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História Puppets Of Destruction - A Onça doce, a Pantera de Phill Anselmo e o Vagabundo


Escrita por: Ashmedhai

Notas do Autor


OLA!
SÁBADO É DIA DE QUE?
Isso mesmo, dia de cap novo de POD! <3
Boa leitura ae mans e nos vemos la embaixo o/
KissKiss
~~Ashmedhai

Capítulo 6 - A Onça doce, a Pantera de Phill Anselmo e o Vagabundo


Fanfic / Fanfiction Puppets Of Destruction - A Onça doce, a Pantera de Phill Anselmo e o Vagabundo

Para YoonGi, a parte mais difícil daquele fim de madrugada, seria segurar o riso.

Quando o Min percebeu que aquela música que tanto lhe doía estava acabando, decidiu que era hora de voltar à festa e se divertir. Já meava a escadaria quando viu SeulGi vindo na direção contrária, lhe agarrando o pulso e puxando novamente para o segundo andar, logo o atirando com brutalidade no sofá e se sentando sobre seu colo, de imediato atacando sua boca com avidez.

Ela era sempre assim.

A garota não pedia licença ou permissão, não trabalhava com indiretas ou jogos velados. O que ela queria, ela pegava e não havia garota - ou garoto - algum que frequentasse aquela cena que ousasse competir com ela. Não era só pela beleza, não era só pela marra. A verdade era que ninguém dizia o motivo exato – até porque, nem saberiam –, mas o fato era que SeulGi era imponente mesmo na sua baixa estatura. Intimidadora, persuasiva. Ela tinha uma aura de poder emanando dela e o cenho permanentemente franzido, os cabelos negros circundando e escondendo boa parte da face, o olhar frio, quase malévolo, sempre faziam todos se arrepiarem e temerem ela, mesmo que a garota nunca tivesse feito nada além de soltar uma ou outra farpa em forma de palavra.

Quando ela queria algo, apenas lhes davam, e Yoongi não era diferente de ninguém nisso. Por fim estava até grato. Sabia que “ser escolhido pela Pantera* de Phil Anselmo**” era um privilégio que pouquíssimos ali teriam durante a vida toda, e foi com a completa noção do presente que ganhara, que imediatamente as mãos do guitarrista foram a cintura da moça sentada sobre suas pernas forçando-a para baixo, logo grunhindo por conta do arrepio forte que lhe cortou o corpo ao ter sua parte mais sensível castigada, sentindo as longas unhas de SeulGi pousando em seu pescoço e marcando a sua nuca sem piedade alguma, desenhando largos vergões vermelhos pela tez pálida.

O Min sabia bem o que aquilo significava. Era seu dia de sorte. Naquela noite, ele que havia sido O escolhido da garota metida de nariz empinado que todos odiavam conversar, mas também amariam foder e ele não era diferente de ninguém nisso. SeulGi era agressiva, violenta, mandona, rude na cama, exatamente como era quando falava, a diferença é que quando ela ocupava a boca com coisas que não fossem palavras, YoonGi adorava, e as mãos dela abandonando seu pescoço e descendo pelo tórax em direção ao cós da sua calça deixavam bem claro para o loiro que a moça não estava afim de usar sua boca para conversas fiadas.

Por um momento, com a ciência do que estava por vir, o anfitrião pensou em pegá-la no colo e levá-la para seu quarto, ou talvez para o banheiro. Pensou na possibilidade de alguém subir ali e vê-los fazendo algo “Inapropriado”, mas a cada pensamento novo, algum movimento do corpo ou das mãos da menina lhe desconcentravam com tal vigor que ficava impossível raciocinar com clareza, até que a ideia de que fossem flagrados passou até a lhe apetecer. Lembrou-se vagamente das milhares de vezes que ouvira cada um daqueles caras que estavam no andar inferior dizendo que dariam tudo pra sequer beijar a morena uma única vez e das maldições lançadas a si por ser quase sempre o objeto de prazer dela e tais pensamentos o fazia ansiar na sua ideia mais íntima de que realmente alguém viesse assistir o que aquela garota era capaz de fazer para arrancar o orgasmo de um cara, mas que só ele era privilegiado de apreciar.

Não demorou para a camiseta branca suada do anfitrião voar pela sala. Logo SeulGi foi se afastando do seu tronco, ainda sentada sobre suas pernas, e quando sua bunda já estava acomodada sobre os joelhos de YoonGi, ainda sem partir o beijo, a morena levantou-se brevemente apenas para separar as pernas do rapaz e se acomodar entre elas, ajoelhada no chão. Imperativa, como sempre, Seulgi cortou o ósculo com um empurrão brusco nos ombros do Min, fazendo-o apoiar as costas no sofá enquanto ela abria seu zíper com pressa, afoita, logo capturando o elástico largo da cueca e puxando para baixo com força, ansiosa, libertando o membro já ereto de YoonGi, relativamente grande, grosso, rosado e inchado, gotejando excitação.

