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História Pulsos que choram sangue- Taekook - Cap 14- Adeus jimim


Escrita por: Stuartts

Notas do Autor


Capítulos forte hj
Kshskhsjs

Capítulo 15 - Cap 14- Adeus jimim



 Já estava ficando tarde, não haviam mais ninguém na rua, a não ser garotas de programa na avenida Bolshing e, traficantes na viela aqui perto.

 Mesmo assim, qualquer um que passasse por aqui iria escutar meu choro, eles iriam sentir pena, talvez!

"Eu já estava ficando fraco, tinha suspeita de doenças, meu rosto estava muito pálido e meu braço um tom um tanto quanto forte de roxo.
 Isso significava que eu estava no fundo do poço, mas quem estava pior do que eu era o jimim, seu estado estava grave, e tudo aconteceu rapidamente.

 Ele já não frequentava mais a escola por que estava internado

 Todos ficaram triste, esboçaram uma feição de preocupação e pela primeira vez eu vi um semblante de medo em cada rostinho daqui da sala."


Suspiro.
 O chafariz a minha frente agora já não jorrava mais água, tudo estava se desligando.

 Já estava tarde mas... mesmo assim eu fiquei lendo, eu não tinha o que fazer em casa, a não ser dormir, então precisava me distrair, antes que minha mãe grude em mim.


"No armário do jimim havia muitos papéis com frases para lhe dar força. Força para seguir em frente e lutar contra o câncer que estava o consumindo.

 Todos estavam combinando de o ver na semana seguinte, visitar ele no hospital seria algo muito bom. Levar flores, fazer ele sorrir, olha lá... ele está precisando de nós agora!

 Eu senti muita pena pelo jimim estar nesta situação, mas agora não podemos fazer nada, a não ser clamar aos céus para que tudo dê certo.

Bom... eu estava sentado na última carteira da sala, apoiado na estante de livros aguardando a aula começar.

 Nanjoom olhou para mim por cima do ombro, ele se virou para frente e observou a professora. Logo após ele veio até mim, olhou no fundo dos meus olhos e disse...

—preciso bater um papo com você, mocinho- ele da um tapa no meu peito -as 15:00 hrs na sorveteria!

Me virei para a lousa e vi vários números ocupando cada cantinho da lousa, números aleatórios cujo terei que somar todos, aparentemente terei muita lição de casa...

 No início eu estranhei a proximidade do nanjoom, e de tudo que estava acontecendo.
 Ele já tinha se afastado de mim a muito tempo!"

 

-que estranho...- pensei, franzi o cenho e apoiei meu queixo na palma de minha mão

 

"E depois da aula eu fui na cafeteria e, Nanjoom estava lá, eu me apavorei por que o lugar estava vazio e ele havia chegado cedo pela primeira vez na vida...

 A princípio eu achei que nanjoom iria fazer algo a mim, mas não!

 Nada aconteceu como eu imaginava, ficamos boa parte do tempo conversando sobre o jimim e a surpresa que iriamos fazer."


Me levando do banco e caminho até o arbusto a minha frente.

 Me ajoelho diante a ele e cheiro as flores que ali haviam


-esse cheiro me lembra o Tae...- fecho os olhos calmamente.


-ele adorava tulipas e... o cheiro dessa Flor qual eu não sei o nome


Coloco o diário no meu colo apertando-o contra mim.

-eu ainda sinto ele aqui... eu sei que um dia ele vai voltar e se sentar naquele banco ali, e ficar olhando as estrelas comigo ao som do chafariz no fundo.


Uma lágrima escorre...


-eu não vou dormir antes que eu termine de ler essas últimas paginas

Abro o diário na página seguinte.


-vamos lá... eu consigo!- suspiro e volto a ler


"Tudo estava esquematizado para a surpresa ao jimim e, todos quiseram colaborar.

 Marcamos de nos encontrar na frente do hospital, e dois professores estavam lá, eles que organizaram quase tudo, por isso foram na frente pedir permissão para nós podermos entrar.

E a permissão foi cedida, graças a persostemcia dos professores.


 Todos aguardavam ansiosos o elevador chegar no andar.


 Passou-se alguns minutos e lá estávamos nós. Na frente da porta do quarto.


Batemos na porta e uma senhora abriu—provavelmente a mãe do jimim—fomos invadindo o quarto sem meras explicações.


 E vimos jimim naquelas condições.

 Totalmente acabado e totalmente sem forças.


Sua cabeça já não havia mais nenhum cabelo e sua pele estava cheia de manchas roxas devido às agulhadas e os medicamentos direto na veia


 Eu... preferia não ter visto ele daquele jeito pois, me deu muita dó.

 Eu queria tirar ele dali, livrar ele de toda essa dor e esses tratamentos que não estão adiantando em nada.


Entregamos flores e cartões a ele, todos nós conversamos, batemos um papo e falamos sobre 'como a escola tá chata sem você'


 E estava.

 Aquela escola já não tinha mais cor, não tinha mais motivo é não tinha ninguém dando risada ali no corredor, nem se quer fazendo alguém sorrir, nem se quer responder 'presente' na chamada.

 E isso trazia um vazio para mim mesmo, um desconforto sem explicação.

 Eu sinto que tudo foi minha culpa.
 Mas não foi, eu sei que não foi... 
eu não fiz mal a ele."


-Não Tae!- olho ao meu redor assustado- você não tem culpa...

 

"Jimim ficou feliz, e eu também, porém nunca imaginava que aquela seria a última vez que eu o veria.

 No dia seguinte jimim veio a óbito e todos ficaram arrasados.
 Essa notícia comoveu a escola inteira e todos foram no funeral.
 Menos eu!
 Eu não queria sofrer de novo, e o jimim estava se tornando um irmão pra mim, eu não queria o ver desta forma.

 E todos daquela escola mudaram, mas... pra pior.

 E eles colocavam a culpa em nós, fazendo bullying, é isso me trazia motivos de mais para me suicidar.

 Eu já não estava mais aguentando todas aquelas situações.

Eu não queria mais viver e, nem tinha condições para isso.

 Talvez meus pais fiquem mais tristes dos que eu pensava, talvez tudo vai mudar depois que eu partir.

 Ou não.


 Essas pessoas não aprendem.

 Eles preferem que nos sintam destruídos e não um ser humano com expectativas boas no futuro.

Jimim vai fazer falta...


O enterro foi no dia seguinte. Toda a família dele estava lá e a escola toda também.


Todos estavam chorando. Menos eu
 Minha feição era de compreensão.

 'Não acredito que ele foi tão cedo...' meditava com os meus botões—tanto quanto podia, por que o calor daquele dia era tal que eu me senti sonolento e entorpecido—eu preferi ficar longe do caixão, fiquei no jardim de entrada do cemitério.

 As pessoas da minha escola estavam quietos. Não mostravam nenhuma reação e às vezes alguns saiam para mexer no celular.

Passou se algumas horas e alguns homens fardados entrou na sala onde o corpo estava sendo velado.

 Logo após eles saíram carregando um caixão discreto e toda a família ia chorando atras.

 Nesse momento eu quis ir embora.

 Rindo iria aguentar. Eu queria gritar, chorar, surtar ali.

Só que antes do jimim morrer ele deixou uma pequena carta para cada um da sala.

 E eu recebi uma e quero que vocês leiam."


No final da página havia um papel dobrado.

 Desdobro ele.


Notas Finais


Amo vocês marshmellows 💙💙


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