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História Quão profundo é seu amor? - Make Me Cry.


Escrita por: ladymills

Notas do Autor


Eu não disse que iria voltar? Meu amor, eu sou mulher de palavra, ha-ha. Demorei muito, sei disso, peço um milhão de desculpas. Na verdade, esse capítulo deveria ser muito mais longo e com muito mais ceninhas para vocês, mas como já fazia muito tempo desde a última atualização, eu decidi postá-lo assim mesmo. Juro que na próxima serei mais rápida! Então, lá vai mais um pouco de sofrência pra vocês. Boa leitura, seus lindos. Qualquer erro vou corrigir, certo? Beijo.

Capítulo 5 - Make Me Cry.


 

Regina parecia receosa quando fora colocada sentada na beirada da cama. Pedira aos céus para que os pesados ombros não a traísse e a empurrasse para trás. Estava apavorada a ponto da mandíbula trepidar. Ele estava de pé, com as mãos enfiadas nos bolsos do short. O maxilar travado e o rosto austero refletia algo singular do que ela vira há minutos quando fora resgatada. ''Pare de me olhar desse jeito e diga o que quer.'' Sussurrou.

''O que eu quero é uma explicação. Você me deve isso.''

Ela fechou uma das mãos nos lençóis, criando um pequeno monte branco. Apertara com tanta força que suas enormes unhas poderiam criar buracos neles. ''Não sei do que está falando.''

Robin manteve-se atento a ela. Ele estava horrorizado com sua magreza. Por ora cogitou carregá-la até a cozinha para enfiar um pouco de alimento naquele corpo magro. Não gostava da forma como a pele leitosa desenhava nitidamente os ossos da clavícula. Respirou fundo e voltou a observar os miúdos olhos âmbar. ''Você sabe muito bem, Regina.''

Com um ímpeto descomunal, ela enfiou os pés no chão. ''Pare com isso!'' Vociferou. Seus olhos recebera uma coloração avermelhada. Talvez estivesse lá desde o momento que fora arrancada do mar, mas agora estavam mais acessos. Mais chamativos e eram como brasas queimando a madeira. Robin estava confuso e a xingava mentalmente por causar um grande impacto nos pequenos cortes que parasitavam os próprios pés dela. ''Eu não vou passar por isso novamente. Estou farta.'' E então, desmoronou em lágrimas. O choro reverberou pelas quatro paredes. Enfiou as mãos entre o amaranhado de cabelos, deixando que fios negros chocassem contra as lágrimas que corriam por suas bochechas.

Robin ficara estupefato. Analisara a situação como um show de explosão repentina e estava disposto a abraçá-la e a acalmá-la. Odiava vê-la chorar, mas ela recuou todas as vezes em que ele tentou uma aproximação. ''Porcaria.'' Praguejou em um murmúrio. ''Regina, se acalme, por Deus. Do que diabos está falando?''

''Você vai fazer como eles.''

''Eles?'' Robin franziu a testa. Começara a sentir os pulsos crepitar de raiva, mas não dela, mas do que ela poderia lhe contar. ''Eles quem? Foram eles que fizeram isso com você?.''

Ela fechou os olhos e os apertou. Sua cabeça balançava de um lado para o outro enquanto o choro insistia. ''Vocês são todos iguais. Eu os odeio.''

Um solavanco e ela lançou-se em direção à porta. Estava prestes a alcançar a maçaneta quando ele envolveu os braços fortes ao redor do pequeno corpo, levantando-a do chão até que estivesse com as costas prensadas contra o seu peitoral. ''Maldição.'' Robin gritou. ''O que pensa está fazendo?''

''Fugindo de você!'' Usou do mesmo tom dele. ''Solte-me! Me deixe ir.''

''Estamos em alto-mar. A menos que queira afundar novamente no oceano, eu a deixo ir. É isso o que quer?'