O mecânico nem teve tempo de pensar ou qualquer outra coisa. Antes que pudesse sequer considerar novamente o fato de estarem em um lugar que poderiam ser flagrados por qualquer um, sentiu-se sendo engolido. Um Grunhido grave lhe escapou da garganta sem permissão, mas era perceptível o efeito que tal som produzia na moça entre seus joelhos. Seus gemidos roucos incentivavam-na a ir mais fundo, mais forte, mais violenta e rude do que sempre era, e era impossível para o rapaz negar o quanto aquilo era delicioso.

Pela fome de SeulGi, o Min presumiu que a noite seria longa. Quando finalmente a moça conseguiu arrancar um orgasmo seu, engolindo até a última gota do líquido viscoso, SeulGi levantou-se e se sentou novamente sobre as pernas do rapaz, mantendo a destra em uma masturbação ritmicamente lenta, evidenciando que queria mais daquilo enquanto voltava a lhe beijar e mordiscar a boca, mas antes que por fim ele se recuperasse e lhe levasse para o quarto, viram SeokJin e Hoseok subindo a escadaria metálica correndo, nervosos, e lhe chamando aos berros.

- YoonGi, deu merda! – Gritou o Kim ainda antes de assimilar o que interrompia. – Cadê a tua pistola? – Perguntou ao se deparar com o casal que àquela hora, já mantinha a cara mais irritada possível. – Desculpa mesmo atrapalhar a foda de vocês, mas eu realmente preciso da arma... – Concluiu cabisbaixo, evitando encarar a cena a sua frente e logo ouvindo Hoseok chegando atrás de si.

- Anda logo com isso Jin! O Nam vai fazer cagada se a gente demorar demais! – Falou o guitarrista assim que alcançou a sala e ao olhar para o sofá e ver YoonGi com as calças pelos joelhos imediatamente  a irritação lhe subiu. – E você, caro pervertido, Se apresse em nos dizer onde a arma ta! O ZhouMi está aqui!

De sobressalto, com os olhos arregalados e o ódio borbulhando deles, YoonGi levantou-se rápido, derrubando SeulGi sentada no chão. SeokJin até riria da cena um tanto cômica do Min tentando correr enquanto puxava novamente as calças no lugar, mas o Kim sabia bem a gravidade da situação, então limitou-se a segui-lo em direção ao estúdio, ignorando a moça descabelada de lábios inchados que praticamente metralhava os intrometidos com o olhar.

Ainda antes de alcançarem o cômodo, Hoseok meteu-se em frente aos mais velhos, barrando a passagem deles com o cenho franzido, a mão espalmada sobre o tórax do menor e o temor nítido em seu olhar.

- Não YoonGi, tu não vai descer La! Fala onde a arma está que eu mesmo pego. – A Mandíbula cerrada, os olhos levemente arregalados e a voz trêmula explicitavam o quão sério o Jung falava e o quanto temia o desfecho daquela noite caso realmente falhasse na sua missão de barrar o Loiro.

- Aaa Hoseok, eu vou descer sim senhor! E pode ficar tranquilo Jin... Quem vai abrir uma cratera no meio da cabeça de ZhouMi sou eu! – Vociferou o mecânico empurrando o amigo para o lado e abrindo a porta estofada do estúdio com violência, já caminhando a passos largos com direção à mesa de controle de som, desatarraxando o tampão do painel com dedos ágeis, já embrenhando o punho canhoto por entre os fios elétricos e logo retirando a pistola de La, enfiando-a no cós da calça recém erguida e girando nos calcanhares para ir ao seu destino: A testa do ex-melhor amigo.

No entanto, antes que pudesse sair do estúdio, o Jung e o Kim entraram, fecharam a porta e imediatamente Hoseok avançou contra o braço esquerdo de YoonGi, torcendo-o para trás daquele corpo magro já se pondo às suas costas, enlaçando seu pulso direito em seguida e empurrando a articulação do joelho do mais velho com seu próprio joelho, fazendo o Min cair ao chão enquanto era imobilizado sem dó algum pelo amigo.

- Jin, pega essa merda dessa pistola e desce la espantar aquele bando de filhos da puta. Eu seguro a onça aqui. – Ditou imperativo o guitarrista, sendo rapidamente obedecido pelo mais velho de todos enquanto o mecânico discorria uma série de xingamentos e palavras sujas para o mais novo, dizendo que ele estava machucando seus braços e se forçando para soltar-se, tudo completamente em vão até o Kim passar pelo batente com destino ao andar de baixo.

Ao se ver sozinho com o loiro, Hoseok diminuiu o aperto que fazia contra seus pulsos ainda o mantendo preso, forçando-o para cima com a intenção de levantá-lo. YoonGi se pôs em pé e logo o Jung encostou seu peito nas costas do menor, guiando-o até o sofá que ficava ao lado da mesa de som.

