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História Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - Jantar não convencional


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 39 - Jantar não convencional


Fanfic / Fanfiction Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - Jantar não convencional

“Apenas um dia perfeito

Os problemas todos deixados de lado

Passar o fim de semana sozinhos

É tão divertido

Apenas um dia perfeito

Você me faz esquecer de mim

Eu achei que era outra pessoa

Uma pessoa boa”

 

 

- Velhinho… Eu disse que você tinha ótimas mãos. - murmurei, enfiando meu rosto cada vez mais sobre os meus braços dobrados, podendo sentir a massagem passando por todo o meu corpo.

- Obrigada, Srta. Harley, você não saberia o valor delas se eu não tivesse chamado a massagista Marley.

Olhei para Alfred, sentado na poltrona ao meu lado, lendo uma revista de fofocas de Gotham, enquanto Marley, uma Sra. na casa dos quarenta anos, passava óleo por todas as minhas costas.

- Eu tenho quantas horas até o jantar? - perguntei - Será que eu vou conseguir comer cinco hambúrgueres em doze minutos?

Alfred olhou para o pulso com seu relógio prateado.

- Duas horas.

- Ótimo! - levantei-me, enrolada numa toalha, prendendo o meu cabelo num coque. - Eu tenho muitas coisas para fazer.

Ouvi um som de telefone tocando do outro lado do quarto de Bruce. O Velhinho se levantou para ir atender, mas eu rapidamente o coloquei para se sentar.

- Hoje é o seu dia de folga, Velhinho. - sorri, saltitando para o lado de fora do cômodo.

A Mansão Wayne parecia algum tipo estranho de luz maravilhosa que eu decidi tomar como minha e cada vez mais que eu me aproximava das escadarias, indo em direção a Sala Principal, conseguia enxergá-la mais radiante. Assim que abri as portas, vi a distinção de cores e o modo como elas pareciam cada vez mais bonitas, perto da lareira, mesas, sofás, janelas, em praticamente todo o lugar, havia buquês, vasos de rosas, lírios, jasmins e diversas orquídeas e espécies de flores que eu não conseguia identificar. Então eu, quase sem fala, andei até o telefone e o atendi.

- Alô?

- Harley? - pude ouvir a voz grossa e intrigante do outro lado da linha.

- Bruce?

- Aonde você está?

- Na Mansão… N-na Sala Principal da Mansão.

- Ah, então agora sei porque você está com uma voz assustada. Gostou do que eu mandei para você?

- É... Para mim...? - perguntei pasma, boquiaberta - Bruce se você estiver brincando comigo eu vou te dar um soco!

Ele deu uma risada contida e rápida.

- Não é brincadeira.

- Você é um amor. E… Aonde vai ser o jantar?

- Em um lugar não muito especial.

- Você diz isso porque sabe que eu estou curiosa. - revirei os olhos, sentando-me numa poltrona, rindo enquanto enrolava o cabo do telefone nos dedos da minha mão, o cachorro de Marley saltou para o alto e se sentou ao meu lado.

- Já está pronta?

- Ainda não.

- Pois deveria estar… Eu já estou chegando em casa.

Meus olhos se arregalaram e no mesmo instante eu desliguei o telefone, correndo para as escadas, entrando no quarto que Marley havia acabado de sair. Fechei a porta atrás de mim, esbaforida.

- Bruce já está aqui.

- Eu sei. - respondeu Alfred sem parecer surpreso.

- Eu nem me troquei!

- Mas pelo menos está maquiada.

- Isso significa que eu estou bonita?

- Significa que está apresentável.

- Então eu posso ir jantar assim? - passei as mãos pela toalha em meu corpo.

- Claro que não! - ergueu-se da poltrona.

-*-

O Velhinho me ajustou um vestido que era da Martha, e eu fiquei feliz com isso porque sabia que desta vez, Bruce não ficaria bravo comigo por eu estar usando algo de tão forte sentimento para com ele. Era um vestido de tecido rosado com camadas em bege brilhante, de ombros finos e repleto de pequenas pérolas quebradas, acompanhado por uma seda vinho, que Alfred enrolou no meu pescoço e deixou-o caído atrás, nas minhas costas. Os sapatos eram duas sandálias brancas de salto de cinco centímetros, fechadas. Não havia qualquer acessório, era apenas aquela maquiagem que parecia que eu estava sem maquiagem e um coque mais bem feito.

- Eu pareço uma dama. Me sinto como se estivesse enganando Bruce.

- Me sinto como se tivesse feito um dos melhores trabalhos da minha vida. - sorriu Alfred e eu nunca o tinha visto sorrir antes - Agora vai! - me empurrou para frente, me obrigando a descer os últimos degraus da escadaria.

Bruce me esperava usando a mesma roupa, e eu ainda não deixava de admirá-lo. Ele sorriu para mim, me dando um dos braços para segurar e eu o fiz.

- Você está linda com esse vestido.

- Como eu disse, a Martha tinha bom gosto.

De início pensei que seguiríamos para fora e seríamos levados para longe de Gotham, mas então viramos em direção abaixo da escadaria, em direção a uma das entradas secretas para a BatCaverna.

