História Quando eu te encontrei - Aff, me deixa

                        Carlos Pov's

Bom, era 10:00 da manhã, todos já tinham tomado café, menos a Ana, ela tava dormindo até agora, e sinceramente acho isso um pouco estranho, normalmente ela é uma das primeiras a levantar, acorda todos para tomar café juntos, por que ela gosta de refeições em família, podemos dizer assim.
                                (...)

Carlos: ou, vocês sabem onde a Ana tá? - perguntei para as meninas.

Malu: ela deve tá no quarto não? - perguntou tirando os olhos da TV.

Carlos: não mano, ela não ta lá no quarto, eu já olhei, ela sumiu, não saiu pra tomar café, eu tô começando a ficar preocupado. - disse falando um pouco alto, até de mais eu acho, por que os meninos chegaram na sala basicamente correndo.

Caique: tá preocupado com o quê mano? - ignorei completamente a pergunta dele.

Carlos: me fala que você sabe onde ela tá Malu - disse me sentando no sofá ao lado dela e abaixando a cabeça.

Caique: DÁ PRA ALGUEM ME FALR QUE PORRA QUE ACONTECEU? - gritou

Carlos: CÊ QUE SABER QUE QUE ACONTECEU? DEIXA ENTÃO EU TE FALAR O QUE ACONTECEU, A ANA SUMIU TÁ LEGAL? SATISFEITO. - bufei.

Boo: PARA AGORA VOCÊS DOIS. Obrigada, seguinte, vamos nos separar, cada um vai procurar por um lado, se achar ela liga pelo celular, agora são - pegou o celular para olhar as horas - 14:00 então, se até as seis e meia ninguém tiver achado nada, volta todo mundo pra cá e dps a gente vê o que faz.

E foi assim até as 18:30, todos procurando ela, mas nada, nada, nem se quer uma pista da minha garota, onde ela tá ou como ela está. O silêncio que estava entre nós foi quebrado pela Malu.

Malu: Boo... - ela disse e depois saiu correndo em direção a uma porta. A Boo fez a mesma coisa, como se elas soubessem o que estava acontecendo. Fui em direção a mesma porta, sendo seguido pelos outros e...

Bruna: tá isso é só um quarto, por que vcs vieram correndo pra cá.

Malu e Boo: cala a boca Bruna - disseram em uníssono.
A Malu entrou de baixo da cama e fez alguma coisa lá de baixo, com o que fez abrir uma espécie de compota secreta.

Paulo: o que é isso? - disse olhando para dentro da caixa.

Boo: errrr, nada de mais não, quer dizer vocês não precisam saber o que é - disse fechando o "compartimento secreto", mas agora vocês devem estar se perguntando, o que tinha lá dentro? Apenas uma chave, que eu não sabia o menor significado dela.

Ana: GENTE - ela disse gritando na sala.
Ela tava com um biquíni, com um short por cima da calcinha do mesmo e sem nenhuma blusa por cima do sutiã, e com toda a certeza ela ficou no sol o dia todo, por que ela estava muito bronzeada.

Carlos: Anaa - disse abraçando ela - onde você táva, você me deixou preocupado - susurrei em seu ouvido, abraçando-a forte.

Ana: desculpa, é que eu precisa de um tempo pra mim - sorriu fraco.

Caique: COMO ASSIM VOCÊ SOME DO NADA? - gritou.

Ana: primeiro para de gritar, segundo eu não te devo nenhuma satisfação então...

Caique: então que você não tem o direito de deixar todo mundo louco atrás de você. - disse nervoso.

Ana: olha Caique, você foi atrás de mim por que quis, afinal eu nem ninguém te obrigou a nada. - disse um pouco irritada.

Caique: mas... - ela o interrompeu.

Ana: mas nada Caique, eu tirei um tempo pra mim poder pensar, ficar um pouco sozinha, aí eu chego aqui e você me estressa, quer saber de uma coisa? Me deixa - respirou fundo - Paulo, me empresta o seu violão?

Paulo: sabe tocar? - ele disse rindo fraco, e ela revirou os olhos - tá pega.

Ela pegou o mesmo que estava encostado na parede sala, foi pro quartinho pegou A chave e saiu pela porta com uma pequena mochila e o violão.

Carlos: parabéns Caique - disse irônico, o mesmo bufou e saiu em direção a porta.

                        Caique Pov's

Eu me senti culpado de ter tratado ele daquela maneira, e como eu também tava muito curioso segui a Ana para pedir desculpas a ela e descobrir O mistério daquela chave. Quando eu cheguei no local eu tive uma surpresa, era uma enorme, enorme não, era uma árvore gigante, com uma escada no meio do seu tronco, e olhando mais pra cima tinha uma casa, uma casa de verdade nela toda equipada, com varanda e tudo.
Fiquei um tempo do lado de fora antes de entrar, até que eu começo a escutar uns acordes de violão e, logo depois vem a voz dela, e que voz maravilhosa é essa? 
Comecei a subir as escadas ora poder escutar melhor ela cantando e pude perceber que ela estava cantando Medo Bobo.

Ah, esse tom de voz eu reconheço
Mistura de medo e desejo
Tô aplaudindo a sua coragem de me ligar

Eu pensei que só tava alimentando
Uma loucura da minha cabeça
Mas quando ouvi sua voz, respirei aliviado

Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só dá pra saber se acontecer

É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes

E na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes
No fundo sempre fomos bons amantes
É o fim daquele medo bobo

Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só dá pra saber se acontecer

É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes

E na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes
No fundo sempre fomos bons amantes
É o fim daquele medo bobo
É o fim daquele medo bobo

Ana: é e você tá aí, com outra - disse quase que em um sussurro.
Eu esbarrei em uma cadeira, o que fez ela olhar para mim assustada.

Ana: o que você tá fazendo aqui? - disse se levantando.

Caique: bom é que eu queria te pedir desculpas, aí eu te segui pra ver onde você estava. Eu agi de uma maneira errada com você Ana, na verdade eu só faço besteira com você. Me desculpa? - disse falando contra o seu rosto, nossas respirações estavam aceleradas e misturadas, ela apenas acentiu com a cabeça como resposta é depois fechou os olhos, não resisti e a beijei.