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História Quase H2O - Moon Poon In: Tower of Light - Part 2.


Escrita por: laia017

Notas do Autor


Mas esse cap tá enorme pra cacete... Nenhuma surpresa.
Revisada.

Capítulo 85 - Moon Poon In: Tower of Light - Part 2.


Fanfic / Fanfiction Quase H2O - Moon Poon In: Tower of Light - Part 2.

Lais On

Abro meus olhos terminando mais um dos meus " sonhos " com elas, virando meu olhar em volta sem nenhuma vontade de levantar. Viro meu rosto para o lado do Jimin que ainda dormia como um bebê, o ver assim me dava um aperto no coração me dando a mesma sensação do " sonho ". Após uns minutos, abriu seus olhos logo me olhando.

Jimin - Bom dia. - Diz com sua voz de sono.

Lais - Bom... dia. - Fui até ele o abraçando, me aconchegando nos seus braços.

Jimin - Dormiu bem? - Perguntou retribuindo tal abraço.

Lais - Ao seu lado, sempre. - O aperto mais por mentir, não durmo direito por uma semana inteira pelos últimos sonhos, vislumbres de futuros próximos sem nós.

Jimin - Vou esperar você se arrumar. - Diz continuando deitado.

Lais - Tá bem... - Respondo sem ânimo.

Jimin - Está bem mesmo?

Lais - Por quê não estaria?

Jimin - Vou acreditar em você por agora. Agora vá.

Chegando na Universidade, fui logo na direção das meninas me sentar ao lado das mesmas.

Lais - Oi... - Digo fingindo meu ânimo para eles.

Jin - Estão melhor hoje, não?

Yngrid - Dá para perceber?

Todos - Sim.

Yngrid - Então é verdade, palma de uma palma * TAP *.

Lais Off

Kethellyn On

Kethellyn - Asteroides... - Repito olhando para a tela do pc.

Tae - Oi? - Ele diz chegando do meu lado.

Kethellyn - Sai daqui.

Tae - Eu só-

Kethellyn - Não. Você nada. - Também olhou para a tela do computador, onde estava pesquisando sobre Cometas, asteroides.

Tae - Isso? - Pegou uma cadeira e se sentou do meu lado.

Kethellyn - Vi a Yngrid pesquisando muito ultimamente sobre isso e resolvi ver.

Tae - Por que o interesse nisso?

Kethellyn - Todos sabem que um Cometa está vindo para cá.

Tae - Meus pais já falaram sobre... mas porquê disso?

Kethellyn - . . . Oras... não sei. - Disse um pouco mais baixo e olhando fixamente para tela.

Tae - Está mentindo.

Kethellyn - Não estou.

Tae - Está.

Kethellyn - Está muito enganado.

Tae - Então por quê ela estaria pesquisando sobre isso e você vindo ver?

Kethellyn - Achei o assunto legal.

Tae - Me convença...

Kethellyn - Gosta disso? - Fecho minha mão, fazendo o maior esforço para que o fogo não saia, apenas para ela se acender dentro, juntamente das minhas veias, soltando fumaça.

Tae - A-apaga isso. - Tentou tocar ela mas no fim, não a tocou.

Kethellyn - Com medo?

Tae - Um pouco, seus poderes são bem legais. Mas me fala sobre isso. - Apontou para a tela. - O que sabe? Qual quer coisa pode servir.

Kethellyn - Não posso dizer, tenho que pesquisar mais.

Tae - Posso ajudar, estamos fazendo um trabalho juntos.

Kethellyn - O trabalho da Universidade, e esse, não é nosso trabalho.

Tae - Mas...

Kethellyn - Vamos começar novamente... - Mostrei novamente minha mão acessa para ele.

Tae - Entendi, tchau. - Se levantou as pressas.

Kethellyn - Bom mesmo. - Esperei ele sair da computação e voltar para a página que estava. - Relatos Medianos.

Kethellyn Off

Tae On

Esperei a mesma sair da biblioteca, que saiu de lá com um rosto nada bom e assustada. Quando a mesma saiu, entrei de volta na biblioteca e fui até o computador, onde entrei na página onde pesquisava.

Tae - Relatos Medianos. Devastação da Bruxa Santa em 1418: Relatos afirmam que a devastação ocorrerá após uma Luz Intensa sobrevoou aos céus, colidindo com a enorme bola transcendente no céu. - Li a história inteira até ir para a próxima. - Alguns descendentes afirmam ter se repetido algo parecido em 1718 (Trezentos anos depois), uma Luz intensa voando sobre o céu atingindo a enorme bola transcendente. Ambos os casos que vorá acontecidos em um estado que hoje é Califórnia. Pesquisadores e cientistas afirmam ser uma pareidolia sobre o surgimento deste Cometa que vorá acontecidos duas aparições entre o século 15 e 18, sobre o mesmo lugar.

Jungkook - Eu sabia que ia te encontrar aqui. Olha...

Tae - Shhiu. - Coloquei meu braço em volta do pescoço dele. - Não sabe da descoberta que fiz.

Jungkook - Não ligo, mas as meninas...

Tae - Espera... senta e leia. - O obriguei a se sentar do meu lado.

Jungkook - Mas a Lais...

Tae - Olha! Shiu.

Jungkook - Ela... quer me soltar, Taehyung.

Tae Off

Lais On

A aula estava estava se passando calmamente, mas minha mente estava longe de estar calma. Revelando imagens de situações futuras como há dias tenho, deixando meus olhos e minha cabeça explodindo de dor, tanto que puis minhas mãos na cabeça para conter a mesma.

Carol - Lais... Lais, está bem? - Sussurrou.

Lais - Não... - Minha cabeça doeu mais, mostrando imagens dos meninos sem nós, sem mim. - Faz isso parar...

Carol - Parar o que... Seu nariz... Lais.

Lais - Não... não. - Numas das imagens, vejo Jimin cortando seus pulsos.

Fabio - Lais!

Lais - Não quero! Não quero... - Senti meu corpo amolecer, e sem poder me controlar, acabei caindo da cadeira para o chão, ouvindo os gritos de todos ali.

Acabo acordando, sentindo meu rosto molhando e alguém segurando minha mão. Abro meus olhos e vejo Jimin na minha frente, atrás dele, as meninas.

Jimin - Linda... - Sinto o mesmo apertar minha mão. -, está bem?

Lais - O que... aconteceu? - Pergunto ainda desvairada.

Thais - Você desmaiou no meio da aula com seu nariz sangrando e seus olhos quase. - Vejo seus olhos vermelhos e os da Yngrid também.

Jimin - O que aconteceu?

Lais - Você... vocês. - Começo a chorar novamente.

Jimin - Ei, ei. - O mesmo segurou meu rosto. - Para, está tudo bem.

Lais - Não, não está...

Yngrid - Para de pensar nisso, Lais.

Lais - Não consigo parar! Isso têm ficado passado na minha cabeça por uma semana inteira! Eu não quero mais ver isso... Não aguento mais! - Nego freneticamente com a cabeça.

Thais - Fiquem calmas.

Jimin - O que está acontecendo com vocês? Podem me falar.

Thais - Jimin pode sair, temos que conversar.

Jimin - Não saio do lado dela.

Yngrid - Não vai sair?

Jimin - Não, não vou... Vocês estão estranhas e nem pode isso eu vou.

Yngrid - Tá bem. - A mesma apenas ficou olhando para ele que em segundos o mesmo foi para o chão.

Lais - O que fez...?

Yngrid - Ele... - A mesma balançou sua cabeça e se sentou. - só tá dormindo.

Thais - Como fez isso?

Yngrid - É disso que eu estava tentando falar há uma semana... Meus poderes, pelo menos essa parte, aumentaram tanto que eu mesmo mal consigo me controlar! Posso fazer essas coisas sem encostar nas pessoas, ver as lembranças delas sem querer, meu corpo e minha cabeça doem! E isso não para, nem quando eu durmo! Como você, eu não aguento mais.

Thais - Não é só você que está passando por isso.

Lais - Por que isso tá acontecendo?!

Yngrid - Mako tá nos afetado.

Lais - Como sabe disso?

Yngrid - Eu vejo, Lais... mas não sinto mais nada, antes até sentia, depois... nada, só imagens de Mako.

Thais - Sentindo ela nos chamar para lá, a cada noite. Nós três sentimos isso... sinto através de vocês, todas às noites.

Yngrid - Vamos fazer o que? Ficar longe de Mako até aquele Cometa nos atingir?

Lais - Têm uma coisa que eu preciso contar - Me sento com dificuldade para olha-las. - que também vi numas das visões.

Thais - O quê?

Lais - Mako sendo devastada por pessoas... muitas pessoas.

Yngrid - Indo na Piscina da Lua procurar pelas Cristais... - Continua em afirmação.

Nós duas nos olhamos.

Lais - Isso é um desastre.

Thais - E nós?

Lais - Não nos vejo nessas visões... têm algo no meio que me impede de ver, eu não consigo ver e toda a vez que tento ver, meus olhos doem como antes... Mas eu vejo Mako entrar em ruínas por essas pessoas procurando pelos Cristais. E se elas acabarem descobrindo sobre a Magia dela, magia de Mako.

Yngrid - Seus pais... eles estão em Mako.

Thais - Eu sei que vocês estão preocupadas com isso mas não se perguntaram onde nós estarmos nessas visões?

Yngrid - Particularmente... acho que nem vamos estar mais aqui, essas visões que a Lais teve, em nenhuma delas nós estamos mas os meninos sim, e estavam desolados, tristes por algo... Pensem... nós não estamos com eles.

Lais - Você tá querendo me dizer que a gente sumiu?

Yngrid - Sim, é isso que que quero dizer!

Lais - Não... isso não. - Meu nervosismo aumentou.

Thais - Fica calma!

Lais - Não vou ficar calma! Como podemos sumir assim do nada?!

Yngrid - A mesma coisa aconteceu com a Tiny, Mila e a Luna, esqueceu? Elas sumiram. E conectando isso com nosso último sonho de hoje...

Paramos de falar quando a enfermaria entrou e viu Jimin dormindo.

Enfermeira - O que... meninas o que fizeram?

Yngrid - Desculpa. - Fez o mesmo que fez com o Jimin. - Eu não quero que a gente brigue, Lais. É a última coisa que eu quero fazer.

Lais - Nem eu... mas, não podemos sumir como elas.

Thais - As coisas se repetiram com a gente, então... - Nos entre-olhamos sérias, mistas em preocupação e medo. - não podemos dizer que sim ou que não.

Lais - UH! - Num dos mais vislumbres que estava tento, vejo os dois na Piscina da Lua, tirando os Cristais das Rochas.

Yngrid - Isso... - Nos olhamos.

Thais - Conheço essa sensação.

Lais - Temos que ir para Mako, já! - Me levantei da cama me sentindo tonta.

Thais - É melhor ficar.

Lais - Não vou ficar enquanto eles ficam por lá e façam o que bem entenderem.

Yngrid - Vamos colocar ele aqui e ela lá.

Lais - Jimin, me desculpa. - O beijei. - Depois te explico.

Yngrid - Pronto Senhora.

Para sair da sala, ficamos invisíveis e corremos para fora do campus. Quanto chegamos na Piscina, vimos as rochas abertas mostrando os Cristais.

Lais - Já abriram?

Thais - Estamos há cinco dias do Cometa, então de acordo com os cálculos...

Lais - Eu não vi exatamente o dia que vão tirar os Cristais... - Nos secamos e fomos para perto das Rochas.

Yngrid - Tá pelando, mais que antes. 

Lais - Isso tá sendo um pesadelo... - Peguei meu celular já sabendo que ele iria tocar. - Tae vai me ligar.

Yngrid - Sua vidência me assusta. - Nessa hora o celular tocou. - Me assustou ainda mais.

Lais - Oi, Tae.

Tae - Eu soube o que aconteceu, e agora sabemos que fugiram daqui!

Lais - Está com TPM?

Tae - Como é? Olha Lais, você passou mal, foi para a enfermaria. E olha só, eu e os meninos encontramos a enfermeira desmaiada junto do Jimin, podem me explicar isso, hum? E também o fato das três não estarem aqui?!