- YoonGi... – Chamou em um sussurro, próximo o bastante para que seu hálito batesse contra o pescoço do Min. – Eu estou realmente chateado com você hoje... – Hoseok soltou um dos pulsos e empurrou o Min, que caiu sentado sobre o grande móvel a frente deles e antes que o rapaz pudesse fazer menção a levantar-se e tentar sair dali, o moreno posicionou uma perna em cada lado do corpo do mais velho e sentou-se sobre suas coxas, logo lhe segurando a face com ambas as mão tentando fazê-lo lhe encarar, percebendo-o relutante enquanto forçava o rosto para o lado. – Não importa a merda que o Zhoumi fez! O que você precisa entender é que, hoje, ele tá por cima! Hoje, ele é rico, poderoso, a família dele tá se tornando influente, enquanto a gente... Bom, nós não passamos de dois fodidos que mal temos onde cair morto! – O riso soprado e de nítido deboche do Min se fez audível enquanto os braços brancos e marcados pelo aperto que Hoseok lhe empregou, agora soltos, se cruzavam em frente ao tórax em nítido sinal de irritação, quando finalmente os dedos do Jung deixaram de apertar a mandíbula, passando a acariciar com delicadeza a pele da face e do pescoço do loiro. – Yoonginie, por favor, não seja assim! Você é racional o suficiente pra saber que se algo acontecer com aquele filho da puta, nós é que vamos tomar no cu. Eu sei que a traição dele é imperdoável pra você, e é até pra mim também, mas não podemos nos deixar levar e fazer a vontade dele. Você sabe muito bem que ele veio aqui justamente pra te provocar e te tirar do eixo. Não faça o que ele quer. Não perca a cabeça por causa dele... – A fala de Hoseok, que terminara quase que em um choramingo, acabou por convencer o rapaz que estava sob ele, fazendo YoonGi o encarar de canto de olho enquanto ainda mantinha a face virada para o lado, exatamente como estava desde quando fora jogado ali naquele assento.

- Eu ainda vou acabar com a vida dele... – Disse com a voz baixa, mais para si mesmo que para o Jung e o bufar desistente do mais novo se fez presente.

- Pois acabe! Mas espere até você estar no topo pra isso. YoonGi, a gente tá começando a banda agora, o baterista novo é muito bom e é totalmente alheio a toda essa merda que a gente tem vivido. Olhe para o Park como uma folha em branco e vamos escrever uma história nova pra gente em cima dele. Ele não conhece aquela corja, não conhece nem os caras gente boa e estamos tendo a oportunidade de recomeçar a banda do zero sem ninguém no meio pra fazer picuinha ou intriga. Vamos ignorar o Zhoumi, gravar a nossa demo, nos inscrever em festivais e crescer! Quando a gente já estiver grande o suficiente, você pensa em uma forma de se vingar e eu até te ajudo nisso, mas por agora, vamos focar em nos reerguer, sim? – Falava o moreno com a voz mansa, subindo as mãos dos ombros para o pescoço do loiro que não conseguia resistir às carícias, logo deixando um sorriso tímido surgir na face enquanto soltava os braços do peito e pousava as mãos na cintura magra do Jung.

- Você tem razão... Sempre tem! – Um riso soprado novamente e dessa vez, seu olhar assumira um tom divertido ao encarar o mais alto. – Mas eu não vou perdoar você e o Jin nunca por terem atrapalhado a minha foda! Puta que o pariu, Hoseok! A SeulGi tava quase dando pra mim na sala mesmo e vocês atrapalham desse jeito? Isso sim é imperdoável! – Disse fingindo irritação na voz, nitidamente querendo irritar o moreno e logo o cenho do Jung se franziu novamente.

- To muito preocupado por você não ter fodido ela... Muito mesmo! Olha minha cara de preocupação! – Ironizou enquanto ouvia a gargalhada do Min se propagando pelo espaço. – O que foi? Qual é a graça? Acorda YoonGi! Ela sempre quer dar pra você, não é como se fosse a última oportunidade! – Dessa vez, quem mantinha os braços cruzados em frente ao peito era Hoseok, virando o rosto para o lado e evitando encarar o amigo sob si que apertava ainda mais sua cintura enquanto ria como uma hiena, irritando ainda mais o Jung.

- Você fica tão gostoso com ciúme, Hobi... – YoonGi levantou o corpo sutilmente e encaminhou as mãos para as escápulas do guitarrista, logo puxando-o para mais perto a fim de alcançar seu pescoço com a boca e mordiscar a pele sutilmente bronzeada que estava à mostra pela gola larga da camiseta. – Não sei porque você fica bravinho quando eu fico com mais alguém... Era você que dizia que a gente não tem nada, que somos só amigos com alguns benefícios... – Dizia entre uma mordiscada ou outra e logo o Jung se afastou e lhe empurrou para se escorar novamente no sofá.

