1. Spirit Fanfics >
  2. Put You Down First Season >
  3. Ultimo dia.

História Put You Down First Season - Ultimo dia.


Escrita por: JeniOliveira

Notas do Autor


<3 Boa leitura! <3

Me siga no Insta: @Jenifer_Olivee <3 bjbj

Capítulo 149 - Ultimo dia.


Fanfic / Fanfiction Put You Down First Season - Ultimo dia.

NO ULTIMO DIA EM ZURIQUE...

~Melanie’s POV:

Estava com um aperto no peito por saber que iriamos embora dessa maravilhosa cidade, outro mundo é tudo lindo e encantador parece mesmo que você está em outro planeta um verdadeiro conto de fadas pra mim. Já conhecia mais ou menos a cidade e antes do Justin acordar levantei e sai fui até uma loja de coisas masculinas, roupas, acessórios e sapatos tudo de primeira qualidade eu quero presenteá-lo com alguma coisa mas tem que ser algo bem discreto. Não fazia ideia do que levar pra ele, nunca fui de dar presentes pra ele não sei do que ele pode gostar... Pensei um pouco até que uma luz surgiu em minha cabeça, fui na parte de acessórios e olhei algumas pulseiras e olhei quase tudo até que encontro a perfeita, ela era toda de ouro com algumas pequenas pedrarias, seu material era bem resistente, não era uma correntinha de pulseira e sim quase um bracelete seu material era duro se usa até uma pequena chave de fenda pra coloca-la no braço e fecha-la depois achei incrível e a cara dele, perfeito dentro da pulseira pedi pra gravar uma coisa pra ele “Você é tudo na minha vida. Te Amo. Melanie”  não demorou muito e em alguns minutos já estava gravado, as atendentes bem educadas e gentis comigo voltei rápido pra casa ele tem o sono leve e acorda quando não estou mais na cama, espero que ele ainda esteja dormindo.

Cheguei em casa subi correndo e ele ainda dormia, soltei um suspiro de alivio e fui preparar um café da manhã pra nós dois e meu celular toca. Era a minha mãe.

~#LigaçãoON:

-Oi mãe.

-Filha, como está ai? Estão bem? Meu netinho? Estou com saudades. – Sorri.

-Sim mãe, estamos todos bem. E as coisas ai? Pegou a minha câmera?

-Sim peguei e fiz como você disse sem muita conversa.

- Que ótimo! Não é muito confiável mesmo, e você está bem?

-Sim a Pattie está aqui comigo e os meninos, estamos bem e vocês onde estão?

-Você não vai acreditar mãe, estamos na Suíça.

-Ai meu Deus sério?

-Sim, te mando as fotos, aqui parece outro mundo é lindo e com muita neve.

-Ai que lindo filha, fico feliz por vocês meu amor, vocês merecem esse tempinho juntos voltam pra casa quando?

-No final de semana que vem, ainda iremos pra outro lugar, amanhã partimos.

-E já sabe pra onde irão?

-Não, ele não quis dizer, disse que é surpresa.

-Não sei como aguenta eu não aguento ficar esperando... – Rimos. – Mas boa viagem pra vocês filha, que Deus proteja os três e não deixa de ligar mocinha ficamos preocupados com vocês dois.

-Ok. Fica de olho nas nossas redes sociais eu e o Justin quase sempre postamos coisas por lá.

-Tá bom. Te amo filha.

- Te amo mãe.

-Tchau!

-Tchau.

~#LigaçãoOFF!#~

Assim que termino de desligar sinto os braços do Justin me envolver e como sempre seus beijos molhados em meu pescoço. Eu estava fazendo panquecas, ovos mexidos e bacons, tinha salada de frutas também.

-Hmm... – Com a voz rouca. – O cheiro está bom, bom dia amor.

-Bom dia amor! – Ele senta e pega um copo de café.

-Estava falando com quem? – Ele pergunta e dá um gole no café.

-Minha mãe que ligou estava preocupada.