Ela se debateu por mais alguns segundos nos braços de Robin, e então, desistiu. Não havia escapatória. Novamente. Sentia-se tão vulnerável no mar quanto no interior da embarcação. Ela suspirou, exausta. Percebendo que ele não a soltaria, ela jogou a cabeça contra o espaço entre o ombro e o pescoço dele. Não estava pensando direito, apenas estava cansada de lutar. Cansada de seu dia. Cansada de sua vida. Não tivera paz desde que acordara e parecia que não teria por mais um longo tempo. Ele fora um homem arrogante e pelo que também notara, exibia uma certa autoridade sobre o número de pessoas dentro do iate. Percebera isto quando ele recusou asperamente todos os pedidos para que ambos tivessem sua conversa na lounge. 

Ele  encostou timidamente o nariz no amaranhado de cabelos e, vendo que não houve rejeição por parte dela, inspirou o aroma salgado proveniente da água do mar. Não queria deixá-la fugir de seus braços. Fora tão pequena e magra que não requeria muita força para carregá-la. Ele tentou ajeitar a tolha em seu corpo. Mesmo não tendo uma boa visão da frente, conseguia sentir uma parcela de pele desnuda dos seios dela contra sua mão. Ela parecia não se importar. Estava bastante esgotada para dar atenção a semi-nudez. Ele empurrou o tecido para cima, para tentar cobrir os seios, mas sua mão acabara em formato de concha em um dos peitos, tomando-o para si. Ele estremeceu ao sentir o mamilo entumecido entre os dedos. 

''Pare.'' Ela murmurou.

''Está com medo?'' Falou baixinho contra sua orelha. Depositou um terno beijo nos cabelos quando ela não respondeu. Estava imóvel e possivelmente com os olhos fechados. ''Não tenha. Eu jamais faria mal algum a você.''

''Então pare.'' O segurou pelo pulso para fazê-lo soltar seu peito que ardia sob a palma convidativa. ''Por favor.''

''Eu paro, se prometer não tentar fugir de mim novamente.''

Regina levantou a cabeça para olhá-lo. Robin sentiu finas pontadas na espinha quando enxergou o bonito rosto molhado de lágrimas tão perto do seu. ''A menos que eu queira afundar novamente no oceano, eu não tenho escolha.''

Ela capturou um tímido sorriso despontar nos lábios dele quando retrucou com a mesma frase. O ato reverberou em seu estômago como o bater de asas de um beija-flor. Talvez estivesse louca, mas estava convicta de que já vira aquele sorriso em um dos borrões de suas memórias perdidas. Lamentando-se em ter que se desvencilhar da pele quente dela, ele deu o espaço que ela precisava. Regina rapidamente correu até a cama e puxou o cobertor, enrolando-se como uma gata assustada. Precisava de muito mais tecido para vedar sua nudez que um pedaço de toalha.  

''Fique onde está. Não se aproxime!'' Ela avisou quando Robin fez menção de se aproximar.

''Só iria perguntar se está confortável.'' 

Os olhos azuis capturaram uma certa fragilidade e inocência ao vê-la limpar as lágrimas com o edredom. Ele poderia sorrir com a cena, mas estava sentido-se péssimo ao vê-la tão retraída. ''Eu não sou surda. Você pode fazer as perguntas exatamente de onde está. E não, eu não estou confortável porque sua presença não me deixa confortável.''

Agora fora a vez dele de sentir-se confuso. As palavras ecoaram em sua cabeça. Ela sentia-se desconfortável perto dele e talvez sempre se sentira assim. Não somente agora que sua mente não parecia muito saudável, mas antes. Antes, quando ela dizia amá-lo enquanto o enganava para aplicá-lo um golpe. Ele fechou os punhos, tentado a socar qualquer coisa que se materializasse em sua frente. ''Isso é porque você não está facilitando as coisas para mim.'' Grunhiu ao escutar batidas na porta. Não hesitou em abri-la pois sabia de quem se tratava. ''Trouxe?''

Emma entregou um pequeno vestido branco para ele. ''Isso vai servir.''

''Obrigado, Emma.''

Sua irmã enfiou ligeiramente a cabeça por sobre o ombro dele. ''Como ela está?''

Robin levou sua atenção até Regina. Ela parecia bastante perdida enquanto estudava o quarto. ''Fisicamente? Bem. Psicologicamente? Nem um pouco.''