Yngrid - " NÓIS TAMO AQUI, VIU! "

Tae - Não me interessa.

Yngrid - Ele entende português certo?

Lais - Agora você capitou?

Yngrid - Se soubesse, já teria ensinado ele os barango tudo dos BR.

Tae - Ei, não vamos desviar do assunto! Onde estão?

Lais - Mako.

Tae - Por quê?

Lais - Alguém abriu as rochas e viu os Cristais... vi isso em uma das minhas visões, também num futuro bem próximo tantas pessoas em Mako destruindo ele para encontrar esses Cristais.

Tae - Saiam daí!

Yngrid - Não mesmo.

Tae - Meninas, se isso está acontecendo...

Thais - Ele está escondendo algo. - Afirmou olhando fixamente no celular.

Lais - O quê? - Perguntei baixo.

Thais - Não sei, essa parte é com a Yngrid.

Yngrid - Agora que estou mais acalma, com meus poderes controlados, quer que eu use nele?

Thais - Sim... é algo que devemos saber.

Iria falar com Tae mas vejo uma Sereia estrar na Piscina indo para a superfície, podendo ver Kethellyn.

Kethellyn - Vocês aqui?

Yngrid - Perguntamos a mesma coisa.

Kethellyn - Perguntei primeiro.

Tae - Meninas!

Lais - Para de ser estérico!

Tae - Estérico? Eu nem sou mulher para ficar estérico!

Yngrid - Então porquê tá gritando?

Thais - Você sabe da mesma coisa que ele.

Kethellyn - Como é que é?

Lais - Tae, eu tenho que desligar, a ação tá acontecendo.

Tae - Você não ousa desligar!

Lais - Tchau. - Desliguei e olhei para a Kethellyn. - O que ela sabe?

Thais - A mesma coisa que o Tae sabe. - Cruzou deus braços a olhando séria.

Kethellyn - Isso aqui tá virando um hospício...

Yngrid - Se você não falar...

Kethellyn - Você não pode ver nada sem me tocar.

Yngrid - Tem certeza...? - A mesma se abaixou na beira da piscina olhando para a Kethellyn fixamente. - Não me olhem assim, vão me fazer ver suas lembranças também.

Lais - Está bem. - Me viro.

Kethellyn - Para Yngrid!

Yngrid - Já chega. - Se levantou. - Não quero ver sua vida inteira... não sei como consigo controlar isso agora, mas pra variar, sentindo dor.

Thais - O que viu?

Yngrid - Século 15: Primeira aparição de uma luz que foi até o céu e colidiu com um Cometa... Asteroide. Século 17: Segunda aparição dessa mesma luz no céu... batendo num Cometa, também uma história de uma Bruxa Santa em 1418, mas não vem ao caso. Esse é o resumo. E isso aconteceu numa parte da Califórnia... - As duas se olharam.

Thais - Estamos na Califórnia.

Yngrid - Nem por um minuto pensa isso.

Thais - Mas-

Yngrid - Não, Não!

Lais - Do que cêis tão falando, em? - Pergunto confusa encarando as duas.

Eliza - Vamos, Danilo... - Olhamos para a entrada assustadas. - Temos que entrar, mesmo estando tudo molhado e sujo... eu tenho que te ajudar com isso?! Espera aí!

Yngrid - Eles tão aqui...

Thais - Não... já se afastaram na entrada... pegar outra bomba! Esses filhos da puta não prestam.

Kethellyn - Espera... - Ela fechou os olhos e logo escutamos barulhos vindo da entrada de cima. - Pronto, não vão entrar, pelo menos não na entrada de cima.

Lais - Obrigada por tirar e colocar a preocupação do meu peito.

Kethellyn - De nada.

Lais Off

Yngrid On

Thais - Se formos pegas?

Yngrid - Não vamos.

Thais - Mas se fomos?

Lais - Thais, eu tô mais preocupada com a situação que estamos do que uma Universidade.

Thais - Vocês, eu não.

Kethellyn - Adiós para ostedes. 

Yngrid - Onde cê vai?

Kethellyn - Para minha sala, tchau. - Correu para uma escada.

Lais - Eu vou procurar o Jimin... ele deve tá bem puto comigo.

Thais - Está mesmo.

Lais - Sabe... esses dias, nós...

Yngrid - Entendemos, pode ir.

Lais - Fui. - Deu meia volta e foi correndo no corredor.

Yngrid - E você? - Pergunto olhando pra Thais.

Thais - Tenho que ir para aula, Christian deve estar querendo me matar. - Olhei para a turma da sala dela vindo no corredor. - Que foi?

Yngrid - Eu acho que eles tão indo... - Também olhou para eles, vendo o Christian no meio de todos nos olhando com ódio. - Eu tô saindo.

Thais - Não me deixa aqui! - Me puxou.

Yngrid - Você que se resolva que teu namorado. Fui. - Corri de lá indo até a biblioteca. - Livre! Brigada Jesus!

Tae - HAAA!!

Yngrid - AAAHH!! - Me virei olhando para ele assustada. - Não faça isso!! - Disse batendo nele. - Sou cardíaca, porra!

Tae - Você vai ser mais quando eu acabar com você, depois elas.

Yngrid - Só por isso, que pena. - Respondo passando por ele.

Tae - Para que foram? - Perguntou ficando do meu lado.

Yngrid - Sair um pouco.

Tae - Olha, eu sei que você e as meninas estão escondendo algo, também entendo que não queiram falar de tudo com nós mas no fundo, eu sinto que essa coisa é séria.

Yngrid - Então o seu fundo deve estar meio sujo de informações falsas.

Tae - Conta... - Ele pegou no meu pulso me fazendo parar e o olhar. - realmente estou preocupado.

Yngrid - Se fosse algo sério... te falaria mas como não é, tchau, tenho que ir pra aula. - Dei um passo para frente.

Tae - Viu! Por isso que sei que está estranha. Você não iria a aula com que aconteceu hoje.

Yngrid - Ia sim.

Tae - Não ia. - Ele me olhou sério de braços cruzados.

Yngrid - Não posso contar.

Tae - Por quê?

Yngrid - Porque.... porque... porque não! Tchau. - Dei as costas para ele e saí da biblioteca. - Caralho.

Yngrid Off

Thais On

Thais - Oi... - Disse para Christian que estava de cara no livro. - Está bravo?

Christian - Hmmm.

Thais - Chris... - Continuou sem me olhar. - O que foi que eu fiz?!

Christian - Foi o que você não fez.

Thais - Hã? - Fechou o livro e me olhou sério.

Christian - Ultimamente você...

Thais - Para...

Christian - Não vou parar. Não só eu acho isso, todos achamos. Falamos que estamos preocupados e o que vocês fazem, se afastam de nós.

Thais - É difícil de dizer.

Christian - Então diz.

Thais - Não dá.

Christian - Olha nos meus olhos e me diz, diga que não é nada que eu não deva me preocupar. - Olhei em seus olhos mas nada saia, e os desviei para baixo ouvindo seu suspiro. - Se algo acontecer com você... eu nunca vou te perdoar por não te me dito. Nem à você, nem às meninas.

Se levantou passando por mim, entrando numa van em frente ao campus, me deixando com o coração a beira de uma estrada de dores sem fim.

Thais - Eu devo ir? - Pergunto para Angélica cabisbaixa.

Angélica - Deve, é para a nota.

Thais - Certo...

Angélica - Vamos voltar antes do fim de seus horários.

Thais - Que bom.

Thais Off

Lais On

Lais - Ele tá puto. Ele tá puto. Ele tá puto. - Dizia pra mim mesma enquanto andava no corredor e vi aquela professora saindo da sala com os olhos saindo fogo. Fui passar do lado dela e a mesma parou na minha frente. - Licença.

Professora - Olha só para você.. .

Lais - Ããããh. - Puis meus olhos pra baixo me olhando e depois olhei novamente pra ela. - Pronto me olhei. Tchau.

Professora - Sabe, ele está com tanto ódio de você que possivelmente vai terminar.

Lais - Garota...

Professora - Não... Professora.

Lais - Eu quero que você enfie...! Respira. - Fechei meus olhos para respirar e olhei para ela com mais calma. - Vai tomar no olho da tua jabiraka!

Dei minhas costas e fui até a sala. Entrando na mesma, vejo ele sentado na mesa, com uma caneta na mão e olhando para a janela.

Jimin - Se for mentir, não diga nada. - Ele diz sem me olhar.

Lais - Eu não ia...

Jimin - Mas pensou... - Olhou para mim sério. - Você me deixou lá, desmaiado.

Lais - Foi a Yngrid.

Jimin - Não importa... Não entendo mais você. Em todo esse tempo que estamos juntos, nunca brigamos mas isso compensou nesses últimos dias. Eu não quero mais brigar com você por isso, estou tão cansado de você mentir para mim.

Lais - Não menti para você.

Jimin - Sério? Uma das coisas que mais odeio é que mentem para mim, e não contar a verdade.

Lais - O que você quer que eu faça? - Pergunto já sentindo meus olhos lagrimejarem.

Jimin - Me conte o que está acontecendo com você?

Lais - Não posso.

Jimin - Por quê? - O mesmo me olhou também com seu olhos lacrimejados.

Lais - Vai te deixar preocupado.

Jimin - Estou preocupado... Me conta.

Lais - Eu... quero que você vá embora daqui. - Disse olhando para seus olhos que estavam se enchendo de água depois da minhas palavras. - Mas... não é desse sentido, Jimin.

Jimin - Como não...? Você... quer que eu vá embora. - Se levantou andando na minha direção. - Eu sabia que não me queria mais.

Lais - Não é isso.

Jimin - É SIM!! - Suas lágrimas estavam saindo dos seus olhos.

Lais - Chimchim.

Jimin - Não me chama assim... não temos mais nada.

Lais - Não faz assim. - Passou do meu lado, mas peguei em sua mão obgazendo me encarar. - Não disse que te deixaria.

Jimin - Me solta.

Lais - Não! - Sentia uma lágrima descendo. - Eu só quero que fique bem... por um bem maior.

Jimin - Bem maior querer que eu vá embora?

Lais - Não só você, os meninos também.

Jimin - Para com isso.

Lais - Não quero que nada aconteça com você.

Jimin - Mas vai acontecer... Eu vou embora. - Tentou ir mas o puxei.

Lais - Não vai... não vai. - Firmei mais minhas mãos no seu pulso.

Jimin - Agora sei da razão dos meus sonhos. - Puxou sua mão bruscamente. - Nunca mais me procure... está bem.

Lais - Não... Não está! Se for... vai se arrepender depois.

Jimin - Por que me arrependeria...? - Suas palavras me doeram.

Lais - Porque... talvez... eu não vou estar mais aqui... - Algo pesou em mim, dentro de mim que pôs minha mão no meu peito, tento um deslumbre do que vi na casa da Yngrid. - Ahh...

Jimin - Seu... seu nariz.

Lais - Eu tenho que ir. - Passei por ele.

Jimin - Lais!

Lais - Desculpa! - Saí da sala correndo, correndo pelos corredores e com medo do que iria encarar mais para frente.

Carol - Lais.

Lais - Desculpa... - Passei por ela. - TENHO QUE IR!!

Carol - TEMOS AULA!!

Lais - AMANHÃ TE EXPLICO!!

Lais Off

Yngrid On

Yngrid - Essa história é baaam... O quê? - Cheguei mais perto da tela para ver melhor. - '' Três almas conjuntas contêm uma estrema força ao que seria a magia da Santa, na qual a mesma reteve aquelas três almas a retornarem à terra para prosseguir com teus domínios sob ambas. Mas algo maior que a mesma a impediu de prosseguir com tal ato a amaldiçoando. E com esta maldição a fez desaparecer, assim, acabando por ser esquecida por aquela simples aldeia '' Que loko, sô.

Lais - Yngrid!! - Gritou meu nome entrando na biblioteca e correndo até mim. - Nós... nós precisamos...

Yngrid - Menina respira, pelo amor de Deus.

Lais - É que... eu... - Estava com a respiração descontrolada.

Yngrid - Respira... - Vejo ela limpar umas lágrimas nos rosto. - tava chorando?

