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História Quando as coisas erradas se tornam certas - Malfoys


Escrita por: RakBlack

Notas do Autor


Oi, meus amores!
Eu nem vou falar que tá atrasado pq vcs já sabem e tá virando palhaçada da minha parte isso. Mas vou pedir desculpas mesmo assim pq eu sou cara de pau kkkkkkkkkkkkkkk
Pensem pelo lado bom, como eu estou com peso na consciência, segunda já terá o capítulo 19 ^^
Mas, voltado... Eu sei que muitos quiseram me matar (ameaças everywhere) por causa do capítulo passado, mas sempre que vcs pensarem que eu vou ser um monstro, leiam a sinopse da fanfic e acalmem o coração ^^ As coisas ruins acontecem mesmo, mas isso não quer dizer que elas serão eternas, certo?
Bom, chega de enrolação *-*
Boa leitura

Capítulo 18 - Malfoys


 

 

Uma semana. Passava horas lendo, estudando e comparecendo a cursos. Uma semana. Perdera as contas de quantas vezes tinha acordado no chão da biblioteca ou na cadeira de algum consultório vazio, depois de apagar sobre uma pilha de prontuários ou um livro aberto. Uma semana e muitos acreditavam que tudo isso era com o objetivo de se tornar um medibruxo de alta classe, mas tudo o que Draco queria era esquecer que já fazia uma semana desde que Harry havia saído de sua vida.

Se afogar em trabalho e estudo foi o único caminho que ele encontrou para não pensar em Harry. Acordava cedo, ia para suas aulas no St. Mungus, acompanhava os curandeiros para adquirir experiência e depois estudava, lia, fazia revisões e anotações, ficava até tarde no hospital reavaliando prontuário por prontuário até que seu corpo não aguentasse mais e ele apagasse, para no outro dia começar tudo de novo. Sem lembrar de Harry. Ou era assim que ele vinha se enganando.

- Malfoy, se eu encontrar você dormindo pelos cantos de novo, eu vou te dar uma advertência e te proibir de assistir minhas aulas pelas próximas semanas. – a voz de um de seus professores o despertou, fazendo Draco levantar a cabeça rápido demais e seu pescoço reclamar por ter estado de mau jeito por tanto tempo. – Vá para casa. E amanhã eu não quero ver nem a sua sombra por aqui, entendeu? Vai acabar se matando e não completou nem o primeiro mês de aula. – o médico revirou os olhos e, sem esperar resposta do loiro, ainda letárgico, saiu batendo a porta.

Draco gemeu, levando as mãos ao pescoço e apoiando a testa de volta na mesa. Não queria ficar na mansão, a mansão lembrava Harry e ele não queria lembrar de Harry. Suspirou e coçou os olhos antes de levantar, resignado, e ir para a rede de Flú já que não teria condições de aparatar.

- Meu Deus! Acho que preciso de óculos novos... Estou vendo Draco Malfoy indo pra casa, isso não pode ser real. – brincou um outro interno. – Fiquei sabendo que está de castigo amanhã, vai perder um treinamento e tanto.

- Vá à merda, Thompson. – Draco conseguiu responder antes de sumir nas chamas verdes.

Olhar aquela sala ainda doía, mas já conseguia passar por tudo aquilo sem derramar lágrimas. O quarto, por outro lado, era um território proibido. Não dormia em sua cama havia sete dias e, provavelmente só entraria naquele cômodo de novo quando seu coração tivesse empedrado de vez. Então subiu até o quarto de hóspedes que estava ocupando desde a partida do moreno e, sem ao menos tomar banho, se jogou na cama e deixou que o cansaço o vencesse.

Acordou algumas horas depois e olhou ao redor tentando entender o que o tinha acordado até identificar vozes altas vindas do andar de baixo. Pegou sua varinha e saiu do quarto devagar, logo descendo as escadas e relaxando um pouco ao ver que eram apenas Narcisa e Lucius em uma discussão acalorada.

- Você não vai fazer isso! Eu não vou ser desrespeitada a esse ponto, Lucius! Eu te dei um filho, uma família! Eu aguentei esse seu casinho ridículo com ele por anos, não vou deixar que o traga de volta! Ele está MORTO! – Narcisa gritava e gesticulava. Seu rosto estava vermelho e seus cabelos desgrenhados.

- Você nunca me deu uma família, você engravidou pra me tirar dele! Sabia que ele nunca me perdoaria e mesmo assim engravidou. E você sempre soube que era a ele que eu amava e não você! – Lucius gritou de volta, apontando e recolhendo a mão, como se segurasse para não voar na mulher a sua frente. – E eu sei como trazê-lo de volta. Sei como e vou fazer. Chega de viver mentiras, Narcisa! Vá atrás da sua felicidade que eu vou atrás da minha. Não existe mais um bebê para você usar contra mim.

Narcisa se descontrolou e foi pra cima do marido, socando seu peito enquanto chorava de raiva.

- Como pode dizer uma coisa dessas? Draco é seu filho, seu monstro! Já não basta ter feito ele acreditar que você não o amava por todos esses anos? Já não basta você ter transformado ele em um Comensal da Morte? Está negando seu filho por causa de um homem que nem amou você o suficiente pra acreditar em suas palavras?

- Draco foi um planejamento seu para me prender á você... – Lucius segurou os braços da esposa, a afastando.

