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História Quarentena - Capítulo Sete


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


Desculpinha pela demora de atualizar ';'
Boa leitura :)

Capítulo 7 - Capítulo Sete


POV NARRADOR

Rose: Não aguento mais ficar aqui. Quando é que essa ajuda virá? – Estava exausta. Duas horas presa dentro daquele Shopping, tudo o que desejava era estar em sua casa, tranquila e segura.

Jerry: Não sei. – Diz para a decepção de todos ali – Não há sinal nenhum para que eu possa me comunicar.

Nicholas: E agora? – Estava tão cansado quanto.

Jerry: Não posso resp...

Evan: Então nós mesmos daremos um jeito de sair daqui. – O interrompe – Horas se passaram e nada. Não vão mandar ajuda, não vão dizer o que está acontecendo.

Lucy: Eu concordo. – Se pronuncia – Não podemos ficar aqui esperando por uma ajuda que não irá vim. Ou é isso ou é morrer aqui mesmo.

Jerry: Sinto muito. Não podemos fazer isso.

Evan: Como não? – Tentara manter o tom de voz ameno para não acordar Zac em seu colo – Você está louco ao achar que vão mesmo mandar ajuda. –Responde com visível raiva - Estamos bem armados, podemos muito bem passar por eles.

Jerry: São muitos, você acha mesmo que vamos dar conta de todos eles? Não temos munição suficiente!

Nicholas olha ao redor, percebendo que Henry não estava ali.

Nicholas: Cadê o Henry? – Pergunta preocupado. Em circunstancia alguma deveria se separar dele.

Henry: Estou aqui! – Aparece a sua frente.

Nicholas: Onde estava? Sabe que não pode se separar de nós!

Henry: Estava pensando aqui e me lembrei de algo... – Olha para Jerry – No estacionamento do shopping a uma saída daqui, e você sabe muito bem onde é.

Jerry: Totalmente fora de alcance, não sabemos se o lugar está cheio deles.

Evan: Do que estão falando?

No estacionamento do shopping havia um esgoto subterrâneo, que passava pelo shopping e em grande parte da cidade.

Henry: Há um esgoto subterrâneo no estacionamento. – Responde – Não me recordo bem em que parte exatamente fica, mas se encontrarmos ele, podemos sair daqui. – Só de pensar na possibilidade de sair daquele lugar sangrento, o animava internamente.

Jerry: Não sei se isso daria certo, a entrada é bem fechada, além de que estamos muito vulneráveis, não sabemos se há muitos deles lá. – Antes de tudo precisavam pensar bem em cada decisão tomada, para as consequências mais tarde não serem drásticas.

Nicholas: Não temos muita opção, já esperamos demais aqui.

Um barulho de um objeto caindo é ouvido por todos.

A tensão se espalha rapidamente.

Seus olhares vão para cada canto daquela loja.

Rose: Será que algum deles entrou? – Seu medo era visível.

Jerry: Estamos com armas. Não se preocupe. – Pega a sua pistola preparando-se para o pior.

Outro barulho. Dessa vez mais forte.

Evan aperta Zac entre os seus braços – Anjo acorda. – Tenta manter um tom calmo para acorda-lo.

Zac remexa-se abrindo os olhos – Está tudo bem? – Pergunta com a voz um pouco sonolenta.

Lucy: Oh meu deus! São dois! – Assusta-se ao ver a sua frente dois zumbis.  Ambos andavam como se tentassem procurar algo, pareciam ter saído da parte interna da loja.

Henry aperta os seus braços ao redor da cintura de Nicholas, afundando o se rosto em seu peitoral.

Nicholas: Como eles entraram aqui? – Pergunta atônico.

Lucy aponta para a entrada da loja.

A porta de vidro estava toda estava aberta e rachada em grande parte.

Jerry: Mas como? – Tivera a certeza de ter fechado a entrada da loja, sem ser notado.

Rose: Eles parecem não ver a gente. – Parados sem se mexerem, observavam os zumbis andando em círculos, como se estivessem tentando farejar algo no ar.

