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História Purposely - Segunda temporada (Accidentally) - Emergência


Escrita por: Taikara

Notas do Autor


Bom, espero que gostem e ao final desse capítulo quero que você leia, pois eu ando muito sei lá com o progresso dos comentários, que andam sendo muito ''negativos'' afinal de contas são coisas negativas porque não ando recebendo os comentários, então me faz pensar que eles não andam tendo uma boa impressão, espero que gostem mesmo tirando o lado ruim da reclamação, obrigada.

Capítulo 46 - Emergência


Fanfic / Fanfiction Purposely - Segunda temporada (Accidentally) - Emergência

- Tudo bem Milena, vou ajudar nisso sem dizer nada a Anylan. Mas.. peça desculpas a ela por mim, sei que não andei sendo um bom amigo ultimamente, que eu me distanciei dela e ela está louca para que a gente se entenda todos mas isso é algo que logo logo estaremos resolvendo. 

- Obrigada Mathias, não sabe o quanto te devo por isso. 

- Só quero que Anylan seja feliz, e a um bom tempo eu não a via daquela forma feliz de agora pouco, realmente você surte um ótimo sentimento nela, mas vou indo, preciso levar a minha noiva em casa, e quem sabe passarei mais tarde na casa de Anylan para conversarmos. 

- Sim, estaremos esperando por você lá. 

Ambos saíram juntos e ele certamente explicava a ela do porque aquela conversa toda, e quem era Anylan e eu, até virarem a esquina e não conseguir mais vê-los, arrumei o cabelo e fui até os pais de Anylan que estavam com ela e respirei aliviada. 

- Eles já foram embora, e talvez Mathias passe mais tarde para ver Anylan

Os pais dela acenaram com a cabeça e começamos a caminhar até o parque, Anylan segurava a minha mão e eu a guiava, riamos de algumas de suas brincadeiras e de coisas aleatórias, eu descrevia a paisagem para ela e ela lembrava de algumas coisas e me contava, algumas eu já sabia pois diversas coisas que ela disse eu estava enfiada no meio e era algo que ficava ainda mais interessante, meu telefone tocou porém resolvi não atender, estava maravilhoso ficar com Anylan e talvez quem fosse eu ligaria mais tarde. 

Passamos mais meia hora caminhando pelo parque e depois ela estava um pouco cansada e pediu que voltássemos para casa, pedimos um taxi e logo chegamos em sua casa, seu pai abriu a porta e entramos e caminhamos até o sofá, Anylan deitou a cabeça em minhas pernas e já começava a adormecer, meu telefone acabou por tocar novamente e eu pedi que ela esperasse um pouco pois já voltaria. Então peguei o telefone da bolsa e saí para atender. 

Ligação Sandro:

- Ainda bem que você atendeu mulher! 

- O que foi Sandro?

- Você vai precisar voltar o quanto antes para o hospital.

- O que houve?

- Um dos seus pacientes, o garotinho chamado André lembra, o de onze anos de idade

- Sim, o garotinho, o que tem ele? 

- Ele precisa fazer uma cirurgia amanhã mesmo.

- Então estarei ai de manhãzinha

- Tudo bem, quando chegar Sr Haro estará te esperando as 08:40 em ponto

- Obrigada por avisar. 

Chamada Desligada.

Me aproximei novamente de Anylan e me sentei no sofá ao seu lado. 

- Porque demorou tanto meu anjo?

- Sandro me ligou, e os seus pais cade? 

- O meu pai e minha mãe estão na cozinha, mas e o Sandro te falou o que?

- Infelizmente vou precisar voltar para o hospital, um garotinho precisa fazer uma cirurgia de emergência. 

- Ha amor... 

- Te prometo que eu, você e Alice vamos viajar juntas quando você voltar para casa de novo, e que vamos aproveitar bastante. 

- Promete?

- Prometo, mas venha aqui que eu quero me despedir de você.

