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História Qual seu número? - Prólogo


Escrita por: Moonabel

Notas do Autor


Uma dose de romance clichê de filme da seção da tarde!~ Bom, aqui está o prólogo, espero que todos gostem <3 já sai o primeiro capítulo

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Qual seu número? - Prólogo

Ela acordou mais uma vez sem saber como chegou em casa. Umedeceu os lábios e com a ponta dos dedos, sentiu a maciez dos cobertores que ela não lavava faz alguns dias, reunindo coragem para levantar. Com os olhos incertos ergue o corpo, cobrindo os seios com as mãos. Olha para o rapaz que não possuia um rosto matinal agradável ao seu lado babando no travesseiro e se pega pensando: ‘’o quão horrível eu devo estar agora?’’

    Pega com uma mão uma blusa roxa alguns números maior que o dela jogada no chão e com a outra faz um movimento para se levantar, tropicando até o banheiro onde desesperada sem encontrar nada,  penteia o cabelo loiro com as mãos e joga água no rosto tentando aliviar a sombra roxa borrada, limpando também um grande borrão vermelho que já foi um batom algum dia. Como faz todo dia, olha bem de perto para todas as suas sardinhas as tratando como filhas, dando um orgulhoso sorriso de lado.

Xingando mentalmente a vendedora da loja que a assegurou que a maquiagem duraria a noite toda, corre de volta para a cama, não fazendo um barulho sequer ao se jogar de volta os cobertores. O moreno ao lado dela começa a acordar, se virando para ela ainda de olhos fechados. Ela se lembra de algumas aulas de teatro que teve na escola e faz a melhor cara de bela adormecida do mundo.

- Como você é linda de manhã... – ele abre os olhos declara verdadeiramente admirado, observando as feições finas e bochechas constantemente avermelhadas contra a luz do sol que tímidamente aparecia por trás das cortinas na janela que ficava bem em cima da cama.

Ela ‘’acorda’’ com um sorriso um pouco falso de orelha a orelha, estendo o braço e fazendo um carinho em Dajan com o polegar. Sussurra de volta:

- Vou fazer nosso café. – e se levanta, rebolando um pouco mais que o natural .

Com os cabelos presos e pés gelados em cima do mármore da cozinha, Gisele se sentia uma verdadeira competidora do Master Chef , conseguindo virar 2 panquecas com sucesso, ignorando outras 3 que tinham caído atrás do fogão e um ovo que ela deixou derramar. Mas isso não importa tanto. Desviando com seus quase dois metros de altura dos milhares de penduricalhos, filtros de sonho e aqueles sininhos que vendem em lojas de jardinagem pendurados no teto, Dajan entra na cozinha com uma roupa de ginástica que não se sabe onde estava guardada.

- Pode se sentar ali, eu sirvo a gente – ela explicou, olhando de relance para ele e escondendo a risada de ver aquele short justinho na bunda que ele estava usando.

Ela pega dois pratos com florzinhas em volta, colocando as panquecas e o bacon recém descongelado. Anda até a mesa e se senta, servindo-os.

- O-oque é isso?! Não parou para pensar nas calorias que isso tem? – o moreno reclama com uma voz mais fina que o usual. Ela responde, arqueando uma sobrancelha:

- Se não quiser comer não come.

- Não quero mesmo. Tenho shake de fruta orgânica com lichia e espinafre na minha mochila. Se eu demorar me atraso para o clube de corrida. Só os bons participam, não posso perder a chance – ele fala se gabando, empurrando o prato para o frente ao se levantar. Ah, como as mulheres babam de tesão por um mimado que pratica esportes.

Gisele não responde nada, só sentindo um nó na barriga de arrependimento. Murmura um tchau , mas logo recebe um selinho de lábios de um participante da elite das corridas que vai embora, obviamente correndo, com uma mochila ‘’just do it’’ nas costas saradas.

Ela mal tem um tempo para suspirar e acabar de engolir os dois bacons, ouvindo o zelador tocar a campanhia deixando uma encomenda no rodapé da porta. Seus movimentos são lentos, e até ela abrir a porta, o homem chegou a conclusão que ela está dormindo e vai embora. Quando finalmente pega a caixa em mãos, ela está parada, apenas de camiseta masculina no corredor do prédio dela.

As paredes eram de tijolo, aparentando ser extremamente velho, e no segundo andar, só haviam 3 apartamentos. 2 deles ocupados, e um desses era o dela. Passa certo tempo lendo o rotulo sem pressa alguma, como se estivesse tendo certeza absoluta que era para ela. Afinal são 6 da manhã, e ninguém veria ela ali e nem se incomodaria com suas vestimentas.

Não é que por uma ironia do destino, ouve-se um crec na porta do vizinho e de dentro sai uma silhueta nem tão magra mas nem tão musculosa, totalmente nu, cobrindo-se com uma toalha. Ele estava sorrindo daquele jeito bem debochado que a irritava tanto, dando passos largos até ela.

- Posso me esconder no seu apartamento?! – o ruivo sussura num tom que acreditava ser baixo, mas parecia um berro pra ela.

Estavam numa cena peculiar, ele de frente para ela sem um pingo de vergonha própia e ela apenas conseguia lhe responder com uma careta não convidativa. Se imaginou no lugar dele , e como uma boa samaritana que nunca foi, dá alguns passos para trás fazendo um gesto para ele. Fecha a porta assim que o vizinho entra colocando a caixa de papelão em cima do balcão da cozinha, coçando sua cabeça:

- Não vou perguntar por que, como, nem onde, apenas fique quietinho aí que eu vou me trocar.

Ele ri se divertindo mais do que deveria com a situação, se cobrindo com uma manta de estampa de onça que estava no sofá, se deitando totalmente despojado.  

Gisele toma uma ducha rápida, e sem fazer cerimônia, veste seu uniforme azul celeste que tanto apertava na bunda. Passa um simples delineador e finge secar os cabelos, passando perfume antes de tirar seu celular do carregador e pegar seus pertences, voltando para a sala.

- Caramba, esse é um dos meus restaurantes favoritos – ele declara debruçado no sofá que ficava de costas para a cozinha e para ela – Você me da um desconto se eu for almoçar lá?

- Não .

Ele faz bico, colocando os cabelos pintados de vermelho para trás da orelha:

- Ain, pra que esse mal humor?

- Talvez por que meu vizinho está pelado no meu sofá? – confere pela milionésima vez se estava levando tudo, calçando um saltinho baixo rosa, um pouco perdida em seus pensamentos:

''Meu vizinho gostoso pra caralho, com esse sorriso lindo filho da puta que me dá vontade de escrever fanfics gays sobre ele...''

- É só até ela ir embora. – ele abaixa as sobrancelhas, se explicando – Mulheres se apegam fácil e eu não consigo dizer não quando elas pedem para me ver de novo.

''Caramba, ele não é gay.''

Em resposta ela apenas bufa, tentando esconder um riso aliviado que por trás dizia ‘’eu entendo’’. Abre as cortinas da casa e se vira pra ele:

- Se comporte Castiel.

Ele pisca para ela, a observando com ternura conforme saía do apartamento.


 


Notas Finais


ain to nervouser
criticas são muito bem vindas!

~imagem achei no tumblr~


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