História Quântico - Chapter Four

Castigo; pós festa.

— Precisamos de mais um plano! – Exclamo alto.

— Isso foi mais das umas de suas consequências. Idiota! – Fala, sorrindo de lado.

— Eu  te dei um plano, se quiser usa-lo agora não fara mais problemas. Sendo que era pra termos usado antes. – riu — E o que você fez? Colocou um plano totalmente ridículo em ação.

— Pelo menos tentamos. – Fala Joshua, debochado. Ela concorda, abaixando a cabeça.

— Colocaremos seu plano. – Falo, alto.

Point Of View Alex Parrish

Justin estava atrasado pela primeira vez, pensei que aconteceria antes, mas não, logo hoje ele se atrasa. Justamente hoje. Parece que ontem teve uma “festa” e os tutores não foram chamados. Ótimo. Eu e os outros tutores conversamos e chegamos à conclusão de fazermos a mesma coisa hoje; pegar pesado. Não e só Justin que está atrasado, são todos que foram; alunos novos. Incrível como isso faz minha cabeça latejar. Vai ser aula “livre” não, não iremos deixa-los fazer o que bem entender e sim que vai ser fora de quântico. Depois da missão que tivemos ninguém tocou mais no assunto. Estranho. Não liguei muito, até porque não me interessava. Começo a prestar atenção, assim que todos, digo todos os alunos chegam com cara de mortos. Sorri.

— Foram a uma festa e nem nos chamaram? – alguns resmungavam, enquanto outros se mantinham em silêncio.

— A festa foi para os alunos novos, e não para velhos. – Escutei alguém falar, uma menina, me virei para ela que ria com algumas meninas.

— Certo. – Falei. — Gostaram da festa de ontem?

— Sim. – respondem, olho para os tutores que sorria para mim. Carta Branca.

— Hoje vocês terão aula livre. – Falei, e começou o falatório. — Que pena, não? Todos, eu digo todos vão por a roupa que estão em seus armários, e eu quero todos aqui em menos de dez minutos. E sem reclamação!

— Você não é minha tutora, então não vou! – Disse, uma menina.

— Todos nós tutores conversamos e faremos a aula juntos. – sorri de canto. — Nove minutos, agora!

Todos correram para a sala onde ficavam suas devidas roupas, e em poucos minutos — nem tanto — chegam e formam uma fila.

— Não quero corpo mole durante a corrida, caso eu veja alguém de conversinha ou até mesmo pensando em desistir sofrerá as consequências.

Alguns reclamaram em voz alta outros apenas murmuravam com os colegas do lado. O que fez meu sorriso crescer mais ainda.

— Vamos até o lado de fora onde começaremos nossa pequena caminhada.

Segui os outros tutores até o nosso ponto de partida, seriam no máximo umas vinte voltas em torno da nossa unidade.

— Serão vinte voltas, sem nenhuma parada a não ser que alguém morra antes e lembre-se das consequências caso desistam no caminho.

— Vocês ficaram loucos? Estamos cansados da festa de ontem. – A mesma menina abusada falou.

— Pensasse nisso antes de fazer a festa, você estão aqui para serem treinados, não estão de férias. – Um tutor falou por mim

Após serem ditas as regras nos começamos a nossa corrida, sem nenhuma reclamação até então.

(...)

— Isso tudo e vingança porque não foram chamados para a festa? – Justin falou correndo ao meu lado.

— Não, isso é para vocês lembrarem que aqui não e permitido festas e para lembrar também que regras não cumpridas terão consequências. – Ri baixo.

Corri mais rápido que ele deixando o mesmo para traz.

Algumas horas depois…

— Alex, eu acho melhor paramos por aqui. –  Derek falou assim que me alcançou.

— Já perdeu a forma Derek? – Provoquei.

— Isso nunca. Só que já tem dois alunos passando mal lá trás, e não queremos que nossos recrutas se prejudiquem por conta de um castigo né. – Disse me encarando, sorri.

— Tudo bem, acho que já deu pra entender que não estamos de brincadeira. – Respondo.

Derek avisou a todos que não precisava mais seguir com a corrida e eu claro continuei já estava com o sangue quente mesmo.

(...)

Assim que voltei ao meu quarto levei um susto ao encontra Greta sentada em minha cama.

— O que você faz aqui? – Pergunto

Digamos que desde o dia da missão fracassada eu não dirigir a palavra a ela.

— Vim conversar sobre a missão. – Ela falou já de pé.

— Não quero saber de nada sobre isso, eu deixei bem claro naquele dia que se alguém se machucasse a culpa seria sua e graças a mim nada disso aconteceu. – Falei rude o suficiente para ela saber que eu não estava de brincadeira.

— Alex você precisa entender que, nem tudo será do modo que você deseja. – a encarei — Temos que correr riscos muitas das vezes.

— Eu não estou falando que quero tudo do meu jeito, só acho um absurdo colocar pessoas que nem se quer terminaram o treinamento em risco como você colocou.

— Eu recebo ordens Alex, e o meu dever é cumpri-las assim como você deve cumprir as que eu te passo. – suspirei

— Não é bem assim que funciona Greta, eu faço o quê eu quero e se em outra ocasião você me fazer colocar um aluno meu ou qualquer outro recruta em perigo pode me considerar uma demitida desse lugar. Agora por favor, saia do meu quarto que eu preciso descansar. – Falei a encarando.

— Só fique sabendo que oque aconteceu lá não tem nada a ver com a missão, aquilo foi armado por alguém e quero que descubra junto com os outros. – Disse rude, assenti.

Essa mulher só pode está ficando louca em achar que eu vou abaixar a cabeça pra ela, eu nunca abaixei a guarda pra ninguém então não vai ser ela que vai conseguir isso.

Estava falando muito sério em relação a me demitir se ela pensar em colocar os alunos em perigo novamente, e se naquela situação da missão fosse um dos recrutas? Eles morreriam na hora, pois não sabem nem que tipo de bomba era aquela.

Agora além de ser tutora terei que desvendar quem foi que colocou aquela armadilha na missão, isso só pode ser algum tipo de brincadeira comigo, ta ai será um belo exercício pros recrutas descobrirem quem foi, preciso analisar os documentos, as câmeras do local e descobrir quem tinha acesso àquela área antes da nossa chegada e depois passar isso para eles.