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História Quando os Destinos Colidem - Enfim Livre


Escrita por: JRobbins55

Notas do Autor


NÃO ME MATEM!!!!!! Sei que estou em divida com vcs e minhas desculpas nunca serão suficientes por ter demorado pra postar. Mas esses dias tem sido uma loucura! Dificuldades pa concluir o capitulo, falta de tempo, saúde, enfim. Mas, eis que estou de volta com o antepenúltimo capitulo da nossa saga. Sim meus amores. Agora é a contagem regressiva para o The End. Então sem mais delongas, vamos a ele e divirtam-se.

Capítulo 28 - Enfim Livre


SUPREMA CORTE, 2 MESES DEPOIS

 

Finalmente o dia tão discutido na mídia havia chegado: O julgamento do famoso empresário brasileiro Carlos Eduardo Nogueira aconteceria na Suprema Corte Americana. O caso ganhou forte repercussão devido à tentativa do ex de Clara contra a vida da grande fotógrafa internacional Marina Meirelles; e virou tema de muitas discussões nas grandes emissoras. Fotógrafos lotaram a entrada do Tribunal na esperança de algum furo de reportagem, e até mesmo de alguma declaração por parte da artista e de sua noiva, nada mais nada menos do que a ex do réu. Todos queriam conhecer a mulher que alguns julgavam uma sobrevivente, tamanhas as acusações contra o empresário. Outros, queriam apenas uma manchete para estampar as revistas sensacionalistas. Porém o casal permaneceu no anonimato diante a toda essa pressão emocional e nem mesmo compareceu ao julgamento.

 

Isso só foi possível devido ao pedido formal da Editora, que não queria permanecer no mesmo lugar que o ex marido até que o veredito fosse dado. Temendo pela noiva, Marina solicitou que a Dra Cabolt cuidasse de tudo sem ter que envolver a morena ou o pequeno Ivan num possível depoimento frente ao júri. A promotora a tranquilizou dizendo que só as provas que já tinham contra Cadu, já eram suficientes para que Clara e Ivan não fossem chamados pela defesa. Mas, para garantir a tranquilidade da família, Marina concordou que Clara e Ivan fizessem um depoimento em vídeo, na presença da Tenente Benson, da Detetive Rollins e da promotora para não dar margem de erro à defesa. Feito isso, a promotora encaminhou tudo para a Suprema Corte, onde o dia seria muito longo.

 

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Enquanto isso na casa da família Fernandes Meirelles, o clima era de tranquilidade, apesar do julgamento que decidiria definitivamente a vida de todos os envolvidos. Para evitar que fosse alvo de jornalistas, Clara deixou que Ivan faltasse a aula naquele dia. Ela mesma não foi ao trabalho a pedido de seu chefe que mais uma vez compreensivo, apenas lhe pediu notícias assim que soubesse o resultado. Marina passou os trabalhos do Estúdio aos cuidados de Flavinha e Vanessa e cancelou os ensaios por dois dias para ficar ao lado de sua família. Gisele havia conseguido tempo para a realização da próxima Exposição da prima que seria em Milão, e devido ao adiantamento dos trabalhos, o cliente que era um velho amigo da fotógrafa, concordou em dar o prazo que Marina achasse necessário para finalizar, desde que ela estivesse presente na Galeria para a noite de estreia.

 

Assim, livres de todo e qualquer impedimento para ficarem juntos. Marina desligou os telefones da casa, e pediu que Vanessa só a chamasse quando Olívia ou Sara telefonassem. Pediu que a empregada fizesse um lanche especial e subiu para seu quarto, onde Ivan e Clara lhe esperavam com um balde de pipoca e uma pilha de desenhos escolhidos pelo filho para passarem o dia. Já que o objetivo era esquecer do mundo por algumas horas, Marina cumpriria tudo à risca. Subiu na cama, acomodando a morena no seu peito, enquanto Ivan deitou no meio das pernas de Clara, permanecendo os três assim nessa posição. Sentindo a morena mais calma, Marina sussurrou em seu ouvido.

 

 - Não pense em nada, meu amor. Só pense que estamos seguras com nosso filho, e que hoje esse pesadelo vai terminar para sempre.- lhe deu um beijo no rosto.

 - Eu só quero que fique conosco hoje, Marina. Não quero sentir você longe de mim. De nós.- Clara lhe beija o pescoço.

 - Eu não vou a lugar nenhum, amor. Estou aqui pra vocês. Sempre. Eu amo muito vocês.

 - Eu te amo, branquinha.

 

O momento é selado com um beijo apaixonado. As duas se acomodam novamente e desfrutam da companhia uma da outra ao lado de Ivan, conseguindo a paz necessária para esperar por notícias do Julgamento.

 

No Estúdio, sem a presença de Marina; as meninas trataram de dividir as tarefas, mantendo o notebook conectado às noticias do Fórum. Estavam tão ansiosas quanto os três, mas como não podiam se isolar de tudo, o melhor jeito que encontraram para passar as horas, foi mergulhando fundo no trabalho. Combinaram que assim que acabassem, iriam sair pra relaxar. Talvez prevendo que Clara e Marina não sairiam pra nada, marcaram apenas as três depois do expediente. Ainda nesse clima, tiveram que retornar várias ligações de Diogo e da família de Clara, que também estavam aflitos por noticias. Por isso, combinaram de virem para os Estados Unidos até o fim de semana para ficarem perto de Clara e lhe dar todo apoio.