Eu peguei em seu rosto e ela passou uma de suas mãos em minha cintura, nos aproximando ainda mais e nos beijamos de uma forma quente, gostosa, confortável, e além do mais muito apaixonada. Após o beijo eu a abracei com força e ela me puxou para deitar um pouco no sofá. 

- Pelo menos fica comigo até eu dormir, por favor

- Claro que fico amor, farei você dormir e logo terei que ir embora, mas prometo a viagem para você

Eu fiquei deitada com ela no sofá durante um bom tempo, trocávamos caricias e beijos atrás de beijos, brincávamos juntas no sofá e até com essas brincadeiras sempre saía algo fofo de sua boca, e eu amava aquilo. Depois de duas horas e meia quase prestes a fazer três horas que eu estava com Anylan ali eu e ela acabamos adormecendo juntas, e quando terminei de cochilar acordei um pouco assustada, seus pais estavam assistindo televisão e Anylan ainda dormia de forma pesada. Levantei e disse que iria ao banheiro e segui até lá, me arrumei um pouco e logo desci as escadas, beijei a bochecha de Anylan e avisei que teria que voltar para casa e que talvez Mathias fosse fazer uma pequena visita aqui, nos despedimos e o pai de Anylan pediu que o motorista dele me levasse até o aeroporto. [...]

Chegando lá no aeroporto agradeci ao motorista e ele bem humorado me desejou boa viagem, entrei dentro de lá e comprei minha passagem de volta, e respirei fundo por não ter ficado mais tempo com Anylan, mas o bom é que eu ainda havia prometido nossa viagem a sós. Não demorou muito tempo até eu estar dentro do avião, mandei uma mensagem a Sandro e disse que já estava no avião voltando para casa e o mesmo já mandava um texto enorme pra mim pedindo desculpas por ter me tirado de perto de Anylan e eu o confortava com palavras amigáveis de que era meu trabalho, então depois das mensagens eu acabei dormindo no avião.

Dia seguinte 07:56 AM. 

O avião pousou e eu saí de lá um pouco com pressa, eu teria que estar no hospital com senhor Haro às 08:40, então fui direto para casa, o que não demorou nem se quer dez minutos pois já era perto e o táxi não demorou, quando cheguei perto de casa o meu carro estava na garagem ainda e a casa parecia não estar barulhenta, abri a porta e entrei sem fazer muito barulho e me deparei com Alice vendo desenhos bem de manhã, a mesma quando me viu também correu para os meus braços e eu a peguei no colo. 

- Tia!! 

- Oi meu anjinho, o que você está fazendo acordada a essa hora?

- Porque eu acordei cedo hoje tia, eu dormi um pouco mais cedo que o de costume e agora estou vendo desenho. 

- Já conversamos que você só poderia dormir na hora exata, e não antes ou depois, isso afeta seu horário para acordar meu anjo, você está de férias, tudo bem, mas deveria prestar mais atenção.

- Eu sei tia, não fique brava comigo...

- Não estou brava com você. - Falei rindo

A coloquei no chão um pouco e minha mãe já descia as escadas, procurando Alice, e quando me viu já também abriu um sorriso. 

- Ainda bem que está de volta filha, voltou antes do combinado. 

- Sim, tive que voltar porque Sandro me disse que eu teria que fazer uma cirurgia de emergência. 

- E então sua viagem está cancelada também com Alice? 

- Claro que vou viajar com ela, não seja pessimista em achar que não vou. 

- Você já anda adiando sair com ela a dias, então achei que ocorreria de novo

- Prometo que passarei mais tempo com Alice depois dessa cirurgia. 

Eu subi as escadas um pouco brava, sei que não deveria tirar a razão da minha mãe nisso, eu já não passava muito tempo com Alice e só andei dando tempo com coisas do trabalho, até se quer Anylan recebe pouca atenção minha, então é melhor eu já apressar as coisas lá no hospital para pedir folga durante alguns dias, tomei um banho rápido e logo me arrumei, desci as escadas e só tive tempo de colocar uma torrada na boca e beber um pouco de café e esperar Alice descer para me despedir dela, caso não fizesse isso minha mãe ficaria mais brava do que já estava. Após beijar sua bochecha e desejar um bom dia eu prometi que quando as coisas se acalmassem juntas iriamos viajar com Anylan e passaríamos alguns dias lá. 

