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História Quase Sem Querer - Tequila


Escrita por: princetri

Capítulo 19 - Tequila


Fanfic / Fanfiction Quase Sem Querer - Tequila

Lauren POV


 


 O relógio já marca 20h, e o tédio está me consumindo mais do que nunca, Emma, pra variar, tá enfurnada lá na academia, espancado um saco de pancadas, me arrastei pra fora da minha cama, onde estava desde que chegamos do aeroporto e fui ao encontro dela.


— Tô entediada. - Falei, ao passar pela porta.


— E você quer que eu faça o quê? - Deu um último soco no saco e virou para mim.


— Vamos sair. - Me aproximei dela, e a ajudei a tirar as luvas de boxe. — Desde que chegamos em Los Angeles, ainda não fizemos as nossas tradicionais noitadas, que tal hoje? - Sugeri.


— Certo. - Respondeu, pegou as luvas e as levou para um canto específico. 


— Fácil assim?


— Você quer que eu faça charme antes? - Olhou pra mim, por cima do ombro. 


— Não. - Respondi de imediato. — Eu vou tomar um banho. - Sai da academia, com ela atrás de mim.


*****


  Quando terminei de me arrumar, fui até o quarto da Emma, abri a porta e encontrei ela já arrumada, de frente ao espelho, colocando um brinco. 


— Engraçado. - Eu disse, semicerrando os olhos.


— O quê? - Perguntou, olhando pra mim pelo reflexo.


— Eu não posso me vestir toda de preto, mas você pode? - Perguntei, erguendo uma sobrancelha.


 Ela deu de ombros e virou de frente pra mim.


— A vida não é justa, baby. - Ela disse, e ao passar por mim, deixou um beijo em meu rosto. — Mas agora vamos.


 Na garagem, decidi que queria dirigir, então entramos no meu carro.


— Vamos pra onde? - Emma perguntou, assim que bateu a porta.


— Tava pensando em uma boate, de acordo?


 Ela concordou com a cabeça e ligou o som.


 Assim que entramos na casa noturna, nossa primeira parada foi no bar.


— A gente tá morando em Buford e eu não sei? - Emma perguntou, enquanto a barman preparava os drinks. 


 Buford é uma pequena cidade que conhecemos no tempo em que moramos na Geórgia, lá a mesma placa que dava as boas vindas, era a que tinha o volte sempre.


— Por quê? - Perguntei, olhando pra ela.

 

 Com a cabeça ela fez sinal pra parte de cima da boate, que é o local que tem várias mesas e sofás, diferente de onde estamos, que é só o bar e a pista de dança. Virei na direção que ela apontou, demorei um pouco pra ver a que ela se referia, mas quando vi, preferia ter continuado sem ver, Austin e Camila, na hora em que eu ia tirar a vista, ele começou a acenar pra gente, Camila que até o momento estava de costas, quando viu ele fazendo isso, virou também.


— Por favor, me diz que não é pra gente que ele tá acenando. - Eu disse virando pra Emma.


— Sem sombra de dúvidas é pra gente.


 Olhei de novo, e ele fez sinal, indicando que deveríamos ir até lá.


— Fala sério. - Olhei pra Emma. — Vamos fingir que não foi com a gente. - Eu disse, me sentando em um dos bancos. — Quando pegarmos nossos drinks, a gente mete o pé daqui.


— Eu acho que não vai dar tempo, ele tá descendo. - Ela disse, se sentando no banco ao meu lado. — Eu até que achei ele legalzinho.


— Vou fingir que não ouvi isso. - Disse, revirando os olhos.


 O barman colocou os dois copos na nossa frente, e como se tivéssemos planejado, pegamos as bebidas ao mesmo tempo e entornamos tudo de uma vez.


— Que coincidência maravilhosa. - Ouvi aquela voz infelizmente já conhecida por mim, e acompanhada de um forte cheiro de álcool. 


 Virei meio a contragosto.