- Não é “mais alguém”, é Ela! Ela é insuportável! Ninguém gosta daquela guria! – Dizia entre dentes, só fazendo o Min achar ainda mais graça no jeitinho bravo dele.

- Uma pena que você não goste dela... – O tom provocativo bordando a voz rouca do mais velho chamou a atenção de Hoseok de imediato, fazendo-o encarar o sorriso coberto de malicia do outro. – Sabe... Eu tava quase convencendo ela a deixar eu levar “um amigo a mais” pra se divertir com a gente... – Aos poucos o Jung foi relaxando o corpo novamente ao passo que o loiro voltou a maltratar a sua pele outra vez, apreciando a ideia de realmente fazer um ménage com a garota, afinal, por mais insuportável que SeulGi fosse, a beleza dela era incontestável.

- Mas ela é gostosa mesmo? – Perguntou o guitarrista segurando as arfadas que lhe subiam à garganta enquanto sentia seu pescoço sendo molestado pelos dentes do loiro e as mãos dele acariciando sua pele sob a camiseta, ouvindo um “muito” como resposta entre um toque e outro. – Ela chupa bem? – Questionou sentindo a curiosidade lhe ganhar e ouviu um “Você não imagina o quanto”. – Melhor que eu? – Incrédulo, YoonGi afastou o rosto só pra ter certeza de que aquela pergunta era oriunda da eterna insegurança do mais novo e com o intuito de tirar qualquer pensamento daquele gênero da cabeça do rapaz, respondeu apenas um “Nunca” com os lábios já se roçando à boca do moreno antes de lhe capturar em um beijo calmo, úmido e quente, fazendo ambos suspirarem em meio ao ósculo.

No entanto, tal beijo não demorou o quanto os rapazes gostariam que demorasse. Logo que se separam, Hoseok se lembrou novamente da confusão que acontecia do lado de fora e mais uma vez repetiu seu pedido para que o mecânico não fizesse nada, apenas esperasse até que ZhouMi fosse embora e quando já saiam do estúdio, deram de cara com SeokJin e Namjoon subindo as escadas. Foi muito difícil para o Min cumprir sua promessa de ficar quieto e não “explodir os miolos” do ex-melhor amigo. Ver o Kim dos cabelos rosados com a cara machucada devido a uma briga evidente, fez o sangue de YoonGi ferver e não foi preciso palavra alguma para que todos ali chegassem à conclusão de que havia passado da hora de findar aquela noite.

Com tal pensamento, Hoseok anunciou que desceria ao primeiro andar para encerrar a festa e quando já rumava a escadaria, sendo seguido de perto pelo loiro baixinho, pode ouvir quando a garota que ainda estava sentada no sofá da sala chamou YoonGi. A vontade do Jung era de segurar o braço do amigo e dizer-lhe que aquela não era a melhor noite para aquele tipo de distração. ZhouMi havia estado ali, poderia ter plantado mais alguma câmera ou só deixado algum “bode expiatório” para lhes ferrar e quaisquer “excessos” poderiam lhes causar problemas, mas a quem queria enganar? O moreno sabia perfeitamente que quando o mais velho tinha algo em mente, não importava o argumento, ele o faria, principalmente se envolvesse as suas cuecas, e com a desistência já aceita em si, resolveu não mais “atrapalhar a foda” do guitarrista, descendo os degraus de dois em dois até alcançar o microfone para espantar dali, todas aquelas pessoas que não sabiam tudo o que estava acontecendo, mas àquela altura, já sabiam mais do que deveriam.     

Ao ver Hoseok findando a festa, com muito mais ciência do que acontecia à sua volta do que de fato demonstrava, Jungkook resolveu procurar SeokJin para saber o que fariam, se iriam para casa ou se beberiam em outro lugar, ou até se continuariam na mecânica bebendo só entre eles mesmo, e com tal pensamento subiu ao segundo andar, atravessou a sala tentando ignorar a imagem de YoonGi nu e os sons nojentos emitidos por SeulGi no sofá ao canto do cômodo e rumando diretamente ao quarto do Min, onde deduziu que seu irmão e seu cunhadinho estariam.

Ao encarar a porta fechada, era inevitável ponderar sobre o que poderia encontrar no interior do quarto, mas mesmo assim precisava falar com o mais velho, então bateu na madeira, receoso, e sorriu aliviado quando abriu passagem e notou seu irmão deitado na cama com o rosado deitado ao seu lado tendo a cabeça aninhada ao tórax do loiro, aparentemente dormindo.

- Jin, a gente já vai pra casa? – Perguntou em um sussurro e assistiu o rapaz abaixar o olhar para o rosto machucado do baixista, logo plantando um beijo suave no topo da cabeça dele e mexendo o ombro que lhe servia de travesseiro com o intuito de acordá-lo.