Já eram 08:36 AM, eu estacionei o meu carro e logo adentrei ao hospital, Sandro só faltou me comer viva de tanta felicidade. 

- Você chegou! Pensei que não iria conseguir. 

- Para ser sincera também achei que não fosse conseguir. 

- Bom, está aqui seu jaleco e suas pastas copias da tese, boa sorte. 

- Muito obrigada pela sua ajuda, eu iria atrasar caso fosse pegar tudo isso, agora vou indo.

Coloquei o jaleco e entreguei minha bolsa a ele e o mesmo foi em direção a minha sala guardar as coisas, eu segui até a sala do sr Haro e bati na porta, o mesmo abriu a porta e me deu passagem, então entrei e aproximei de sua mesa, ele então fechou a porta e foi até sua cadeira e pediu que eu me sentasse. 

Eu estava um pouco assustada, eu pensei que fosse fazer uma cirurgia e isso estava me preocupando, admito. Ele então pegou meus documentos e chamou Luna até a sala, ela também ficou meio confusa pela minha presença pois não pensou que eu estivesse lá por conta da viagem que eu tinha mas logo se tranquilizou e se sentou na cadeira ao lado. 

- Bom, vamos ter uma reunião e logo após vocês terão que se arrumar para a cirurgia então serei breve. Senhorita Karma, se me permite Milena, eu olhei os relatórios de todos os pacientes e o quanto você se dedicou a saber mais sobre os estados deles e de seus olhos , você foi ótima em seu trabalho e reconheço tamanhã força de vontade em você. 

- Imagino que a tese não tenha dado certo como esperava 

Já dizia um pouco cabisbaixa, eu sabia que aquilo iria dar errado e que todo meu trabalho naquele dia não havia surtido nenhum tipo de efeito, mas eu estava pronta para entender do porque a mina tese estar errada e porque ainda os testes não foram feitos para saber se eles vão realmente funcionar. 

- Não seja tão pessimista dessa forma senhorita, você foi muito boa em sua tese e tenha certeza disso. Eu apenas pedi que a senhorita Luna viesse até aqui porque você só teve um pequeno desconcerto nas palavras, imagino que você tenha ficado cansada, mas de resto as coisas estão ótimas como o esperado, afinal de contas Sandro também revisou tudo e ele aprovou tudo sem querer mudar nada. 

- E o senhor? 

Ele me olhou com uma cara neutra, não demonstrava nada, na realidade nunca demonstrou, o que piorava as coisas pois eu não sabia o que ele sentia de verdade e nem se a resposta seria algo positivo ou alguma coisa negativa, mas respirei de forma aliviada quando ele pela primeira vez me sorriu com sinceridade, e caminhou em minha direção entregando todos os meus documentos e ainda por cima mais uma pasta branca que não me era nada familiar.

- Eu sinto que como dono desse hospital e de médico que atua anos em sua profissão você é uma grande doutora, e como amigo senhorita Milena você é uma grandiosa mulher, você prova a todos do contrário do que esperavam,  faz as coisas acontecerem forma mais rápida e pela primeira vez fico abismado pelos seus resultados, mesmo que já eram esperados. Parabéns pelo desenvolvimento de sua tese senhorita, mas acho que não posso dizer mais nada sobre isso, agora as coisas estão com você e com a sua equipe, me surpreenda mais uma vez Milena e ajude milhões de pessoas pelo mundo com isso. 

Ele ficou feliz também, e vendo todas aquelas informações na pasta me fez chegar até o prontuário de Anylan, e foi ai que pequenas gotas de lágrima começaram a cair, tudo que eu queria já estava ali, nas minhas mãos, eu poderia fazer as coisas darem certo a partir de hoje. 

