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História Quarterbacks (INCOMPLETA) - Capítulo 13.


Escrita por: explicts

Notas do Autor


SURPRESAAAAAAAA!...

Capítulo 15 - Capítulo 13.


Eu queria esticar meus braços sob meu corpo, e me jogar como uma completa preguiçosa, mas não podia devido a  Camila que estava encostada sob meu peito. Assim, me limitei a observar o teto branco, até que ela acordasse.

Sim, eu dormi com Camila em meu apartamento. Mas ninguém acreditar, só se nos vissem cobertas com uma simples coberta até a cintura, sem nada cobrindo nosso tronco, mas ambas estávamos vestidas com roupas confortáveis, e que obviamente, eram minhas. Ela tinha se trocado no banheiro, que tinha dentro de meu quarto, e eu fiz a mesma coisa.

Logo depois daquele beijo que espantou a garota, tentou de todas as maneiras me fazer admitir de que eu estava com ciumes, e sim, eu estava, mas eu não digo dessa forma, porém foi como algo possessivo, e ela começou a dizer que era a mesma coisa, ou parecido todo esse tipo de coisa, e me dei conta de que a situação que ela tinha passado com Alexa, tinha se virado contra mim.

Não deixamos de nos tocar por toda a noite, quer dizer, me referia ao fato de que nós estávamos nos beijando, nossas mãos ficando entrelaçadas, e esse tipo de coisa.

O que diabos está passando comigo?

Eu não tinha nenhuma experiência de como era estar apaixonada, por que repito, com Alexa jamais senti o que eu sinto quando Camila me beija e essas coisas. Mas é impossível se apaixonar em tão pouco tempo.

Não é mesmo?

Me refiro a que, faz oito dias que nos beijamos pela primeira vez, é algo impossível, o amor não se ''desenrolar'' tão rápido.

As confusões aconteciam dentro de mim, mas tinham algumas coisas em minha mente que estavam ficando claras, e por hora vamos deixar somente essas coisas em minha cabeça, que é o mais importante:

"Eu gosto de Camila."

"Camila gostou."

"Quero ajudar Camila."

E a mais importante de todos. - O que é um enorme avanço admitir pra mim mesmo. -:

''Eu quero Camila.''

- Porque está sorrindo? - Nunca tinha escutado sua voz tão baixa e rouca.

Mas que porra, isso foi muito sexy.

- Nem tinha notado que eu estava sorrindo. - Respondi, e baixei meu olhar até ela.

Seu cabelo estava completamente bagunçado e jogado para trás. - Seus olhos castanhos me admiravam bem abertos, a não ser que ela estivesse acordada a alguns minutos, já que eu achava impossível não manter os olhos entrecerrados, ao menos por alguns minutos após acordar. Seus lábios estavam um pouco abertos, mas não dava para ver seus dentes.

- Seus olhos são lindos. - Comentou.

Tinha duas opções: 1; Continuar dormindo. 2; Está brincando comigo.

- Claro que meus olhos são lindos. - Dei um sorriso.

- Eles ficam muito adoráveis em você. - Se levantou um pouco e deixou um beijo em minha bochecha.

Você é muito adorável, Camila.

E por alguma razão, estou sentindo minhas bochechas bem mais quentes do que devia.

Que ela não note, que ela não note, por favor.

- Você está corando. - Ela notou.

Uma risada saiu de sua boca, que me fez ficar com falta de ar.

Apesar do fato dela estar zoando comigo, eu tenho uma imensa vontade de beijá-la. Não me importa minha respiração, e toda essa porcaria, eu queria seus lábios sob os meus neste momento, e não esperaria nem mais cinco minutos.

- Não vai me dar um beijo? - Peguntei fazendo biquinho.

Com toda certeza, ela estava me achando uma idiota.

- Já te dei um.

- Não na bochecha. - Franzi o cenho, deixando meus lábios em linha reta.

- Você é tão patética. - Sorriu, e se sentou do lado de minha cabeça, me olhando de cima.

- Eu sei. - Admiti.

