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História Quando as coisas erradas se tornam certas - Um Novo Começo


Escrita por: RakBlack

Notas do Autor


OIE SEUS LINDOS!!!!!
Como está o coraçãozinho de vcs por saber que estamos entrando na reta final dessa fanfic? O meu está tão apertado!! Não quero largar vcs T_T Mas vamos lá... Ainda falta um pouquinho ainda pra gente aproveitar juntos.

Sobre os mais de 300 favoritos... Só tenho a agradecer e dizer que vcs são MARAVILHOSOS!!!! E para os comentários... Olha... Vou morder um por um *-*

Bos leitura!!

Capítulo 22 - Um Novo Começo


 

 

- Eu consigo andar sozinho, Potter. – Draco revirou os olhos e desviou do braço que teimava em apoiar suas costas.

- Só estou cuidando da segurança da minha família. – Harry retrucou, voltando a apoiar a mão na cintura de Draco, que não pôde conter um sorriso vaidoso.

Não haviam conversado muito depois da saída do médico do quarto, mas tinha ficado óbvio que todo aquele mal entendido que causou a separação deles seria esquecido, ainda mais na atual situação. Draco ainda se sentia culpado e Harry inda queria desfigurar o doutor Kim, mas eles entraram em um acordo silencioso de que, quaisquer que fossem seus pensamentos e vontades deveriam ficar em segundo plano até Draco estar acomodado em sua cama e de barriga cheia.

- Já disse que é melhor eu ir sozinho. Meu pai está na mansão e sei que vocês dois vão acabar se matando se ficarem muito tempo no mesmo lugar. – apesar de estar adorando toda aquela aproximação, Draco ainda estava com medo daquela convivência.

- E deixar você contar pros seus pais que está esperando um filho meu sem eu estar lá? De jeito nenhum. – eles continuaram a caminhar até as lareiras do St. Mungus. – Tudo ficará bem, não se preocupe com seu pai, eu já sabia da prisão domiciliar.

- Sabia que tentaram matar ele na prisão? – Draco pegou um pouco de pó de Flú e jogou nas chamas da lareira, fazendo-as ficarem verdes. O moreno concordou. – E que ele estava na mansão? – Harry concordou novamente.

- Sim, eu estou sabendo tudo sobre o caso do seu pai, Draco...

- Inclusive que ele sempre foi apaixonado pelo seu padrinho?

- Sim, Draco, eu já disse que... O que? – a expressão de espanto de Harry foi a última coisa que Draco viu antes de ser engolido pelas chamas e aparecer na lareira de sua sala.

Draco sabia que tinha sido uma forma desajeitada de abordar o assunto, mas sentia que Harry devia saber dos planos de Lucius. Sirius era a família do moreno também.

Harry não demorou muito para aparecer e estava pronto para perguntar que história maluca era aquela quando viram que não estavam sozinhos. Lucius estava sentado no sofá e bebia um chá enquanto parecia muito concentrado em um livro de aritmancia. Ele não parecia ter percebido a chegada dos dois rapazes, por isso os dois se assustaram quando ele falou, sem desviar os olhos da página que lia.

- Parece que, no fim das contas, vocês se acertaram... Se magoar meu filho de novo, Potter, eu farei o que o Lord das Trevas não conseguiu fazer. – sua voz era calma e arrogante.

- Pai! – a voz indignada do loiro ecoou pela sala, fazendo o mais velho largar o livro para encarar os dois.

- Eu disse alguma mentira? – o sorriso que Lucius deu em seguida foi mais assustador que reconfortante. – Vamos, me digam logo o que querem dizer, tenho alguns assuntos para tratar no Ministério em duas horas e não posso me atrasar. – sua voz não dava margem para contestação, mas Harry o encarou e perguntou, controlando sua raiva.

- Onde está a Sra. Malfoy? Draco e eu gostaríamos que ela estivesse presente para ouvir também.

Lucius revirou os olhos, em uma atitude que Harry percebeu que Draco herdara do pai.