Emma inspirou, esbarrando-se em um aroma salgado. ''Tome cuidado, Robin.'' Advertiu. ''Lembre-se de que ela o enganou uma vez, não seria impossível tentar enganar uma segunda.''

Ele concordou. Emma estava com os cabelos presos em um coque no topo da cabeça e alguns fios loiros insistiam em se bagunçar sobre o bonito rosto de olhos verdes. Ele entendia a preocupação de sua irmã, e levaria tal aviso em consideração. ''Estou de olho nela. Não se preocupe.''

''David queria vir no meu lugar e criar um caso, mas eu dei um jeito de enfiar a bunda magra dele no sofá. Não temos algemas então tive que prendê-lo com meus palavrões. Perdão, sei que você odeia quando xingo.'' Ela fez uma careta.

''Está bem.'' Forçou um sorriso. ''Mas fica me devendo um sermão.''

''Não, muito obrigada. Prefiro dever a traficante de armas.'' Robin balançou a cabeça, negando o riso que vinha à sua garganta. ''Mas falo sério quando digo que deve ficar de olho nela.''

''E falo sério quando digo que estou de olho nela.''

Ela respirou fundo. ''Ela já te contou algo sobre o que aconteceu? E por Cristo, o que foram aqueles gritos? Tia Cat quase ligou para o exército.''

''Não, ainda não disse nada.'' Ele passou a mão pelos fios bagunçados da cabeça. ''Mas pelo que parece, não tem lembranças minhas, por isso os gritos. Ela está com medo.'' 

Dando-se conta de que ela de fato poderia não lembrar-se dele, Robin inseriu uma certa força na maçaneta, quase esmagando-a. Seu cérebro beirava ao colapso. E se ela não estivesse mentindo? Se estivesse sendo franca quanto a não recorda-se? Amaldiçoou-se por ter rogado esta praga, horas antes de encontrá-la. No momento de raiva, pediu aos céus para que Regina perdesse suas memórias para que não lembrasse de sua existência. Sentia-se um filho da mãe por ter desejado tal coisa. 

A mulher lançou um olhar curioso para ação rude do irmão. Não conseguia decifrar se ele estava furioso ou se estava a ponto de ter um ataque cardíaco. ''Você vai quebrá-la.'' Sussurrou.

Ele retirou a mão. Precisava manter o equilíbrio. Não podia perdê-lo. Não em frente a Emma. Não em frente a Regina. ''Volte para os outros. Vou resolver esse problema sozinho.''

Emma suspirou. Em um gesto carinhoso, afagou o ombro dele, sentindo-o tenso. ''Por favor, não perca a cabeça está bem?''

Ele assentiu. ''Não irei.'' Beijou demoradamente a mão da irmã, forçando um sorriso para encorajá-la a deixá-lo. ''Agora vá.''

Hesitante, ela desapareceu de suas vistas quando desceu um lance de escadas para o deck inferior. Ele enfiou-se novamente no quarto, trancando a porta com as chaves. Fitou Regina ainda embrulhada no mar polido de lençóis. Ele deslizou os olhos novamente para a porta, para onde ela estava concentrada. ''Não fique assustada.'' Suavizou a voz. ''Só tranquei para que possamos conversar sem interrupções. Mas antes, vista isso.'' Colocou a peça de roupa sobre o colchão, aproximando-se o menos que pôde para não assustá-la. 

Regina estava relutante em levantar da cama. Depositar os pés no chão era tornar-se presa fácil. Pelo menos fora assim que pensava. Respirou profundamente, recebendo um encorajamento de algum canto. Ela saiu da cama, apenas um pouco hesitante em por os pés no piso. Tomou rapidamente o vestido como se estivesse furtando algo. Robin continuou atento a ela. ''Você tem que sair''

Ele levantou uma sobrancelha. ''Como?''

''Estou pedindo para você sair. Não vou ficar nua enquanto estiver aqui.''

''Não vejo problema algum nisso.''

''Mas eu vejo, por favor, saia. Ou então me enfio novamente debaixo das cobertas.''