Não estava ofendida com o comentário dela, até porque eu tinha assumido ser, ainda mais que ela não tinha falado isso de uma forma ofensiva, e ela gostava do meu jeito pegajoso e romântico de vez em quando. - E como no bar. - Ciumenta. Eu também gostava, nunca tinha tido a oportunidade de ser assim com ninguém, e teria sido perfeito se tivéssemos passado por isso uma semana antes do dia de San Valentin, mas não, foi um dia depois.

- Quer café da manhã? Juro que eu vou morrer de fome. - Comentei. E ela deu um sorriso.

- Posso fazer o café? - Percebi que ela estava tímida.

Ela só não ficava mais adorável porque era impossível, e eu também teria vergonha em seu lugar, eu não sei se teria coragem de pedir para ela para fazer o café.

- Claro. - Respondi sua pergunta. - Aqui na rua vendem Muffins. Você gosta? - Perguntei.

Separou seu rosto do meu enquanto assentia com um sorriso. Mudei de roupa rapidamente, pegando a primeira que vi em minha frente. - A roupa de sempre. - E peguei o dinheiro suficiente enquanto saía o mais rápido possível de meu pequeno e confortável apartamento. 

Abri a porta que dava para a rua, e comecei a andar no meio das pessoas apressadas. Não fazia a menor ideia de que horas eram, mas com certeza já era de tarde, mas iríamos tomar café da manhã da mesma forma, mesmo já tendo passado do horário.

- - -

- Não tinha te perguntado o sabor que gostava, então eu comprei vários. - Falei colocando a sacola sob a bancada da cozinha.

Ela tinha arrumado a mesa de café da manhã, pra dizer a verdade, nunca tinha sentado nessa mesa para tomar café. A mesa ficava ao lado do meu quarto, e era quadrada, obviamente cabendo quatro pessoas sentadas em volta dela, então como eu morava sozinha, ela sempre ficava enorme para mim, então simplesmente me jogava no sofá e ficava por lá.

- Os de chocolate são os meus favoritos. - Respondeu, sem virar pra mim.

Ela estava preparando o café, e parecia bem concentrada em seu trabalho. Ainda estava com minhas roupas Me certifiquei dela estar totalmente de costas, e rodeei sua cintura com meus braços, apoiando meu queixo em seu ombro. Definitivamente estava preparando os cafés ainda. A xícara azul estava um liquido negro até a metade, e a verde estava completo.

- Você gosta de leite? - Perguntou.

- Puro. - Limitei a responder perto do seu ouvido, e me estiquei para deixar um beijo em seu rosto.

Colocou mais café da cafeteira elétrica que tinha sob o balcão enchendo a xícara azul, logo depois girando para mim com cuidado. Meus braços estavam frouxos, então ela não teve problema para se virar.

Colocou ambas as xícaras em frente do meu rosto, e peguei a azul de suas mãos, soltando sua cintura.

Dei meia volta e caminhei até a mesa, sentando com cuidado na cadeira para não derrubar o café. Virei para trás, para ver se Camila estava me seguindo, e ela estava ali, apoiando seu peso no balcão da cozinha, enquanto segurava a xícara com as duas mãos.

- Pode ser tão infantil e tão maduro as vezes. - Sorriu, e me olhou enquanto negava com a cabeça.

Eu também tinha duas personalidades, podia ser doce e também dominante as vezes. Me confundia, mas ela com certeza sentia o mesmo sobre mim.

- Isso é ruim? - Perguntei.

Não iria dizer que ela também, porque ela devia saber.

- Que nada. - Respondeu. - Isso tudo.. é estranho.

- Eu sei. - Respondi. - Vem. - Fiz um gesto com minha cabeça para que ela se aproximasse, referindo para que ela se sentasse do meu lado, e assim ela fez.

Pra mim também era estranho, e talvez sempre seria algo estranho. Eu gostava da minha ex-rival, a quem antes eu detestava, e se tivesse a chance de faze-la desaparecer da Terra, eu faria sem dúvida alguma. Mas era tarde para voltar no tempo e continuar a odiando, nunca mencionar sua sexualidade e não sentir nada por ela que fosse apenas puro ódio. Agora era tudo ao contrário, e isso tudo tinha desaparecido por completo, e já não sentia ódio nenhum por ela, e isso era muito mais reconfortante que meus antigos sentimentos.

