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História Puppy Love - Capítulo Único


Escrita por: osakaprincess

Notas do Autor


boa noite, flores ✧
olhem eu com uma fanfic fofinha, que novidade ;w; (decidi tirar férias do angst -q)
espero que gostem (e que vomitem muito arco-íris, okay?)
relevem qualquer erro, reviso sempre mas escapam-me sempre alguns /suspira
boa leitura ♡

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Renjun era pequeno. Jeno não conseguia deixar de pensá-lo enquanto o grupo se preparava para mais um dia de ensaios, um dos muitos que teriam como NCT Dream. Tão pequeno e fofo. Ele mesmo também não era propriamente um adulto, era um adolescente de quinze anos de idade, desengonçado, desajeitado e a passar pela puberdade. A sua voz quebrava muitas vezes e os seus membros nunca faziam o que ele queria, mas se havia coisa que ele não era, era pequeno. Às vezes ele desejava que fosse. Queria ser pequeno o suficiente para se encolher e se fundir com o chão sempre que tropeça nos seus próprios pés como um idiota, quando não se lembrava das coreografias e não as conseguia executar mesmo se se lembrasse, quando as suas hormonas tomavam a melhor de si nas alturas erradas… mas ele não o é. É demasiado alto para a sua idade e muito, muito desastrado.

Contudo, Renjun era o seu exato oposto. Renjun era tão pequeno e tão confiante, cumprimentando todos à sua volta com um sorriso doce e o aceno mais precioso de todos. Por vezes, Jeno pega-se a observá-lo enquanto o mais novo se movia de um lado para o outro a distribuir saudações e a receber elogios. Jeno também queria elogiá-lo mas era demasiado desairoso e nunca conseguia encontrar as palavras certas no momento certo. Por isso, quando o chinês harmonizava um “bom dia” na sua direção, tudo o que o coreano conseguia fazer era acenar, com um sorriso bobo no rosto. Havia qualquer coisa em Renjun que atraia Jeno, talvez de uma forma fraterna, como o irmão mais novo que ele nunca teve, ou, talvez fosse outra coisa que ele não tinha bem a certeza – Jeno já tinha cogitado perguntar a Mark mas falar dos seus problemas pessoais era-lhe ainda bastante difícil. Ele queria falar com o mais novo, brincar com ele… No entanto, sempre que ele estava nas proximidades, formava-se-lhe um nó na garganta e a sua língua ficava dormente. Sorrir e acenar era tudo o que conseguia fazer – e, também, pensar no quão pequeno e fofo Renjun era.

Jeno não compreendia o que se passava consigo ou qual era o seu problema mas seguiu com a sua vida como se nada se passasse, ao mesmo tempo que tentava não fitar Renjun muito fixamente cada vez que ele fazia algo extremamente adorável.

Mas um dia, por alguma razão, os dois encontraram-se sozinhos na sala de ensaios. Os dois estavam lado a lado, sentados em frente ao grande espelho. Jeno sentia-se completamente fora de sítio, não sabendo se deveria tentar iniciar uma conversa ou simplesmente manter-se quieto. O seu olhar perdeu-se no soalho de madeira mas notou um certo movimento com a sua visão periférica e, de súbito, o rosto de Renjun estava só a meros centímetros de distância do seu e Jeno perdeu-se nos redondos e lindos olhos do chinêsa. O coração do coreano escalou subitamente para a sua garganta e as palavras ficaram presas no grande emaranhado que se formara naquele local. Só conseguia pensar no quão bonitas eram as bochechas redondinhas de Renjun e na maneira adorável como os seus lábios se curvavam num sorrisinho tacanho.

- Posso sentar-me no teu colo? – Ele pergunta mas nem espera pela resposta, já a engatinhar por cima de Jeno, sentando-se por fim sobre as pernas longas do mais velho.

Mesmo que Jeno não tenha palavras para o dizer, seria um sim, centenas de vezes “sim”.

Assim que Renjun se situou como queria no colo de Jeno, este não conseguiu resistir a circundar a cintura do chinês, abraçando-o da forma como sempre quisera fazer. O seu braço livre dirigiu-se à nuca do mais novo, acariciando-lhe os fios castanhos e o modo como Renjun se aninhou contra si, fê-lo assemelhar-se a um cachorrinho grande.

Tudo se manteve silencioso por momentos; Jeno sentia-se embaraçado mas Renjun aparentava estar tão feliz por ali estar, murmurando em contentamento enquanto procurava por mais contacto. Depressa começou a falar, expandindo a conversa por tópicos variados. Jeno escutava com atenção cada palavrinha proferida pela voz adocicada e acriançada de Renjun. A sua cadência e o modo como pausava para pensar no que diria a seguir eram tão fofos como a sua aparência e Jeno queria permanecer ali para sempre.

- Mal posso esperar pelo nosso debut. Estou tão feliz por termos ficado todos juntos. Os outros membros são tão fofos, não são, hyung?

- Tu és o mais fofo para mim.

Ele ouve as palavras à medida que se despregam da sua boca e as suas maçãs pintam-se imediatamente de um brilhante tom de vermelho. Não sabia de onde tinha retirado a coragem para dizer tais coisas mas ao ouvir Renjun soltar suaves risadas e senti-lo a aconchegar-se mais nos seus braços, Jeno não se arrependia de as ter dito.

- Também és fofo, hyung.

Não se arrependia nem um pouco. 

 


Notas Finais


obrigada por lerem ♡ comentários e opiniões são sempre bem-vindos ♡


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