1. Spirit Fanfics >
  2. Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão >
  3. Te peguei, Pudinzinho!

História Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - Te peguei, Pudinzinho!


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 21 - Te peguei, Pudinzinho!


Fanfic / Fanfiction Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - Te peguei, Pudinzinho!

“Todos aqueles momentos especiais
Que passei com você, meu amor
Não significam merda nenhuma
Comparados às suas drogas
Mas eu realmente não me importo
Tenho muito mais que isso
Como minhas memórias
Eu não preciso disso”

 

 

Meu taco pressionava o crânio deitado no chão, enquanto o peito, coberto por uma camiseta verde musgo ensanguentada, tentava, de todas as formas possíveis, respirar, mas o homem abaixo de mim se preocupava mais em gritar, de pernas esticadas, enquanto sentia minha bota pressionar seus testículos dentro da calça jeans surrada. Soltei meu pé das suas partes esperando que seu grito parasse por alguns instantes.

- Onde ele está? - gritei.

Sabia que seus gritos não seriam ouvidos no Sul de Gotham, aos fundos de uma fábrica de contrabando clandestino. Os patrões da área me deixaram usar o espaço aberto e imundo na parte de trás para conseguir o que eu queria “Por conta da casa”.

- Eu não sei!!!

Ergui o taco de baseball e o estourei sobre seus dedos esticados por pregos na lateral do seu corpo, perto da cabeça. Um grito estourou por um longo período de tempo. Bocejei enquanto o via se contorcer.

- Já acabou? - perguntei assim que o vi engolir os gritos - Onde aquele palhaço maldito está? Me diga se não vou estourar todas as suas bolas!

- E-ele não me disse! - gritou o garoto, na casa dos dezenove anos - Eu sou o mais novo de lá! - seu rosto sangrava, inchado e púrpura - Ouvi que ele está querendo abrir uma empresa de drogas… Pra colocar na produção o Gás do Riso, só isso, eu juro!

Bufei, erguendo meu cabelo pra cima. Saí de cima dele e chutei o seu estômago com força, vendo-o tentar respirar.

Dei meia volta, esticando o taco atrás das minhas costas.

O céu cinzento dava trovoadas ao fundo, dizendo que a tempestade logo viria. Eu rapidamente precisava de informações e eu claramente a conseguiria. Andei até o canto da fábrica e puxei, desta vez, uma garota de longos cabelos negros, e um vestido de vinil da mesma cor. Descalça e com os dois dedos mindinhos dos pés cortados, joguei-a ao lado do homem que desmaiei a poucas horas atrás.

Chorando, ela tentou se encolher.

Sentei em meus próprios calcanhares e a olhei fundo nos par de olhos verdes. Suspirei, apoiando meus braços no taco de baseball.

- Olhe, eu não gosto muito de violência contra a mulher - comecei - E eu acho que você não quer sair daqui como uma prostituta feia, não é mesmo?

O cuspe acertou minha bochecha de raspão, no entanto, meu soco em seu nariz, que começou a sangrar, foi bem certeiro.

- Última chance.

Segurando o nariz, ela afirmou, amedrontada.

- Sei que quem fez isso - olhei para os seus dedos dos pés de relance - foi uma pessoa horrível e tem um sorriso estampado no rosto. Sei que ele gosta de se divertir com vocês embaixo da ponte Leste de Gotham, então me diga… ONDE ELE ESTÁ?

- O Coringa não conta coisas para nós - passou as mãos pelos nariz, tentando parar o sangramento - Mas soube que hoje ele vai estar com o Duas-Caras no estacionamento da Rua 18… Às… - seus olhos se apertaram, como que para tentar se lembrar - 20hrs, isso!

Ergui-me e apontei o taco para a porta de aço dos fundos da fábrica.

- Ele vai confirmar isso?

Os olhos da mulher caíram para trás de mim.

- E-eu não sei.

Impaciente, bati com o taco contra a sua cabeça, deixando-a caída no chão, desacordada. Eu não precisava de ninguém para me distrair enquanto grita e chora.

- Você! - continuei a apontar o taco para o homem sentado no chão, amarrado por cordas e amordaçado com uma fita adesiva cinza - Parece que no jogo da roleta, você foi o escolhido! Ding! Ding! Ding! A pergunta é: Vou ter que te espancar para me contar aonde o Sr. C se esconde?

Ele me olhou furioso, mas negou. Arranquei a fita de sua boca e aproximei meu rosto do seu.

- Me diga, docinho, onde ele está?

- Desse jeito eu até digo.

- Então porquê não diz?

- Eu até diria... Se não tivesse uma arma apontada para a minha cabeça.

Ergui uma sobrancelha, estranhando suas palavras.

- Mas eu não estou com nenhuma…

O som do disparo estremeceu meu corpo por completo. A bala perfurou a madeira a minha frente, rente ao meu rosto. Virei-me olhando para Jonny Frost, o braço direito do Sr. C, ele estava no topo da fábrica, e um helicóptero pairava próximo.

!Droga!

Da parte inferior do topo do prédio ele arrancou um lança míssil e o pendurou no ombro.

- Merda! - puxei o homem pela camiseta e corri com ele, mas o míssil atingiu-nos por trás.

Meu corpo chocou-se contra a porta de aço, sei que ainda segurava a camiseta do homem, mas, quando vi, era apenas um pedaço de pano, seus restos estavam espalhados pelo chão, juntamente com parte do corpo do garoto que desacordei, que agora mostrava-se carbonizado ao lado da garota sem as pernas, que gritava histericamente.

- Eu estava tão perto, Bruce… - disse para mim mesma, tentando, de algum modo, achar que essa era a verdade - Tenho hora e local! - lembrei-me, me levantando.

Toquei a porta de aço e segurei com mais firmeza o meu taco de baseball.

- Hora e Local… - entrei dentro da Fábrica, dois seguranças correram em minha direção - Tem uma garota aleijada lá fora… - passei por eles, pegando a mala que eu carregava comigo, ao canto da parede, entrando por entre as entranhas da fábrica, procurando sair dali - Te peguei, Pudinzinho!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...