- Draco é nosso filho! Ele foi feito com o nosso amor!

- Não. Draco foi feito com a sua vontade de continuar em um casamento fadado ao fracasso. – ele a empurrou, sem muita força, para que caísse sentada no sofá. – As coisas seriam muito diferentes se você não tivesse estragado tudo, Narcisa. Mas eu prometi esquecer isso quando peguei Draco em meu colo pela primeira vez, então aqui está a sua chance de consertar todos os seus erros. Fique com a casa, com parte do dinheiro, o que quiser, mas nosso casamento acaba aqui.

O silêncio após as palavras de seu pai era quebrado apenas pelo soluço de Narcisa, que estava ainda como havia sido largada no sofá. Foi nesse momento que Draco decidiu terminar de descer as escadas e, apesar de ainda estar em choque com as informações, anunciou sua presença.

- Pai, o que faz aqui? – perguntou, como se não tivesse ouvido a conversa dos dois ali presentes.

- Estou em prisão domiciliar até segunda ordem. Houve um atentado contra mim três dias atrás e meu advogado conseguiu uma liminar. Poderei ficar em casa ou ir até o Ministério da Magia, nada mais do que isso, ou voltarei para aquele lugar imundo. Onde está Potter? – a pergunta despreocupada balançou Draco, que desviou os olhos para o chão.

- Ele... Ele não está mais aqui. Ele foi embora faz uma semana. – Draco andou até sua mãe e sentou ao lado dela. – Como foi a viagem? Senti a sua falta. – apesar de ter sido criado com a frieza do pai, não poupava esforços para demonstrar o amor que tinha por Narcisa. Mesmo agora sabendo a forma ingrata que tinha sido concebido, ela era sua mãe e ele sabia que o amava.

- Foi muito tranquila. – ela enxugou as lágrimas com uma das mãos e sorriu antes de abraçar Draco com força. – Mas senti falta da sua companhia, sabe que tem gosto melhor do que o meu para presentes.

- O que quis dizer com o Potter ter ido embora? – Lucius interrompeu a conversa, voltando ao tópico anterior.

- Meu cio acabou, ele fez a parte dele, foi isso que quis dizer. – apesar de tentar esconder, foi claro para Lucius que algo incomodava seu filho.

- E o que vocês fizeram durante o Cio, Draco? Ficaram separados ou se vincularam? – a pergunta nem precisou ser respondida quando Draco ficou tão vermelho. – Eu não acredito que aquele moleque teve coragem de dormir com você e te largar depois, eu vou...

- Você não vai nada, pai. Foi uma escolha minha ter algo com Harry, eu só não sabia que os sentimentos dele desapareceriam depois. – Draco encolheu os ombros e se levantou. – Ele não me ama e não há nada que possa mudar isso. Eu não estou bem, mas vou ficar, só preciso de um tempo. Faria o mesmo se fosse você, mãe. – Ele se inclinou e deu um beijo na testa de Narcisa. – Vou tomar um banho e dormir, sejam civilizados e não destruam a casa. Boa noite.

Ele subiu as escadas e deixou os pais atônitos para trás.

 

 

Harry estava apavorado. Aquele era o dia que os Aurores passariam por um treinamento de primeiros socorros com os residentes do St. Mungus e ele não sabia se estava preparado para encarar Draco de novo.

Ainda era doloroso lembrar da forma que o loiro o colocou para fora de sua vida, mas algo dentro de Harry teimava que não era possível que o Veela tenha interferido tanto no comportamento, nas palavras, nas ações. Não que ele ficava pensando em Draco o tempo todo, muito pelo contrário, estava cada dia mais focado em seu treinamento e poucas eram as horas que tinha para dormir, que dirá pensar em Draco Malfoy e no quanto ele ainda mexia consigo.

- Potter! Hoje você irá comandar cinco homens no treinamento de primeiros socorros. Faça tudo corretamente e no próximo exercício serão dez. Faça alguma merda e ficará como comandado até o fim do mês, entendeu?

- Sim, senhor. – Harry se segurou para não bater continência, já que era um costume militar trouxa que seu superior detestava, apesar de agir como um sargento em linha de frente.

- No exercício de hoje vocês terão três vítimas graves em uma situação que impedem vocês de aparatar, usar Flú ou qualquer outra forma de locomoção até que elas estejam estáveis. Smith, Potter e Karline serão responsáveis por cinco de vocês, que eu escolherei na hora. Vocês receberão instruções durante vinte minutos por residentes e curandeiros responsáveis e depois partirão para uma sala com as vítimas de vocês. Não quero erros ou conversas paralelas. Alguma pergunta?

Tomando o silêncio como resposta, o Chefe Morgan acompanhou todos os seus homens em treinamento até o ponto de aparatação e Harry chegou a sentir uma vontade muito grande de aparatar em sua casa para não ver Draco em sua frente. O que faria? O que sentiria? Será que ele falaria com Harry ou o ignoraria? O moreno balançou a cabeça e fechou os olhos para se concentrar na recepção do lugar onde toda aquela mudança na sua vida havia começado.

 

Continua...


Notas Finais


Eita que eu, não feliz de destruir Drarry, ainda me venho destruir Lucius e Narcisa... Podem me bater... Ou não kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Até segunda ^^


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