Lais - Tivemos uma briga, mas isso não vem ao caso. É que temos que... temos que...

Yngrid - O quê....? - Olhei para ela, acabando por ver seus momentos antes daqui. - Eu sinto muito por ver suas briga... mas porquê mandar ele e os meninos embora?

Lais - Sabe muito bem do porquê.

Yngrid - E por quê quer ir atrás dessa mulher?

Lais - Vi ela na minha visão, quando estávamos na sua casa. Não contei porque pensei que seria melhor não contar para não assustar vocês, mas agora vejo que devem saber.

Yngrid - E...?

Lais - Ela é tão parecida com alguém que eu... tenho que ir atrás dela. Não sei da razão disso. No momento que estava brigando com o Jimin, dentro de mim surgiu um sentimento de culpa e saudade de alguém, que eu lembrei dela mas eu nunca a vi antes.

Yngrid - Tô boiando aqui.

Lais - E sei como encontrar ela.

Yngrid - Como é?

Lais - Eu vi na minha visão de agora. - Veio até mim me puxando.

Yngrid - AI, CABRITA!

Lais - Quer falar baixo! - Também gritou enquanto corríamos pelo corredor.

Yngrid - Você ficou doida! Por que quer ver essa mulher?

Lais - Eu vi que ela tem a explicação... então eu preciso que você e a Thais venham comigo.

Yngrid - Não entendi nada.

Lais - Onde Thais tá?

Yngrid - Acho que saiu pro museu. - Nós paramos e nos olhamos.

Lais - E onde é que fica essa disgrama?

Yngrid - Google Maps.

Lais - Vou pegar nossas bolças.

Yngrid - Vou te esperar lá fora! - Fui pra fora procurando o Museu no mapa. - Cadê tu... mercado, ai! - Esbarrei em alguém.

Mulher - Olha por onde anda...

Yngrid - Foi mal. - Olhei para ela que era a mesma garota que estava com o Júnior. - A Vadia.

Mulher - Me chamou de quê?

Yngrid - Foi mal aí. - Coloquei minha mão na frente dela. - Tô ocupada... mas você sabe onde é o museu.

Mulher - Eu trabalho lá.

Yngrid - Pode nos levar, é que uma amiga nossa-

Mulher - Acha mesmo que vou. - Olhei bem para ela e a mesma parou de falar, por um instante, pude ouvir seu coração bater, também o seu cérebro. Algo dentro de mim, me fez me concentrar mais nele, abrindo minha mão o movendo para o lado e para o outro.

Lais - Yngrid.

Yngrid - AI! - Parei o que estava fazendo e olhei para ela. - Que foi?

Lais - O que cê tava fazendo?

Yngrid - Nada... nada.

Lais - Como pode ser nada, ficou assim mais de... um minuto.

Yngrid - O quê!

Lais - Tô aqui parada por mais de um minuto. - Levantou sua mão com seu celular para olha-lo. - Oi... ei. - Passou sua mão na frente do rosto da mulher. - Oxi, parece uma múmia.

Yngrid - Ah. - Passei minha mão na cabeça me sentindo tonta.

Lais - Cê tá bem?

Yngrid - Tô, nóis tem que ir pro Museu.

Mulher - Levarei vocês lá.

Olhamos para ela assustadas.

Yngrid - Minha filha, tá zuando com a nossa cara? Porque isso não tem graça, mas a gente faz isso com os outros.

Mulher - Por aqui. - A mesma começou a ir em direção ao portão.

Lais - Hã? A gente segue ela?

Yngrid - Éééé... - Seguramos uma no braço da outra, seguindo aquela guria até um carro enorme. - Eba.

Mulher - Entrem. - Abriu a porta.

Yngrid - Cê vai sequestrar a gente?

Mulher - Por que faria isso?

Lais - Por nada... nada não. Entra enquanto ela tá boa. - Me emburrou pra dentro e entramos.

Yngrid - É você que tá fazendo isso?

Lais - Como eu ia fazer isso?

Yngrid - Bruxaria... talvez.

Mulher - Coloquem seus cintos, a viagem vai ser meio longa. - Disse entrando no carro e fomos. No caminho, não falamos nada por ficar confusas e também pelo tontura constante que estava tendo o caminho inteiro.

Lais - Você não tá bem?

Yngrid - É estranho, nunca senti esse tipo de tontura.

Lais - Sente dor...? - Pois suas mãos na minha cabeça.

Yngrid - Um incomodo nos meus olhos, na minha nuca e... sabe quando você sente a dor dentro do seu cérebro?

Lais - Sei.

Yngrid - Então é aí.

Lais - Tenho uma teoria.

Yngrid - Fala.

Lais - Quando você ficou mais de um minuto olhando para ela no campus, acho que fez algo com a cabeça dela e agora você... tá controlando ela.

Yngrid - É O QUÊ?!! - Olhei pra moça que estava dirigindo. - É impossível. Eu vejo a mente dela, o que elas tão pensando mas controlar ela como o Júnior faz.

Lais - Sei lá, talvez despertou isso dentro de você agora e...

Yngrid - Não... não.

Lais - Faz o teste.

Yngrid - Se funcionar, vou usar isso em tantas mentes. - Fiz cara de demônia e tocando os meus dedos entre si.

Lais - Tira essa cara, tá me assustando.

Yngrid - Por favor, Senhora.

Mulher - Pois não?

Yngrid - Quando chegarmos, poderia, entretanto, todavia, por obséquio, nos permitir uma bebida enquanto... - No nosso lado, saiu de dentro de uma cadeira um Champagne Rosa. - Acho que não vou parar tão cedo de fazer isso.

Lais - Isso é tão errado.

Yngrid - Mas é bom... - Fomos bebendo, dançando no carro. Até sair colocar nossas cabeças para fora da janela ouvindo a música alta no carro. - UOOOOOOUUU!!!

Mas isso só me dava mais tonteira e dor. Foi assim até a gente chegar.

Mulher - Chegaram. - Abriu a porta para nós e saímos de frente ao museu.

Lais - Fica longe, nê?

Mulher - Nem tanto, precisam de mais alguma coisa? - Eu e Lais nos olhamos.

Yngrid - Queríamos saber onde está a turma da Universidade que venho hoje.

Mulher - Ah, sim. Eles estão na parte subterrânea, a abaixo de nós.

Lais - Aqui em baixo?

Mulher - Sim.

Yngrid - E o que fazem?

Mulher - Tudo que um laboratório faz...

Lais - Só? - Chegamos mais perto dela. - Yngrid.

Yngrid - Diga. - Olhei bem para ela, abrindo minha mão automaticamente. Vendo basicamente, as informações do que sabia e o que viu. - Mas que coisa.

Lais - O quê?

Yngrid - Pensa em vírus, experimentos com animais e caças ilegais, mas o tráfico de armas e de drogas e passou por aqui.

Lais - Mas aqui é um museu!

Yngrid - Por isso, ninguém desconfiaria. - Olhei pra mulher. - Vá dormir, vá. - Toquei na sua testa e a mesma caiu por cima de mim, e Lais me ajudou a colocar ela dentro do carro e fechar a porta logo depois. - Esse incomodo não vai passar assim.

Lais - Bora entrar. - Corremos para dentro.

Yngrid Off

Thais On

Com estando mal com o Christian, tínhamos que fazer nossos trabalhos juntos. Mas uma coisa me incomodava nesse lugar. O ar era frio, com dor, e um cheiro forte, me sufocava, por isso que saia muitas vezes de dentro da sala para respirar mas ainda sim, me sentia mal.

Angélica - Está bem, Thais?

Thais - Não, não estou.

Angélica - Por quê? Está passando mal?

Thais - Esse ar daqui... é tenso... me faz ficar sem ar. - Pus minha mão no pescoço, ofegante. - Eu posso sair?

Angélica - Não podemos ficar andando livremente aqui.

Thais - Não vou aguentar ficar... tem algo estranho aqui, professora.

Angélica - O que seria? Estamos em baixo de um tanque que possivelmente morreu pessoas por acidente.

Thais - Sério? - A olhei com medo.

Angélica - Estamos seguras.

Thais - Não acho. - Vejo o Tae com os seus amigos andando no corredor. - Tae?

Angélica - Sim, a turma dele também vieram.

Thais - Há... que bom. - Mesmo assim, esse mal sentimento não saiu.

Thais Off

Lais On

Corremos pelos corredores, até chegar na parte principal da museu.

Lais - Aqui tem o 14-Bis?

Yngrid - Se for parar pra pensar, toma do lado do Brasil então não seria estranho. - Parou de andar olhando pra frente.

Lais - Que foi? - Paramos no meio da escada.

Yngrid - Eu vejo a mente dela aqui perto... tá lá em baixo.

Lais - Vamo.

Descemos mais escadas indo para o salão, passando pelas pessoas.

Yngrid - Eu vou ligar pra ela.

Lais - É, faça isso.

Lais Off

Thais On

Estava anotando e meu celular tocou.

Angélica - Thais.

Thais - Desculpa. - Peguei meu celular e a olhei. - Eu posso atender, só cinco minutos.

Angélica - Vai.

Thais - Agradeço. - Fui até a porta a abrindo para sair e ficar no meio do corredor. - Oi, gente.

Yngrid - Ô Puta, temos uma missão e tamo recrutando você.

Thais - Como é?

Yngrid - Lais têm uma coisa na cabeça dela e quer que a gente siga seus passos.

" Lais - Quer falar isso direito, Puta! "

Thais - Não estou entendendo.

Yngrid - Ela viu uma coisa que quer a gente vá com ela até o lugar, mas a gente não sabe qual é.

Thais - Sério?

Lais - Sim, é bem sério... eu vou ligar pros meus pais.

Thais - Estou no meio de um trabalho, não vai dar para sair. - Ouvi sua risada que me deu medo.

Yngrid - Não será problema.

Thais - O que você quer dizer com isso?

Christian - Ei. - Olhei para trás.

Thais - Christian?

Yngrid - Ah é, ele tá aí? Pode chamar ele também?

" Lais - ELE NÃO!! "

Yngrid - Não grita, tamo no meio do povo.

Christian - O que estão tramando?

Thais - Nada, eu juro que não é nada demais.

Lais - Tem razão... mas pai!!

Yngrid - Fala no outro lado, puta! Olha, a gente tem que ir, Thais.

Thais - Eu vou ver o que posso fazer.

Yngrid - Não, sou eu quem vou fazer. Espera cinco minutos... ou menos. - Desligou e olhei para Christian que estava de braços cruzados.

Thais - Não olha para mim assim.

Christian - Por que se sente mal?

Thais - Esse lugar é estranho e... - Olhei para ele novamente e o vejo estático. - Chris... tian.

Yngrid - Eu disse!

Thais - AH!! O que você fez? - Pergunto a ela e olhando para o Christian.

Yngrid - Eu... posso ter despertando mais uma parte dos meus poderes.

Thais - Jura? Não sabia.

Yngrid - Junto com o poder de ver suas mentes... eu meio que posso controlar as mentes como o Júnior. - Ela sorriu feito a demônia que é.

Thais - Caralho...

Lais - Nossa... esse ar daqui é bem... pesado.

Thais - Não é...? Temos que ir mesmo?

Lais - Eu preciso ir até ela... com vocês.

Thais - Estou no meio de um.

Yngrid - Só vamo... minha cabeça tá começando a doer. - Me puxou.

Thais - Mas o Christian.

Yngrid - Eles vão saber do motivo de você terem saído.

Thais - Eu não confio em você.

Yngrid - É melhor pra ti mermo.

Thais Off

Lais On

Chegamos fora do museu, indo no mesmo lugar onde deixamos a mulher desmaiada dentro do carro que ainda estava lá.

Lais - Ainda bem que estacionamos longe de todos.

Yngrid - Posso acordar ela.

Lais - Você vai aguentar? Lembra como ficou o Júnior quando controlou todo mundo da Universidade?

Yngrid - Diferente dele, tô controlando o povo da sala dela...

Thais - Bom, a turma do Tae está lá também.

Lais - Sério... vamo. - Yngrid acordou a mulher e fomos de volta para a praia.

