POV SCARLETT
Meu suor já escorria em minha pele, era quente, minhas pernas tinham um peso enorme o que as tornavam fracas e bambas.
Olhei para ambos dos lados verificando se alguém vinha mas a rua estava deserta, podia ouvir as vozes roucas dos capangas de zayn do outro lado da rua, conversando no serviço. Tinham me deixado responsável por vigiar caso alguém chegasse,estava autorizada a usar a arma presente no lado direito da minha cintura. Os pêlos do meu corpo estavam eriçados devido o vento frio que batia. O céu não estava estrelado como de costume, havia apenas a luz fraca da lua cheia que se escondia atrás de poucas nuvens.
Tenho que admitir que pela primeira vez estava sentindo muito medo. A gangue desse tal de drew é mais do que falada, é temida por várias regiões. Zayn parece estar na lista negra deste drew.
Suspirei em pro testamento, eu estava exausta de estar ali.
Quando me dei de conta vinha dois carros em alta velocidade de um lado da rua, e mais dois do outro lado. Eu poderia morrer naquele momento mas fugir eu não poderia, a pior coisa é fugir, como sempre minha mãe disse "Morra lutando mas nunca fuja como covarde".
Tirei a arma da minha cintura e a segurei firme assim que os 4 carros me cercaram na rua e assim comecei a soar frio. Saíram 3 homens de cada carro, mas apenas um deles me chamou atenção, parecia ser importante então logo naquela distância mirei minha arma nele.
— Você não vai atirar!
o homem disse confiante me fazendo rir um pouco sarcasticamente
— Não seja sarcástica, abaixa a porra da arma antes que eu use todas as balas que contém na arma deles diretamente no teu cu.
eu engoli em seco assim que ele terminou de se pronunciar porém não abaixei a arma. Eu pude sentir que o sangue dele fervia naquele momento.
— Se eu abaixar a arma o que vai acontecer?
ele manteve seu olhar em mim e encostou no capo do carro
— Você não morre!
ele disse tão seguro... aquiloe dava medo, um pequeno calafrio invadindo minha nuca. Eu permaneci ali parada esperando que ele fizesse algo, mas ele apenas cruzou seus braços e ficou quieto. Mas logo pude sentir uma forte ardência no meu pé direito, e logo meu corpo no asfalto liso. Um dos homens havia atirado ali e eu sabia apenas me contorcer. Pude ver alguém se aproximar e pressionar algo no meu rosto e assim minhas vistas se apagaram.
Quando acordei não pude deixar de rolar meu olhar por todo o cômodo, eu estava em um quarto com as paredes brancas, ali havia apenas um criado mudo, uma cama e a janela com grades. Eu havia sido sequestrada mesmo? eu não fazia ideia de quem eram aquelas pessoas. Logo me levantei e comecei a implorar por ajuda enquanto batia desesperadamente na porta, desviei meu olhar para baixo notando meu pé enfaixado. Minha roupa era outra, estava com um short curto de dormir e uma blusa branca regata. Devido meus gritos já pude ouvir alguns cochichos vindos de fora, e logo assim me afastei da porta observando a maçaneta ser girada.
Para ou continua?
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