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História Quarterbacks (INCOMPLETA) - Capítulo 17.


Escrita por: explicts

Notas do Autor


Morram comigo vendo esse gif

Capítulo 19 - Capítulo 17.


Fanfic / Fanfiction Quarterbacks (INCOMPLETA) - Capítulo 17.

Despertei com Camila deitada sobre mim. Sua boca semi-aberta e seu cabelo totalmente desgrenhado. Era totalmente sexy. Lembrei-me do que tínhamos feito na noite anterior e não pude deixar de sorrir. Me levantei com cuidado e procurei por minha boxer no quarto e a encontrei  atrás da cama, me abaixei para pegá-la e a coloquei o mais rápido possível. . 

Havia donuts que eu tinha comprado no dia anterior quando voltei da faculdade, certamente não estavam ruins.

Pensei em Camila todo o tempo em que preparava o pequeno café. A sensação de estar com ela tinha sido extremamente perfeita. Não consigo me imaginar preparando café pra alguém. Ela era minha e eu dela.

Isso realmente é amor?

Eu não sei, nunca senti isso por ninguém.

- Preparando nosso café da manhã? 

Me virei para ela e tomei cuidado para não derramar a xícara de café.

Camila estava usando somente uma de minhas camisetas. Tive de me controlar para não ficar excitada. Eu senti um par de braços em volta da minha cintura e ela apoiar o seu corpo no meu, enquanto acomodava a cabeça na dobra do meu pescoço.

Camila consegue ficar ainda mais sexy usando minhas roupas.

Droga. Tente não pensar nisso!

- Mhm. - murmurei.

- O que foi? - Ela perguntou e deixou um pequeno beijo no meu pescoço.

Você está usando apenas uma camiseta, é isso.

- Nada. - Sai de seus braços deixando as xícaras no balcão de mármore.

- Bom dia. -  Colou seus lábios nos meus, mas não fez nenhum movimento com eles.

- Acredite em mim, é um ótimo dia. - Eu sussurrei contra seus lábios.

E realmente era.

///

A campainha tocou e meu coração acelerou ao pensar quem poderia ser encontrada por trás da porta.

Eu queria beijá-la e abraçá-la.

Havia deixando ela em sua casa a algumas horas. Eu disse para ela vir às 20:30, meia hora antes das outras, mas já eram 20:47 e ela ainda não tinha chegado. As garotas poderiam chegar uma hora antes, e também poderiam chegar três horas mais tarde, então eu realmente esperava que fosse ela..

Fui em passos largos abrir a porta e...

Era ela.

Totalmente diferente do que eu costumava ver, Camila (1), sem seus jeans, ou all star..

Me afastei para deixá-la passar e assim ela o fez.

Ela parou atrás de mim quando fechei a porta e me virei para ela.

- Sentiu minha falta? - Perguntei.

- Lolo, nos vimos uma hora atrás.

Mas eu senti a sua falta..

Sorri de lado, quando ela se aproximou e cruzou os braços em volta do meu pescoço.

- Isso importa? - Perguntou.

Descansou sua testa na minha e nossos narizes se esfregaram lentamente em um beijo de esquimó.

- Não.- Respondi. - É que eu senti a sua.

- Me alegra em ouvir isso. - sorriu. - Porque eu também senti a sua.

Nossos lábios se encontraram e de alguma forma se tornaram um. A sensação era indescritível, eu só sabia que seus lábios me faziam sentir cócegas o que me faz querer mais.

Era uma maldita por ser tão viciada em seus beijos. 

A campainha tocou  arruinando o nosso momento, e amaldiçoei minhas amigas em todos os idiomas possíveis, incluindo até mesmo as línguas mortas. Relutantemente me separei de Camila e fui até a porta com uma expressão horrível. 

Apenas a porra de um beijo. Um! Ainda nem era dez 21h00.

Pela primeira vez, desejei que elas tivessem chegado  tarde.

- Desaparecida! - Dinah gritou pulando em cima de mim.

- Hey. - Respondi quando ela devolveu o abraço de uma maneira mais tranquila.

- Dinah, você poderia ter nos ajudado a carregar tudo, em vez de atacar a Laur. - Ally rosnou atrás dela.

A pequena garota estava carregada de coisas, literalmente. Seis caixas empilhadas de pizza, algumas garrafas de cerveja... Decidi ajudar a baixinha, mas Camila avançou e a ajudou.

Eram tão exageradas.

Um alto-falante? Ok, eu não tenho o melhor aparelho de som, mas não faz falta.

- Não é muito exagero? - Preguntamos Camila e eu no mesmo tempo.

Rimos com Ally,  enquanto Dinah nos olhou com uma sobrancelha levantada.

- Isso foi estranho.

- Eu também preciso de ajuda. - Ouvimos a voz de Mani.

Também carregava um alto-falante, e um microfone sem fio.

Oh não!

Karaokê.

///

Estavamos sentadas no sofá, montamos uma pequena mesa no centro com uma garrafa vazia. Camila eu nos sentamos juntas. Normani próxima ao aparelho de som, onde trocada as musicas pelo celular da Ally. E à esquerda da mesinha, Ally e Dinah.