Thais - Onde vamos, exatamente?

Lais - Falei com o meu pai e ele disse que o amigo dele que é amigo daquela pessoa que informou eles...

Yngrid - Resumo.

Lais - Ele tá aqui na praia, pegando o lixo da praia.

Thais - Eu ia fazer isso depois de sair da Universidade. - Nos olhamos. - Marquei isso com umas pessoas no fim de semana.

Lais - Tudo bem, mas não vai dar... sinto muito.

Thais - Por quê?

Lais - É você que vê o futuro?

Yngrid - Não fala merda quando faço isso.

Lais - Hoje eu vi mais do futuro do que antes. Vamo procurar ele.

Yngrid - Pode descansar, Vadi.

Fomos andando pela praia e olhando para cada um eles.

Thais - Me diz. Como vai saber do cara.

Lais - Bem ali. - Apontei para o cara na água. - Não podemos ir até ele.

Yngrid - O CARA!!

Thais - O que está fazendo?

Yngrid - Chamando o cara.

Cara - Estão falando comigo? - Perguntou ao longe.

Yngrid - Com o ar que não é!

Lais - Você quer parar. - Disse passando por ela andando até a beira da água. - Você é o Gumer Vriller?

Gumer - Sou... E vocês?

Lais - Lais, Yngrid e Thais.

Gumer - Oi... - Ele ficou nos olhando.

Yngrid - O cara, tá ficando estranho.

Gumer - Desculpa... é que... esquece. - Saiu da água e foi até uma mesa. - Por que estão me procurando?

Lais - Meu pai disse que você conhece alguém que trabalha na Nasa e esse alguém sabe do Cometa. - As meninas me olharam. - Que foi?

Gumer - Minhyuk?

Lais - Meu pai.

Gumer - Por que quer conversar com ela?

Lais - Eu... eu meio que... precisamos conversar.

Gumer - Por?

Lais - Coisas pessoais.

Gumer - Se for assim, não posso ajudar.

Thais - Se é pessoal, não pode saber.

Gumer - Mas ela é minha amiga e têm pessoas por aí querendo... sabe... - Passou o dedo no pescoço.

Lais - Eita.

Gumer - Por isso não posso dizer sobre ela à qualquer um.

Lais - Mas falou dela pro meu pai.

Gumer - Conheço seu pai muito bem para confiar nele e saber que não vai falar o nome dela para qualquer um.

Lais - Mas falou para mim... não o nome dela mas ela.

Gumer - Tenho que saber... - Andou para nossa frente, nos olhando desconfiado. - Falem.

Lais - É sobre o Cometa. Feliz?

Gumer - É só um cometa dentre milhares que existem no nosso Universo. - Passou por nós indo até o mar.

Yngrid - Só um Cometa que vai nos ma... - Thais colocou sua mão na boca dela e ele nos olhou ainda mais desconfiado.

Thais - Não é nada.

Gumer - Nos, o quê...? Diga?

Lais - Só queremos conversar com ela sobre ele.

Gumer - Hmm... Até poderia, mas preciso confirmar uma coisa.

Thais - Confirma.

Gumer - Vocês que pediram. - O mesmo olhou para cima e nuvens acinzentadas apareceram acima de nós, começando a chover.

Yngrid - Estou desconfiada!

Lais - Não é só você. - Corri até a água, atrás delas, logo mergulhando junto com elas e indo para Superfície.

Yngrid - Por isso que tava tão desconfiada de você.

Gumer - Desculpa, é sempre complicado alguém entrar na minha mente.

Thais - Como você sabia?

Gumer - Porque ela é uma. Me criou como se fosse filho dela.

Lais - Mas... você não tem Cauda.

Gumer - É... uns nascem com ela e outros não, é bem raro.

Yngrid - Como no caso da Kety.

Thais - Pode dizer onde ela está, para Lais ir atrás dela.

Lais - Nós irmos atrás dela.

Gumer - Chamei ela de doida por não acreditar que vocês apareceriam mesmo.

Todas - Como é?

Gumer - Vão entender vindo dela.

Yngrid - O cara...

Gumer - Ela está no Cabo Canaveral.

Yngrid - Onde é que fica isso?

Thais - Fica por aqui... do outro lado.

Lais - Como a gente vai chegar lá?

Yngrid - Não sei se você sabe mas temos Cauda e podemos nadar.

Thais - Ficou doida? Levaria dias, e por mais que somos Sereias, não vamos sobreviver apenas comendo comida do mar. Tirando o fato que também vamos ficar extremamente cansadas.

Yngrid - Lais nadou do Brasil até aqui.

Lais - Foi sorte viu... e um sacrifício também.

Thais - Ideias?

Lais - Vamo nos secar e pensar!

Gumer - Eu disse onde ela está mas nada do nome, o local exato.

Thais - Bingo... - Nos secamos e fomos com ele até uma cabana. - Essa cabana não estava aqui.

Gumer - Foi fácil de construí-la.

Yngrid - Então...

Gumer - A sede da Nasa fica em Cabo Canaveral, mas não é qualquer um que pode entrar lá. Nem nesses últimos tempos.

Thais - Sabemos.

Yngrid - Só você sabê filha, eu não.

Gumer - Gilbert Mores, procurem por Gilbert Mores numa casa de praia, ela é praticamente uma mansão, não tem como errar. Mas se não estiver em casa, a procurem na sede.

Lais - Como eu sou pê frio, vai estar na sede.

Gumer - Que mente positiva, sua.

Lais - Que bom.

Gumer - E então, como vão para lá? - Olhei para ele e sorri - Por que está me olhando assim?

Lais - Já sei.

Yngrid - E tem como chegar lá mais rápido do que sendo na água e tirando o fato que podemos ir num avião.

Lais - Se for num avião pode demorar.

Thais - Não vai.

Lais - Vamos ter que falar para os nossos pais, e os meninos.

Yngrid - Eles vão ficar sabendo de qualquer jeito.

Lais - Por isso temos uma solução.

Thais - Temos?

Lais - Bom... Lembra quando os meninos e mais duas pessoas estavam em Mako?

Yngrid - Sim, aqueles que sumiram do nada.

Lais - Esses mesmo.

Thais - Eee?

Lais - Eu meio que vi...

Yngrid - De novo com suas visões.

Lais - Eu não posso fazer nada minha filha!

Thais - Faça uma Série, As Visões da Lais.

Lais - Raven combina mais.

Yngrid - Porque nóis tamos acostumadas.

Gumer - Meninas.

Todas - Sim.

Gumer - Como vão ir?

Lais - Temos um carro.

Yngrid - Se for assim, Thais também tem um carro.

Lais - Um carro de avoa.

Thais - Quê?!

Lais Off

Yngrid On

Yngrid - Lais, não é assim - Disse enquanto ela me emburrava pela praia. 

Lais - É assim, sim. Sente a brisa.

Yngrid - É, eu vou ficar muito loka fumando uma.

Lais - Não isso doida!

Thais - A Liantra trabalha no Café, esqueceu?

Lais - ... Esqueci.

Yngrid - Que ótimo porque eu tenho o número dela - As duas me olharam.

Lais - Liga pra ela!

Yngrid - Tá tô indo! - Puis o celular na orelha ouvindo a chamada - Atende, merda.

Liantra - Yngrid?

Yngrid - O que está fazendo agora?

Liantra - Saindo do meu curso.

Yngrid - Que ótimo, nóis precisa de você.

Liantra - Nóis?

Yngrid - Nós... esqueci. É que precisamos do carro.

Liantra - Hã? Como sabem do carro?

Yngrid - Lais. Agora me escuta, você vai pegar ele e trazer ele até Mako e vamos ralar pé.

Liantra - Eu não entendo quase nada do que fala.

Yngrid - Só vamos.

Liantra - Olha... eu não posso.

Lais - E por que não?

Liantra - Tem muitas pessoas atrás desse carro e faz tempo que eu e o Le escondemos ele dessas pessoas, e se a gente tirar ele...

Yngrid - Fica assim não, vai estar com a gente.

Liantra - E o que muda estar com vocês?

Yngrid - Ô minha filha, muita coisa - Senti alguém me bater - Ai.

Thais - Foco.

Yngrid - Vai ajudar ou não?

Liantra - Não.

Yngrid - Também, então fala onde o carro está?

Liantra - Não.

Yngrid - Tá de brincadeira com a minha cara?

Lais - Passa isso.

Yngrid - Não, pode espera Lais!! Olha Liantra, nós não sabemos como acharam esse carro que nós demos um jeito nele pra nunca mais dar problemas, mas diga-se de passagem...

Thais - Passa isso, Yngrid!

Yngrid - Não!! - Comecei a correr para longe delas - Foi a gente que possivelmente que deixou ele assim então tecnicamente ele é nosso, mas como ficou com vocês esse tempo todo não vamos cobrar!

Liantra - Como... vocês.

Yngrid - Eu vou responder, mas a gente precisa dele e se você não dar!

Liantra - Me encontram em Mako daqui meia hora! - Ela desligou e parei de correr.

Lais - Yngrid, ficou doida!

Yngrid - Ela não ia emprestar o carro... Tem gente atrás dele, eu vi.

Thais - Está com medo.

Lais - Então vamos de avião.

Yngrid - Ela vai nos emprestar, disse pra encontrar a gente em Mako.

Lais  ISSO!! - Levantou suas mãos pro céu.

Thais - Isso nada, e se as pessoas atrás disso estiverem na cola dela.

Lais - Ela tem à nós.

Thais - Vocês me dão medo as vezes.

Yngrid - Fazer o quê? - Meu celular vibrou - Tae.

Thais - Não atende!

Yngrid - Se não atender ele vai me cobrar demais... Oi.

Tae - Não vem com essa de oi! Onde estão?

Yngrid - Por que você sempre pergunta isso?

Tae - Talvez da mesma razão de saber que estão procurando alguma.

Yngrid - É, estamos procurando alguma sim.

Lais - Não fala - Levantou sua mão para me bater.

Yngrid - Ai.

Tae - Estamos voltando e queremos que vocês três estejam na Universidade.

Yngrid - Não vai dar.

Tae - Yngrid!

Yngrid - Estamos no meio de um..

Lais - Tae!! Oi - Tomou o celular da minha mão.

Yngrid - Ei - A mesma ficou me segurando, comido tentando pegar meu celular de volta.

Lais - Estamos no meio de uma... missão aqui e não podemos ir.

Yngrid - Depois fala de mim!

Lais - Não grita no meu ouvido, satanás!

Tae - Você me chamou de quê?!

Lais -Tchau - Desligou e me devolveu - Não gosto de fazer isso com eles.

Thais - Muito menos eu... vamos ir para Mako agora?

Yngrid - Eu na frente.

Yngrid Off

Thais On

Chegamos em Mako, logo nos secando e ficando olhando para o céu vendo se o carro voador aparecia.

Thais - Tem certeza mesmo que é um carro voador?

Lais - Olha a maioria das minhas visões se realizavam.

Thais - E qual não se realizou?

Lais - Uma que nós três estamos na praia e...

Yngrid - Tem uma coisa vindo... - Disse olhando para cima vendo um o carro voando entre as nuvens vindo.

Thais - Meu caralho.

Yngrid - Thais, é você dentro desse corpo?

Liantra - Demorei?! - Ela gritou tirando sua cabeça pra fora da janela, logo colocando o carro sobre a areia.

Lais - Na verdade não!! Me fala, como isso é possível?

Liantra - Yngrid disse que foram vocês, então vocês tem a resposta. Eu fiquei bastante tempo estudando esse carro para saber e nada chegava à uma conclusão firme.

Yngrid - É...

Thais - Fomos nós sim, mas não conta para ninguém.

Liantra - As únicas pessoas que sabem desse carro são aqueles caras, seus amigos, e o Le.

Yngrid - Seu namorado.

Liantra - Sim.

Yngrid - Qui bom.

Liantra - Para onde querem ir?

Thais - Florida.

Liantra - Estou é fora - Iria entrar no carro mas Lais foi até ela a puxando.

Lais - Pode ficar aqui. Precisamos dessa carona.

Liantra - Pra?

Thais - Coisas.