Robin tomou um pouco de fôlego e o liberou. A Regina teimosa estava novamente dando as caras. Não conseguira entender o psicológico dela. Ora medrosa, ora corajosa. Ele olhou de relance para a enorme janela de vista panorâmica para o oceano de Miami Beach e voltou observá-la. ''Acho melhor não tirar os olhos de você.''

Ela tivera uma pequena noção do que ele estava pensando ao vê-lo focar os olhos na janela. ''Está achando que vou tentar escapar pela janela?'' Perguntou incrédula e o viu levantar uma sobrancelha. ''Nem ao menos sei se sou uma boa nadadora e nem vou tentar a sorte para saber.''

Ele respirou fundo, tentado a acreditar nisto. ''Tudo bem, mas se por acaso eu escutar alguma movimentação estranha, não importa, eu vou entrar.''

Regina apenas assentiu. Ele saiu pela porta e antes de fechá-la, deu lhe uma última olhada. Ela puxou uma longa respiração quando não o viu mais, deixando o lençol deslizar pelo corpo, ficando completamente nua. Milhares de coisas passavam por sua cabeça e nenhuma delas eram boas o suficiente para tranquilizá-la. Distraindo-se, correu os olhos até um porta-retrato centrado em uma pequena cômoda. Sentiu-se atraída pela figura feminina que se mostrava de costas para um homem que ela notara ser o mesmo que acabara de conhecer. Se aproximou um tanto quanto hesitante. Os dois estavam de mãos dadas em uma praia. Ela parecia caminhar para o mar enquanto ele a seguia. Pareciam felizes. Quando fizera menção de tomar a foto para si, sua mão se esbarrou em uma porta-canetas, fazendo-o cair no chão e a assustando-a. Como em um reflexo, ajoelhou-se para catar as inúmeras canetas jazidas no piso, pegando várias de uma só vez e se atrapalhando. De repente, ela congelou. Alguém havia aberto a porta e ela apenas queria desaparecer dali como em um passe de mágica.

''Regina! O que está...'' Ele entrou esbaforido e parou no exato momento em que a viu ajoelhada.

''Por favor, não olhe.'' Regina pediu aflita. Seus olhos estavam fechados e as mãos cobriam seus seios. ''Por favor, diga que não está olhando.''

O rosto dele contorceu-se em uma expressão de compaixão. Como poderia uma mulher como Regina transparecer tanta fragilidade e medo? Ela não fora a mesma tinha que admitir. Sem delongas, seus pés foram em sua direção. Ela continuou parada e amedrontada e um calafrio percorreu sua pele quando as mãos de Robin lhe cobriram os ombros e a levantou do chão. Fora envolvida por um abraço quente e confortável. Seria um eufemismo chamá-lo apenas de bom. Sua cabeça pousou no duro peitoral e ela poderia ficar ali pela eternidade. A respiração dele em seus cabelos era como um sopro de esperança. Queria perguntá-lo o porquê de estar sentido tudo isso. O porquê de sentir-se tão bem em seus braços agora quando antes só desejava fugir ao vê-lo. Afastou-se um pouco quando o sentiu deslizar para baixo e levantou um pé e depois o outro para que ele a embalasse dentro do vestido branco. O roçar dos dedos dele em sua pele lhe causara inúmeras sensações. Sensações muito agradáveis. ''Está vendo? Não precisa ter medo de mim.'' Depositou um beijo na testa dela, fazendo-a fechar os olhos e, por fim, passou os braços para dentro das alças, tornando a abraçá-la em seguida.

''Eu pedi para ficar lá fora.'' Sua voz saíra abafada contra o peito dele.

''E eu disse que entraria se ouvisse alguma movimentação estranha.'' Ele sorriu ao notar a bagunça de canetas no chão. ''Você derrubou todas as canetas que organizo por cores.''

Regina levantou a cabeça imediatamente para poder olhá-lo. ''Eu sinto muito, eu não queria...''

''Ei, está tudo bem.'' Acariciou as bochechas rubras dela. ''Só não gosto que mexam em minhas coisas.''

''Eu não...'' Estava hesitante. ''Eu não estava mexendo em suas coisas, eu só...''