- Nam, vamos embora? Acho que hoje ninguém tem clima pra mais nada... Vamos? Eu deixo você no posto. – Falava manso, ainda alisando as costas e os cabelos dele enquanto Namjoon abria os olhos preguiçosamente, respirando fundo.

- Não Jin, eu quero ficar mais com você... Deita ai vai, vamos dormir. – A voz embargada pelo sono, pelo álcool e possivelmente pelos medicamentos para dor que deveria ter tomado, arrancou um riso dos irmãos e bem la no fundo, Jungkook chegou a sentir uma pontinha de inveja.

Para o Jeon, aquela relação dos dois era o que chamava de namoro perfeito no mais obscuro e oculto pensamento seu. Apesar de quase todo mundo ver os dois Kims ficando com uma pessoa ou outra aqui e acolá, eles não se separavam nunca, não ficavam um dia sequer sem se falar e sempre que tinham a oportunidade, ficavam daquele jeito que estavam sobre a cama do Min: Um envolto nos braços do outro, apenas apreciando cafunés inocentes. Em algum lugar no seu âmago, Jungkook sempre quis um relacionamento sério, até engoliria uma “monogamia clichê” ou toda aquela melosidade que, na frente de todos, dizia desprezar e lhe dar náuseas, mas a verdade é que já havia cansado de se magoar com esse tipo de ideias, por isso ocultava ao máximo tais vontades.

O Vocalista havia se apaixonado cedo. Seu primeiro amor bateu à porta do seu coração na casa dos seus quinze ou dezesseis anos. Era um colega de escola, seu melhor amigo naquela época, e inocente como só um adolescente sabe ser, confessou-se de imediato, falou sobre tudo o que sentia e logo ali, aprendeu a primeira lição: Não são todas as pessoas que vão aceitar bem um relacionamento entre iguais. Não que aquela confissão tivesse sequer chegado a ser algo próximo a um relacionamento. Longe disso. O que aconteceu foi que assim que verbalizou o que se passava dentro de si, Jungkook foi zombado, humilhado perante sua classe toda e de brinde, perdeu a amizade do colega que mais gostava. Passou aquele ano todo tentando se acostumar com os novos apelidos, mesmo sem entender muito bem o porquê de tal hostilidade com relação a algo que lhe parecia tão bonito. “Viadinho”, “Baitola”, “Bicha louca” e mais uma serie de palavras pejorativas passaram a substituir “Jeon Jungkook” enquanto vocativo, mas por mais que aquilo lhe doesse como o inferno, sentia que teria que ser mais forte que isso, teria que aguentar, afinal, o erro de se apaixonar por outro cara era todo dele e já ali, via que seu “dedo podre” seria quase uma característica permanente sua e não foi difícil decidir “cortá-lo fora” apesar de tal decisão ter demorado a se firmar, renunciando completamente de qualquer escolha que passasse de uma noite, negando tudo que pudesse perdurar além de uma sequência de orgasmos.

As coisas não se acalmaram com o fim daquele ano e nem no seguinte e sequer depois do fim do colégio, mas ainda assim, o rapaz conseguiu “dar a volta por cima”. As vezes, Jungkook se sentia como uma garota desiludida afirmando pra si mesmo, como se fosse um mantra, que homem nenhum prestava, que eram todos iguais e que só serviam para lhe dar prazer e foi assim que passou e encarar a vida verdadeiramente. Para si, era melhor usar que ser usado e pensando dessa forma, não se prendia em hipótese alguma, não se deixava encantar por palavras bonitas ou gestos galanteadores. Gargalhava na cara de quem lhe enviasse flores, negava qualquer convite para qualquer coisa que não fosse direta e exclusivamente sexual, não passava telefone, não queria saber de contato na manhã seguinte, nada que o fizesse se vincular a alguém para além de uma noite, e se fosse pra rolar uma segunda noite, que o fosse completamente pelo acaso.

Foi assim que de “viadinho” ou “baitola”, sua alcunha passou a ser “o puto”, “o Promíscuo”, “A biscate”, e apesar de tais nomes lhe magoar tanto quanto os primeiros, ocultava isso e os ostentava como um troféu. Era com orgulho que estufava o peito e dizia “Sou bem puto sim! E já comi ou dei pra metade de vocês sem ouvir nada além do meu nome sendo gemido”, e era com um prazer ainda maior que percebia o quanto suas palavras, até agressivas, calavam os seus agressores, sempre “Heteros” demais para admitir a veracidade de cada um daqueles verbetes.

