História Quântico - Chapter Six

Ameaça de bomba; fio.

Point Of View Alex Parrish

Depois que Freddy começou a analisar o material que eu havia lhe entregado, fiz sinal para sairmos discretamente do laboratório.

— Não sabia que quântico tinha um laboratório irado como esse. – Bethanne falou. — Vai demorar muito pra analise ficar pronta?

— Se aquele pequeno pedaço de fio coopera, em breve teremos alguma resposta. – Falei já dentro do elevador. — Por hoje vocês estão dispensados, pensarei em alguma coisa para agradá-los.

Eles concordaram e seguiram seu caminho até o dormitório, enquanto eu segui o meu até o escritório da Greta, preciso conversar com ela sobre essa possível pista. Já na frente de seu escritório bati na porta e ouvir ao longe um breve entre.

Como sempre Greta estava atrás da sua enorme mesa de madeira escura, concentrada no seu computador e com muitas folhas em mãos.

— O que quer aqui, a essa hora Parrish? – ela falou concentrada em seu trabalho.

Bufei, já comentei que gosto que me olhem quando tenho algo pra falar? Que droga.

— Só vim te comunicar que um dos recrutas encontrou algo na floresta. – falei e dessa vez tive a atenção dela. — E estou pensando em dar um dia de folga a eles.

— Encontrou o que? Algo que possa incriminar alguém? – Greta perguntou bem interessada no assunto.

—  Apenas um pedaço de fio, que eu fiz questão de deixar com o Freddy. – falei e ela bufou. — E então eu posso dar um dia de folga a eles amanhã?

— Faça o que você quiser, só volte aqui quando souber de algo realmente concreto, não tenho tempo a perder com besta Parrish. – ela praticamente gritou comigo.

Tem horas que Greta me tira realmente do sério, como uma possível pista pode ser algo besta? Ela nunca aprendeu que no FBI uma poeira pode ser a chave pra um mistério inteiro? E outra quem ela pensa que é pra gritar comigo.

— Olha só, você pode mandar em todo e em todos aqui em quântico, mas se tem uma coisa que eu não admito é que gritem comigo entendeu? Não importa se você é chefe ou não. – falei do mesmo tom que ela havia falado.

— Okay,  Alex, apenas faça oque você quiser, tenho coisas maiores para me preocupar. – ela falou e se levantou e abriu a porta para que eu pudesse sair.

Sar dali sem olhar pra trás, segui pro meu quarto, fiz tudo que tinha pra fazer e peguei no sono.

Dia seguinte.

Acordei cedo como sempre, tomei um banho gelado para despertar o corpo e me arrumei com as mesmas roupas de sempre.

Durante a noite, eu pensei em levar os três recrutas a um barzinho que tem a quilômetros daqui e, quem sabe os deixo escolherem mais um amigo para levar. A caminho da sala de treinamentos eu encontrei todos os alunos fora do quarto, quando eu digo todos são todos mesmo.

— Bom dia, o que aconteceu com vocês? Já estão de pé sem a nossa ajuda? – perguntei parando de frente a uma morena alta.

— Bom dia, um dos tutores ordenou que acordássemos agora ou sofreremos as consequências. – ela respondeu calma.

Concordei confusa, e fui atrás de algum tutor para saber oque estava acontecendo realmente.

— Você pode me dizer oque está acontecendo? – perguntei a Greta, que foi a primeira pessoa que eu encontrei.

— Nada demais, não se preocupe. – responde me olhando, e sorriu.

— Como assim “nada demais”?

Ela respirou fundo e se levantou de sua cadeira.

— Uma ameaça a bomba. – Falou, e arqueio as sobrancelhas. — Por isso de todos estarem fora dos quarto! Então, por isso das “consequências”.

Se realmente fosse uma “bomba”, todos já teriam saído de quântico. E, é aí que eu vejo: Quem falaria dessa tal “bomba”, em quântico? E que, se fossem falar da “bomba”... Oh não!

— E se for uma armação? – Pergunto.

Franziu a testa, e continuei:

— Digo, achamos um fio da bomba. – Falo. — E se esse fio fosse algo… Relacionado a outra coisa, tipo, esse fio pode nos levar para outro lugar.

— Certo… Cadê o fio?

— Análise. – Falo.

— Temos que ir ao Freddy! Agora! – Grita. Corro em direção a porta e saio de dentro da sala. A maioria dos alunos que estava de fora do quarto, me olharam estranho. Fiquei apertando o botão do elevador a todo instante.

— Está ruim. – Um aluno fala. Ruim? Ontem eu usei ele… Eles já estão aqui. Olhei em volta e vi eles: Frances, Bethanne. Menos o outro. Olhei ao redor novamente e vi Justin.

— Justin, Bethanne e Frances. Aqui! – Falo, a porta do elevador se abre, e espero eles entrarem no mesmo. Pressiono o botão para descer. E me viro para eles. — Temos que ir até o análise.

—  Porque? O que houve? – Bethanne questiona.

— Sem perguntas. – A porta do elevador se abriu, saímos e tudo estava vermelho (as luzes). Peguei minha arma, e a destravei logo em seguida. Andávamos bem devagar, qualquer barulho poderia ser algo trágico. Vi uma movimentação logo a frente e me abaixei, eles fizeram o mesmo. Agora andávamos agachados, tava bem estranho, mas tudo bem. Abri a porta, e entrei ainda agachada. Estava tudo silencioso. Acendi a luz, e vi tudo revirado. — Procurem algo relacionado ao fio.

Fiquei uns minutos parada, enquanto olhava em volta. Vi um desenho com uma “coroa” de rainha, e andei até ela. Peguei e vi que tinha, alguns papéis abaixo. Peguei elas, e andei mais um pouco até ser parado por uma voz, que eu conhecia muito bem. Justin. O olhei, e andei até ele atentamente. Parei em sua frente que apenas indicou com a cabeça para mim olhar ao lado.

— Poucos minutos. – sussurrou.

— Vamos embora, sem fazer barulhos. – Ele assentiu e chamei os outros. Sai da sala, e andamos até uma porta, que dava para o lado de fora. Assim que saímos ouvi um barulho alto, e logo sinto meu corpo voar. A bomba explodiu! Uau, ouvia penas chiados no ouvi. Barulho irritante. Me levantei, ainda com os papéis nas mãos, coloquei dentro da jaqueta e a fechei. Olhei em volta, e vi Jusitn, Bethanne e Frances no chão. Os levantei, e logo eles param ao meu lado. — Vamos!