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História Quadrado Amoroso - pov Bibi - A Grande Festa (parte 2)


Escrita por: bibifanfic

Notas do Autor


Oi, oi, gente!
Oks, aqui está o cap11, ou melhor, a parte 2 do cap10.
Então, gente, responderam que preferem capítulos mais pra curtos que pra longos, então vamos nos esforçar pra que nossos caps cheguem até, no máximo, 1000 palavras, e foi pensando nisso que dividimos o cap10, como vocês já devem ter percebido rs
Até as notas finais :3

Capítulo 11 - A Grande Festa (parte 2)


Fanfic / Fanfiction Quadrado Amoroso - pov Bibi - A Grande Festa (parte 2)

—vo-vocês estavam no banheiros com eles?
—o-o que? Não! De jeito nenhum!
—a-ah.
O Armin estava com uma garrafa de cerveja na mão pela metade, e o Lys, com uma lata.
—vocês estão bebendo.
O Lysandre corou, e o Armin, ao contrário, ficou pálido.
—é só que nós...-
—Bibi! Gih!— era a voz do Alexy.
Ele puxava a Rosa pelo braço. Ela veio, então! Coitado do Leigh, seja o que for que tentou fazer, falhou!
—oi, oi, vocês vieram mesmo!
—não acredito!
A Rosa foi até a Gih, e começou a cochichar-lhe sobre roupa.
Eu nem havia percebido nas roupas dos meus amigos, mas, quando fiz, vi que todos estavam lindos.
O Alexy me puxou pra um canto e começou a tirar minha jaqueta.
—eu estou me sentindo assediada.
—isto— ele disse, com a jaqueta —fica comigo.
—se você perder, vai comprar outro!— gritei a ultima parte, pois ele já estava longe.
Voltei aonde estavam a Gih, o Armin e o Lysandre.
—então, vamos dançar?
O Lysandre e o Armin, cujos hesitariam na hora, simplesmente balançaram a cabeça positivamente.
Eles foram no terraço, onde estava a música e eu fiquei lá parada.
A Gih me lançou um olhar, e eu a avisei que iria depois. Observei-os por um tempo, dançando, pulando, se divertindo.
Desviei o olhar quando eu percebi a proximidade da Gih e do Lysandre.
Fui em direção à cozinha, onde havia a melhor parte da festa: comida.
Muitas bebidas, por sinal.
Me espantei com o quão forte eram elas.
Havia todos os tipos de bebida com álcool, quase.
Reconheci um rosto amigável.
O L. Ou melhor, Andrew.
—tá bom, estou começando a achar que fizeram uma lavagem cerebral nas pessoas. Você veio!
—é o que eu diga a você.
—cara, você está bebendo?— digo, apontando pra um copo onde havia um líquido parecido com refrigerante, mas eu sabia que não era.
—eu preciso me soltar um pouco. Eu não posso ficar guardando meus sentimentos, um dia, vou acabar explodindo.
—entendi. Quem é a menina?
Ele enrubesceu e desviou o olhar. Entendi que não queria falar.
—então... Que festa, não é mesmo? Quer dizer... eu to me sentindo realmente num high school americano! *Risos*.
—sim, a Kim... caprichou.
—eu preciso ir agora.
—Bianca?
—oi?
—hum, nada... só divirta-se... e, se acha que precisa, pode beber. Quer dizer, não é o fim do mundo. É... gostoso.
Eu ri e baguncei o cabelo dele, mais do que já era.
Eu queria voltar ao meu grupo, mas parece que todos que me conheciam brotavam no meu caminho.
Me encontrei com o Castiel novamente. Desta vez, certeza que estava bêbado.
—ô, Bianca.... Nada ainda?
—nada ainda o que?
—não pegou ninguém, não bebeu nenhum gole, não jogou nenhum jogo, nem sequer tran...-
—Jesus, Castiel! eu não vim pra fazer isso!
Ele olhou pra própria garrafa. Depois sorriu e estendeu-lhe pela segunda vez pra mim hoje.
—quer saber?
—hum....
—um gole não vai fazer mal!
Tomei a garrafa da mão dele e dei um gole, com vontade.
Parecia que eu estava engolindo fogo, se é que isso é possível.
Minha garganta queimou de um jeito terrível, e eu me abaixei, pensando que fosse vomitar.
—você está bem?— Castiel se abaixou e perguntou.
Ainda vieram Iris, Nathaniel, que tinham visto a cena, pra ver se eu estava bem.
—*risos* talvez eu esteja melhor do que antes.
—quer mais?
—não!
Era horrível. Mas depois de você tomar, você sente uma coisa boa.
Finalmente encontrei o Armin, pelo menos.
—Armin! Onde estão os outros?
—o Lysandre e a Gih devem estar fazendo alguma coisa série, porque eles subiram em direção aos quartos... você sabe, onde os casais vão pra...
—eles não são um casal.
—entendi.
Ele deu mais um gole, e sua garrafa finalmente acabara. Ele deixou ela no chão, depois pôs um dos braços sobre meus ombros, agora nus, graças ao Alexy.
—você quer ir também?
—Armin, você está bêbado?
Ele se recatou logo, e pareceu magoado.
—não. Me desculpe se eu fiz algo que você não gostou, eu... eu só tomei uma cerveja, e foi pra... pra eu conseguir ficar mais próximo a você, à sós, e... sei lá.
Eu engoli em seco, e comecei a ficar nervosa.
—v-você não precisa beber pra falar comigo...
—talvez sim, para o que eu quero te falar.