Liantra - Que tipo de coisas? - Perguntou desconfiada.

Yngrid - Nada fora da Lei, se não entrarmos escondidas.

Liantra - Quê?!

Thais - Nada, não é nada.

Liantra - Então?

Yngrid - Posso controlar a mente dela?

Thais - Não.

Liantra - Vocês estão do meu lado então eu ouço vocês... Controlar a minha mente, do que vocês...? - Ela parou de falar para ficar nos olhando - O que vocês são?

Lais - Uma coisa que precisa de ajuda.

Liantra - Vocês sempre me intrigaram... eu sei que sempre esconderam algo sério de todo mundo... mas se precisam de tanta ajuda para chegar na Florida, eu dou, mas com uma condição.

Yngrid - Tava bom demais pra ser verdade.

Liantra - Falam como fizeram esse carro voar?

Lais - Por que quer saber?

Liantra - Não quero fazer outros se estão pensando nisso... mas se saber como foi feito eu posso desfazer. Por mais que seja legal ter um carro que voa isso pode nos matar e eu estou com medo.

Thais - Eu sinto seu medo.

Liantra - Por isso...

Yngrid - Meninas.

Thais - Podemos falar, mas você pode não acreditar.

Liantra - Tem um carro que voa atrás de mim, então eu acho que vou sim.

Lais - Uma água Magia daqui - Olhamos para ela que deu risada.

Liantra - Gente, eu disse sério...

Lais - Estou falando sério também, foi uma água... e talvez um raio. Agora podemos ir?

Liantra - Podemos... podemos. Eu tenho que avisar o Le sobre isso.

Yngrid - Vai lá - Vimos ela se afastar - Não podíamos ter trazido comida?

Thais - Eu até concordo com ela.

Lais - Podemos voltar com o carro e...

Liantra - Pronto.

Lais - Vamos voltar e depois ir.

Liantra - Voltar?

Yngrid - Comprar suprimentos.

Thais Off

Layne On

Layne - Por que me chamaram aqui? - Olhei todos sentada numa cadeira, numa das salas da Universidade - Tão aprontando alguma.

Tae - Não, mas nossa irmã, sim.

Layne - Outra vez?

Jin - Sim - Se aproximou e bateu na mesa apontando um dedo pra mim - Não se atreva à mentir!

Layne - Por que eu vou mentir? Não tenho nada para dizer.

Yoongi - Só diga o que elas disseram para você.

Layne - Nada... nada... - Lembrei do acontecido na praia e arregalei os olhos.

Hoseok - Layne.

Layne - Que foi? Só esqueci a roupa no varai.

Christian - Você nem tem varal.

Layne - Estragou meu barato, Christian.

Jungkook - Fala.

Layne - Olha, eu sei que elas tem um bom motivo para fazer isso.

Namjoon - Ela mandou o Jimin ir embora... e nós também. Não acha que é um bom motivo para nos preocupar?

Layne - . . . . Não - Respondi com a voz baixa e fina.

Yoongi - Está mentindo! - Gritou batendo na mesa.

Layne - " Gente, cêis vão quebrar essas mesas. "

Hoseok - Fale na nossa língua, por favor.

Layne - Olha... mesmo se souber.

Christian - Você sabê... - Estava olhando dentro dos meus olhos, todos eles estavam.

Layne - Isso e golpe sujo, tão ouvindo.

Tae - Só diz se sabê de alguma coisa.

Layne - Na praia... quando estávamos lá e as meninas saíram para conversar e eu fui de intrometida.

Yoongi - Boa escolha.

Layne - Te odeio. Continuando, elas estavam falando sobre ir em Mako para ver algo.

Tae - O que, especificamente?

Layne - Elas não falaram diretamente, mas... envolvia os Cristais.

Jin - Os colares delas?

Layne - Como esse aqui? - Apontei para a minha pedra do colar.

Hoseok - Para quê?

Layne - Ver algo em Mako, não sei o que é.

Tae - Mas eu vou ir para lá - Bateu outra vez na mesa e se levantou.

Namjoon - Você não vai descobrir assim.

Tae - Tem outra ideia?

Layne - Tem outra Sereia por aqui que pode nos ajudar.

Tae - Kethellyn? Pode esquecer, ela nem estava no museu.

Layne - Tem o primo.

Tae - Pior ainda.

Jungkook - Não temos outra escolha?

Tae - Fala sério.

Layne Off

Yngrid On

Yngrid - Lais, relaxa - Digo pra ela já estando no carro, com ela me agarrando.

Lais - Eu vou relaxar o teu...

Liantra - Tem medo de altura?

Lais - É... pode ser que sim.

Thais - Mais você tem que ver a vista daqui... é tão linda.

Yngrid - Querem um hambúrguer? Batata? - Ofereço já comendo.

Lais - Tem uma ajuda pra descer?

Yngrid - Para de ser medrosa.

Lais - Mas e se isso cair?

Liantra - Não vai cair, nunca caiu.

Lais - Eu não confio.

Thais - Parem de falar disso, não tirem minha realização de estar em um carro voador.

Yngrid - Só fala isso porque sempre viu no Harry Potter - Peguei um batata e junto disso, meu celular tocou - E agora... Layne tá ligando.

Lais - Atenda.

Yngrid - Ela é sua irmã, atenda você... e por que ela não te liga?

Lais - Porque eu desliguei meu celular.

Yngrid - Marre... - Atendi, colocando uma batata na boca - Que foi, puta?

Layne - Onde cêis tão?

Yngrid - Bom... digamos que não no filme do Harry Potter - Respondo rindo e elas me olharam - Que foi?

Layne - Quê?

Yngrid - Tamo bem longe... longe mesmo... muuuuito longe.

Layne - Longe... o quão longe é?

Thais - Os meninos estão com ela?

Layne - Não, não mesmo... tão lá na frente, indo até a casa do caralho para descobrir o que-

" Tae - Me dá essa porra aqui!! "

Layne - É meu celular!

Tae - Meninas!!

Todas - OIII!!

Tae - Onde estão?

Lais - Longe!

Tae - Em Mako?

Yngrid - Não, e para quê quer saber?

Tae - Vocês somem e não querem que nós fiquemos preocupados?

Thais - Estamos bem?

Yngrid - Estamos comendo.

Tae - Isso não alivia minha preocupação.

Yngrid - Tae... estamos bem e agora eu vou desligar pra comer meu hambúrguer que me chama.

Tae - Isso não tem graça, estamos realmente preocupados!

Yngrid - Vamo fazer isso, nóis foi e voltou. Bá, bimba. Tá bom assim?

Tae - Não, não está.

Yngrid - Minino de Jesus, Cristo do Sol Sagrando de Jesus Nazaré, o que quer?

Tae - Que voltem.

Yngrid - Não, tchau - Desliguei a chamada e junto, meu celular - Agora, ninguém vai interromper. Vem pra mamãe hambúrguer.

Nisso escutamos outro barulho de celular.

Yngrid - Agora quem é?!!

Thais - O meu não é.. caralho, tem várias ligações e mensagens.

Liantra - Nem o meu.

Lais - Sangue de Cristo tem Podeeer, tem Podeer!

Yngrid Off

Tae On

Júnior - O que fazem aqui?

Tae - Não era meu desejo mas estou, então você vai nos ajudar com isso antes de que eu. - Fechou a porta na minha cara. - EI!! Bate a porta assim.

Layne - Com licença. - Passou na minha frente, estralando seus dedos. - Deixem com a mamãe aqui.

Jin - Não acho que seja uma boa ideia.

Layne - Aham. - A porta abre bruscamente e ela entra. - O cara, eu realmente não queria fazer isso.

Júnior - Vocês nunca param?!

Jungkook - Aí depende do seu ponto de vista.

Júnior - O que querem?

Namjoon - Sua prima.

Júnior - Como?!

Layne - Não assim mentes poluídas! Mas se ela sabe de alguma coisa que pode nos ajudar.

Júnior - Em quê?

Layne - As meninas.

Júnior - Quanto mais rezo pra me manter longe delas, vocês me aparecem.

Tae - Olha... tem coisas acontecendo com elas e não querem nos contar, estamos preocupados e sua prima pode saber.

Júnior - Ela não tem o que saber.

Hoseok - Isso é uma serra? - Perguntou indo até ela.

Júnior - Se vê uma é porquê é.

Hoseok - Ô bicho grosso.

Júnior - Eu não sei de nada, e não tem o porquê eu saber. Saiam.

Layne - Júnior... eu sei que nós sabemos que sua prima sabe.

Júnior - Não sabemos nada, saiam da minha casa.

Layne - Grosso.

Yoongi - Vamos, perdemos tempo vindo aqui. - Os outros saíram mas eu fiquei.

Júnior - E você? Não vai ir?

Tae - Eu sei que Kethellyn sabe de alguma coisa, e se você têm algum sentimento, vai entender meu desespero se eu perder alguma daquelas meninas, se for algo relacionado com o fato de serem Sereias... sua prima também vai ser afetada. Se cuide muito bem, Júnior. - Dei meia volta e saí da casa.

Tae Off

Lais On

Yngrid - Quanto tempo estamos voando?

Thais - Três horas.

Yngrid - É O QUÊ?!

Liantra - Esse carro não tem velocidade, até por ser um carro velho.

Lais - Percebi.

Yngrid - Lais...

Lais - Hmm?

Yngrid - Podíamos te feito isso antes.

Lais - O quê? - Olhei para ela que me olhou pensativa.

Yngrid - Poderíamos ter nos teletransportado! - Arregalei meus olhos.

Lais - PUTA QUE PARIUUUU!!

Liantra - Tele...

Thais - Gente, isso não. Já estamos chegando.

Lais - Podíamos tá lá agora! Como pude esquecer disso numa hora dessas - Digo batendo minha testa no banco.

Yngrid - Quer parar de ficar reclamando e vamos.

Lais - Tá bem - Estralei meus dedos, mexendo meus pescoço.

Thais - Lais, não faça isso.

Liantra - Fazer o quê?

Lais - Ela vai entender - Puis minhas mãos sobre os bancos me concentrando - Faz tempo que não faço isso..

Thais - Não.

Lais - Teleport... - Digo e não sentimos nada.

Yngrid - É só isso?

Liantra - Vocês são tão-AAAHHH!!! - Ela virou o carro que foi dando voltas e mais voltas no ar.

Todas - AAAHHH!!

Thais - PARA ESSE CARRO!!

Liantra - AQUI EU NÃO POSSO!!

Lais - VAI PRO LADO!!

Yngrid - LEVANTA! LEVANTA!! LEVANTA!!! - Envés de levantar ele caiu no gramado, se arrastando até parar - Eu nunca mais entro nessa coisa - Saiu do carro.

Liantra - A culpa não foi minha, foi aquele prédio ter aparecido no meio dessa neblina.

Lais - Vamos sair e procurar ela - Digo saindo do carro.

Thais - Vamos procurar ela na casa dela.

Yngrid - Vai ser fácil.

Liantra - Vão onde?

Lais - Atrás de alguém. 

Liantra - Sim.

Thais - E você vai esconder esse carro.

Liantra - Vocês não querem que eu vá?

Yngrid - Não é nada disso... 

Liantra - Vão... eu vou esconder essa coisa.

Lais - Nos encontramos na praia perto do calçadão.

Liantra - Fechado.

Yngrid - Bora.

Lais Off

Kethellyn On

Estava sentindo emburrarem o carro na brutalidade, me fazendo bater em tudo que era lugar. Foi então que bati minha cabeça num lugar pontudo quase que me cortado.

Kethellyn - CHEGA!! - Grito abrindo aquela merda do porta malas, vendo uma garota ali - Tá de brincadeira! Quer me matar, garota?!

Liantra - Como você?

Kethellyn - Eu estava aqui! Garota! - Sai do carro me limpando - Quanto tempo que você não lava essa parte de trás?

Liantra - Eu nunca lavei.

Kethellyn - Pois deveria... Coff! Coff!

Liantra - E por que você está aqui?

Kethellyn - Nem queira saber... e onde elas foram?

Liantra - Por ali - Apontou para o lado da praia - Praia.

