História Puzzle Love (BTS - Bangtan Boys) - Avanços

KIM SOYEON:

Cachoeira.

7 de fevereiro de 2019, 12:58 p.m.

Aish, quem ele pensa que é? Fazendo essas perguntas estúpidas, que garoto mais idiota!

– C-Claro que não! – digo repleta de nervosismo.

– Hmm, tem certeza?

– Toda. - digo tentando ser firme.

– Não é isso que seu rosto mostra. - diz provocante. Aish! Vou matar esse garoto!

– Cala boca! – ele começa a rir da minha cara mas é interrompido pelo professor.

– ALUNOS, O ALMOÇO ESTÁ PRONTO! – avisa a todos.

Hunf! Até parece que EU sonharia com ele! Definitivamente, não!

– Por que fica fazendo careta toda hora? Você não gosta de carne? – Yoongi pergunta.

– Nada de seu interesse.

– Se eu estou perguntando, quer dizer que estou interessado.

– Nada que seja da sua conta. – solta um suspiro.

– Que tédio!

– Por que não vai nadar?

– Não quero.

– Então, dane-se.

– O que eu te fiz?

– Nasceu.

– Você realmente não gosta de mim?

– …

– Ok, então. Acho que vou dormir.

Ele sai, e Hoseok senta do meu lado.

– Nossa, eu consigo tirar um e outro vem?

– Fresca.

– Irritante.

– Tudo pra você é irritante.

– Agora você entende.

– É verdade?

– O quê?

– Que você gosta do Jimin? – tossir e quase morrer sem ar na sua frente foi minha reação, fazendo ele dar risada. – Verdade?

– Claro que não! Quem te contou isso?

– Uma menina aí. E da última vez você disse que não tinha certeza, então…

– Eu não gosto do Jimin, ok? Isso é só um rumor.

– Por que tem esse rumor?

– Porque… Problema meu, não sou obrigada a te responder!

– Por favor!

– Já disse que não, Jung Hoseok!

– Por que não me chama só de Hoseok? Ou melhor, Hobi?

– Porque não sou obrigada. E por que quer que eu te chame assim?

– Porque seria um avanço.

– Avanço?

– Apelidar um amigo. Aliás, posso te chamar de Soso?

– Não.

– Deixa! – diz com suas duas mãos entrelaçadas chegando cada vez mais perto, com olhos de cachorrinho abandonado.

– Você está parecendo uma criança sai de perto.

– Por favor!

– Já disse que não.

– Tanto faz, então. – diz cruzando os braços parecendo uma criança emburrada, tirando risadas de mim.

– Tá bom. – digo não muito feliz com minha própria resposta.

– Então me chama de Hobi!

– Não, isso não!

– Ok… Soso, que dia você faz aniversário?

– 18 de fevereiro.

– Sério!? – diz quase caindo da cadeira.

– Sim, por quê?

– Eu também faço dia 18.

– Legal… – digo fingindo desinteressada.

– Que tal sairmos juntos no nosso aniversário?

– Vai ser segunda.

– Verdade… Mas sai comigo quando as aulas acabarem!

– Tanto faz, com tanto que você não ande muito. – eu bocejo.

Sono?

– Uhum!

– Deita aqui. – diz dando tapinha em suas coxas.

– Só não recuso porque estou com muito sono.

– Ok, fresquinha. – diz e eu adormeço, com ele fazendo cafuné em meus cabelos.

Acordo assustada, suando frio e com a respiração um tanto quanto acelerada.

Aconteceu de novo…

Felizmente, Hoseok não est-

Está aqui… Em minha frente, sentado em outra cadeira, o que eu não havia percebido antes. Agora me olhando preocupado, o que eu não gosto muito, foi o que ele mais fez desde que o conheci.

– Você está bem? – pergunta.

– Não se preocupe, isso é normal. Costumo ter esses sonhos quase todas as noites.

– Quis dizer pesadelo, né?

– Não importa. – falo já saindo, mas ele me interrompe.

– Ei… – puxa de leve meu pulso. – Você está realmente bem?

– Já disse pra não se preocupar. – puxo meu pulso de volta e vou beber uma água.

JUNG HOSEOK

Cachoeira.

7 de fevereiro de 2019, 4:33 p.m.

Claramente sonhou com alguma coisa ruim… Por que não conta? Seria tudo muito mais fácil. Estava indo em direção ao banheiro lavar meu rosto com uma água bem gelada pra relaxar, mas uma garota me chamou atenção. Rosalyn? O que está fazendo aqui?

Chego mais perto para ter certeza se era ela, logo ela se vira e mostra seu rosto impecável com sua maquiagem, não muito exagerada, com cabelos penteados e arrumados com elegância. Vestida com um vestido fofo rosa, de renda, parecendo uma criancinha.

– Hobi…?

– Lógico que era você, ninguém se vestiria assim. – digo dando um sorriso fazendo a rir baixo.

– Me dá um abraço! – diz abrindo seus abraços e me abraçando enquanto eu a retribuo. – Que saudade, faz tempo que não nos vemos.

– Sim… Mas o que você está fazendo aqui? – digo e eu quebro o abraço.

– Eu moro aqui perto, mas eu vou me mudar pra Seul também. Vou estudar no mesmo internato que você. – explica.

– Sério? Que demais! Vou te apresentar para uns amigos que eu fiz lá!

– Isso é bom, eu não sei se vou me dar muito bem com as pessoas da escola.

– É claro que vai! Olha pra você. – digo rindo.

– Para com isso. – diz um pouco envergonhada e recuando um pouco, mas eu coloco meu braço por trás de seu pescoço.

– Onde você está indo?

– Nenhum lugar, só andando mesmo.

– Então vem comigo. – digo a puxando até onde os meninos estavam a apresentando a todos.