-Está tudo bem lá?

-Sim! – Levei as coisas pra mesa. Ele olha a casa, eu esqueci de tirar a neve dos sapatos e limpar o chão.

-Você saiu? – Eu franzi o cenho.

-O que?

-Ali o chão está cheio de neve... Saiu?

-Ah é, fui lá fora um pouco respirar, guardar bem a imagem desse lugar maravilhoso.

-Vai sentir falta?

-Sim muito, aqui parece ser outro mundo. – Ele sorri e me beija.

-Que bom mesmo que gostou babe, fiquei receoso na escolha dos lugares pra irmos, tenho certeza de que o próximo você não vai fazer a MÍNIMA ideia de onde seja. – Ele sorri e eu o fito com os olhos.

-Me fala Justin, por favor... – Fiz bico.

-Não eu prometi que seria surpresa e assim terei a minha palavra até chegarmos no lugar. Você vai amar eu já estive lá e até gravei um clipe lá.

-Ai meu Deus... Você tem tantos clipes em tantos lugares essa dica sua adiantou muito Justin obrigada... – Ele começou a rir.

-É sério agora, você vai adorar o lugar. – Ele me puxa e me enche de beijos.

-Não vem com beijos você vai ter que me dizer pra onde estamos indo.

-Espere e verá! – Sorrimos e voltamos a tomar café.

[...]

Ele estava sentado no sofá mexendo no celular, pego a caixinha com o presente dele, o sofá era de costas pra porta então deu uma certa facilidade ele estava tão distraído que nem percebeu, peguei e fui até ele passei meus braços em volta de seu pescoço mostrando a caixinha em um tom azul escuro aveludado pra ele.

-O que é isso? – Olhando pra mim, ele pega a caixinha e eu dou a volta e sento do lado dele.

-Abre!

~Justin’s POV:

Não acredito que ela fez isso, não precisava de presente ela já era o meu maior presente da vida. Pego a caixinha azul em veludo e abro e uma linda pulseira estava lá olhei pra ela surpreso ela nunca foi de me dar joias ou algo assim.

-Mel... – Ela sorri pra mim. – Amor não precisava disso.

-Precisava sim não gostou?

-Claro que gostei, eu gosto de pulseiras... Espera o que é... – Tinha algo escrito dentro dela. ”Você é tudo na minha vida. Te Amo. Melanie”  sorri ao ler o que havia escrito ali. – Babe isso é lindo... – Dei um beijo nela.

-Vem deixa eu por em você. – Ela tira uma mini chave de fenda de ouro de dentro da caixinha e começa a desparafusar a pulseira pra por no meu braço. Não demorou muito eu já estava com ela, era confortável e bonita bem discreta como eu gosto. – Ficou como eu imaginei... Está lindo. – A beijei.

-Amor sabe que não precisava me dar nada, você já vai me dar um presente maravilhoso que é o nosso filho.

-Sim, mas... Filhos crescem e vão embora, mesmo assim quis te dar alguma coisa sempre estará comigo mesmo quando estivermos longe um do outro eu vou estar ai juntinho com você e você aqui junto comigo. – Sorri e a beijei.

-Eu te amo muito sabia? – Ela sorri e me beija de novo.

-Eu te amo mais...

-Vamos esquiar hoje? – Perguntei e ela me olha surpresa.

-Esquiar? Jura? Você que se preocupava até deu sair na rua com essa barriga está querendo que eu vá esquiar com você? – Rimos.

-Sim, é divertido e você não precisa ser tão radical assim vamos? Nosso ultimo dia babe tem que ser comemorado com estilo.

-Ok. – Nunca pensei que ela fosse aceitar, nunca vi a Mel se divertir ao extremo. – Mas eu quero ser radical também... – Rimos.

-Vou pensar no seu caso.

[...]

Já estávamos no parque de esquiar e estava cheio, o instrutor nos deu total apoio eu já sou mais acostumado a esquiar, mas a Mel não fazia ideia de como fazia aquilo, eu coloquei os esquis no pé e sai deslizando e ela ainda com o instrutor. Ela é de aprender rápido as coisas.