Henry: Deve ser porque estamos parados. – Olha para cima – Temos que sair daqui. – Diz a Nicholas.

Rebecca: Ei! – Aparece repentinamente na entrada da loja – Venham! – Fala baixo, mas o suficiente para a ouvirem.

Nicholas: Vá você primeiro. – Diz ao seu namorado. Henry em poucos e lentos passos caminha até perto de Rebecca.

E assim um por um vão indo, até que todos já estivessem fora da loja de brinquedos.

Lucy: Essa foi por muito pouco. – Suspira aliviada.

Zac: Onde você estava? – Pergunta curioso, a Rebecca.

Rebecca: Isso no momento não importa... Eu descobri algo que pode nos ajudar bastante – Junta as duas mãos, ansiosa com a sua descoberta.

Henry: E o que seria?

Rebecca: Sobre os “zumbis” – Faz aspas no ar – Eu notei algo curioso neles... Como devem ter percebido na loja eles não notaram vocês lá porque estavam parados sem se mexerem.

Evan: Como assim? – Não estava entendo aonde ela queria chegar.

Zac: Eu entendi... Ela quis dizer que os zumbis não nos notaram porque estávamos parados, se mexêssemos ou fizéssemos algum barulho aí sim eles iriam nos notar. – O tira de sua dúvida.

Evan: Acho que eu tenho o namorado mais esperto do mundo. – O abraça por trás.

Zac: Namorado?

Evan: Sim! – Responde, pelo o seu tom não aceitaria uma outra resposta.

Lucy: Pelo amor! Não é momento para isso. – Revira os olhos – Isso que você descobriu com certeza vai nos ajudar bastante! Agora temos como sair melhor daqui.

Rebecca: Sim, podemos passar por eles, mas temos de serem muito discretos, eles parecem notar qualquer barulho que o mínimo seja, e isso pode desperta-los. – Pausa – Seria muito arriscado para todos nós.

Rose: Tem certeza que você é veterinária? – A outra parecia entender de tudo.

Rebecca dá um singelo sorriso. – Qual o plano agora?

Lucy: No caminho, nós te explicamos. Vamos logo!

Henry: Espera! – Pede – Essas armas! – Aponta para a mão de Nicholas – Acho que não seria uma boa ideia usa-las.

Evan: Como não, garoto? É o que temos para nos proteger desses monstros!

Jerry: Ele está certo. – Afirma – O disparo da arma poderia atrai-los para nós. Agora mas do que nunca, precisamos de discrição.

Nicholas: Certo! – Guarda a arma em seu bolso, baixando a camisa em seguida – Vamos!

Rebecca: Não se mexa! – Outro zumbi aparece, seu porte era grande se comparados aos outros.

Era realmente assustador para todos ali saber que isso estava acontecendo, até poucas horas atrás estava tudo e todos bem, caminhando, fazendo compras, comendo, conversando e em um breve piscar, agora estavam rodeados de mortos-vivos famintos por carne humana que por algum motivo se espalhava por uma única e simples mordida, mas que poderia ser fatal. Sem mesmo saber a razão de tudo aquilo que estava acontecendo, confusos e com medo, tentavam sobreviver a todo custo.

Suas vidas estavam em jogo e qualquer deslizo seria desastroso.

Henry: Não consigo ver isso! – Abraça-se a Nicholas, o seu porto seguro. Uma moça aparentemente atacada de um jeito brutal tinha todos os seus membros arrancados jogados no chão.

Nicholas: Não preciso olhar, eu vou te guiar! – Sabia que se saíssem vivos dali, seu namorado seria o mais traumatizado.

Começam a andar devagar, sempre movendo os pés lentamente pelo chão, prestando atenção por onde pisavam, já que destroços e cacos vidros são o que não faltava no chão. A cada passo que davam, chegando mais próximos do estacionamento, que infelizmente ainda estava longe do alcance.

Depois de já alguns minutos, conseguem chegar à escada rolante que dava acesso ao segundo piso.