Kethellyn - Certo. Até... E não fale que eu estava aqui, e quando voltarem me espera.

Liantra - Claro.

Kethellyn Off

Yngrid On

Yngrid - Onde que é essa mansão de frente da praia? - Digo olhando pra tudo que é lado.

Thais - Tem muitas casas enormes aqui.

Lais - Ele disse que não tinha como errar... Que era uma mansão bem... 

Yngrid - Acho que se enganou - Com meus olhos na frente, pude ver de longe uma mansão enorme, em frente ao mar - Tão vendo aquilo.

Lais - Se for a canseira de termos andando por mais me meia hora nessa praia, sim.

Thais - Aquilo.

Yngrid - Esse é o tipo de casa que eu sonho em ter.

Lais - Mansão.

Yngrid - Tanto faz.

Thais - Mas não temos certeza de que é a casa dela.

Yngrid - Podemos invadir a casa dela.

Lais - Quer ser presa?

Yngrid - Ficamos invisíveis.

Lais - Ah.

Yngrid - Você tá se esquecendo de muitas coisas.

Thais - Com as coisas acontecendo, entendo ela.

Fomos andando por mais uns minutos até chegar em frente a sua mansão. Paramos de andar para ficar olhando pra ela enquanto pensamos num plano para entrar.

Thais - Algum plano?

Yngrid - Invadir.

Thais - Só isso?

Lais - Tem que ter mais?

Thais - Pela mansão, temos uma, duas, três, quatro, cinco e mais câmeras ao redor. Podem ter arbustos simples, mas dentro delas podem ter armadilhas como roques elétricos, fios farpados.

Lais - Você tá começando a me assustar.

Thais - E também, um atirador gigante de dois metros rondando a casa para expulsar possíveis invasores - Vimos um homem de dois metros saindo da casa.

Yngrid - Como é que você sabê de tudo isso?

Thais - É assim que eu imagino minha futura casa ou mansão na praia.

Lais - Você tem uma mente muito complexa.

Thais - Brigada.

Lais - Não foi um elogio.

Homem - O que fazem aqui? - Olhamos para cima já que era alto, olhando pro seu rosto.

Yngrid - Ai mamãe, ele é alto pra porra - Digo dando passos pra trás.

Thais - Nós só estamos andando por aqui, não podemos?

Homem - Podem, mas deveram passar pelas pedras ou dar a volta para continuar seus passeios. Ou então, querem invadir a mansão.

Yngrid - Nunca, jamais cara.

Thais - Por que faríamos isso?

Lais - Você tem palavras que me machucam.

Homem - Então SAIAM!!

Yngrid - Tchau!! - Saímos correndo pela praia e indo até as pedras - FOI MAL AI!! - Pulamos para o outro lado, onde havia uma pedra imensa, nos escondendo lá - Plano.

Lais - Ficar invisíveis.

Thais - Vamos, antes que ele volte - Ficamos invisíveis e nos levantamos, olhando pra frente - Missão, encontrar a mulher... Qual é nome dela mesmo?

Lais - Gilbert.

Thais - Gilbert.

Yngrid - Pan, Pan, Pan, Pan, Pan - Fomos até o terraço onde vimos que do lado há uma piscina enorme que quase contorna a casa. Ainda olhando pra ela, andamos até umas escadas para subir e parar em frente à uma porta de vidro - Caralho, que inveja dessa muié.

Lais - Não tem ninguém aqui...

Thais - Vamos ver dentro.

 Yngrid - Eu vou na frente -Fui direto na porta, tentando abrir ela mas estava trancada - Tá trancada.

Lais - Abre ela.

Yngrid - Vai ser tão fácil assim - Me abaixei, abrindo minha mão na direção da fechadura.

Thais - O cara tá vindo... ele tá vindo!

Lais - Ele nem tá nos vendo.

Thais - Foda-se, tenho medo.

Yngrid - Abri.

Lais - Não abre a porta, ele tá passando

Ficamos paradas e olhando para ele que olhou no lugar que estávamos. Depois de segundos, foi embora e abri a porta.

Thais - Cuidado ai.

Yngrid - Eu sempre tomo - Olhei dentro, jogando meu olhar para todas as direções procurando alguém - Tá limpo - Passei pra dentro caminhando na ponta dos pês, igual à elas, que entraram ficando do lado da porta.

Lais - Aqui é limpo... e tá fresco aqui.

Thais - Vamos.

Fechei a porta e andando na casa. Passamos pelos corredores e logo chegamos na sala principal.

Yngrid - Que coisa mais linda - Disse vendo pinturas do mar, vasos que pareciam bem caros, mais as conchas que estavam sobre as cômodas.

Thais - Se é uma Sereia já sabemos.

Yngrid - Vamos nos separar!

Lais - Você nunca vê nos filmes? Quando as pessoas se separam, vai dar merda.

Yngrid - Não tamo numa vib de terror.

Lais - Foda-se.

Thais - Como a Lais disse, temos que encontrar ela.

Lais - Se ela não estiver aqui?

Yngrid - Vamo ir pra Sede da Nasa.

Thais - Que sonho... Que ela não esteja aqui.

Lais - Gente!

Thais - Eu vou realizar meu sonho - Foi para outro corredor ainda torcendo.

Yngrid - Não sei você, mas eu vou atrás dela - Corri até a Thais.

Lais - Suas pestes, me deixam sozinha - Correu até nós.

Yngrid Off

Layne On

Por mais que seja obvio, fomos para Mako tentar descobrir algo. Parei de nadar, ao perceber que estava sozinha perto de Mako. Nem peixes, tartarugas, nem tubarões, junto disso veio um sentimento dentro de mim me dizendo para ir embora o quanto antes, era a primeira vez que sentia aquilo e me deixou confusa.

Olho para cima e vejo a lancha dos meninos pararem e subo até eles parando ao seu lado.

Layne - Oi...

Yoongi - Nós vamos ir pela água.

Layne - Melhor, é mais rápido.

Yoongi - Está tudo bem?

Layne - Estou... mas tem algo estranho aqui em baixo.

Jin - O quê?

Layne - Vejam vocês mesmos - Mergulhei indo para baixo, olhando para os lados na esperança de ver algo ser vivo além de nós mas nada, nada. Nadei até a entrada da Piscina, ainda sentindo essa sensação entrando nela, sentindo a água mais quente que antes. Me seco rapidamente e vou até as rochas, ouvindo os meninos atrás de mim.

Namjoon - O que que ouve com os peixes?

Layne - Eu também não sei - Respondi olhando para as rochas e depois olhei pra cima - Tem uma coisa muito errada aqui, está mais quente que o normal.

Christian - A água daqui sempre foi quente.

Layne - Ela é morna e não quente, é bem diferente.

Hoseok - Tá bem, e o que nós fazemos?

Tae - Ainda bem que você ficou com a mochila.

Layne - De nada - Tirei a mochila e dei para ele - O que vai fazer?

Tae - Uma coisa que já devia ter feito.

Layne - É melhor que não... - Olhei para um canto que havia uma rocha aberta mostrando mais Cristais, espantada, ando até elas - Quem fez isso?

Jungkook - É impossível... como alguém conseguiu abrir elas, sendo que eu...

Layne - Kookie, cala a boca.

Jungkook - Tá, eu calo. Mas você falando é bem diferente de um usuário dizer pra mim calar a boca, até porquê, ele estava na minha live!

Jin - Jungkook, ninguém quer saber.

Jungkook - Ótimo.

Christian - Thais me disse que... seus pais... eles... meio que estão aqui.

Layne - Não... - Olhei para ele em duvida - não estão.

Hoseok - Tá bem, eu vou ter que falar, não consigo mais esconder de você Layne - Diz vindo até mim.

Tae - Hoseok, não fala.

Hoseok - Ela tem que saber.

Layne - Saber o quê? - Os olhei assustada - Gente, eles são meus pais e-

Jungkook - No mês passado, eles meio que nos sequestraram.

Layne - Não... não vou acreditar em você.

Yoongi - Layne.

Layne - Não... não tem o porquê deles fazerem isso!

Tae - Tem... - Ele apontou para os Cristais atrás de mim - Aquilo, provavelmente vale muito dinheiro e eles sabem disso, por isso estão aqui. Mas antes, eles ião receber um dinheiro daquele desgraçado que sequestrou a Lais e comprariam Mako para fazer um resort mas ele foi preso e eles caçados, se escondendo aqui. E descobriram isso e querem os Cristais.

Layne - Por que eu acreditaria nisso? - Respondo me negando com lágrimas nos olhos.

Tae - Não sei, mas eles... mesmo sendo seus pais, não são boas pessoas.

Layne - Eles sempre foram bons para mim.

Jungkook - Ele nos ameaçou de morte, apontou uma arma para nós.

Layne - Uhum... - Ainda me negava com suas palavras agora olhando pros Cristais.

Jungkook - Não fica assim por pessoas como aquelas, elas não merecem, ninguém merece.

Layne - Eu só...

Yoongi - Calma - Me abraçou por trás - Desculpa por esconder isso de você - Começo a desabar nos braços dele.

Layne Off

Lais On

Lais - Em quantos corredores andamos?

Thais - Uns... seis ou sete.

Yngrid - Que sonho de mansão.

Thais - Se não conseguir uma mansão assim vai ficar bem triste, então para de sonhar, é isso que causa depressão... uma pequena porcentagem.

Yngrid - Eu entendi.

Lais - Uia... uia - Passamos num dos corredores mas e parei, virando minha cabeça para um final de um corredor pequeno e entrei nele.

Yngrid - Lais... Lais! LAIS, MEU DEUS DO CÉU, ELA SUMIU!!! Thais, as próximas seremos nóis.

Parei na beira da parede olhando a cena dela abraçando a Thais.

Lais - O puta! - As duas me olharam.

Yngrid - Então você foi ai?!

Thais - Onde você ia?

Lais - Aqui... - Entraram no corredor comigo e fomos andando, parando em frente um estante - Não isso aquilo meio suspeito?

Yngrid - Como aquelas passagens secretas de mansões?

Lais - É - Cruzei meus braços. Vi Thais levantando seu braço.

Thais - É... tem algo sim, mas tem um bloqueio.

Homem - E tem mesmo?

Lais - O quê?! - Após isso, senti uma bancada na cabeça que me fez desmaiar.

~ Sonho ~

Santa Bruxa - Muito astutas para escolherem este caminho... - Acorrentadas, caminhando em direção a tua morada em meio a mata - Por tanto, devo as corrigir severamente perante a minha morada. Sem tentativas de escapulir, compreenderam?

Todas - Sim... santa.

Santa Bruxa - Assim seja... - Prosseguimos o caminho, adentrando tua morada - As sentem ao solo, após, se retirem de minha morada.

Téo - Santa...

Santa Bruxa - Resguardem afora, agradeço - Ambos se retiraram e cessaram a nossa passagem ao mundo de fora - Devo questiona-las por estarem concebendo minhas ordens.

Flora - Não somos capazes de escapar de ti.

Santa Bruxa - Sabia, Flora. É a ti, Ísis?

Ísis - Devo reconhece-la como minha Santa.

Santa Bruxa - Bom... Lua?

Lua - Lhe devo a honra de me ceder a tua bondade.

Santa Bruxa - Assim lhe farei - A mesma se ergueu, caminhando até tua caçarola - Belas... tão belas. Cheias da vida em que tantas raparigas almejam. Mas por natureza... são criaturas do mar, tamanhas por teus belos cantos, tuas formosas curvaturas e belos rostos. Nas quais serão meus.

Todas - Como almeja.

Santa Bruxa - Assim será - Ergueu tuas mãos para mim que as apanhei em temor e visto as meninas, mas retiro meu olhar para caminhar até tua caçarola, que retirou meus trajes dantes de me por a dentro do mesmo. Em meu corpo, despejou a mais pura água do mar, após, minha Cauda surgiu atraindo teus olhares - Almejo teus encantos, menina.

Lua - Assim Será...

Santa Bruxa - Creio em ambas estejam tristes por amar aldeões como taus. És tristonho - Com tuas falatórias pousou tuas mãos em meus cabelos, me concebendo a permanecer mais temorosa.