- Black... Narcisa deixou de ser uma Malfoy há alguns dias, mas parece que meu filho não te contou sobre minha separação, não é Potter? – Harry abriu a boca para responder, mas foi cortado. – De qualquer forma, ela está na casa da irmã até encontrar um novo lugar para viver. Nesse caso, falem de uma vez.

O silêncio seguiu a fala de Lucius e Draco procurou pela mão de Harry, que percebeu que o nervosismo dele estava bem grande. Aquilo poderia fazer mal ao bebê, então o moreno decidiu tomar a frente e falar ele mesmo.

- Estava certo em pensar que estamos juntos novamente. Um mal entendido nos separou, mas tudo está bem agora e... – ele respirou fundo. – Draco e eu teremos um bebê.

Agora a atenção de Lucius estava totalmente voltada para os dois. Os olhos arregalados e a expressão entre enfurecida e – Harry se achava louco de pensar – feliz passou apenas como um vislumbre pelo rosto sempre tão inexpressivo. Ninguém disse mais nada pelos minutos que seguiram e Lucius só se aproximou dos dois depois de muito tempo.

- Você... – a voz vacilante não combinava em nada com a postura altiva. – Você está mesmo...

Draco sentiu seus olhos cheios d’água quando concordou com a cabeça. Não confiava em sua voz, ainda mais quando seu pai o abraçou como nunca havia feito antes.

- Você é inacreditável. Mesmo depois de tudo o que eu fiz, você ainda conseguiu encontrar a felicidade. – a voz de Lucius estava cada vez mais falha e Harry podia jurar que logo veria pai e filho chorando.

Odiava o mais velho, não podia negar, mas sabia o quanto a família era importante para Draco, então teria que aceitar a possível reaproximação dos dois.

- É que ás vezes as coisas certas se perdem pelo caminho. – Draco soluçou, se afastando um pouco para enxugar os olhos. - Preciso contar pra mamãe, vamos pra casa da tia Andrômeda e logo voltamos...

- Não, você ouviu o que seu médico disse. Comer e dormir, Draco. Depois contamos pra sua mãe, sim? – Harry abraçou o loiro com carinho. – Podemos pedir para sua tia vir aqui e trazer Teddy, tenho certeza que está com saudade, assim como eu estou. – Draco ficou emburrado. – Vamos, não fique assim... Eu faço algo pra vocês comerem e, enquanto você dorme um pouco, eu trago sua mãe aqui, o que acha?

- Temos elfos, Potter, não quero uma comida preparada por você. – Lucius retrucou ao “vocês” que ouviu na frase do moreno.

- Não estava falando de você, estava falando de Draco e do bebê. – a resposta aqueceu o coração de Draco, que concordou com a cabeça.

 

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A comida estava bem cheirosa e Draco não demorou em limpar o prato, o que fez Harry rir e segurar um comentário bobo. O ambiente estava mais leve já que Lucius tinha ido ao Ministério e, pelo que parecia, iria demorar por lá. Isso deu a brecha que Harry esperava para perguntar para o outro sobre o que ele havia dito tão de repente antes dos dois irem para a mansão.

- Vamos, agora vai me dizer que história é essa do seu pai com o meu padrinho. – o moreno sentou em frente a Draco e o olhou, curioso. – Me diz que estava tirando com a minha cara.

- Não estava. – Draco suspirou, pegando uma maçã verde da fruteira. – Meu pai e seu padrinho tiveram uma história, um passado que acabou quando minha mãe engravidou e agora ele deve estar no Departamento de Mistérios tentando trazer Black de volta daquele véu.

Harry estava confuso e parte de si queria que Draco começasse a rir e dissesse que tudo não passava de uma brincadeira, mas isso não aconteceu.

- Eu só queria te contar porque ele está mesmo resoluto disso e esse foi o motivo da separação dele e de minha mãe. – ele mordeu a maçã e fez uma careta, colocando ela de lado. – Eu amo minha mãe, mas acho que tudo poderia ter sido diferente pro meu pai se eu não tivesse nascido e acho que ele deve tentar, certo? Por outro lado... Não podia esconder isso de você. É de sua família que estamos falando, sua única família...

