah, queríamos deixar vocês a sós. Estão curtindo a noite?

— Cara isso não tem graça, sua irmã esta passando mal.- solto de uma vez.

— O que?

— Ela vomitou na pista de dança, e parece que quer desmaiar. – mais uma vez tento manter a garota acordada.

— Merda Justin por que não disse antes? Onde vocês estão?

— No bar, logo após sair da pista deve nos avistar. Vem logo, ela precisa ir pra casa. – eu mal tinha acabado de explicar, e ele desligou o telefone.

Me sento ao lado de Caitlin, retirando um pano que sempre trago comigo limpando a boca dela. Suas bochechas rosadas estavam pálidas, assim como seus lábios. Tiro seu cabelo do rosto, colocando uma mecha para trás.

— Caitlin! – Chris praticamente grita se aproximando. Ele toma meu lugar ao lado da irmã. — Caitlin o que você tem?

— Ela parecia tão bem, mas de repente começou a vomitar. – tento explicar. — Tenho certeza que foi o álcool.

— É melhor você levá-la para casa Christian. – uma das amigas de Caitlin sugere.

— Sim. – ele a ajuda a se levantar com cuidado, colocando um dos braços dela por trás do pescoço.

— Eu vou com ele. – Ryan avisa. — Qualquer coisa avisamos.

[...]

Não sei ao certo o que ainda estava fazendo ali, eu deveria ter ido embora com Ryan. Mas Jaden insistiu tanto, que resolvi ficar. Mas agora ele estava se pegando com uma das amigas de Caitlin, enquanto eu fiquei no bar bebendo refrigerantes e água.

— Coitada da Cat. – a garota se pronuncia. Se me lembro bem seu nome era Barbara. — Passar mal no aniversário, e ainda vomitar na frente do cara que ela gosta. - engasgo a água que tomava.

— E— Eu espero que ela fique bem. – tento desconversar.

— Enfim, eu preciso ir ao banheiro. – diz se levantando. — Pode me acompanhar?

— O que?

— Preciso fazer xixi. – ela solta uma risada. — Só preciso que me acompanhe ate a porta. – minha incapacidade de negar algo às pessoas, era meu maior defeito segundo minha irmã. Por fim, eu acabo acompanhando a garota. Fico do lado de fora do banheiro segurando sua bolsa.

— Não acredito que me convenceu a isso. - escuto uma garota esbravejar ao meu lado. Movo meu olhar na direção que escuto a voz, e acabo por me surpreender por ver o corpo da morena praticamente ao meu lado.

— Ah, deixe disso. – alguém diz a ela. Mas essa já não consigo ver direito, pois Selena se encontrava na frente. — Só achei que precisava relaxar, e esquecer o que aconteceu. – eu estava prestes a me aproximar. Mas antes que pudesse me mexer a porta do banheiro é aberta e Barbara se põe a minha frente.

— Obrigada por tomar conta da minha bolsa. – a loira diz tomando a bolsa de minhas mãos. — Acho que começo a entende por que Caitlin te acha tão fofo. Sabe que tal se a gente...

— Com licença. – afasto Bárbara delicadamente indo até as garotas que estavam a minha frente. Mas logo as duas começaram a se locomover, e me vi obrigado a segui-las.

Passo pela multidão o mais educadamente que posso, tentando não perdê-las de vista. Ambas se direcionam para fora da boate, e decidem parar no estacionamento.

— Tem certeza que não quer que eu te leve Selena? – a amiga dela pergunta. Agora eu já conseguia ver seu rosto melhor, ela tinha cabelos loiros e olhos azuis lindos. Mais lindos que os de Caitlin.

— Não Ash, obrigada. – Selena responde. — É melhor você ficar com a Demi, ela parece que ta bem mal.

—Ai essa Demi. – a loira sacode a cabeça parecendo desaprovar alguma coisa sobre a tal Demi. — Eu vou falar com ela, não vá embora antes de eu voltar ok?- ambas se cumprimentam antes da loira se afastar e deixar Selena sozinha.

Quando concordei em vim pra essa bendita boate hoje, eu acreditei que estava apenas fazendo um favor a Chris por vim no aniversario da sua irmã. E quando Caitlin passou mal, eu dei a noite por encerrada, e a considerei um tremendo fracasso. Nem nos meus mais remotos sonhos eu imaginei que encontraria a doutora aqui. Fiquei atrás daquele pilar pelo que acreditei ser uns dois minutos, antes de juntar coragem e ir ate onde ela estava.

Como você pode puxar a tomada e me deixar morto?

Flatline.


Notas Finais


sei que havia começado uma recentemente, mas infelizmente um cidadão me obrigou a formatar o computador e perdi todas as minhas historias. por sorte, eu tinha algumas salvas. mas life is strange tava toda escrita ate o capitulo 16, e isso me desanimou muito. então me vi obrigada a exclui-la, peço desculpas. o capitulo ficou longo, por que o prólogo seria muito curto, então decidir juntar já com o capitulo 1.
Chloe = Chloe Moretz
Caitlin = Caitlin Beadles
Chris = Christian Beadles
acredito que os outros personagens dispensam apresentações.


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