''Estava olhando a foto.'' Ela assentiu retraída. Havia medo nos olhos âmbar e ele sabia que o causador do sentimento fora ele. Se afastou dela e tomou o porta-retrato para si. ''Está vendo esta mulher?'' Ela disse sim com a cabeça enquanto abraçava o próprio corpo. ''Ela é você.''

Robin esperou. Esperou que ela reagisse diante da revelação, mas Regina continuara atenta a foto. Contudo, seus pensamentos pareciam longes demais para estar perto daquela imagem. 

''Não.'' Sussurrou.

''Não lembra?''

''Não. Não pode ser eu.'' Levantou os olhos. Estavam pessimistas. ''Você e eu...''

''Somos noivos.'' Declarou. Devolveu a foto para o móvel e suspirou. Fizera menção em tomar as mãos de Regina para as suas mas ela recuou, pousando-as sobre o abdome, onde ele estudou por um momento. ''Você falou sobre um bebê.'' Começou hesitante. ''De que bebê estava falando?''

Os olhos de Regina se derramaram em lágrimas, mais uma vez. Sua boca aberta limitava-se em pronunciar qualquer palavra que fosse. Estava tentando, mas algo mais forte que ela a impedia de falar. Por sua vez, Robin engoliu a expressão assustada dela. Ela estava grávida! Sua garganta necessitava ser molhada, ao contrário, morreria seco e apavorado. Seus ouvidos pareciam surdos, apenas zunidos ao fundo batiam ao encontro de seu cérebro. Então deu-se conta da algazarra que se formava do outro lado da porta do quarto. 

''Abra a porcaria dessa porta, Robin!'' Exigiu aos gritos a voz masculina. ''Não me faça derrubá-la.''

Conseguira então sair de seu estado atônito. Passou por Regina que esquivou-se do homem levemente abalado. Abriu a porta e, colocando os pés para fora, fechou-a com tanta irritação que a mulher se encolheu com o enorme estrondo que veio logo depois. Sentou na cama e começou a escutar todas as palavras de baixo calão que Robin e David soltavam em meio a uma terrível gritaria. Todo conforto que havia sentido nos braços daquele homem, agora descia pelo ralo. Ele era seu noivo e ela estava grávida. Grávida de um filho que não era dele. Um filho que era fruto de um ato abominável que sofrera. 

Voltou a olhar o porta-retrato. Ao menos eles pareciam felizes, e com este pensamento, sorriu. Mas o sorriso esvaiu-se tão rapidamente quanto veio. Uma pontada dolorosa se instalou abaixo de sua barriga. A dor ficara cada vez mais insuportável e ela abraçou o próprio abdome. O apertou com o propósito que a agonia diminuísse. Porém não minimizava. ''O que está acontecendo?'' Questionou a si em meio ao choro. Levantou-se e cambaleante, conseguira andar se apoiando entre um móvel e outro. Estacou nas costas de um sofá. Chorou baixinho como uma criança com medo de ser pega depois de uma travessura. Mas algo lhe chamou a atenção. Havia umidade entre suas pernas. Olhando para baixo com certo receio, encontrou um caminho de sangue descendo pelas pernas. ''Não.'' Sussurrou pois não havia forças para gritar.

Em meio aos berros que eram emitidos do outro lado, ela se esforçou e mais uma vez, por sua criança, criou forças para chegar até a porta. Poderia até mesmo perder sua vida, mas precisava salvar aquele ser que ela já amava o suficiente para lutar a favor dele. Abriu a porta, e a imagem que vira fora de Emma e todos tentando acalmar os dois irmãos que pareciam ainda maiores naquela situação. 

''Salvem meu bebê.'' Disse em um tom um pouco baixo. Um tom de total humilhação, mas conseguiu atrair toda atenção que precisava. Principalmente a dele, a de Robin que paralisou diante da figura pequena, fraca e ensanguentada de Regina. ''Por favor.''


Notas Finais


Eu não acredito que vocês acharam que Regina Mills não ia sofrer um pouco mais hahahaha. Digam o que acharam. Beijão.


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