Saskya rapidamente organizou o tecido, tentando se acalmar. Kita sorriu abertamente.
— Ora, ora... Ele também é da Larva. Ora, ora. — Kita riu segurando o rapaz pelo braço e cumprimentando os outros — Ah, Saskya-kun, que tipo de vestimenta seu povo gosta?
O rapaz estava paralisado, sua face em espanto.
— Tsk, apenas lhe passe algo para vestir.
Logo o ninja levou seu joelho ao chão, abaixando sua cabeça:
— Saskya-sama!
A chamada se apressou em erguer o homem é jogar algo como uma calça preta em seu peito.
— Escute, Kita, arrume algo para lhe cobrir o peito — todos estavam espantados.
— Sama? — Boruto interferiu.
— Ah, a Saskya-sama é a Kage escolhida por nosso antigo Kazankage — Yamato observou bem a declaração, assim como Kita, que indagaram ao mesmo tempo:
— Mas o atual Kazankage vive na Larva e...
— Parem! — Saskya ordenou — Não sou Kazankage, meu pai sim é. Agora façam seu trabalho.
A garota voltou para os fundos da loja, seus olhos azuis brilhavam e a tatuagem que os cercava parecia mais vivida. Boruto a seguiu.
— Por que?
— Porque é assim que tem que ser.
— Então você é uma kunoichi?
— Não!
— Então como pode ser um Kage?!
Ah, mas o filho do Nanadaime parou com suas indagações, o olhar de fúria que a garota lançou estremeceu até a ponta do seu cabelo.
Irritada, Saskya largou seu serviço e saiu da loja. Caminhava sem rumo. O que significa um Shinobi do Vulcão no país do Fogo?! Seria um alarme para o que viria a acontecer?
Bem, pouco lhe importava. Ela só queria mesmo deitar sua cabeça e dormir como se o amanhã não existisse.
Sua caminhada parou em frente a um bar, adentrou o lugar vazio e sentou em uma mesa solitária. Pediu um saquê.
Escutou um homem reclamando porque o outro estava atrasado, viu um outro homem chorando... O que diabos ela estava fazendo da vida?
— Hey, você chora por quê?
Era o reclamão perguntando. Saskya percebeu sua lágrima descer e a enxugou.
— Não sei.
Os homens se levantaram de suas mesas e foram para a sua, com olhares maliciosos.
— Uau, você é lindinha, sabia?
A garota ficou vermelha, bebeu o saquê de uma vez e se levantou. Um dos homens lhe segurou o pulso, “ Onde pensa que vai? Docinho...”, aquilo só a irritou mais.
— Me solte! — não obteve resposta imediata.
— Ahh, encontrei você, eu disse pra não se atrasar — era uma voz diferente, vinha da entrada.
Todos os olhares se voltaram para o ninja que entrava pela porta. O ninja de cabelos prateados.
O homem a soltou enquanto Kakashi se aproximava, segurando a mão da garota.
— E quem são esses? — perguntou.
— A... — não sabia bem o que dizer.
Kakashi ignorou a levando para fora.
— Você sempre se mete em confusão, não é mesmo? — ele riu enquanto andavam — Primeiro o bueiro e agora...
— Tsk, eu poderia ter me livrado deles.
— Não duvido. Mas o que leva uma moça a um bar, sozinha, a essa hora do dia?
— Escolhas!
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