História Quântico - Chapter One

Point Of View Alex Parrish

Hoje oficialmente eu assumo o meu lugar como tutora, eu confesso que não queria assumir esse cargo pelo menos não agora que a morte da minha mãe ainda está muito recente. Por todo lado que eu ando faz-me lembrar dela, as ordens que eu dou e que me dão são as mesmas que ela passava resumindo tudo aqui me faz lembrar minha mãe. Pelo o que eu fiquei sabendo a sala que vou ficar vai ser a que era da minha mãe, ao menos vou ter lembranças dela perto de mim.

Passei a noite em claro estudando o recruta que a partir de hoje serei tutora, Justin Drew Bieber, vinte e três anos, solteiro, nenhum antecedente criminal, morava com seus pais até os dezenove anos depois disso passou a morar com dois de seus amigos se inscrevendo logo em seguida aqui em Quântico. Pelas poucas informações que eu pude ler o tal Justin não é uma pessoa fácil de lidar, e para piorar achou alguém pior que ele.

Sai dos meus pensamentos com Miranda entrando em meu quarto.

— Bom dia. – Disse a mesma se sentando na minha cama.

— Bom só se for pra você. – Falei terminando de prender meu cabelo.

— Tenho pena do seu recruta, com esse seu mau humor ele vai sofrer. – Miranda me conhecia muito bem, e sabia que eu sou uma péssima pessoa quando estou assim. Sorri de lado.

— Basta ele seguir tudo direitinho que não vai ser obrigado a me aturar por muito tempo. – Dei de ombros.

Miranda sorriu e saiu do quarto me seguindo, ainda tenho que passar na sala da Greta para saber se já posso começar a escravizar... digo começar o treinamento do Justin.

Cheguei na sala dela, e o encontrei vestido com as roupas adequadas. Assim que eu gosto. Como hoje irá ser o primeiro dia de treinamento dele aqui, não irei pegar muito pesado... Só se, ele pedir claro. Ai vai ser diferente. Claramente ele deve estar pensando que, só porque sou mulher vou pegar leve ou algo do tipo, ele está muito enganado. Ele irá sofrer aqui como eu sofri.

— Bom dia Greta. – Falei sorrindo, Miranda já havia ido embora. Permaneço em pé, Greta se levanta e vai até um lugar e volta logo. Justin se levanta e fica ao lado dela sorrindo, reviro os olhos.

— Vamos logo.

Greta sorri e da um empurrãozinho na minha direção.

— Pode pegar pesado. – Falou sorrindo de lado. Ele pediu algo que eu já queria. Travo o maxilar e o olho friamente, não ligava se ele era homem ou não. Eu vou acabar com ele.

— Claro. – sorri falsa. — Você pediu algo que já iria ter, bom, então vamos.

Seguimos em direção a sala onde eu o treinaria. Enquanto andávamos eu via os olhares maliciosos das garotas para Justin. Ridículas. Se você entra aqui, não é para namorar nem nada. Apesar que, eu já fiquei apenas com uma pessoa, mas, ele saiu de quântico. Entro na sala e acendo a luz.

 — Vamos às regras.

— Posso pelo menos saber o nome da minha tutora?

— Alex Parrish. Vamos às regras, primeira: de todas jamais saia de Quântico sem a permissão de alguém superior a você. – Até ia continuar mais ele me interrompeu.

— Não poderei curtir minhas noites em Miami?

— Segunda regra: Nunca interrompa seu tutor e não, você não veio para Miami por diversão. Terceiro: será entregue uma arma vermelha na qual será usada para treinos e para que possa se acostumar a ter uma por perto nunca na sua vida tente sair daqui com a arma.

— Quando teremos a nossa própria arma?

Custa levantar a mão antes de me interromper? Que droga.

— Quando você e os outros tiverem totalmente preparados para isso. – Falei e respirei antes de continuar. – Voltando às regras, evite se atrasar para as aulas, para as refeições entre outras coisas pontualidade e essencial para ser um agente. Evite deixar que relacionamentos atrapalhe seu desempenho e claro não deixe que ninguém descubra, sempre faça todas as atividades que lhe forem passadas em caso de duvidas consulte ao seu tutor ou tutora.

— Praticamente vamos viver em uma prisão né.

— Tenho certeza que em uma prisão, você não teria as experiências que terá aqui querido. Se não quiser seguir ordens ainda da tempo de desistir.

Rapidamente ele se calou oque me fez sorrir

— Vou lhe passar alguns relatórios sobre os outros recrutas e daqui a dois dias eu quero alguma novidade que eu ou algum dos outros tutores deixamos passar despercebidos.

— Vomo vou fazer isso sem nenhuma instrução?

— Pesquise, analise seus concorrentes até mesmo seu colega de quarto. Se tiver alguma duvida pode me procurar.

— Tenho algumas perguntas para fazer. Por que colocaram você para ser minha tutora e não um homem?

— Nós não temos uma quantidade necessária de tutores no momento então, sobrou para eu ser sua tutora. Por quê?

— Não acho que uma mulher tem a capacidade de comandar alguma coisa ainda mais algo do FBI, se é que me entende.

Ah mais ele não falou isso, ele não sabe com quem está se metendo.

— Ah Bieber, se você soubesse que Quântico era comandado por uma mulher, que eu sou a melhor agente mulher que o FBI têm, que a maioria das agentes e tutoras daqui são mulheres você mudaria de ideia. Pode ter a certeza que eu só estou onde estou porque eu batalhei muito para está aqui.

— Ser filha da chefe tem lá suas vantagens não é mesmo? – Ele falou com sarcasmo.

— Fique sabendo que a minha mãe nunca em toda a sua vida facilitou algo pra mim, eu passei pela mesma coisa que você, acordava cedo todos os dias, cumpria atividades como todos, respeitavas as regras e sim dormia no mesmo dormitório que o seu eu nunca tive regalia por ser filha da chefe tanto, é, que ninguém aqui sabia disso então pense e veja se as coisas que vai dizer são realmente verdades. Está dispensado por hoje.

Continua...