História Puramente uma iluisão - Ela

~​Querido diário, hoje é 04 de janeiro de 1994 e hoje completo 10 anos e minha mãe me deu você de presente de aniversário e você foi o segundo melhor presente que já ganhei em toda minha vida, você deve estar se perguntando "Quem foi melhor do que eu?" eu te digo... calma. Hoje assim que o rélogio bateu a 00:00 ele chegou, junto a um caminhão de mudanças e sendo carregado pelo pai. Ele é o novo morador da casa 249. Mal posso esperar para brincarmos juntos.~

-AGUUUU! LÁ VOU EU!

-VOCÊ NUNCA VAI ME ENCONTRAR ~ Gritou ele em seu esconderijo ''secreto''

-O que você disse mesmo? ~Sussurrou ela em seu ouvido

-Ahhh... Como você sempre sabe onde eu tô? ~Disse ele entre risos, fitando os olhos da garota a espera de uma resposta

- É o que 4 anos amizade fazem, faz nós conhecermos um ao outro mais do que nós conhecemos nós mesmos.

- Mellie preciso te contar uma coisa. ~Disse em tom sério e se levantando

- Eu também preciso te contar algo.

- Sim... sim, mas aqui não.~Disse assustado e olhando para todos os lados

- Acho que não tem ninguém lá em cima, mas a coisa é seria? Do que se trata? Você vai se mudar?

-Vem! ~Ele oferece sua mão e ela a agarra com força, enquanto ele sobe as escadas correndo em direção ao quarto

-Tranca a porta por favor?

-Ok ~Fecha a porta com cautela

- Senta aqui ~fala ele se sentando na cama

- Fala logo Dan

- Eu vou fugir . Tenho dinheiro suficiente pra nós dois e vou pegar a caminhonete do meu tio, como eu sei dirijir e já tô te ensinando, a   gente pode viver de fazer frete.

- Que? Como assim? Porque você quer sair de casa?

- Já faz dois meses que eu lá em casa tá um inferno. Eu odeio aquela mulher dele! e ele só defende ela! Eu preciso, mas não sei se consigo sem você.

- Eu amo muito minha mãe e apesar de brigarmos as vezes eu sei que ela também me ama.

-Amélie... não se trata só de mim, se trata de nós. Eu te amo. ~Como um sopro soltou tais palavras

-Eu também, você é meu melhor amigo . ~ Abrançando-o fortemente e com a sensação que tais palavras não eram totalmente verdadeiras.

-Mas não é como... ami... Eu te amo como você fosse minha irmã ~Apertou o abraço

~Como um forte e profundo sopro, ficou claro para ambos, naquele momento, que eles estavam apaixonados um pelo outro.~