Com o passar do tempo, o personagem vagabundo que havia criado ia lhe incomodando cada vez menos. Jungkook usava aquela máscara há tanto tempo que já nem sabia direito o que havia embaixo dela, e sinceramente, não queria redescobrir. Não queria tirar aquela armadura feita de malícia, orgasmos e promiscuidade para correr o risco de se apaixonar de novo e sofrer tudo o que havia sofrido em cada vez que acreditara nos “eu amo você” que ouvira nas suas primeiras transas. O Jeon aprendeu cedo que o orgasmo desorganizava e confundia os sentimentos das pessoas, que após uma transa, o melhor a se fazer era ocupar a boca com um cigarro ou alguma bebida, mas nunca, em hipótese alguma, falar o sentia e muito menos dar ouvidos ao que se escutava. Foi assim que a sua armadura se fez, obrigando-o a agir sempre da forma mais “desprendida” possível, fria e apaticamente com relação a tudo. Aquilo era cansativo, solitário em demasia, mas inegavelmente mais seguro, afinal, nunca se sabia que palavras poderiam vir depois dos “eu te amo”, mas o pressentimento sempre era de que viria algo ruim.

Por fim, Jungkook disse ao irmão que os esperaria na mecânica. Com o pensamento de se despedir dos novatos e trocar telefones para marcarem de se encontrar, falar sobre repertório,  tomar uma cerveja no meio de semana ou algo parecido, rumou ao andar inferior e ao chegar, encontrou-o vazio. Começou a caminhar por ali e viu a porta dos fundos aberta, provocando a sua curiosidade, logo lhe dando coragem o suficiente para ir até la e saber o que acontecia.

Quando chegou à passagem, notou Hoseok, Jimin e Taehyung sentados há uma boa distância de onde estava e seu primeiro instinto foi de se juntar a eles para o que quer que fosse o que faziam, mas ao notar o olhar sério do moreno, o cenho franzido e vê-lo acenando para que saísse, Jungkook entendeu perfeitamente o que o Jung queria dizer. Ele contaria tudo aos rapazes e uma parte de si realmente temia aquilo.

Apesar de, na frente de todos, estufar o peito ao confirmar as três horas de vídeos pornográficos seus espalhados na internet, sabia que no fundo, aquilo não era motivo algum para se vangloriar e quando conheceu os dois rapazes no início daquela tarde, aparentemente tão inocentes quanto ao que costumava acontecer naquele barracão, foi inevitável ponderar sobre qual seria a reação deles ao saberem o que havia feito ou costumava fazer nas festas. Não só ele, como todos os que ali frequentavam.

Jungkook não precisou mais que uma simples observada nos primos para saber que, de fato, aquele não era o mundo deles. Óbvio que poderia estar errado, mas a forma ingênua com que Taehyung conversava consigo, a forma como levava seus toques, aparentemente acidentais, como se de fato não fossem de propósito, o jeito que ria de qualquer idiotice que falasse, a maneira com que se deixou aproximar, tudo, absolutamente tudo deixava claro que o rapaz sequer havia reparado nos mínimos trejeitos seus, hora ou outra liberto em algum gritinho ou risada escandalosa demais para ser considerado “hétero”. Não que o Jeon fosse do tipo que “dava pinta”, mas a maioria das pessoas com quem convivia sempre falavam da sua risada excessivamente feminina, da forma “delicada demais” que se sentava ou arrumava os cabelos quando estes o vinha aos olhos ou vários outros mínimos detalhes que nem se preocupava em ocultar, mas que se observassem bem, conseguiriam encaixar perfeitamente no estereótipo ridículo criado pela sociedade para se dizer o que era “hétero” ou “homo”, classificando-o sempre no segundo trejeito.

E ainda tinha Jimin. Esse, o Jeon não colocaria a mão no fogo sobre uma suposta firme heterossexualidade. Não que fosse do tipo que saia apontando o dedo e dizendo “Esse é gay, esse não é, aquele é e muito”. Nunca, jamais seria assim e abominava tais pessoas, mas foi inevitável pensar no que o moreno poderia descobrir sobre si mesmo convivendo com eles naquela mecânica ao reparar, ainda do andar de baixo, quando o baterista parou em frente a porta do quartinho em que Hoseok entrara após o banho sendo seguido pelo Min. Jungkook sabia perfeitamente o que acontecia quando YoonGi se enfiava naquele quarto atrás do Jung e notar que Jimin havia visto o que acontecia la e mesmo assim não saído ou reagido mal, o fez pensar que no mínimo curioso, o Park era.

Mas Taehyung não. Taehyung lhe parecia uma criança grande de sorriso inocente que mal aparentava ter noção do que significava “o mundo adulto” e tal pensamento o fez temer verdadeiramente a reação do amigo novo ao saber tudo o que já havia feito naquela sua curta existência de recém vinte anos intensamente vividos à base de tanta putaria que faria uma pessoa de sessenta anos lhe invejar em suas experiências. Taehyung lhe lembrava o garoto que era aos treze ou quatorze anos, infantil demais para sequer perceber as reações novas que a puberdade lhe trazia ao corpo.

