1. Spirit Fanfics >
  2. Quando eu amei a primeira vista >
  3. O encontro

História Quando eu amei a primeira vista - O encontro


Escrita por: cherrys0d4

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 1 - O encontro


Fanfic / Fanfiction Quando eu amei a primeira vista - O encontro

O encontro

  Hoje é um dia importante para os alunos do estado, as escolas vão realizar um concurso que vai levar os classificados para passar cinco meses estudando no exterior. Eu vou participar, porém, eu não estou muito animada, pois em minha opinião não vale a pena o tempo.

        O dia está corrido e as escolas abarrotadas de jovens alunos esperançosos por uma vaga, eu e a minha amiga Valéria chegamos à entrada do colégio, está por volta das 06h30min, ainda dá tempo de preencher a ficha de inscrição e comprar um lanche no mercadinho do outro lado da rua. Chegamos à recepção e nos deparamos com uma moça, aparentava ser jovem, estatura média, olhos grandes e castanhos, cabelos nos ombros. Ela me olha nos olhos e sorri, como se eu fosse uma velha amiga.

- Viemos para fazer a prova. – Eu disse, retribuindo o sorriso.

Ela não responde, sabendo o que tinha que fazer, automaticamente ela abre uma gaveta e retira de lá dois papeis e nos entrega, novamente abrindo um sorriso, dessa vez sem mostrar os dentes.

- Vocês podem preencher ali. – Ela aponta uma mesa pequena rodeada por dois bancos altos.

Nós fazemos que sim com a cabeça, e caminhamos até o lugar, nos sentamos e finalmente começamos a responder o questionário.

         Meu nome é Amélia, tenho 16 anos, enquanto eu preencho todo o questionário, eu fico imaginando o que fez aquela mulher sorrir pra gente e o que faz as pessoas felizes, um sorriso tão bonito pode mudar o dia de uma pessoa, eu penso nisso por que eu senti um grande alivio quando aquela moça me mostrou um pouco de felicidade, não que eu seja triste, é que às vezes eu me sinto fraca demais pra me sentir forte. Meus olhos caminham por toda a folha minha mente sabe o que fazer, eu respondo todas as perguntas e no final me surpreendo com um “Boa Sorte” digitado com letras de fôrma no papel oficio, Valéria chama minha atenção e eu rapidamente o ignoro.

- Tu viu que moça simpática a da recepção? Provavelmente se a minha mãe sorrisse pro meu pai desse jeito todos os dias, meus finais de semana não seriam um inferno na terra.

- Eu tava pensando nisso também, não na sua hipótese, mas naquele sorriso.

- Ela nem é tão bonita, mas aquele sorriso muda muita coisa no rosto dela. A propósito, tu já terminou?

- Sim, vamos entregar, depois disso vamos tomar um pouco de ar, preciso me recuperar, esse questionário deixou meu cérebro aflito.

- Eu também.

Depois de entregarmos a ficha de inscrição e pegarmos a autorização para sair da escola, nós duas fomos para fora, ao chegar ao portão entregamos a autorização a um velhinho carrancudo que nos alertou de que um minuto de atraso seria tarde demais para fazer a prova. Nós gesticulamos continência e finalmente saímos da escola.

 

- Acha melhor irmos ao mercadinho antes de darmos uma volta pelo quarteirão? – Valéria nunca foi dessas de se preocupar, sempre chegava atrasada na aula, nos nossos passeios. Hoje tive de passar em sua casa primeiro, para apressa – la, se não eu acho que hoje  apenas uma de nós faria a prova.

- Acho que devemos ficar por perto – Eu observei a rua asfaltada, uma obra mal acabada no começo da rua, um homem velho passeando com o seu cachorro, um menino pedalando em sua bicicleta, uma mãe e seu bebê, e uma praça vazia. – Vamos sentar e conversar um pouco.

Eu disse apontando para a praça, eu olhei o me relógio de pulso. – Não falta muito tempo para a prova, mais são só alguns minutos. Depois compramos o lanche e voltamos.

Valéria não respondeu, apenas gesticulou que sim.

Quando chegamos à praça, Valéria avistou um banco de madeira embaixo de um Salgueiro Chorão, eu fiquei encantada com a beleza daquilo. – Vamos nos sentar ali mesmo.

Sentamos-nos. A vista dali era bonita, apesar da praça ser antiga, era um lugar diferente, um lugar silencioso.

- Ei! – Valéria chamou minha atenção – Você parece distante. – Eu ri

- Me sinto extasiada, acho que não dormi bem essa noite. – Esfreguei meus olhos.

- Sabe o que eu acho? Eu acho que você deveria relaxar mais, esse negocio de estudo 24h por dia ta te deixando maluca. Se continuar assim, vai terminar igual ao velho babaca do portão. Por que você não...

- Arrumo um namorado? – Eu ri. Valéria sempre me diz isso, ela se preocupa mais com a minha vida amorosa do que eu própria.

- Eu acho que não chegou a hora.

- Amiga às vezes você me parece uma religiosa, se tem alguma coisa que você tá me escondendo, por favor, me conta. Nós duas fizemos um acordo, lembra?

- Eu não to te escondendo nada, juro, eu estou mais preocupada com os meus estudos, e... agora essa coisa de ir estudar no exterior, eu quero focar no que eu acho que é bom pra mim.

- Eu entendo, eu te apoio em tudo isso. Mas eu também acho que seria uma boa um par pra você, pra quando nós saíssemos juntas com o Roberto eu não me sentisse obrigada...

- A me dar atenção? Jura?

- Eu não quis dizer isso, eu só acho triste te ver tão sozinha. – Valéria passou a sua mão pela testa, como sempre fazia quando se sentia nervosa.

- Eu acho que deveríamos não continuar esse assunto, vamos acabar brigando, e... nossa amizade é muito bonita pra terminar desse jeito. – Eu olhei o meu relógio. – Já está na hora de sairmos daqui, vamos passar no mercadinho antes que dê a hora.

Não nos falamos no caminho todo até o mercadinho. Quando entramos, Valéria quebrou a tensão – Vou até o corredor de guloseimas, pegar alguns chocolates. Você vai querer um?

- Sim, pra mim qualquer um está bom. Eu vou pegar alguns salgadinhos, a gente se encontra no caixa.

- Beleza. – Não demorou muito até Valéria desaparecer entre as prateleiras, eu também não demorei muito e caminhei até o corredor dos salgadinhos.

Chegando lá, o corredor era extenso, repleto de salgadinhos e batatas, ruffles e cheetos em fileiras esperando por mim, eu rapidamente recolhi o que eu podia levar, 1 ruffles e 2 cheetos. Eu também fui até a geladeira, eu pensei em pegar um refrigerante, porém eu desistir, uma garrafa de água cairia melhor nessas ocasiões.

             Eu já tinha em mão tudo o que eu precisava, então eu comecei o meu caminho até o caixa entre uma prateleira e outra eu logo avistei a Valéria passando suas compras. Eu parei do lado de Valéria que estava na frente do caixa embalando o seu lanche, e coloquei os meus em cima do caixa. Quando eu ouvi uma voz masculina atrás de mim - eu estou na sua frente. – Eu virei e ele estava lá.


Notas Finais


Postarei mais capítulos.
Twitter - @vitoria_frg


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...