-Olha cuidado com ela, ela está grávida e se ela cair arrebento a sua cara. – Falei serio.

-Amor...

-Tudo bem, eu sei como é pode ficar tranquilo que ela não vai cair ao menos que ela queira.

-Ah isso aqui não é tão difícil como pensei, e essa descida é tranquila.

-Mel... – Sabia o que ela queria fazer.

-O que? Se as crianças estão descendo essa rampa incrível por que EU não posso? – Ela sorriu e saiu esquiando melhor do que eu. Olhei pro instrutor e ele pra mim sem entender nada no mínimo ele deve estar pensando que somos malucos. – E ai Bieber? Isso aqui é alto demais pra você? – Ela sai sorrindo e eu vou atrás dela sorrindo também.

Esquiamos juntos e foi bem tranquila a descida até crianças estavam na rampa descendo se ela soubesse o quanto fica linda na neve com a pontinha do nariz vermelha. Estava muito frio lá, estávamos até de luvas, ela é boa no esqui conseguiu ser mais rápida do que eu, fiquei com um pouco de medo, mas ela estava tão linda parecia que era outra pessoa ali, estava feliz, filmei uma boa parte do nosso passeio, tiramos fotos pra deixar tudo registrado desse nosso momento incrível ela parecia se sentir livre pela primeira vez, livre de tudo de ruim que já nos aconteceu seu sorriso era um dos melhores que já vi em seu rosto seus olhos brilhavam muito mais do que qualquer diamante.

Ela chega primeiro do que eu, ofegantes sentamos em um banco em baixo de algumas palmeiras.

-Acho que ganhei de você? – Ela fala pra mim e eu a abraço estava muito frio.

-Ah... Eu deixei você ganhar... – Ri e ela me dá um leve tapinha. Beijo o topo de sua cabeça que estava encostada em meu peito.

-Vamos naquela então pra ver se você me deixa ganhar. – A maior de todas só adultos estavam descendo.

-O que? Não mesmo mocinha, está vendo nisso que dá eu te mostrar o lado radical da vida e você vicia em adrenalina.

-Aaah para vamos, vai ser legal... – Ela levanta. – Eu não vou tão rápido assim vem vamos. – Ela estende as mãos.

-EU não vou sair de perto de você ouviu?

-Amor... Relaxa vamos nos divertir se fosse pra acontecer alguma coisa já teria acontecido. – Ela me beija, mas eu ainda continuo inseguro.

-Ok vamos.

[...]

Fomos até a enorme rampa, ela me surpreendeu nunca pensei que fosse gostar disso, tinha só adultos esquiando por ali, alguns atletas também treinando eu não vou negar que estou apreensivo não por estar com uma mulher em uma rampa de profissionais, mas por ela carregar o nosso filho e essa gravidez ser tão frágil assim.

-Mel tem certeza? Se chegarmos ali não tem como voltar mais. – Apontei pra saída da rampa.

-Eu tenho, eu quase nunca me arrisco e muito menos faço algo diferente eu quero me lembrar desse momento... –Ela pega na minha mão. – Eu quero lembrar de nós dois aqui. – Ela me passa tanta confiança que eu pularia de um penhasco com ela.

-Ok.

-Olha vocês vão devagar por que dependendo da velocidade em que chegam é perigoso vocês baterem em alguma arvore lá em baixo. –Avisa a moça que pegava os ingressos. Sim era pago cada rampa.

-Ok.

Saímos então de mãos dadas, estava tranquilo até ai quando me sinto mais confortável pra ir um pouco mais rápido.

-Pode ir eu estou logo atrás... – Ela me fala.

Então eu segui conforme eu sabia, em minutos começo a ver um monte de caras descendo gritando, pessoas gritando desesperadas quando olho pra trás uma avalanche em nossa direção e a Mel perto dela, eu desesperei e comecei a gritar.