— Austin! - Eu disse, fingindo surpresa. — Pensei que eu estivesse delirando, mas é você mesmo.


— Cínica. - Ouvi Emma sussurrando e como resposta, bati com o cotovelo na barriga dela.


— Vamos ficar um pouco com a gente lá em cima, aqui tá muito cheio. - Ele disse passando um braço envolta da minha cintura e fazendo o mesmo com minha amiga.


 E assim fomos, como um trio inseparável, empurrando as pessoas pelo caminho. 


 Quando nos aproximamos da mesa, Camila me olhou dos pés à cabeça e sorriu, eu conheço aquele sorriso, ela se levantou e deu um beijo na minha bochecha, ficou um pouco hesitante, mas acabou cumprimentando Emma com um beijo também.


— Senta desse lado amor, deixa elas sentarem ai. - Austin disse, batendo no estofado ao seu lado.


 Camila saiu do lugar que estava e foi para o assento ao lado do namorado, eu me sentei de frente pra ela e Emma de frente para o Austin.


— Você está melhor? - Camila perguntou, olhando pra mim.


— De quê? - Perguntei confusa.


— Hoje mais cedo, no café, você saiu se sentindo mal. - Explicou. 


— Ah, sim, tô melhor, foi só um mal estar devido ao voo. - Menti.


 Ela afirmou com a cabeça e bebeu um pouco do conteúdo em seu copo.


— Traz outra. - Austin disse para o garçom levantando a garrafa vazia de GIN.


— Por que você tá de óculos escuro? - Emma perguntou.


— Eu não faço a mínima ideia. - Ele disse rindo, tirou o óculos e jogou em cima da mesa.


— Ele tá bêbado. - Camila justificou. 


— Eu não estou bêbado. - Ele disse se levantando. — Bêbado consegue fazer isso? - Fez um quatro com as pernas. 


 Que eu julguei no mínimo medonho. 


 Nesse momento o garçom retornou com a bebida solicitada, a deixou sobre a mesa, e Austin voltou a sentar. Ele e Emma engataram uma conversa sobre música, e eu fiquei me perguntando se ela realmente acha ele legal, não é possível que só eu ache ele um chato de galocha, Camila também entrou na conversa e o que me restou foi beber enquanto ouço eles falarem. Quase engasguei com a bebida, quando senti um pé começar a roçar nas minha pernas, olhei pra Camila e ela está com um leve sorriso no rosto, mas não está olhando pra mim, então decidi acreditar que foi um acidente, mas o mesmo voltou a acontecer, dessa vez quando olhei pra Camila, ela já estava olhando pra mim, pegou o copo, deu um gole na bebida, e ao terminar, passou a ponta da língua nos lábios, sem quebrar o contato visual comigo.


— Eu quero dançar. - Austin disse, chamando a atenção de Camila.


— Não amor, hoje não, esse salto tá acabando com meu pé.


 Ele virou na minha direção, e ficou alternando o olhar entre eu e Emma.


— Vamos você comigo então. - Apontou para Emma.


— Eu nã…


 Antes que ela pudesse recusar, bati na perna dela por debaixo da mesa, ela ficou alguns segundos olhando pra mim, revirou os olhos e levantou.


  Observei eles se afastarem, feliz por finalmente meus ouvidos ficarem livres da voz do Austin.


— Você tá ainda mais gostosa nessa roupa. - Camila disse, quando ficamos sozinhas na mesa.


Voltei minha atenção para ela.


— Você tem namorado e fica de gracinha comigo, por quê?


— Ué, só estou dizendo que você é gostosa. - Respondeu, com um sorriso brincando nos lábios. 


— Você é muito cínica. - Entornei o resto da minha bebida.


 Ela olhou para os lados, para confirmar que está livre, então apoiou os braços sobre a mesa, aproximando o rosto do meu, sua respiração quente e com cheiro de álcool logo invadiu meus sentidos, em um gesto rápido ela prendeu meu lábio inferior entre os seus e mordeu levemente, tentei aprofundar o contato em um beijo, mas ela se afastou, e se sentou no seu lugar novamente.


