História Quarentena - Capítulo Nove

POV NARRADOR

Rose: Você não estava brincando quando disse que iria comer todos os chocolates da loja... – Olhava Lucy comer a terceira barra de chocolate em menos de meia hora.

Lucy: Eu estou nervosa, ok? – Limpa sua boca coberta por chocolate – Quando eu fico assim, eu como bastante... Isso me distraia daquelas coisas que estão lá fora tentando nos atacar.

Rose: Percebi... Só quero ver quando te der uma dor de barriga... Onde é que você vai se aliviar...

Lucy: Nem pensei nisso – Olha para o chocolate o largando em seguida – É melhor parar um pouco mesmo... – De repente sente o seu estomago embrulhar – Oh merda...

Rose: Literalmente.

Rebecca: Vocês ouviram isso? Ouviram? – Um helicóptero estava pousando no heliponto do shopping.

Jerry: Consegui me comunicar. – Se pronuncia – Eles estarão entrando na entrada principal do shopping.

Evan: Espera aí... A entrada principal está infestada dessas coisas, acha mesmo que eles vão conseguir entrar?

Jerry: Não sei... Apenas pediram para irmos até lá. – Diz.

Zac: Eu não vou! – Não queria arriscar sua vida, preferia morfa ali dentro da loja.

Jerry: Estou apenas cumprindo ordens... Sinto muito, mas todos terão que ir.

Lucy: Não podem nos forçar a isso, estaremos arriscando as nossas vidas! – Aumenta o tom de voz.

Rose: Owh, owh... O que vocês estavam fazendo lá no fundo da loja, hein? – Pergunta com um tom malicioso ao ver Nicholas e Henry se aproximarem de mãos dadas. Percebera várias marcas recentes em Henry e também o seu andar estranho.

Henry ao receber essa pergunta, cora fortemente, virando a cabeça para não ter que responde-la.

Jerry: É uma ordem, não podemos ir contra. – Tentava manter o pouco de calma que lhe restava. Estava se sentindo sobre uma grande pressão, em todos os seus anos que trabalhara como segurança nunca tivera que passar por algo do tipo... Zumbis... É, estava tendo que lidar com zumbis. Parecia ser algo impossível de acontecer... Surreal. Zumbis para si existia só em contos e filmes de terror... Até tudo isso acontecer. Sua mente estava uma bagunça.

Nicholas: Não temos muita escolha. – Só queria sair daquele lugar o mais rápido possível.

Rebecca: Nós poderemos usar a tática de antes. – Avisa – Podemos passar por eles se em perceberem... É claro se não fizermos nenhum barulho que chamem a sua atenção.

Zac: Eu não quero! Eu não vou! – Pisa fortemente no chão. Estava decido, não iria arriscar sua vida.

Rose: Se quiser ficar parar morrer... É uma ótima escolha. – Diz com ironia.

Evan olha feio para si.

Evan: Não fale assim com ele! – A responde de forma rude – Venha comigo. – O puxa pela mão, andam até estarem em uma certa distancia dos outros.

Jerry: Enquanto isso é melhor indo nós preparar. – Pega sua pistola a carregando em seguida. Fez o mesmo com as outras.

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Conseguira convencer Zac de ir junto, e não fora um trabalho fácil. O mesmo era muito insistente.

Zac: Você promete que não vai sair do meu lado? – Pergunta agarrando fortemente em seu braço.

Evan: Eu prometo. – O beija no topo da cabeça – Agora vamos. – Pega em sua mão.

Nicholas: Vamos... – Saem cuidadosamente da loja.

Henry: Não estou vendo muitos. – Comenta.

Jerry: Como eu já disse antes eles estão mais concentrados do outro lado do shopping. – Andavam prestando atenção em cada passo dado.

Zac sem querer acabara tropeçando em vários pedaços de vidro que em seguida o cortam no braço assim que cai no chão – Ahh! – Tenta conter um grito de dor. A dor era agonizante.

Pequenos pedaços de vidro entraram em sua pele.

Evan: Zac! – Abaixa-se o pegando cuidadosamente levantando-o em seguida.

Zac: A culpa é minha, eu não prestei atenção. – Agora via o seu braço sangrar. Aquilo o apavorou.

Rebecca: Deixe-me ver! – Se aproxima pegando com cuidado em seu braço – Não houve nenhum corte profundo. – Analisa – Mas não tenho nada aqui que possa parar o sangramento.

Lucy: Eu tenho um lenço aqui. – Retira um lenço azul do bolso de sua calça – Não sei se vai ajudar, mas...

Rebecca: Não. Ajuda sim! – Pega no lenço dobrado, o abrindo, amarrando em seguida no braço de Zac – Só não mexa muito o braço, ok? – O avisa.

Zac: Tentarei.

Depois do pequeno incidente, voltam a andar, prestando atenção em todos os lugares possíveis do shopping, em toda movimentação que ocorresse.

Ao mesmo tempo estavam pasmos na situação que o lugar se encontrava. Estava tudo destruído, depredado, todas as decorações, as lojas estavam reviradas, corpos espalhados por todo o chão. Sangue cobria tudo que quase mal se via o chão.

O lugar que antes exalava toda a modernidade do mundo estava mais parecendo uma cena de pós-guerra.

Alguns zumbis andavam de forma descoordenada, só esperando algum barulho ou sinal para poderem atacar.

Passaram por um, dois, três, seis, oito, vários zumbis, conseguindo não atrair atenção alguma.

Rose: Estamos indo bem...

Jerry: Ainda sim, falta muito para chegarmos à entrada. – Lamentava ao ver alguns colegas de trabalho transformado nisso que eram agora. Mas no momento não poderia se dar por sentimentos, precisava salvar a sua vida.