Eu mesma não me aguentei no Senhor Haro, o abraçando forte, ele se assustou mas soltou um sorriso e pela primeira vez uma risada, Luna que via toda a cena também começou a rir da minha tal felicidade grande e se encostou na parede. 

- Essa Milena, quem imaginaria que ela fosse uma mulher tão animada assim, imagino como você deveria ter sido quando era uma adolescente. 

- Eu tento ser uma mulher séria mas infelizmente ainda dentro de mim sou uma garotinha. 

Disse aquilo soltando Senhor Haro e apertando sua mão, já um pouco sem graça por ele não ter reclamado, ele se encostou em sua mesa e respirou fundo soltando uma risada nasal. 

- Eu adoraria se fosse minha filha nesse momento, ela é meu maior tesouro. 

Olhamos para ele e o mesmo voltou a sorrir para nós, ele se aproximou de sua mesa e pegou uma caixinha pequena e a abriu, e uma bela melodia saiu dela, ele pegou algo da caixinha e voltou a se a aproximar de mim e me entregou um pequeno pingente com um ursinho e uma pequena presilha de cabelo em formato também de ursinho. 

- Você se parece muito com a minha filha senhorita Milena, e como amigo estou te passando isso.

- Se não for te incomodar senhor... o que ocorreu com ela? 

- A sua doença não tem uma cura aparente, já tentei estudar mas só cheguei em resultados próximos, e para falar a verdade isso me dói de forma horrenda, mas mesmo assim eu preciso encarar as coisas de boa forma aqui dentro, e sei que Kane tem alguma salvação, mas não vou descobrir isso a tempo. 

Os olhos dele podiam encher de lágrimas, eu arregalei os olhos porque foi algo inesperado, eram sentimentos que eu nunca tinha visto ele fazer, então olhei para ele e sorri de forma bondosa. 

- Eu não a conheço mas ficaria feliz em poder conhecer antes da cirurgia, quero falar com ela. 

- Ela fica em uma ala do hospital diferente da dos pacientes, pois tenho medo que a doença possa ser contagiosa, então recomendo que não vá até lá,  e mesmo se ela se recuperasse eu não a deixaria aqui, a deixaria com a mãe, pois onde a mãe dela mora é um local muito bom, e ela se adaptaria melhor lá. 

- O senhor nunca morreu ou adquiriu a doença, então não terá problemas, por favor, tenho poucos minutos senhor. 

Ele então me olhou de forma neutra e saímos da sala, Luna foi se preparar para a cirurgia pois já estávamos um pouco atrasadas e eu continuei a acompanhar o senhor Haro. Após subirmos o elevador chegamos em um dos últimos andares do hospital e entramos em uma sala, as luzes acesas e local bem arejado, eu então me aproximei  da única cama do quarto que estava ocupada lá em cima e me deparei com a filha dele, e pude notar que a mesma garotinha que Alice brincava era a mesma que estava deitada diante daquela cama, e foi ai que não havia perguntado para Alice do porque ela não ter aparecido mais em casa depois de alguns meses. 

- Alice e ela são grandes amigas. - Falei baixo e rindo um pouco

- Alice? a garota que você adotou? 

- Ela mesma, agora muita coisa faz sentido.

Me aproximei mais dos aparelhos que a ajudavam a respirar e observei diversos defeitos com seus medicamentos e olhei brava para Haro que certamente não havia entendido nada. 

- O senhor que está cuidando dela dessa forma? 

- Não, o medico de está encarregado dela é um homem de confiança, trabalha no hospital, se lembra do mesmo que não concordou com a cirurgia de Alice?

- Ha meus Deus... ele quer matar a Kane! 

 


Notas Finais


Bom, deixa eu explicar uma coisa que me deixou descontente.
Gente, não sei se isso é paranoia minha, mas as pessoas vêem a história mas não comentam nada, fico preocupada se os capítulos estão realmente surtindo algum efeito bom e positivo, eu deixei de postar mas o mesmo estava salvo e resolvi posta-lo a essa hora, mas espero que mesmo assim vocês gostem e até a próxima


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