Harry esticou os braços e segurou as mãos do loiro nas suas.

- Você e o bebê são minha família agora, e se Sirius realmente voltar ele será parte disso que estamos construindo, mas ele terá que entender que não é mais o único.

Draco sorriu, levantando em seguida para correr para o banheiro. Harry o seguiu, vendo-o ajoelhado ao lado do vaso, vomitando tudo o que acabara de comer. Se aproximou e afastou os cabelos do rosto de Draco, facilitando para que ele se sentisse livre, até o mal estar passar. Quando terminou de colocar tudo pra fora, o loiro lavou a boca e o rosto, fazendo uma expressão desgostosa.

- De que adianta comer tanta coisa saudável se seu filho não deixa nada no meu estômago? – Harry riu e deu um beijo no rosto ainda um pouco úmido. – Você ri porque não é você.

- Bebê, deixe o papai Draco comer. É pro seu bem. – E ver o moreno falar com sua barriga desarmou qualquer tipo de raiva que poderia sentir. – Venha, vou te colocar na cama e depois trago sua mãe e Teddy.

Mesmo contrariado, Draco concordou.

 

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Contar para Narcisa não tinha sido tão tenso quanto pensou a princípio. Ela o ameaçou e Harry quase se viu com dez anos depois de quebrar alguma coisa de sua tia, mas nada que não fosse capaz de superar. No mais, ela ficou muito feliz com a notícia.

- Vocês ficarão aqui? Sei que é sua casa, meu filho, mas com seu pai aqui duvido que terão tanta liberdade.

Draco encolheu os ombros e estendeu os braços para que Harry lhe entregasse Teddy. Aconchegou o, agora não tão pequeno, bebê em seu colo e começou a fazer cócegas que faziam o menino gargalhar.

Teddy agora estava com cinco meses e se mostrava muito esperto, apontando coisas e mudando a cor dos cabelos quando estava irritado ou com fome. Aquilo fazia Harry lembrar de Tonks, apesar do bebê ser uma cópia muito mais fiel de Remus do que da mãe.

E Draco parecia tão bem com ele no colo, tão á vontade. E era mesmo lindo ver a interação dele com o bebê. Fazia Harry pensar em como seria quando a criança fosse a deles e não Teddy.

- Ei, amigão! Você está tão grande! Eu tenho uma novidade pra você. Logo logo você terá um amiguinho ou uma amiguinha pra brincar. – Draco pegou a mãozinha pequena e colocou em sua barriga. – Ele está aqui até ficar forte o bastante pra sair e brincar com você. – o bebê olhou para o primo e riu. – Você não tem ideia do que eu to falando, não é, campeão? – o bebê riu de novo e mudou o cabelo pra azul. Draco riu com ainda mais vontade.

- Draco, precisamos ir agora... Não queremos ter azar de cruzar com seu pai por aqui. Agora que está mais tranquilo, vá visitar Teddy, e você também, seu padrinho desnaturado. – Andrômeda pegou Teddy no colo e deixou que Harry se despedisse do menino antes de sair com a irmã.

Harry as acompanhou até a lareira, mas logo estava de volta ao quarto. Ainda pensava no que Narcisa havia lhe perguntado e achava que ela estava muito certa.

- Um nuque pelos seus pensamentos... – Draco disse, despertando-o de seus devaneios.

- Prefiro um beijo. – Gracejou, se inclinando e roubando um selinho do loiro. – Estava pensando no que sua mãe me perguntou e acho que ela está certa. Precisamos de um lugar nosso, com espaço pro nosso bebê, pro seu laboratório, pro meu escritório e, de preferência, seu o seu pai zanzando por todos os cantos.

- O que quer dizer?

- Quer ir morar comigo?

 

Continua...

 


Notas Finais


Fofo esse Draco com o Teddy, não é não? E eu e essa mania de parar nessas partes kkkkkk Pode matar, eu deixo kkkkkkkkk
Bjs e até o próximo *-*


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