Já estavam mais que na metade do caminho, quando de repente veem um homem correndo desesperadamente pelo local. O mesmo era seguido por vários outros zumbis.

O homem ao vê-los grita por ajuda – Socorro! Ajudem-me! – Pede, correndo na direção dos outros sobreviventes.

Lucy: Ah não... Ele vai atrair atenção para nós. – Diz em sua voz notava-se o visível desespero.

- Me ajudem! – Grita mais uma vez.

Evan: Oh merda... – Se antes havia 10,15 zumbis no local, esse número triplicou em segundos.

Zac: O QUE VAMOS FAZER? – Não conseguira o tom de sua voz.

Jerry: Correr! – Grita – Corram!

Corriam o máximo que suas pernas conseguiam.

Zac já não aguentava mais, sentia que sua asma iria atacar novamente – Eu não consigo res...Respirar direito. – Diz diminuindo a aceleração de suas pernas.

Evan: Não, temos que continuar! – Com esforço, para no caminho, voltando e rapidamente jogando Zac em seu ombro. Agradecia internamente por o outro ser leve.

Apressara os seus passos, conseguindo alcançar rapidamente os outros.

Rose: E agora? – Já não aguentava mais correr.

Nicholas: Esperem! Espera! – Pede. Havia percebido que não eram mais seguidos.

Lucy: Mas... Cadê eles? – Pergunta confusa, ainda há poucos minutos atrás quase que era atacada se não fosse por Jerry.

Jerry: Não sei se isso é bom ou ruim... Mas é melhor continuarmos, não podemos parar...

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Cansados e muito exaustos, conseguiram chegar a principal entrada do shopping, perceberam uma certa movimentação ocorrer lá fora.

Henry: O que eles pretendem fazer? – Pergunta pondo suas mãos nos joelhos.

Jerry: Não sei. – Responde – Apenas segui a ordem dada.

- Afastem-se da entrada! – Ouvem uma voz falar pelo o que parecia ser de um autofalante.

Em seguida a grande porta de vidro que estava coberta por plástico transparente (assim como todas as entradas do shopping, como uma forma de conter o que havia dentro do shopping) é aberta pela metade.

Quatro homens entram. Totalmente coberto da cabeça aos pés, em suas mãos encontravam-se grandes armas.

- Aqui é a polícia! – O último a entrar diz – Deixe-me ver suas mãos! – Pede a Jerry que imediatamente as levanta – Me de as armas! – Mesmo contragosto Jerry faz o que é pedido – Agora me deixe ver a de vocês. – Pede aos outros.

- Certo, parece estar tudo ok. – O outro diz.

Rose: Não, como vocês podem ver não está tudo ok! – Esbraveja.

- Lacre até a menor entrada! – Dito, toda a entrada é lacrada de volta. Agora não restava mais nenhuma saída daquele local.

Evan: Quando vamos poder sair daqui? – Pergunta – Estamos bem como podem ver, estamos ok... Queremos sair daqui!

- Acalma-se! Precisamos checar algumas coisas. – Dita.

- Ei você! – Olha para Rebecca – Está gravando isso? Desligue agora esse celular! – Exige.

Rebecca: Sei que não é hora para isso, mas acredito que todo mundo precisa saber o que está acontecendo aqui!

Jerry: Rebecca olha...

Rebecca: Não! – O interrompe – Não querem nos dizer o que esta havendo, então eu irei mostrar ao mundo todo o que esta acontecendo aqui!

- Moça, é melhor você desligar isso. Não queremos tomar atitudes drásticas!

Rebecca: Por quê? Ninguém pode saber o que está acontecendo aqui? O governo não quer que ninguém saiba?

Henry: Rebecca é melhor desligar isso... – Pede para o bem dela e também de todos ali.

Sabendo que estava em desvantagem, decide desligar o celular, mas não iria apagar o gravou desde o começo. Ainda estava se sentindo péssima pela morte de Nick.

Jerry: O que irão fazer? – Pergunta.

- Iremos tirar algumas amostras de sangue. – Abaixa-se recolhendo uma pequena quantidade de sangue que havia no chão.

Lucy: Para que?

- Não faça perguntas!

Henry: Estão escondendo algo, tenho certeza disso... – Sussurra no ouvido de Nicholas. O mesmo assente também desconfiava.

- Você! – Um dos policiais aponta para Jerry – Venha conosco. Vocês fiquem aqui e mantenham a calma. – Assim começam a se afastar dos outros.

Zac: Como eles querem que a gente mantenha a calma se estão vestidos desse jeito? – Exclama – Eu quero sair desse lugar! – Sente os seus olhos marejarem.

Evan: Nós iremos sair. – O abraça de lado.

Rebecca: Vamos! – Guarda o celular em seu bolso.

Nicholas: O que pretende fazer?

Rebecca: Não vou ficar aqui parada.

Lucy: Vai espiona-los?

Rebecca: Vou! – Diz andando na direção que os outros foram. Os olha entrando na sala de segurança do shopping – Estranho... – Vê um dos policiais pegando num corpo morto que havia no chão, o levando em seguida até dentro da sala – O que... – Os espionava por uma pequena brecha da porta.

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Henry: Acho que nós devemos manter o plano de antes. – Se referia a saída que havia no estacionamento do shopping.

Nicholas: Também... Não confio nesses caras. – Quanto mais esperavam, mais perdiam tempo naquele lugar.

Zac: ROSE! –Gritará por si.

Fui tudo rápido demais.

Ocorrera num piscar de olho.

Quando se dera conta, estava no chão tendo o seu pescoço atacado.