Ele pegou na minha mão, e apertou-a.
Depois, me levou pra varanda. A música já tinha sido desligada lá, só tinha dentro da casa.
Então, tinham poucas pessoas lá fora. Dependendo da área, nenhuma.
O quintal da Kim estava ainda melhor do que da ultima vez em que eu o vi.
Havia dois balanços, a grama estava verde, verde, um terraço agradável.
O Armin começou a andar em direção a um dos balanços.
As únicas pessoas que estavam lá, umas quatro, decidiram sair. E então nós ficamos "sozinhos". Nós podíamos ver parte das pessoas dentro da casa, dançando, pulando, fazendo tudo, e elas podiam nos ver, graças à porta de vidro de correr. Eu não parava de pensar no Lysandre e na Gih, que estavam mais isolados que nós, num quarto, confortável, sem portas de vidro... com uma cama, e com um garoto apaixonado. Balancei com força minha cabeça, e olhei ao Armin.
Talvez tenha sido minha sacudida, mas minha cabeça começou a doer e girar. Porém eu me concentrei no Armin.
Estávamos esse tempo todo calados. Só balançando de leve.
Ele olhava pra cima, e seus olhos azuis refletiam o brilho de algumas das estrelas. E da lua. Que estava linda.
Então, ele parou e sua boca se abriu pra dizer algo, mas não disse.
—o que foi, Armin? Você está bem? A bebida, ela... ela não fez mal pra você?
—eu só bebi uma garrafa, Bibi... não é como se fosse a primeira vez...
—eu bebi um gole, e... eu não tô bem...
—você quer entrar? Talvez descansar num dos quartos.
—não! Está bom aqui.
—eu só bebi por causa de um motivo. Se não fosse por ele, eu teria obedecido o meus pais e ter ficado longe de qualquer bebida com álcool, ou suspeita.
Meu coração acelerou.
—que m-motivo? É sério que foi por causa de mim? Armin, não deveria ter feito isso.
—eu fiz. Porque eu não aguentava mais. Ainda mais, depois do que aconteceu lá no meu quarto, eu... nós... ficamos no meio termo. Eu precisava saber. Eu preciso saber. Se você... bem, você quer namorar comigo?
Eu fiquei parada. Sem fazer nada. Eu não acreditava.
Ele estava sentado no balanço de modo a ficar de frente a mim. E eu, mesmo sem perceber, fiz o mesmo.
Não respondi. Minha boca ficou seca.
Armin estava lindo naquela noite. Ele sempre é, mas algo de diferente o tinha naquela noite.
Ele tem uma personalidade, ao meu ver, quase que perfeita.
Às vezes, o vejo como a versão masculina minha.
Então, eu tinha tudo pra gostar dele.
Mas eu não gostava.
Eu amava o Lysandre, e nunca deixei de amar.
O Armin é o meu irmão de consideração. Como se apaixonar por um irmão?
E ele era o amor da vida da minha melhor amiga.
Não. A resposta era não.
Mas ela não saiu da minha boca.
Primeiro porque eu não consegui emitir som.
Segundo porque, mesmo se conseguisse, minha boca estaria ocupada fazendo outra coisa.
Me despertei com a voz do Armin sussurrando meu nome, e sua mão delicadamente no meu maxilar.
Ele inclinou a minha cabeça num movimento microscópico, e a dele também.
Nossas bochechas esquerdas encontraram com as correntes frias do balanço, mas isso não fez nem com que ele, nem com que eu recuasse.
Então ele me beijou. Numa posição nada confortável, mas me beijou.
Quando vi, ele havia me puxado pra mais perto, e eu não estava mais no meu balanço. Não estava mais desconfortável. O colo dele era muito bom...
Estava em pé, e ele me beijando, sentando ainda no balanço.
Eu não sentia nada, mas eu retribuía. Eu retribuía, e chorava por dentro, ao imaginar como seria contar essa experiência à Gih.
Com suas mãos em minha cintura, e as minhas em seus cabelos, eu só escutava os estalos e o barulho baixinho do rangido do balanço, movimentando-se.
Eu não podia negar que estava bom, que o Armin beijava bem.
Mas de jeito nenhum que eu sentia uma ardor de paixão e prazer imenso, coisa que eu sentia aos mínimos afetos ao Lysandre. Eu imagino o que eu sentiria com ele me beijando do que eu que o Armin estava fazendo........ É destes pensamentos que nascem os meus melhores sonhos.
Ainda bem que meu vestido era colado. Porque eu aposto que uma de suas mãos estariam por de baixo da minha roupa, do jeito que agora elas afagavam minhas costas nuas.
Meu pescoço estava doendo por estar inclinado. Meus lábios estavam começando a ficar dormentes. Estávamos há uns 3 minutos assim.
Daí eu percebi o motivo de eu não ter parado ainda: eu estava beijado o meu melhor amigo, pensando no amor da minha vida.
Pensar no Lysandre me beijando daquele jeito me fez ir além.
Eu daria tudo pra ser o Lysandre ali, agora.
Parei de beijar o Armin, e quando pensei que ele iria de novo, o interrompi.
Ele me abraçou, agora em pé.
Sussurrou algo no meu ouvido, que fez os pelinhos da minha nuca arrepiarem.