-MEEELANIEEEE VAI MAIS RÁPIDO AMOR, VAMOS...

-ELA NÃO VAI CONSEGUIR... – Um cara grita do meu lado. Meu coração fica mais apertado ainda.

-AMOR USA OS BRAÇOS PRA IR MAIS RÁPIDO... FIRME AS PERNAS... – Gritei com todas as forças possíveis.  

-TA BOM. – Escuto a voz dela quase sumindo. Tentei não entrar em pânico foquei no que estava fazendo por que se eu caísse ela bateria logo em mim.

Então comecei a remar o mais rápido, não olhei pra trás logo percebo ela do meu lado.

-NÃO OLHA PRA TRÁS AMOR...

-JUSTIN... – Ela estava com medo.

-ESTÁ TUDO BEM... FIRMA AS PERNAS.

-OK.

Vai ficar tudo bem sim, nos distanciamos e parece que a avalanche começou a perder forças então o nosso maior problema agora não era mais a avalanche e sim as árvores lá na frente, estávamos rápidos demais não iriamos conseguir parar, e com todas as minhas forças tentei não entrar em desespero temos que manter a calma, eu de mãos dadas com ela.

-JUSTN A GENTE ESTÁ INDO RÁPIDO DEMAIS... – Ela grita por que não dava pra ouvir por causa do vendo que batia em nós. 

-CALMA AMOR, VAMOS MANTER A VELOCIDADE E AOS POUCOS VAMOS DIMINUINDO A VELOCIDADE NÃO FINQUE DEMAIS O SKIPOLE  NO CHÃO VOCÊ PODE CAIR.

-OK.

E assim fizemos, larguei da mão dela eu estava indo mais rápido, mas parece que não estava diminuindo absolutamente nada já estávamos enxergando algumas árvores e as pessoas gritando pra gente parar, a Mel não pode cair. Percebo-a fazendo o contrário do que eu disse e deu certo, mas estávamos perto e eu na frente.

-JUSTIN ESTAMOS PERTO.

-AMOR TENTA MAIS UM POUQUINHO, A GENTE VAI CONSEGUIR. – Me concentrei e tentei não entrar em pânico.

E ela conseguiu ir freando aos poucos, mas eu não sei o que aconteceu, tentei ao máximo fincar o skipole no chão, mas era perigoso eu perder ele e ficar só com um, mais uma vez tentei me acalmar eu tinha duas opções me jogar no chão e sair rolando ou desviar das árvores até chegar ao terreno mais plano que fica a cento e cinquenta metros de onde estávamos eu poderia ficar perdido por dias no meio de tantas árvores. Optei por me jogar no chão.

-JUSTIN! – Escuto de longe a voz da Mel preocupada.

Eu me jogo e tudo começa a girar e dou de cara com a árvore uso os braços pra proteger o meu tórax e o rosto, bato de lado e a dor nas costelas aparecem o impacto foi tão grande que pensei que fosse desmaiar de tanta falta de ar, ouço um monte de gente vindo em minha direção inclusive a Mel.

-JUSTIN... – Ela largando os equipamentos. – AMOR... – Ela tira a touca e os óculos de esqui. – Justin...

-Ai... – Uma dor que era quase impossível respirar. Merda! Acho que quebrei as costelas. Ela tira os meus óculos olhei pra ela que estava chorando.

-Moça, acho que ele quebrou algumas costelas... – Uma voz masculina falou.

[...]

~Melanie’s POV:

Legal a ideia foi minha e ele se machucou por minha causa, arruinei a nossa viagem.

-Os médicos já estão vindo. – Uma moça disse. Ele estava sentindo dor não sei o que deu na minha cabeça de nos metermos no meio disso tudo. Ele estava com alguns pequenos cortes no rosto por conta de alguns galhos que tinha no caminho. Aconteceu de repente o dia estava lindo e não parecia que iria ter uma avalanche, ele me protegeu, mas não se protegeu.