— Vai me dizer que você não gosta disso? - Ela perguntou, mordendo o lábio inferior. 


 No impulso do desejo, eu me levantei, peguei no braço dela e a puxei em direção ao banheiro, só soltei quando nos tranquei em uma das cabines.


— Lauren. - Recuou um passo para trás, mas foi o suficiente para fazer suas costas colidirem contra a porta. — Eles vão voltar rápido pra mesa, não vai dar tempo.


— Você não gosta de provocar, Camila? - Coloquei minhas duas mãos na porta, encurralando ela próxima a mim. — Então agora aguenta as consequências. -  Prendi meu corpo ao dela.


  Quebrei os poucos centímetros que ainda afastavam nossos lábios, como resposta ela segurou na minha cintura, me puxando ainda mais para si, se é que isso é possível.


— E não se preocupe, eu também vou ser rápida. - Falei, antes de me ajoelhar na sua frente. 


 Abri os botões da calça dela, e de uma só vez, desci o jeans junto com a calcinha, no momento o tempo é nosso inimigo, então coloquei uma de suas pernas sobre o meu ombro, e sem mais delongas dei início a um oral, ela enfiou as mãos entre meus cabelos, e passou a puxá los, o que me fez intensificar os movimentos. Quando senti seu corpo começar a estremecer, a penetrei com a língua e levei meu dedo até seu clitóris, fazendo movimentos circulares, ela soltou um gemido abafado antes de se entregar ao orgasmo. 


 Com um sorriso de satisfação no rosto, eu fiquei de pé, pela fraqueza em suas pernas, ela se apoiou em meus ombros, aproveitei o momento para beijar e morder seu pescoço. 


— Vai marcar, Lauren. - Ela disse, batendo no meu ombro, quando dei uma mordida mais forte.


— Foi mal. - Eu disse me afastando.


 Ela negou com a cabeça e subiu a calça novamente, fiquei olhando ela fechar os botões, ao terminar, ela se aproximou de mim e passou a mão pelo meu cabelo, ajeitando. 


— Pronto. - Me deu um selinho e abriu a porta.


 Quando saímos da cabine, uma mulher que retocava a maquiagem, nos olhou com um sorrisinho de lado pelo reflexo do espelho, fingi que não vi nada e continuei em frente.


— Eles ainda não voltaram. - Camila disse, quando viu que a mesa ainda estava vazia.


— Eu disse que seria rápida.


— Mais rápida do que eu gostaria. - Olhou pra mim por cima do ombro. — Eu transaria uma noite inteira com você.


 Não pude responder, porque vi uma cena na pista de dança, que me neguei a acreditar


— Você tá vendo o que eu tô vendo? - Perguntei, Camila seguiu meu olhar.


 No meio da pista de dança estão Austin e Emma sentados um de frente para o outro, com vários shots de tequila no meio, e em volta deles, uma rodinha de pessoas de pé, que bate palmas e faz a maior algazarra quando um dos dois vira um shot.


— Infelizmente.


 Descemos para a pista de dança e já que nossos pedidos de licença estavam sendo totalmente ignorados, comecei a empurrar todo mundo, até finalmente conseguir chegar no centro da rodinha, segurei Emma pelo braço e a puxei, pra que ela ficasse de pé.


— Cadê sua camisa, Austin? - Camila perguntou inutilmente ao namorado, que parece não ouvi-la. 


 Tirei o chapéu dele que até o momento estava na cabeça de Emma e joguei pra Camila.


— Ei, aquilo é meu! - Emma me repreendeu. 


— Não, o chapéu é do Austin. - Falei. 


— Não é não, eu ganhei dele…  ele só sabe perder. - Ela disse rindo. — Ele derramou o último shot, então o chapéu é meu sim.