Seu corpo colado ao meu, mais junto impossível.

Ele podia sentir cada detalhe do meu corpo, cada elevação, cada forma... assim eu também com o dele, estudando-o suas partes como estuda-se um mapa.
Mas eu me separei dele e o olhei solenemente.
Eu queria passar pra ele por olhar.
"Não é de você que eu gosto... sinto muito..."
Neste momento, ele sorriu, e se abaixou pra ficar na minha altura novamente.

Ele iria me beijar de novo. Ele deve ter tomado seu pedido com um sim!
—Bibi!!
A Gih estava na janela do andar de cima.
A luz do quarto estava apagada, porém eu enxergava a feição dela muito bem.
Seus olhos estavam marejados, o que fez os meus ficarem também.
Seus cabelos estavam um pouco mais assanhados.
E ela não estava mais de batom.
Uma sombra atrás dela fez eu ver que ela não estava sozinha.
Lysandre, com certeza.
Mas ela viu o que rolou entre mim e o Armin.
Deveria estar arrasada.
Então, assim estou eu.
Senti que Armin segurava minha mão com força.
E eu não tive coragem de dizer não a ele.
Não tive coragem de me separar do beijo dele.
Nem tive coragem de soltar a mão nele.
Eu só consegui repetir na minha mete "você é uma vagabunda" pra mim

 

 


Notas Finais


Ah, e eu vou (tentar) começar a colocar capa nos caps, eu não fazia isso porque eu tinha preguiça de pesquisar e tals, mas fica mais legal, então vale a pena, não?
Espero que tenham gostado
Não se esqueça de ler também o cap no ponto de vista da Gih (tá muito bom): https://spiritfanfics.com/historia/quadrado-amoroso-pov-gih-armin-8546178
E se leu, não esqueçam de deixar sua opinião
E desculpem qualquer erro de ortografia, pontuação, blá, blá
Até o próximo cap :3


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