- Sério isso? - perguntei.

- Eu disse que não era um lugar muito especial.

- Eu adorei! - sorri, puxando-o para perto de mim - Sempre quis transar na BatCaverna! - ri.

- Sempre? - ergueu uma sobrancelha, me guiando por entre as escadas.

- Quer dizer, desde que eu cheguei aqui… - parei de falar assim que chegamos ao centro da BatCaverna.

Havia uma mesa de vidro negro com dois candelabros dourados com velas acesas, havia dois pratos de porcelana, cada um numa ponta, juntamente com talheres de prata.

- Você não fez isso!?

- Ah, eu fiz sim! - sorriu, puxando a cadeira para que eu me sentasse e eu o fiz, vendo-o se sentar bem a frente.

De fundo, podia-se ouvir tocar Sam Smith.

- Você pediu para o Tim escolher a playlist pra esse jantar, não foi? - perguntei.

- Ele insistiu.

- Ou ele tem um gosto musical muito melancólico ou Steph acabou de decepcioná-lo.

Bruce riu, servindo-nos com um vinho tinto.

You say I'm crazy

'Cause you don't think I know what you've done

- Temos uma hora.

- Mesmo?

- Mesmo.

- A cidade de Gotham sempre te espera, não é?

But when you call me baby

I know I'm not the only one

- Você se acostuma, prometo.

You've been so unavailable

Now, sadly, I know why

- Preciso me acostumar com o gosto musical do Tim, da dureza que o Dick puxou de você, do modo como Alfred nunca vai tirar o Srta. toda vez que falar o meu nome… - balancei a taça em mãos, dando um gole.

Your heart is unobtainable

Even though, lord knows, you have mine

- Mas não preciso me acostumar com o que você faz.

Seu olhar caiu sobre os meus.

- Eu sempre achei que… Quando eu realmente me apaixonasse, ou eu me machucaria ou teríamos imprevistos. O primeiro já foi, agora falta a segunda parte, e essa é com você, huh? - ergui a taça, piscando.

- Eu preciso me acostumar com o seu jeito sério. - disse ele, com uma voz rouca. - E eu não sei se você sabe… Mas eu sabia que iria dizer isso, então quero te fazer uma pergunta.

Tirei as sandálias dos meus pés com as pontas dos dedos, enquanto observava Bruce tomando vinho, notando como o pomo-de-Adão subia e descia, transportando o álcool para baixo, entre o seu peito bronzeado que me dava calafrios.

- Meu Deus! - deixei a taça na mesa com violência, passando as mãos pelos cabelos - Por favor, vamos pular a parte do jantar!?

Ele trincou o maxilar, puxando a gravata.

- Eu estava pensando a mesma coisa.

Levantei-me instantaneamente, avançando em sua direção, ele se ergueu da cadeira, me pegando pela cintura, me beijando com voracidade.

Bird Gerhl de Antony and the Johnsons começou a tocar.

- Eu não tenho paciência para tirar a roupa. - murmurei, querendo engolir sua boca - Você está muito sensual nessa roupa. Eu. Quero. Agora!

- Eu também!

Virando-me bruscamente, me apoiei num dos painéis, enquanto sentia suas mãos subindo meu vestido e descendo minha calcinha. Assim que me inclinei para a frente, o senti entrar dentro de mim. Meu corpo era totalmente dele. Eu me sentia encharcada, enquanto minhas pernas oscilavam, sentindo ele, com vontade, vir com mais força, enquanto me estimulava com os seus dedos no interior das minhas coxas, apertando firmemente meus seio direito com a mão que sobrara. Meus joelhos batiam nas vigas de aço conforme meu torço tombava para frente. Quando dei por mim, meu rosto fora pressionado sobre o painel e Bruce beijava suavemente as minhas costas nuas, enquanto continuava estacando forte dentro de mim, me fazendo gritar de prazer, sentindo os apertos como algum feitiço que me fazia querer explodir, que queria me fazer colocá-lo como um todo dentro de mim. Deixei-o puxar o meu cabelo para trás, porque só assim ele conseguiria criar caminho do meu pescoço, para os meus lábios, onde consumiamos um ao outro com tanta selvageria que eu mal nos reconhecia. Eu o queria todo, cada centímetro. E a excitação só aumentava, a cada segundo. Eu gemia alto enquanto o ouvi guinchar, entrando mais forte dentro de mim.

Eu enfiei meus dedos em sua nuca, e no mesmo momento as telas a nossa frente se acenderam. Assustada, cambaleei para trás. Bruce saiu de dentro de mim e eu arrumei meu vestido, enquanto ele fechava o zíper da calça.

- Eu não fiz nada! - fui logo avisando.

- Eu sei que não . - disse Bruce, ofegante - Foi ele.


Notas Finais


Sobre o vestido da Harley. Pensem num vestido modificado da Anastasia:
http://1.bp.blogspot.com/-aH6FuM03-EI/VCCy2Kq__XI/AAAAAAAAAR0/C9q-qqVwpHA/s1600/anastasia-movie-04.jpg
Ouçam as músicas ao menos uma vez e chorem comigo uhuahfas


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