-Amor... Olha pra mim. – Eu estava nervosa não sabia ao certo o que tinha acontecido não dava pra assimilar foi tão rápido em pensar que ela poderia ter me pegado lá em cima, ouvi alguns caras sendo pegos pela avalanche que se formou.

-Eu... – Ele com muita dificuldade de falar. – Você está...

-Shh... Não fala eu estou bem. – Não deixei ele falar ele não tinha forças.

Logo vieram os paramédicos e o levou eu fui atrás com a ajuda de algumas pessoas perceberam que eu estava grávida todos me perguntando se eu estava bem nunca vi tanta preocupação assim de desconhecidos foram muito acolhedores.

[...]

Já estávamos no hospital ele entrou e eu fiquei aguardando quando me chamaram pra ir até onde ele estava. E por incrível que pareça ele não quebrou nada só foi a pancada mesmo que causou dor. O abracei e chorei realmente por minutos pensei que iriamos perder a vida com aquela enorme avalanche se aproximando de nós dois.

-Hey... – Ele fala comigo, estava com uma blusa de frio preta mais fina e com alguns curativos nos cortes mais profundos na testa e um perto da boca. Eu o abraço e ele também. – Olha pra mim... - Olhei pra ele. – Você está bem? Hãn? Não sentiu nada?

-Eu estou bem... Justin isso foi horrível... - Minha cabeça deita no ombro dele.

-Hey shhh... Já passou ok? Eu estou bem estamos bem. - Suas mãos em meus cabelos e o outro em minhas costas

-Justin eu deveria ter te ouvido.

-Amor! – Ele pega no meu rosto. - Não precisa disso estamos bem ok? – Afirmo com a cabeça. Ele beija minha testa.

Um médico grisalho meio calvo com óculos se aproxima de nós.

-É vocês jovens gostam de adrenalina ao extremo. – Rimos pra descontrair. – Deram muita sorte mesmo, e principalmente você senhor, poderia ter quebrado os braços no impacto com a árvore e as costelas também foi um verdadeiro milagre que você e sua esposa não foram pegos... – Ele coloca a prancheta em cima da mesa. – Você está bem e fizemos alguns exames nela também que está grávida está tudo bem com vocês dois foi um baita de um susto.

-Foi sim doutor. – Justin. – Isso acontece sempre por aqui?

-Não muito, não podemos saber por causa disso não é de acontecer sempre, pegaram hoje em um dia ruim, alguns rapazes não puderam escapar dela, estão no hospital em estado grave... – Meu coração doeu ao pensar que poderia ter sido um de nós dois. – Outros irão ficar com alguns hematomas, que é o seu caso... – Ele começa a anotar umas coisas. – Impressionante, vocês são quase sobreviventes disso, não pela avalanche que também poderia ter matado vocês, mas por causa das árvores.

-Já morreu gente aqui antes? – Justin.

-Sim infelizmente, pessoas como vocês que vieram para apenas passar as férias tiveram um fim trágico naquela montanha, o prefeito da cidade quer entrar com um pedido de fechamento daquele local, mas as pessoas daqui vivem daquele emprego e também ninguém quer se mudar de um lugar incrível como este então são obrigados a viver desse jeito perigosamente, muitas pessoas que trabalham anos ali já viram muitas tragédias acontecendo. – Sorrimos.

-É realmente um lugar incrível, mas com os seus riscos, se tivéssemos sido avisados que lá é de acontecer essas coisas não teríamos ido. – Falei.

-As pessoas daqui não são de se preocupar com os outros muito menos com turistas muitos são desinformados como vocês, exceto na hora que acontece às coisas... Se preocupam e tudo, mas são só um bando de fofoqueiros. - Rimos. - E isso tudo é uma forma de ganhar dinheiro, nos sites de pousadas daqui da cidade eles não falam dos riscos e perigos que tem certos locais da cidade justamente pra não perderem clientes e eles vem achando que aqui é as mil maravilhas que não pode acontecer nada e quando vemos às vezes é tarde demais pra dizer alguma coisa. – Ele termina de anotar no papel e entrega pro Justin. - Aqui rapaz estes remédios irão te ajudar com a dor, esse você passa no local da pancada antes de ir dormir ele vai refrescar e amenizar a dor. – Eles apertam as mãos.