Ísis - Sim, minha Santa.

Santa Bruxa - Estes momentos a de cessarem. Os tornarei seus como almejam, mas irão permanecer em meu resguardo, para sempre.

Flora - Sim, minha Santa.

Santa Bruxa - Trarei tua cria de volta, menina... assim verá como tua mãe és.

Flora - Sim.

Arrebatou uma escama de nossas Caudas. Um fio de nossos cabelos. Uma gota de nosso sangue, despejando a caçarola, por ora, sem minha presença nele.

Santa Bruxa - Sim... - Se despiu em nossa frente adentrando a caçarola - Irei me repousar, despertarei ao amanhecer, aos nascentes do sol - A mesma, adentrou as águas permanecendo por lá.

Flora - Reze para que consiga o que tanto almejas.

Ísis - Não irá permanecer em tanto tempo.

Lua - Que Deus tenha piedade da Senhora.

O amanhecer se cumpriu, retomando teus olhares joviais, corpo em curvas belos e tão face, belo.

Santa Bruxa - Sim... vejo que minhas belas crianças permaneceram em paz.

Todas - Sim, Minha Santa.

Santa Bruxa - Bom. Muito bom - Se ergueu, pondo tuas vestes - Ergam-se, nossos tempos de Santas irá despertar.

Tempos de Santas, Tempos estes que se tornará uma praga à estas terras.

Santa Bruxa - Se ergam para tua Santa meus aldeões, tempos árduos jamais retornaram. Ambas irão ser tratados como iguais. E aqueles que governaram antecipadamente à mim, irão se repor.

Todos - Santa! Santa! Santa! - Teus gritos me davam asco, me pondo a vislumbrar aos céus, em meios a ocultar meus pensamentos.

Santa Bruxa - Lua... - Ergo minha cabeça a vislumbrando - Há dias tenho refletindo sobre teu Livro. Diga-me donde poderei o encontrar.

Lua - Antecipadamente, a entregar-me a ti... o mesmo se desfez em chamas. Mal pude conceber algo para o impedir.. perdão, Minha Santa - Me ajoelho perante a ti.

Santa Bruxa - Sim... - Pois teu canhoto em minha cabeça, com minha repugnância arda dentro de mim - Não és o fim.

Pude retornar a minha morada a adentrando com água em meus olhos por tudo que ocorreu em minha trilha até este pondo, me desfazendo em lagrimejos.

Encostada à parede logo me decai sobre ela até o solo, permitindo que mais lágrimas percorrerem meu rosto.

Lua - Devemos conte-la dantes de nossa partida... mãe... o que faço? Estou perdida, com temor. Nestes momentos sinto tanto tua falta, dos teus braços para me acanhar e me aconselhar a que caminho trilhar, tirar esta dor que sinto em meu peito... Mamãe, me acuda.

Téo - Devo... - Vislumbro em minha frente o mesmo descendo as escadas - Devo estar estorvando teus pensamentos - Me ergo sob a parede o vistando.

Lua - O que faz por cá? - Indago com furor em minha voz.

Téo - Desfrutando de teus encantos... - Matinha meus trajes em tuas mãos - Mantive meus desejos adormecidos... por tua razão.

Lua - Não diga blasfêmias, Téo.

Téo - Devo? - Caminhou até meu corpo, ponto tua mão em meu rosto - Me almeja, Lua... vejo em teu olhar.

Lua - Devo sentir isto vindo de ti?

Téo - Me sinta por inteiro - Apanha minha mão, pondo em teu peito - Sinta meu corpo, almejando cada toque teu... cada selar.

Pois teus lábios ao toque dos meus, os selando com cobiça, com teus toques em meu corpo, o teu calor emanando de teus lábios.

Téo - Seja minha... a desejo tanto.

Lua - Serei - Vislumbro teus olhos e suas colocações - Mas não és meu Téo.

Téo - Como?

Lua - Livryks - Pus meu dedo em tua testa o fazendo adormecer - Perdão.

* Lua Isenta *

* Ísis Atada *

Permaneci vislumbrando, sentada pelas pedras abeira mar. Cesso meus olhos, sentindo a brisa em meu rosto, balançando dentre meus cabelos.

Cristal - Ísis... - Abro meus olhos e a olho.

Ísis - O que faz por cá?

Cristal - Devo ceder isto para Lua - Em tuas mãos cabia-se tal Livro.

Ísis - Não, não poderá. Se a Bruxa vistar este Livro será tarde.

Cristal - Por qual razão?

Ísis - Conhece o quão poderoso este Livro és? - Assentiu para mim - E a Bruxa és má. Por as mãos aqui será o fim à nós, portanto, esconda isto com tua vida pois pessoas poderão morrer acaso o entre, sim?

Cristal - Sim.

Ísis - Agradeço - Pois novamente adentro de tua cesta - Vá, estás breu por ai.

Cristal - E a ti?

Ísis - Tomarei resguardo. Vá.

Cristal - Até ao amanhecer - Percorreu adentro para a mata.

Ísis - Que Cristo a proteja... - Digo retomando a vistar tal mar.

Margrave - Almejo o mesmo, Ísis - O vistos surgindo dentre a mata.

Ísis - Estás me escoltando? - Me ergo sobre a pedra.

Margrave - Jamais... mas Vossa Santa.

Ísis - Jamais Será uma Santa. És uma pecadora, como a ti.

Margrave - Estás simulando tal ato, perante a Santa.

Ísis - Olhe o que diz... Vossa Santa estás aos céus, e tua Santa, és do inferno.

Margrave - Conceberia ir até a mesma e-

Ísis - Vá... terei o meu mar para me reguardar - Ponho meus olhos ao mar.

Margrave - Compreende da razão por não ir? Amo a ti.

Ísis - Amor... jamais irei crer em teu amor, Margrave - O visto abatida por tuas lábias - É mágoa que sinto por ti, tristeza por ter o conhecimento que poderá sim me amar, mas sempre deverá conceber teus pedidos.

Margrave - Crer em meu amor...

Ísis - Poderá Crer, jamais fiar-se ati.

Margrave - Compreendo...

Ísis - Jamais compreenderá meu coração. Mas ao fim... ainda permanecerei o amando, e o redimir de teus erros, teus pecados. O peço para que me deixe só.

Margrave - Ísis...

Ísis - Só!

Margrave - A aguardarei... - Seguiu teus caminhos, me deixando só.

Ísis - Irá aguardar para sempre, minha mágoa és arda em meu peito... Perdão, Margrave - Me lamento em lágrimas, me limitando a adentrar ao mar e ir até ao Lago. Permanecendo por lá, assim me sentirá resguardada - Jamais deixarei algo acontecer à você, Mako... terá minha palavra.

Como previsto, tais dias de glória para uns, dias de tormenta para outros. Os que não a seguia, morriam, outros, a idolatravam como uma Rainha, Uma Santa que escondia uma besta, libando nossas forças nos tornando fracas. Mas havia uma cobiça por nossas Caudas, tanto era que nos dava bancadas, deixando marcas em nossos corpos por irá de não ter tal cobiça. Ao meio desse Mar de angustia, rondava nossas cabeças sobre tal acontecimento.

Flora - Acontecera por volta de nossa Última Lua. Após, dois crepúsculos.

Lua - Devemos cessar com esta tormenta, dantes de partirmos.

Ísis - Irá dizimar nossa aldeia se fizermos algo.

Lua - Não partirei a deixando perecer.

Flora - Como iremos conceber tal ato, sem que receie?

Lua - Temo por isto, mas necessitarei de meu Livro.

Cristal - Não seja por isto.

Ísis - Cristal... - A mesma se pois ao nosso lado.

Cristal - Papai teme por ficar com este Livro, mas parte de mim deseja ficar com ele mas sei que deve ficar contigo - O ergueu para Lua.

Lua - Agradeço - A mesma o apanha com firmeza.

Cristal - Poderei conceber uma dúvida?

Flora - Faça.

Cristal - Se encarnaram Sereias? Pois, tenho sonhos nas quais me vejo com Cauda, nadando dentre estas águas. Poderia ser piração de minha cabeça.

Flora - Irá conceber-se.

Cristal - Hã?

Flora - Não encarnamos com estes dons, Lua sim, mas nós os recebemos de algo maior de nós.

Cristal - Deus.

Todas - Não.

Cristal - Cristo.

Ísis - Pode até ser, se almeja que Mako pereça por trilhões e trilhões de anos... até o fim dos tempos.

Cristal - Mako... ganharam teus dons por ele. Poderão me portar até lá.

Lua - Mako estás... se enfraquecido e em sua Lua aos céus, não poderá dar-lhe uma Cauda.

Cristal - Por qual razão?

Lua - Irá vislumbrar... a seguida, a Lua irá retornar e conceberá teu almejo.

Cristal - Viram junto à mim, sim? - Nós a miramos tristonhas.

Flora - Iremos, sim. Como almeja, Cristal.

Blazh - Sim... irão - Os vemos surgindo detrás das árvores, junto ao Éder.

Ísis - Éder.

Éder - Perdão, me forçaram... ameaçaram minha filha.

Brás - Planejam ir... com Cristal.

Flora - Abaixe isto - Virou teus arcos em nosso rumo.

Aldeão - Não façam nada do que se lamentem.

Éder - Podem conceber tais ordens vindo desta Bruxa.

Blazh - Mera tuas palavras, Éder.

Éder - Como poderão perecer assim.

Margrave - Iremos a tua morada - Caminhou perante à minha, apanhando minhas mãos - Não ouse conceber algo para sumir de minha vista.

Ísis - Irei desaparecer... permaneça sereno enquanto à isto, Margrave.

Margrave - O que isto quer dizer?

Téo - Margrave - O clamou apanhando Lua.