Me sentia mais leve, mais limpa e mais... feliz.

- Como se sente com isso? - Perguntei e me virei para ela, que já estava ao meu lado.

Eu já tinha minha mente mais clara sobre o que eu sentia e o que pensava, porém não tudo.

Peguei a caixa de cor rosa claro, e a abri, pegando um Muffin de baunilha com gotas de chocolate. Tinha comprado seis, simplesmente, pra dizer a verdade eram bem grandes, e o tamanho me recordavam os do Starbucks, que jamais provei por medo, e a unica coisa que eu tomava era o Frapuccino de frutas, mas os que eu via no mostrador, eram enormes. Dei uma grande mordida, e tomei um gole do café. Camila ainda me olhava absorta, mas sabia ao que se referia.

- Você já sabe. - Respondeu, e se esticou para pegar um Muffin de chocolate.

- Eu sei. - Não ia insistir para que ela me dissesse algo, assim não disse mais nada sobre isso.

- O que você estuda?

Olhei para todos os lados do lugar, observando se poderia ter alguma dica para a resposta desta pergunta, mas os livros da biblioteca da universidade estavam no meu quarto.

- Literatura, e você?

Fiquei curiosa sobre o que ela fazia, o que lhe interessava, e sobre o que ela iria trabalhar no futuro, ou suas possibilidades. Ao meu parecer, as carreiras universitárias dizem muito de uma pessoa.

- Fala sério? Eu também estudo literatura. - Seus olhos estavam arregalados por tanta surpresa, e sem duvidas os meus também depois de suas ultimas palavras.

Estudamos a mesma coisa.

Era outra coisa da lista de coisas que tínhamos em comum, embora a um tempo atrás eu achasse isso ridículo, agora eu estava certa:

"Mesma carreira"

"Mesmos passatempos"

"Mesma atitude. - Me refiro sobre seus e meus momentos fofos"

Talvez na lista parecia pouco, mas eram pontos para se pensar, são coisas que nos dedicamos em nossos dias, e que temos que lidar todo o tempo.

- Vai para seu ultimo ano. - Disse.

- Não vejo a hora terminar, para finalmente dar aulas.

- Não vai mais estar na equipe de Futebol Americano.

- Meu ultimo ano como capitã, olha, estou praticamente te entregando de bandeja. Não farão nada sem mim! - Rio e dou uma pequena mordida no Muffin.

Por alguma razão me senti estranha ao pensar que não a veria mais ali, nem nos treinos agora compartilhados, e nem nas partidas, e assim seria por dois anos.

- Apesar de toda escória, elas são muito boas, talvez nem tanto, mas são boas. - Admiti.

- Digo o mesmo. - Respondeu.

Tomei três longos goles em meu café, e de mordida em mordida acabei meu Muffin. Deixei a xícara junto com a caixa, e me encostei no ombro de Camila

- Que tal um beijo?

Se virou sob meu ombro, e ficou assim por alguns segundos, vi que sua boca se movia e me dei conta de que tinha comida em sua boca. Deu um gole no café, e deixou do outro lado da caixa sob a mesa.

- Na bochecha? - Sorriu.

Neguei com a cabeça de um jeito estranho, e cerrei meus olhos, repousando sob ela.

- Eu não ia te pedir desse jeito, se fosse um beijo na bochecha. - Disse. 

- Eu sei.

- Faz isso logo. - Voltei a pedir.

Eu parecia nesse momento uma pessoa extremamente necessitada de carinho.

Nem tanto, mas quase.

Estava comoda nessa posição, mas queria um beijo, precisava de um beijo.

Algo suave encostou em meus lábios, e instantaneamente comecei a mover os meus de maneira lenta e prazerosa.

Não tive que mover minha cabeça, simplesmente rodeei sua cintura com meus braços e a puxei mais. O beijo se manteve na mesma velocidade todo o tempo, mas era agradável e leve.

- Isso que queria? - Sorriu ainda sob meus lábios.

- Você não sabe o quanto.


Notas Finais


Que tal uma maratona??


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