-Muito obrigado doutor.

-De nada, com certeza não irei me esquecer de vocês tão cedo muito menos à cidade. – Sorrimos. – Boa sorte com o bebê.

-Obrigada! – Falei.

Justin pegou o casaco e saímos, eu ainda estava mal pelo o que houve, eu deveria ter ouvido ele foi muito arriscado, mas não pude negar que foi adrenalina ao extremo não quero passar por isso de novo.

[...]

~Justin’s POV:

Graças a Deus estamos todos bem, foi um verdadeiro milagre mesmo que não aconteceu nada demais nessa viagem, foi apavorante ver aquela enorme onda de neve se aproximando não só de mim mas da Mel que estava muito mais próxima foi um momento de pânico mas que nos saímos muito bem não piramos de vez e não nos desesperamos. Imagino o que ela deve ter passado.

Eu ainda estava com dor, logo chegamos em casa depois disso só um bom banho quente pra relaxar e se acalmar, ela com certeza deve estar se sentindo culpada mas não poderíamos prever isso e aconteceu e o que importa é que estamos bem. Fomos pro quarto arrumar as coisas partimos cedo amanhã.

-Hey... – Ela arruma a mala com a expressão triste. A fiz olhar pra mim. – Está tudo bem?

-Justin quase morremos hoje foi horrível não está nada bem, por um vacilo meu quase arruinei a nossa vida se eu tivesse te escutado não estaria machucado agora...

-Hey, hey... Você não provocou aquela avalanche Mel, não tem com o que se sentir culpada poderia ter acontecido qualquer coisa em qualquer situação em qualquer hora não foi sua culpa meu amor, eu fiz de tudo pra livrar você e o nosso filho daquela maldita avalanche, foi aterrorizante ver aquela onda gigante de neve perto de você, eu me segurei pra não pirar, mas mantive o controle e por causa do meu controle estamos bem aqui agora... – Abraço ela.

-Pra mim foi aterrorizante também, eu queria adrenalina, mas não desse tanto. – Rimos.

-Olha pensa por um lado, teremos historia pra contar pro nosso filho quando ele nascer, que enquanto enfrentávamos uma enorme avalanche ele estava na barriga da mamãe... – Sorrimos. Dei um beijo nela. – Isso vai ficar pra história da nossa vida, e vamos rir ainda com isso... – Rimos. – Viu já estamos rindo, sei que não devemos por que teve gente que se machucou feio, mas nem tudo temos que levar a sério. – Ela sorri e me abraça.

-Eu te amo. – Me diz com a cabeça erguida e seus braços em volta da minha cintura.

-Te amo meu amor... – A beijo lentamente. Ela aperta o lugar onde bati na arvore. – Ai... – Me fez gemer de dor.

-Desculpa amor... – Sorrimos.

-Vai ter que cuidar de mim agora mocinha aventureira. – Rimos.

-Eu vou, eu devo foi por mim que se machucou.

-Me machucaria mil vezes mais só pra te salvar. - Nos beijamos novamente.

-Viu... Eu deixei você ganhar dessa vez, agora estamos quites. – Ela brincou e rimos.

-Ok moça. Iremos competir agora de uma forma que não seja arriscada demais pra nós dois. – A beijei.

 

Nossa noite terminou com um bom filminho, e fondue de queijo, carne e chocolate um cobertor e um clássico passando na enorme TV que tinha na sala.  Nunca vivi algo como vivi hoje, foi realmente inesquecível um dos momentos mais marcantes que vou lembrar pro resto da vida que vivi com a Mel. Foi ruim, mas ao mesmo tempo impressionante nunca vivi algo parecido.


Notas Finais


Eita que capitulo foi esse? kk muita adrenalina por aqui!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...