Rose: Não... Seria melhor... Ir pelas escadas? - Pergunta com a voz falha pelo medo.

Jerry: Já estamos aqui, é melhor não voltarmos. – Responde – Vamos.

Descem as escadas rolantes com os pés, já que a mesma não pegava mais.

Não havia muitos zumbis por aí.

Jerry: Eles estão mais concentrados do outro lado, e isso é um bom sinal. – A entrada principal do shopping não se localizava ali, a parte norte do shopping estava infestada deles, e se acaso tentassem passar por lá, não sairiam sequer vivos.

A grande incerteza era se o estacionamento estaria livre deles.

Lucy: Gente... – Seus olhos aumentam de tamanho – Aquele não era o outro segurança? – Aponta o seu dedo que tremia levemente.

Jerry: Não pode ser... Mason... – Ele virara um deles.

Aquele não era mais o Mason.

Evan: Atira! Ele está vindo para cá! Atira! – Grita. Visualizam ele aumentar a velocidade de seus passos.

Jerry: Não posso... Irei chamar atenção. – Ou atirava nele e em compensação chamaria atenção de outros zumbis, ou simplesmente corriam.

Evan: Porra atira nele! – Arranca a arma do bolso de Nicholas, atirando no ombro do zumbi.

Ele gruirá, ajoelhando-se ao chão, mas em seguida volta à posição de antes.

Nicholas: Mas que merda, Evan! – Toma a arma de sua mão. Já era tarde demais.

Mason pula sobre Jerry o derrubando no chão.

Evan coloca-se a frente de Zac. Seu instinto de proteção falava mais alto.

Jerry: Não! Não! – Tentava conte-lo, mas sua força parecia não colaborar.

Nicholas rapidamente pega em um caco de vidro no chão, lhe rasgando no olho. Gruirá mais uma vez. Aproveita e a enfia profundamente em seu crânio, fazendo sangue se espalhar por todo o chão, inclusive em sua roupa.

Mason cai mais uma vez ao chão, sem vida alguma.

Nicholas: Seu desgraçado! – Tenta avançar para cima de Evan, mas sendo contido por Henry que lhe segura no ombro.

Henry: Nick, não, por favor... Não é momento para isso. – Com raiva, seu namorado poderia se tornar outra pessoa. Já vira ele assim antes, não desejava ver de novo. Ainda mais em uma situação como a que se encontravam.

Evan: Eu estava nervoso, ok... – Põe as mãos na cabeça – Você está bem? – Agacha, esticando a mão para Jerry.

Jerry: Estou bem. – Aceita a ajuda.

Sente olhares sobre si.

Jerry: Não precisam se preocupar, eu não fui mordido. – Os tranquiliza.

Rebecca: É melhor sairmos daqui, muitos deles estão chegando. – O pânico torna-se mais presente, ao verem mais zumbis se aproximarem.

Jerry: A loja de doces. Vamos! – A poucos passos dali se encontrava uma loja de doce ainda fechada – Eu tenho as chaves! – Tenta abrir, mas suas mãos tremiam pelo nervosismo evidente.  A chave não encaixava.

Lucy: Algumas lojas daqui se abrem com o cartão mãe! – Era um cartão que passava sobre uma pequena entrada em algumas lojas do shopping e a abria automaticamente – Tente usa-la!

O desespero aumenta ao os ver chegarem cada vez mais perto. Uns empurravam aos outros, na tentativa de alcançá-los mais rápido.

Jerry: Eu devo ter perdido! – Mexia desesperadamente em seus bolsos a procura do cartão.

Rose: Vai logo!

Jerry: Eu não acho... Eu não acho... – Já estava quase desistindo ao sentir algo fino passar por sua mão e cair no chão – Aqui! – Passa o cartão na pequena entrada da porta de vidro, que se abre em seguida.

Dá espaço para os outros entrarem. A trancando rapidamente por dentro em seguida.

 

Jerry: Foi por pouco... – Seca o suor de sua testa.



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