- Eu giro a garrafa! - Ally gritou.

E assim a pequena o fez.

A garrafa estava ficando mais lento e orei para que não parasse em mim pela primeira vez. Eu não queria ser a primeira.

E a sorte nunca está do meu lado, a porra da garrafa vazia apontou para a merda do meu ser.

- Porra! - Grunhi.

- Eu escolha a música! - disse Normani.

Nada romântico.

Nada romântico.

Nada romântico.

- Achei! - Exclamou. - Ally certamente tem uma canção que você sabe.

- Deixe o mistério e  diga o qual é. - Pedi.

Eu estava tentado não dizer palavrão novamente.

-Iris. - Normani sorriu batendo palminhas - A versão do Sleeping With Sirens.

Como não conhecer essa música? Eu a conheci ao pé da letra.

E era fodidamente romântica.

Dinah me jogou o microfone reprimindo a vontade de tirar sarro de mim..  (2: N/A; Deêm play na musica que está nas notas finais.)

A melodia da canção começou a tocar nos alto-falantes que já estavam ligados ao celular de Ally. Eu só esperava que minha voz não soasse tão terrível.

And I’d give up forever to touch you, ‘cause I know that you feel me somehow, you’re the closest to heaven that I’ll ever be and I don’t wanna go home right now.

Estava evitando contato com Camila, mas a letra se encaixava tão bem. Seria óbvio demais para Dinah talvez não para Ally.

— And all I can taste is this moment, and all I can breathe is your life, sooner or later is over, I just don’t wanna miss you tonight.

Merda Normani, você poderia ter escolhido alguma outra canção. Algo que não me lembre ela.

— And I don’t want the world to see me, ‘cause I don’t think that they’d understand, when everything’s made to be broken I just want you to know who I am.

Era exatamente o que eu sentia. Parte de mim queria que todas desapareceram dali, para que só Camila pudesse me ouvir.

— And you can’t fight the tears that ain’t coming, or the moment of truth in your lies, when everything feels like the movies, yeah you bleed just to know you’re alive.

A realidade me atingiu de uma maneira violenta, me lembrando que Camila ainda não era assumida.

— And I don’t want the world to see me, ‘cause I don’t think that they’d understand, when everything’s made to be broken I just want you to know who I am.

Desliguei o microfone quando terminei o verso e o atirei para Dinah.

O que se seguia eram repetições do refrão, não parecia necessário continuar.

Eu não me importo. Se houve dessintonizado ou não. Se elas tinham gostado ou não. 

- Você é excelente. -  Ally disse um surpresa, enquanto Mani desligou a música que estava tocando no fundo.

- Fico lisonjeada por te surpreender. - O sarcasmo jorrou da minha boca.

- Ei, se acalme, foi um elogio. -  Defendeu Dinah.

- Seja como for. Obrigada Ally. - Me levantei do sofá e fui até a geladeira para pegar outra cerveja.

Eu não sabia porque estava com raiva, eu só não gostei da situação, eu queria abraçar Camila na frente delas.

Sei que eu não tinha o direito de estar com raiva dela, não deve ser nada fácil..

- Minha vez de girar! - Gritei voltando para a mesa, dando um grande gole na minha cerveja.

Bom, certamente elas iriam pensar que merda esta acontecendo comigo, decidi ignorar e tentar desfrutar o resto da noite com elas.

E desta vez, a garrafa  apontou para a latina que a essa altura já estava mais do que corada.

- Oh não, preciso de álcool. - Camila pegou a cerveja da minha mão e a virou.

- Eu escolho a música. - Pedi.

- Não, você já girou a garrafa! - Reclamou Dinah.

- Tudo bem! - Cruzei os braços e encostei as costas no sofá à espera de Dinah se render, mas ela não o fez, foi até Mani, que tinha o celular em seu colo e começou procurar uma canção.

- Impossible. - Propôs Dinah dando um olhar para Camila

Ela pegou o microfone da mão de Dinah e ficou no centro da sala.

 I remember years ago someone told me. I should take caution when it comes to love I did, I did and you were strong and I was not my illusion, my mistake I was careless, I forgot I did.

Sua voz estridente soou bela pelos cantos. Incrível.

  And now, all is done and there`s is nothing to say you have gone and so effortlessly you have won you can go ahead tell them tell them all I know now shout it from the rooftops write it on the sky line all we had is gone now.

Estávamos todas espantadas, ela se sentou em uma posição indiferente ao meu lado enquanto eu a observava.

Um riso suave escapou de seus lábios, provavelmente devido a minha reação.

Mas o que?

  Tell them I was happy and my heart is broken all my scars are open tell them what I hoped would be impossible...

Garota se você soubesse o que causa em mim.

Ela desligou o microfone e o atirou para Dinah como eu havia feito.

Camila girou a garrafa e deu entre Mani e Ally, enquanto elas entravam em uma discussão sobre de quem era a vez, me aproximei do ouvido de Camila, que estava jogando o seu peso para a frente.

- O que eu cantei foi apenas para você. - Eu sussurrei.

- Eu sei. - ela respondeu.


Notas Finais




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