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História Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - Perigos no Arkham part. IV


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 14 - Perigos no Arkham part. IV


Fanfic / Fanfiction Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - Perigos no Arkham part. IV

“A liberdade vem do chamado
Mas não é isso o que esta vadia quer
Não é o que eu quero afinal”

 

 

Bati com as duas palmas na porta de aço a minha frente, mas ela não saía do lugar, muito menos reverberava. Então pensei, de início, jogar-me contra ela, mas isso chamaria a atenção dos outros presos que estão atrás de matar Bruce.

- Não abre! - disse a ele - Ele não quer abrir!

Batsy havia tentado abrir a porta com um de seus dispositivos para explodi-la, mas não foi como a outra em que eu estava presa, esta era completamente diferente, era maciça, sem qualquer meio de soltá-la. E quando o dispositivo explodiu, apenas a marca de sujeira negra ficou marcada no metal.

- Ah-ah-ahaannn - pude ouvir o Sr. C gesticular - Vocês não querem o que está do outro do lado dessa porta! - disse a mesma coisa de antes de eu ser pega pelo Máscara, um truque.

- Ele quer que sigamos para um caminho só - desvendou Bruce - Precisamos testar os elevadores.

Afirmando, enrosquei seu braço novamente no meu pescoço e fomos para o lado oposto do corredor sem saída.

As sirenes não estavam mais tocando, o que significava que tudo estava calmo por este lado, a única coisa que se era ouvida eram os barulhos de nossos pés contra o chão e o respirar ofegante de Bruce.

O elevador estava a poucos metros de nós. Caminhamos com uma dificuldade mais amena, quase que podendo andar normalmente. Ao chegarmos, apertei o botão impacientemente sem parar.

- Harley - me avisou, mas eu não parava de apertar - Harley! - segurou minha mão - Está tudo bem.

- Não, Bruce! Não está tudo bem! Nós estamos fodidos! - gritei, coçando a testa.

Os números vermelhos, ao topo da porta, chegava ao 2° andar, onde estávamos.

- Você mais ainda! - murmurei.

As portas se abriram e entramos na cabine, a luz ali dentro era branca e clara, e os espelhos que a cercava, mostravam nossa situação decrépita.

- Bruce - disse num sussurro assim que vi a câmera num canto do teto - Eu tenho uma ideia!

- Que ideia?

- Preciso do seu corpo.

- Harley…

- Se ele me ver com o inimigo dele, ele vai querer vir até nós! - murmurei.

- Eu não quero tocar em você sabendo que vou te machucar depois do que o Coringa te fez.

- Não vamos chegar até esse ponto - afirmei - Não se você quiser.

Empurrei-o contra a parede e o beijei, sentindo seus lábios tempestuosos abrigarem o meu quase que no mesmo instante. Sua língua acariciava a minha sem parar. Afundei meus dedos em sua nuca, enquanto suas mãos desciam pelas minhas costas.

Agachei-o pelos ombros até que se sentasse no chão, prendi seu quadril entre as minhas pernas, me sentando sobre elas. Puxei-o para mais perto de mim com cuidado, esperando não ferir mais o seu corpo, enquanto ele apertava meu quadril firmemente.

- Acho que já está bom - sussurrei, sem fôlego.

Ele afirmou, mas nem ao menos consegui me erguer quando ele me colocou presa a ele mais uma vez, me beijando com uma voracidade que fora contida na primeira vez que nos beijamos.

- Eu adoro surpresas - sussurrei, sentindo seu corpo se mover abaixo de mim, tentando acomodar sua ereção que começava a se instaurar.

Esqueci-me da câmera, e acredito que Bruce também.

Abaixando a parte desconexa de seu traje, arranquei as minhas calças, e em seguida, a calcinha, movendo meus quadris para acomodá-lo lentamente dentro de mim. Movendo-me para cima e para baixo ternamente, tentava me aprofundar cada vez mais em Bruce, tentando encontrar algo além de um plano de prender o Sr. C. Ele inclinou sua cabeça em minha direção, roçando seus lábios no contorno entreaberto dos meus, que tentavam não emitir nenhum som. Fitei-o, vendo como ele, vez ou outra, cerrava sua mandíbula, talvez pensando no quanto tudo aquilo parecia errado. Eu estremeci de prazer, arranhando sua capa, prendendo-a entre os dedos. Bruce ofegou assim que comecei a dar mais ritmo ao nosso momento, apertando minha cintura enquanto beijava meu pescoço. Meus punhos se fecharam entorno de seu pescoço assim que a potência se tornou cada vez mais rápida. A cadência alucinante me arrastava para um turbilhão de prazer. Não era como o Coringa, ele não se mostrava nem um pouco como ele. Ele era mais terno e lento, gentil e cuidadoso. Os gemidos que saíram da minha boca veio com um sonoridade baixa nos ouvidos de Bruce assim que afundei minha testa em seu pescoço. Ele me preenchia de uma forma que ninguém nunca conseguiu e isso me excitava loucamente. Sentia-o como jamais consegui com aquele Palhaço do Crime. A sensação se iniciava com uma dolorosa lentidão, para não forçar sua costela, e rapidamente assolado por uma eletricidade que se engalfinhava num êxtase completo. Pude ouvir então um gemido rouco vindo de Bruce e sentir o seu corpo forte convulsionar abaixo de mim, o acompanhei instantaneamente, emergindo num turbilhão de prazer, não contendo a minha risada ao acabar.

Ergui-me rapidamente, colocando minhas roupas, vendo-o fazer o mesmo. O suor tomava o meu corpo, assim como o cheiro de Bruce. No entanto, algo estava errado, ele não olhou para mim ao se vestir por completo.

- Me desculpe - pediu ele, com um pesar na voz.

Queria responder, mas fui barrada rapidamente por um estalo e correntes escorrendo com força e rapidez.

Batsy ergueu o braço e pulou, abrindo a pequena janela no topo do elevador. Tentei saber o que ele queria fazer, mas não tive tempo de entender, não até ele me puxar para si e erguer seu cabo de aço, atravessando a abertura. Quase como se o tempo fosse curto demais para um momento, o elevador desceu sem nós, para baixo, caindo no abismo negro num estrondo alto.

Ficamos pendidos no ar, evitando qualquer movimento, pois sabia que isso poderia ferir Bruce.

- Acabamos com o nosso único meio de chegar até ele, provavelmente todas as portas dos elevadores são maciças - retrucou, trincando o maxilar.

Suspirando, sabia que ele não queria dizer sobre o que aconteceu. Então me concentrei na missão que tínhamos e rapidamente forcei um sorriso bobo.

- Já sei o que podemos fazer! - avisei - Mas vamos precisar de uma ruivinha… E ela está lááááá em baixo! - apontei para os destroços do elevador.


Notas Finais


Então, puddins, não to sabendo lidar! Essa situação vai desencadear outra que pode ser tão boa, quanto ruim!
Fiquem de olho!!!❤❤❤🍮


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