Talvez o fosse precipitado em demasia taxar o rapaz de cabelos claros assim, mas era inevitável tais pensamentos quando olhava a face risonha e leve dele, os olhinhos brilhando como se sua alma não tivesse marca de mágoa alguma. Um ser imaculado e inocente como de fato, só uma criança é.

O Jeon sabia que não deveria se preocupar, afinal isso não fazia parte do seu personagem sempre durão demais, promíscuo e entregue ao sexo demais, liberto e desimpedido demais para ligar quanto ao que os outros pensavam sobre si, mas toda a infantilidade quase débil de Taehyung o fizera querer protegê-lo. Quase tinha vontade de pedir a Jimin que não o trouxesse mais para um ambiente porco e vagabundo como aquele. Ficara apenas algumas poucas horas em companhia do Kim e já pensava sobre como tudo aquilo poderia corrompê-lo e tal ideia, que deveria lhe apetecer pela possibilidade de ser “uma carta nova em seu baralho”, apenas o deixava desgostoso quanto a macular tão precioso ser.

No entanto tais devaneios não muito duraram. Logo Jungkook viu YoonGi e SeulGi descendo as escadarias enquanto ajeitavam melhor as roupas recém vestidas sobre o corpo, logo dando as mãos e vindo em sua direção. Foi questionado sobre o paradeiro dos demais e não hesitou em informar sobre seu irmão e o baixista estarem no quarto do andar superior, o Jung e os mais novos no pátio traseiro da mecânica e quando viu o Min fazendo menção de se juntar ao trio, segurou-lhe o pulso e encarou dentro de suas orbes enquanto dizia que eles estavam bem, conversando sobre “como funcionaria a banda”, tentando fazer o loiro entender o que era o tal “funcionamento” e ao vê-lo suspirando pesado, Jeon soube que havia sido compreendido.

Logo a conversa sobre o que fariam no dia seguinte se instalou e os planos de sempre eram refeitos até que os dois Kims mais velhos se juntaram aos três que se mantinham próximos a porta metálica dos fundos do galpão.

Tentando evitar alguma briga que já se mostrava iminente por conta da língua afiada de SeulGi, Jungkook convidou o irmão e o rosado para partirem e logo os três rumaram para fora da mecânica, desejando boa noite a quem ficava e lembrando o anfitrião que logo após o almoço do domingo que já estava quase nascendo, eles estariam novamente ali.

E foi nessa hora que a missão de segurar o riso começou a ficar difícil para o Min.

Toda a piada começara quando, ao se ver sozinho com a garota, achou que havia uma brecha para apenas dispensá-la. Claro que YoonGi adorava transar com ela e ainda tinha a proposta que havia feito a Hoseok, mas a verdade era que não cogitava nem por uma fração de segundos realizar tal fetiche. Fazia tempos que o Min havia percebido que o que acontecia entre ele e o Jung não era e nunca havia sido só sexo. Não iria mentir dizendo que o amava, que queria qualquer vínculo além do que aqueles que já tinham e muito menos dizer que sentia ciúmes de vê-lo com outras pessoas, porque verdade seja dita: Não sentia mesmo. No entanto a forma desdenhosa e desrespeitosa com que SeulGi o tratava, o jeito com que a garota falava com e de seus amigos o arripunava de tal forma que não compensava o prazer sexual que lhe era proporcionado.

Quando estava a abrir a boca para lhe dizer que não a queria mais, que não o procurasse e que deveria guardar aquela como a última noite deles juntos – não que achasse que precisava de tais justificativas, mas pensava ser o mais justo -, viu-a dirigindo o diálogo justamente no sentido oposto, dizendo que adorava cada vez que o via, que se sentia em casa em seus braços, confessou-se apaixonada e logo “cagou” em toda aquela fala comovente.

- Eu acho que daríamos um casal maravilhoso juntos. Nós nos damos bem, gostamos da companhia um do outro e além disso, você não vai mais precisar ficar se aliviando com o bando de viados que vem aqui, principalmente com o Hoseok e o Jungkook.

Ela era inacreditável!

A vontade do Min foi de perguntar quando ela iria começar a falar pela boca, porque pelo tanto de merda que ouvira, jurara que estava conversando com um traseiro, mas antes que pudesse sequer manda-la se desculpar pelas ofensas dirigidas aos amigos, vira a porta da mecânica se abrindo lentamente e notou os três mais novos entrando tão devagar quanto o metal se abrira. Apressou-se em lhe dizer que aquilo não aconteceria nunca, que ele jamais namoraria alguém que não respeitava as pessoas, independente de quem fosse e concluiu dizendo que realmente achava melhor eles não ficarem mais.

- É sério que você prefere continuar comendo eles do que ficar comigo? – Dizia encarando os rapazes que se aproximavam com um misto de incredulidade e desdém no olhar e logo fora agraciada com mais uma alfinetada do Jung que sequer ouvira o que falavam.