 

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SUPREMA CORTE, FINAL DE TARDE

 

O julgamento se arrastou por horas. Tanto a defesa quanto a acusação, gastaram todos os recursos, argumentos e provas do caso. E quanto mais o tempo passava, mais Cadu entrava em desespero. Pois apesar de ser rico e se achar intocável, viu que tudo estava se perdendo. Tentou aparentar um rosto frio e tranquilo. Mas, quando a Dra Cabolt começou a apresentar uma a uma todas as provas e evidências de seus delitos, o castelo de Cadu veio abaixo. Tudo se complicou quando o juiz permitiu que a promotora mostrasse ao juri os laudos médicos das agressões físicas tanto de Clara, como de Ivan, assim como os depoimentos em vídeo de ambos. Cadu sabia que não teria mais salvação. Só restava agora aguardar o veredito e a sentença.

 

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Já era noite quando Marina sugeriu que pedisse algo para o jantar. Enquanto Ivan corria rumo ao seu quarto para tomar um banho, o casal discutia sobre as opções quando ouviram o interfone. Clara ficou tensa ao ouvir quem pedia para subir. Mais controlada, a fotógrafa toma a frente da noiva.

 

 - Fique aqui até o Ivan terminar de se arrumar e tenta se acalmar, amor. Assim que estiver preparada vocês descem. Eu te espero lá embaixo.- falava enquanto mantinha a morena em seu abraço.

 - Vou conversar com o Ivan e prepará-lo para ouvir o que sua irmã e a Tenente tem a dizer. Apesar de tudo, temo pela reação do meu bichinho. Querendo ou não, o Cadu é o pai dele, Marina. Tenho medo de como isso pode afetar o comportamento do nosso filho daqui pra frente...

 - Não pense nisso, agora, meu amor. Vamos ouvir o que houve no julgamento e quando chegar o momento, veremos como lidar com a reação do pequeno. Estamos juntas até o fim.

 

As duas trocam mais alguns carinhos e palavras de conforto, e Marina desce para se encontrar com Sara e Olivia que as esperavam para contar as novidades. Por mais que tentasse parecer calma diante de seus dois amores, Marina temia pelo resultado daquele julgamento. Ao chegar a sala, Marina se depara com a Tenente em companhia de sua irmã e suas amigas que iam saindo quando cruzaram com elas no caminho e decidiram voltar para dar apoio à família antes de finalmente curtirem a noite em NY.

 

 - Meninas?! Ainda em casa? Achei que já tinham saído.

 - E estamos, Mari.- Vanessa respondeu calma. - Só queremos estar junto de vocês pra ouvir as noticias e dar o apoio necessário.

 

Todas na sala trocam olhares, e quando Marina ia perguntar a Sara o que havia acontecido no Fórum, ouviram os passos de Clara e Ivan que desciam as escadas e cumprimentavam a irmã da fotógrafa e Olivia. Após as formalidades, Clara senta ao lado de Marina mantendo Ivan em seus braços. Olivia e Sara sentam de frente e as meninas nas poltronas próximas das amigas. Após um longo silêncio, Clara respira fundo tomando coragem para fazer a tão temida pergunta.

 

 - E então, Tenente? Qual foi o veredito?- fala segurando firme a mão da branca.

 - Culpado, Clara. O Carlos Eduardo foi sentenciado culpado por todos os crimes dos quais foi acusado e...- Olivia parou seu olhar em Ivan incerta se deveria continuar ou não. Sara toma a frente tentando amenizar a situação

 - Ei, Ivan. Por que você não me leva até o seu quarto? Sua mãe me contou que você fez mudanças nas prateleiras de miniaturas. Eu estou muito curiosa pra ver.- sorriu

 - Desculpa, tia Sara. Agradeço o que está tentando fazer; mas eu não vou sair daqui até ouvir o que a Liv tem a dizer sobre aquele homem. Preciso saber que agora acabou. Diz, Detetive.- seus olhos fixaram em Olivia que se abaixou na altura do menino e olhando em seus olhos diz tranquilamente.

 - Acabou, Ivan. Nunca mais aquele homem vai machucar você ou suas mães de novo.- sorriu e olhou para o casal – Prisão perpétua.

 

Mal terminou a frase, sentiu Clara abraçá-la num choro aliviado. O mesmo aconteceu com Marina e Sara que se abraçavam trocando palavras de conforto, enquanto Ivan vibrava junto de Vanessa Gisele e Flavinha. A alegria e o alivio eram imensos para a família Fernandes Meirelles, e logo a noticia se espalhou via Skipe. Chica chorou e junto dos demais Fernandes, felicitaram o casal combinando a visita para os próximos dias. O mesmo aconteceu quando a fotógrafa contou a Diogo sobre o fim do caso. Viraram a noite festejando e planejando uma semana isoladas de tudo no único refúgio em comum para a família: O Hotel M. Mas dessa vez, toda a família da morena também passeariam por lá. Começava em fim a tão sonhada liberdade para Clara e Ivan, e mais do isso, sua felicidade ao lado de seu grande amor. E para Marina, não seria diferente. Finalmente poderia viver uma vida feliz ao lado de sua amada e seu filho. Por isso, após combinar tudo o que seria necessário para a ida ao Hotel, teve a ideia mais louca de sua vida, e que marcaria para sempre sua vida e a de seus dois amores.

 


Notas Finais


E por hoje é tudo, crianças. Já aviso que devido a reta final, por querer caprichar nos últimos capítulos, posso demorar um pouquinho a aparecer, pois minha vida nessa época do ano no trabalho é uma loucura total. Então tenham paciência, pois de repente me sobra um tempo extra, e eu consiga postar mais rápido, ok? Grande abraço a todas e até breve!


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