História Quando as coisas vão mal.. - Ame-o como eu te amei..

Os bandidos foram presos pela polícia, fazendo o trânsito abrir, acabar com o susto que as pessoas tiverem por presenciarem tudo aquilo.

Motorista: Vocês estão bem?

Jennifer: Sim. Lana?

Lana: a-mor.. - A voz de Lana sai tão baixo que fez Jennifer se preocupar.

Jennifer olha para Lana e a ver toda ensanguentada, com um tiro próximo a barriga.

Jennifer: Amor! Lana, acorda. - Ela fala logo depois de Lana apaga. - Nos leva para o hospital mais próximo por favor. rápido!

Jennifer estava desesperada com a mão no ferimento da bala, ela só sabia chorar.

Jennifer: Amor, você vai ficar bem, vai sim.

O motorista olhava pelo retrovisor o desespero de Jennifer e ia o mais rápido possível. Chegaram no hospital, a porta do carro foi aberto e os paramédicos tiraram Lana com todo cuidado do carro colocando-a em uma maca.

Dra. Robbin: Mulher grávida com aproximadamente 30 e poucos anos..

Jennifer: 40 anos.

Dra. Robbin: Sim, 40 anos. Tempo da gestação?

Jennifer: 7 meses e meio.

Foram entrando no hospital com a maior pressa pelos corredores e Jennifer atrás, mas na fora de entrar proibiram a entrada de Jennifer.

Jennifer: Deixe me entrar, é o meu filho e a minha esposa, eu precisa saber que eles iram ficar bem. - Ela fala chorando.

Dra. Grey: O seu filho ficará bem, ela terá que passar por uma pequena cirurgia para a retirada das balas. Mas a senhora terá que ficar aqui. - a Dra entra na sala de cirurgia.

Dra. Robbin: Temos que retirar essa bala agora, não podemos esperar nenhum minuto para não prejudicar o feto.

A cirurgia começa, por muito pouco a bala não atingiu o saco gestacional.

Dra. Robbin: Ela está tendo contrações. - Ela se levanta- Vamos ter que fazer o parto.

Dra. Grey: Eu só preciso suturar e você começa. - Assim ela fez, suturou o ferimento.

Dra. Robbin: Eu vou fazer uma cesariana. Alguém precisa avisar a moça que veio com ela.

Dra. Grey: Esposa dela e mãe do bebê.

Dra. Robbin: então ela pode entrar para assistir somente o parto.

Dra. Grey: Então vou chama-la.

Ela sai da sala de cirurgia e vai até Jennifer.

Jennifer: E como está indo? Eles estão bem?

Dra. Grey: A sua esposa entrou em trabalho de parto, se a senhora quiser assisti está liberada a sua presença.

Jennifer: Mas é claro que eu quero.

Dra. Grey: Então vem comigo.

Foram para a sala de preparação, Jennifer colocou a roupa adequada e entrou na sala de cirurgia. Segurou a mão de Lana, que se encontrava acordada, mas muito fraca.

Jennifer: Eu estou aqui meu amor, vai correr tudo bem.

Enfermeira: A pressão arterial só está aumentando, precisamos tirar o feto.

Dra. Robbin: Estamos quase. - Ela consegue puxar o bebê e logo se ouve o pequeno choro. - É um menino bem saudável.

Lana: Nosso filho. - Ela deixa uma lágrima descer sobre o seu rosto quando escuta o choro do seu filho. A aparência de Lana não era a das melhores, estava pálida, seus lábios estão brancos. - Deixa eu vê-lo.

Jennifer:Nosso filho meu amor. - Ela fala emocionada.

Dra. Robbin: Aqui. - A Doutora coloca o bebê próximo ao rosto de Lana.

Lana: Meu filho. - Ela faz força para conseguir dar um beijo em sua testa.

Dra. Robbin: Agora precisamos cuidá-lo, fazer os exames de rotina.

Jennifer: Ela está bem?

Dra. Robbin: sim, é só porque ele nasceu prematuro.

Jennifer: Viu amor, correu tudo bem, o nosso filho está perfeito e você está aqui.

O barulho da máquina alertam todos ali na sala.

Enfermeira: Batimentos cardíacos caindo.

Jennifer: Amor! Não nos deixe, nosso filho nasceu. Por favor Lana, eu te amo. - Ela fala com desespero, dando múltiplos beijos em seu rosto.

Lana narrando.

Quando eu estiver partindo não chore, eu sei que fiz o possível para sobreviver. Eu vivi o suficiente para lhe trazer a felicidade tão pedida, e nesse meio tempo fui amada, amei e vivi. Não chore pela minha partida, porque assim se fez necessária. As coisas nunca foram tão bem, como está pra ser, e você cuidará de si e do nosso pequeno milagre, ame-o como eu te amei e não chore toda vez que contar sobre mim..