YoonGi assistia a discussão rápida dos dois com um tédio maior que o comum em si. Enfadonho era como chamara tal comportamento de ambos e quando finalmente decidiu que era vez de dar razão ao amigo, concordando em dispensá-la, não sabia se sentia mais raiva pela indireta lançada a si ou o beijo que sabia perfeitamente bem ter acontecido apenas para irritar o Jung.

Rendeu-se por fim ao cansaço mental daquele dia e encaminhou-se para a sala, se jogando no sofá enquanto aguardava o retorno de Hoseok e quando o viu caminhando a passos pesados, chamou-o com um gesto de mãos para deitar-se ao seu lado.

- Como foi a conversa com os pirralhos? – Questionou se aninhando ao corpo recém deitado ouvindo um suspirar pesado escapando dos pulmões dele.

- Eles entenderam bem as coisas. Pelo jeito realmente eles não conhecem ninguém da cena, nem o Jiwon do conservatório, o que me leva a crer que talvez ele realmente nunca foi aluno la. A isca do Jin parece ter dado certo e acertado dois coelhos com uma cajadada só. – Dizia com o olhar perdido pelo teto da mecânica e logo quem suspirou foi o Min.

- Se JiWon não ficou sabendo do teste pelo conservatório e hoje o ZhouMi soube do teste do Jimin também, eu acho que o filho da puta ainda tem um informante entre nós. – YoonGi disse e sentiu Hoseok se mexendo sob si, fazendo-o encarar e encontrar um olhar confuso contra o seu. – Não! Não to dizendo que seja um dos meninos da banda que ta levando tudo pro ZhouMi. Eu acho que alguém que vem aqui pra mais do que as festas está fazendo isso. A gente vai ter que observar certinho quem vem pra cá fora dos ensaios pra gente saber quem ta traindo a gente.

- Mas vem tanta gente aqui no meio de semana, Yoonginie... Vai ser difícil! – Bufou frustrado o moreno e logo sentiu o Min se acomodando melhor em seus braço, não demorando em lhe plantar um selinho cálido nos lábios.

- Vai ser difícil sim, mas não impossível. – Concluiu levantando e esticando a mão ao Jung que aceitou de prontidão, logo sendo puxado e abraçado pelas costas, sentindo a respiração quente do mais baixo contra sua escápula. – Mas vamos deixar pra pensar nisso amanhã? Vem! Vamos dormir que logo eu vou ter que acordar pra arrumar essa bagunça.

Hoseok ralharia com o mais velho, faria alguma piada sobre estar sendo usado como um urso de pelúcia por uma criança que, durante o dia preferia brincar com outros brinquedos e só se lembrava de si na hora de dormir, mas o fato era que Hoseok amava ser o ursinho de pelúcia de Min YoonGi, principalmente pela forma contrastantemente doce que o loiro ficava agarrado a si, totalmente divergente da carranca brava que ostentava o dia todo.

O fato era que se sentia privilegiado, afinal, só ele conhecia a doçura do Min que lhe era de família e que fora a origem do nome daquela mecânica onde três gerações escreviam sua história. Hoseok sabia que YoonGi poderia transar com quem fosse, beijar quem quisesse, se aproximar de qualquer um, mas aquela face tão amável, tão querida e pura, era apenas sua, só ele a conhecia, e ansiava no mais profundo do seu ser egoísta, nunca precisar dividi-la com ninguém.


Notas Finais


*Pantera: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pantera_(banda)
**Phill Anselmo: Vocalista da banda acima

Viu gente? conforme a fic for desenrolando, as referencias vão diminuindo e as treta vão se focando mais entre os personagens.
TENHAM
PACIENCIAA
OASKOAKSOAKSOAKSOASKAOK
Eu realmente não tenho muito o que falar hoje, mas quero deixar uma coisa clara:
Gente, tirando os 7 meninos, não se prendam em imaginar os outros personagens como os Idols que tem o mesmo nome!
Eu, pessoalmente, não imaginei a SeulGi da fic como a SeulGi do RV então não me odeiem pq pra mim NÃO É ELA AQUI TA!!!!
AOSKAOSKAOSKOASKOAKSOAKSOAKSOAKSAOK
BTW, quero deixar meu muito obrigada por todos os 84 favs, 21 coments e mais de 750 views, SERIO EU TO CHOCADA!! OAKSOAKSOASKAOSKAOSKA
Obrigada mesmo gente, eu sei que é uma tematica dificl principalmente pra quem não conhece, mas como falei, cada vez mais o foco da fic vai ficar nas interações e menos no background, então NÃO DESISTAM DE MIM <3
Enfim, sigam tia Ash no twt o/
https://twitter.com/Ashmedhai
Tenham todos uma semana maravilhosa <3
PS: jaja eu termino de responder os coments o/
KissKiss
~~Ashmedhai


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