Margrave - Venha... - Nos apanharam, novamente, as ordens de '' Nossa Santa ''

~~~~~~~~~~

Santa Bruxa - Irei as questionar, novamente, após nossa glória minhas jovens. O que irá ocorrer à Última Lua? - Permanecemos quietas, sem a avistar - O que ouve, em?

Flora - Teu reinado irá chegar ao fim, Bruxa.

Santa Bruxa - Desde o inicio, tinha na minha cabeça que tuas palavras eram blasfêmias.

Lua - Tens conhecimentos, bom para ti.

Santa Bruxa - Astuta, mas não o suficiente - Tocou tua testa.

Ísis - Pare!

Margrave - Não faça nada - Senti algo pontudo em meu pescoço.

Santa Bruxa - Por qual razão?!! - A apanhou pelo pescoço, a levantando do solo - Teus dons...

Lua - São meus - Ouço sons ensurdecedores de faíscas atingindo cômodos ao nosso redor.

Santa Bruxa - Serão meus... tuas Caudas se incluem - Ambos, nos ataram - Tentam escapar e esta aldeia irá sofrer com tuas ações. Por ora, era ocorrer nossas vinculações.

Ísis - Teus feitiços não nos afetam... - A vislumbro - por isto que sempre estás mais velha do que dantes.

Santa Bruxa - Almeja perder a vida?

Ísis - Sim... mas não por tuas mãos.

Santa Bruxa - Pereçam afora de minha morada, já! - Vislumbro Margrave que me mirava com tristeza em teu olhar.

* Ísis Isenta *

* Flora Atada *

Abro meus olhos vislumbrando tua caçarola com a mesma adentro. Vislumbro a último raio do sol pela janela.

Lua - Jamais imaginei... que vislumbrarei este último raio de sol por uma janela. Mesmo assim és belo... - Pronuncia tais palavras vislumbrando tal com lagrimejos em teus olhos.

Ísis - Teremos que partir... estás por vir.

Flora - Estás cordas são enfeitiçadas.

Lua - Aguardem.

Santa Bruxa - Estão almejando partir desta morada? - Se retirou de tua caçarola, jovem doutra vez - Ponham em tuas cabeças que... jamais mais verá a luz do sol, caminharam pelos bosques, ou sentiram as águas do mar.

Flora - Pare... pare com tuas palavras - Pronuncio ao lamento.

Santa Bruxa - Irá lacrimar? Fraca...

Lua - Não... fraca és tu, Bruxa. Almeja tanto ter um belo rosto, um belo corpo, e para isto, necessita à nós.

Santa Bruxa - Cala-te.

Ísis - Nunca imaginou que algum dia... nós sumirmos...?

Santa Bruxa - Ambas as três?

Lua - O quê? Irá nos esfolar como sempre diz? Jamais teremos temor de ti, Bruxa - Vejo um sorriso se formando em teus lábios.

Flora - O que estás...?

Santa Bruxa - Irei deixar isto mais... alegre. Entrem! - Tua portada se abre, entrando Éder e tua filha.

Lua - Não, não, não.

Santa Bruxa - Sim.

Éder - Meninas... - Adentrou a morada com os outros.

Flora - Nos perdoe.

Santa Bruxa - Perdoar?

Drago - Deparamos à isto - O mesmo adentrou com o Livro nas mãos.

Lua - NÃO!! Não ouse entregar em mãos más, Drago.

Drago - Não sigo ordens vindas de ti.

Santa Bruxa - Dê.

Lua - Blasius! - O mesmo voou das mãos do mesmo vindo em nossa direção, nos dando vislumbres da enorme rocha vindo dos céus.

Livro - Partem... e adeus... Adeus, Lua. - Voou adentrando na caçarola.

Santa Bruxa - És... - Mirou adentrou de tua caçarola não o encontrando - Como...? O que vocês?!

Lua - CALE-TE!! - Ouçamos sons vindos dos céus a mesma se erguer e a caminhar até a mesma - Por todas as vidas que tira-rá por pura cobiça, ira. Lhe ponho na mais pura tormenta dor, Bruxa. A amaldiçoou por toda a eternidade, que jamais retornará a cometer o mesmo ato neste mundo.

Em toda a vida que conheço Lua, jamais a ouvi proferindo tuas palavras com tanto poder e autoridade. Me pus a vistar teus olhos que os mesmos estavam radiantes, intensos, hipnotizantes.

Santa Bruxa - Quem és tu para me amaldiçoar? - Se ergueu de tua caçarola.

Lua - Sou Lua... Filha de Elena. Guardiã do poder da Lua, tal que me põe a este cargo lhe amaldiçoando por todo o mal que calçará a esta Aldeia.

Santa Bruxa - CALA-TE!! - Caminhou ao nosso rumo com teu semblante rodeado por ódio - Lhe condeno à...!!

A mesma berrou se decaindo ao solo, contorcendo teu corpo por inteiro em gemidos de dor. Visto Ísis com temor, e a Lua, que ao vistar teus olhos, estavam mais tensos, demonstrando tamanha poder que jamais retornaríamos a vistar tal ato.

Visto para a Bruxa novamente, retornando a ser velha como sempre foi.

Bruxa - Não... você.

Lua - Olham-te como és... não considero outras Bruxas, mas se ambas forem das trevas, de satã... verão a ira de Bruxas ou de Feiticeiras como a mim - A vistou com desgosto e ira, em pouco, senti minhas mãos serem libertas com ela nos vistando. Vistando teu canhoto a ir até teu encontro.

Flora - Lua.

Bruxa - Conceba teus pensamentos... me mate.

Lua - Não... tal ato me condenará como a ti, e isto és o último ato que almejo conceber. Jamais terá o poder que almeja, e não digo isto por te-lo. Podendo escolher tal destino, não escolheria ter tais dons mas tenho, e isto requer seriedade pelos outros, como os tais nesta morada não os possui! - Vistou os aldeões - Adeus para ti, Bruxa.

Heitor - Cristo! - Vistou afora tal luz vinda dos céus.

Flora - Meninas... - Ambas caminhamos afrente perante à porta, ouçando os rangidos vindo da mesma. Cesso meus passo e a visto se erguendo para tua caçarola - Não retornará... '' Santa ''

A mesma vistou-me, e ergo minha mão aberta para tua caçarola a metamorfoseando em Visgoso e Glutinoso. Após o forçar novamente, o tornando duro como Cristal.

Flora - Adeus - Caminho até ambas, passando pelos aldeões que permaneciam com os olhos na bola de luz aos céus.

Conde - Flora... - Cesso meus passos mas não o visto - Teremos que partir... isto irá nos trucidar.

Flora - Embora sejam dignos... - Me viro a ele, o vistando - és nosso destino cumpri-lo.

Conde - Como...? - O mesmo vislumbre a Luz - Flora.

Flora - Adeus... meu pai - Retorno a caminhar, mas teu pedido me cessa.

Conde - Não, Flora! - Caminhou à mim, mas me afasto.

Flora - Não toque em mim! Tenho asno de teus toques... papai. Mas... lhe perdoou por tudo! O perdoou... - Lhe dou as costas e visto a luz dos céus - E a mamãe também.

Digo em lacrimejos, adentrando a mata detrás das meninas. Caminho ao lado das mesmas até a orla ouvindo os gritos em nossa retaguarda.

Brás - Meninas! - O vistamos - Para donde...?

Ísis - Aguardamos... - Se afastaram de mim, prosseguindo com o caminho até o mar.

Brás - Flora.

Flora - Por qual razão estás por cá? - Indago o vislumbrando.

Brás - A tis...

Flora - Nós nos libertamos, mas... há algo que nos resguarda - Lhe deu minhas costas prosseguindo com meu caminho, mas o mesmo apanha meu braço - Brás...

Brás - Isto não és uma partida... és? Vista em meus olhos e diga.

Flora - Quais palavras?

Brás - Que não irá partir - Nossos olhos permaneciam juntos, podendo vistar teu brilho.

Flora - Não possuo mais fê em ti, Brás... No passando havia, e tanta, mas me mostrou um alguém tão... baixo.

Brás - Lhe peço - Se aproximou de mim - Me perdoe.

Flora - Perdoou... - Pronúncio às águas escorrendo de meu rosto - Fique tranquilo que lhe perdoou, do mais profundo de meu coração por ti, mas não irei permanecer ao teu lado.

Brás - Não... não conceba a isto. Visto em teus olhos teu amor por mim, pode sentir isto vindo de mim - Visto teus olhos, sentindo teu calor, teus sentimentos - Amo-te.

Flora - Sinto isto... amo-te, Brás.

Brás - Flora... - Caminhou até mim, aproximando teus lábios, os pondo sobre aos meus. Misturando teus sabores, colando nossos corpos ao delírio - Permaneça ao meu lado.

Flora - Perdão... mas não podereis.

Brás - Flora...

Flora - Amo-te.

* Flora Isenta *

* Ísis Atada *

Margrave - Regresse Ísis - Ouço tua voz mas não cesso meus passos.

Ísis - Não obedeço tais ordens.

Margrave - Lhe ordeno que cesse!

Lua - Lhe aguar... - Vistou Téo - Iremos dizer adeus à todos?

Ísis - Almejei não ter que o pronunciar - A mesma se afasta e me ponho ao Margrave.

( Regressará...)


Notas Finais


Bônus: (Em algum lugar em Bahamas);

Liantra - Kethellyn.

Kethellyn - Cala a boca - Continuamos a caminhar nas Pedras - Aqui é bem escondido, em? Nem mostra direito no mapa.

Liantra - É uma ilha bem pequena.

Kethellyn - É, eu vi a pequena. Onde a Orion está? - Pergunto olhando em volta.

Liantra - Quem é Orion?

Kethellyn - Já vi. Olha... - Me virei para ela - O que ver aqui, quero que não conte para ninguém, se não...

Liantra - Se você não contar nada desse carro para ninguém.

Kethellyn - Comparada com o mundo que vivo, esse carro é o que menos me preocupa - Subi a última pedra e me aproximei dela que a vi apoiada em uma pedra.

Orion - Demorou para aparecer, em?

Kethellyn - É, eu sei.

Liantra - Jesus... - Diz parando sobre a pedra ao vê-la.

Orion - Kety!

Kethellyn - Liantra, Orion. Orion, Liantra.

Liantra - Ela... tem... Cauda...

Kethellyn - É, e você tem um carro voador, estamos quites. Agora me leva até o Lago da Lua.

Liantra - Lago da Lua?

Kethellyn - Você vai ver.

Orion - Acho melhor sua amiga pegar esse carro voador, porque é melhor ir pela água.

Liantra - Eu vou, não tem problema não - A mesma saiu correndo pelas pedras.

Kethellyn - Só não cai viu?!

Orion - Esperamos ela?

Kethellyn - Sim... mesmo eu não querendo levar ela, ficou curiosa sobre isso - Caminho até a beira e pulo na água - Sabê o que vi no Lago da Florida?

Orion - Água.

Kethellyn - Isso é Sério. Encontrei mais dois Cristais e descobri que devemos colocar eles em pequenos buracos na Rocha.

Orion - Na Rocha solida?

Kethellyn - Quando secamos a água da fonte, aparece esses três buracos e suponho que já estava com três Cristais...

Orion - Colocou eles nelas?

Kethellyn - Coloquei.

Orion - Sim.

Kethellyn - E... apareceu imagens como daqueles que vi em Mako.

Orion - Do Cometa atingindo Mako?

Kethellyn - Sim... mas ao invés de Mako... foi o Lago da Lua na Florida.

Orion - Por isso que quer ver se o daqui... têm isso?

Kethellyn - É... eu estou com uma teoria de que-

Liantra - EI!! VAMOS!! - Olhamos para cima e vimos ela no carro.

Orion - DEPOIS VOCÊ ME DÁ UMA CARONA!!!

Liantra - C-CLARO!!

Kethellyn - Você pode nadar, criatura.

Orion - Só uma vez no carro, e além disso, voador! Não mata ninguém.

Liantra - KETY...! VOCÊ TAMBÉM-!!

Kethellyn - Ô LIANTRA!! SEGUE OS BURBULHOS DA ÁGUA.

Liantra - BURBULHOS, O QUÊ?!!

Kethellyn - SEGUE O NOSSO RASTRO NA ÁGUA!!

Liantra - BELEZA!! - Após nadar rapidamente, seguindo Orion, entramos no Lago.

Orion - Aqui, mas precisamos ser rápidas. Muitos turistas vem aqui.

Kethellyn - Por isso que aqui é o lugar que mais tem Sereias?

Orion - Sim... mas nas noites de Lua Cheia minha avô fecha isso, mas ainda tem algumas pessoas que vem e... já sabê.

Liantra - Entrem...! Uou... - Diz olhando para nós duas - Vocês duas...

Kethellyn - É, tanto faz - Nos secamos e fomos até a parede das Rochas - Aqui não tem fonte.

Orion - Deve ser porquê tem uma trilha de água bem ali que não cai no Lago.

Olhei na direção do canto que ali havia uma fonte, uma pequena porção de água saindo da Rocha.

Kethellyn - Isso.

Liantra - O que vai fazer?

Orion - Também estou curiosa.

Kethellyn - Calem a boca você duas - Abro minha mão, tirando a água e colocando no Lago.

Liantra - UOU!

Kethellyn - Aqui tem, três pequenos buracos redondos - Pego os três Cristais e os coloco nos buracos - Agora é só...

A água começou a borbulhar e na parede, surgiu a água como na última vez. A mesma se levantou numa coluna e foi até o Lago, deixando toda a água por ali.

Orion - Isso é bem estranho.

Liantra - Tem uma coisa se levantando.

Vejo no Lago uma coluna de água se levantando.

Orion - Kety, é você?

Kethellyn - Não.. mas você poderia fazer isso?

Orion - Você sabê muito bem que não controlo a água... só transformo ela.

Kethellyn - É a mesma coisa, animal. Isso aconteceu na última vez que... - O mesmo se levantou, parecendo com uma cobre enorme, nos olhando - É agora.

Orion - Agora, O QUÊ?!! - O mesmo nos pegou, nos deixando no Lago.

Liantra - Olha, não precisava!!

Kethellyn - O que você tá fazendo aqui?!

Liantra - Ele me pegou e... bem... tô aqui.

Orion - Então se prepare que-

Kethellyn - Meninas... - As imagens apareceram novamente na nossa frente - Está vindo na direção daqui agora.

Liantra - E o que isso significa?

Kethellyn - Que fudeu, geral.

(Continua...)

Obrigada por lerem.


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