— E pra quê você quer um chapéu? - Cruzei os braços. 


— Eu não sei, Jauregui, não me faz perguntas difíceis.


 Revirei os olhos e olhei pra Camila, que com certa dificuldade mantém Austin de pé. Saímos da boate e do lado de fora os pés dos dois parecem ter travado ao mesmo tempo, porque se recusam a sair do lugar a todo custo.


— EU.AMO.VOCÊ. - Emma disse pausadamente, segurando meu rosto entre as mãos.


— Eu sei, eu também amo você, mas agora vamos pra casa, vem. - Tentei puxá-la, mas em vão. 


— Você é uma idiota. - Ela disse, tirou minhas mãos dela e saiu andando. 


 Como se ligados por um ímã, Austin saiu atrás dela, até o estacionamento. 


— Ai meu DEUS! - Austin disse, parando perto do meu carro. — É. Uma. Lamborghini. Veneno. Roadster. - Disse pausadamente. 


— Pode entrar que eu deixo. - Emma disse abrindo a porta do carona e ele entrou mesmo.


 Bufei e me aproximei deles.


— Ele tem que ir para o carro dele Emma, não complica as coisas. - Falei irritada. 


— Eu… não vou sair daqui. - Ele disse, fechando os olhos e encostando a cabeça no banco.


— Claro que vai. - Camila disse.


 Só então percebi que ela se aproximou, pegou no braço do namorado e puxou, ou pelo menos tentou. 


— Não, não e não. - Ele disse se desvencilhando da mão dela. — Eu só saio daqui quando der uma voltinha.


— Eu dirijo. - Emma correu até a outra porta.


— Não mesmo. - Eu disse, indo atrás dela e fechando a porta que ela tinha acabado de abrir.


— Deixa eu ir Lauren. - Ela disse, tentando me empurrar pra longe. — Aproveita pra ir transar de novo. - Continuou. 


— Fala baixo. - Repreendi, olhando para o Austin, mas ele não escutou. — E não, eu não deixo, você pode até sobreviver a um acidente nesse carro, mas ele não.


— E não é bom? O caminho vai tá livre pra você. - Respondeu de imediato. 


 Respirei fundo, é impossível ela me ouvir nesse estado. Olhei pra Camila, que continua no mesmo lugar, ao lado do Austin, insistindo para que ele desça.


— Qual o carro de vocês? - Perguntei e ela olhou pra mim. — Me dá a chave que vou nele com a Emma pra casa, e você vai no meu, amanhã a gente destroca.


— Você acha que vou dirigir esse monstro, Lauren? Ele é muito rápido.


— É só não acelerar Camila, ele não tem vida própria. 


— Não mesmo, Lauren.


  Bufei! Porra! Que povo complicado. 


 Segurei no braço da Emma, puxando ela para o outro lado novamente.


— Então vamos para o seu carro, você leva a Emma e eu levo ele. - Falei.


— O quê? - Emma perguntou olhando pra mim. — Eu quero ir aqui. - Bateu com a mão no teto do meu carro.


— Você sabe que só cabem duas pessoas nesse carro, Emma.


 Antes que ela pudesse rebater, olhei pra Camila e ela apontou para um carro que tem do outro lado do estacionamento, puxei Emma e Camila veio atrás.


— Algum problema pra você, se tiver que dormir lá em casa hoje? - Perguntei e Camila negou com a cabeça.


— Mas não tem chances dela pular de dentro do carro? - Camila perguntou, apontando para Emma.


— Não sou idiota. - Emma respondeu, abrindo a porta do carro, o que fez o alarme ecoar pelo estacionamento.


— Minha bolsa! - Camila disse, arregalou os olhos e saiu em disparada para dentro da boate.


— Ótimo, dois bêbados e de quebra esse barulho infernal no meu ouvido. - Reclamei. 


— Eu posso estar LEVEMENTE alterada, mas ainda entendo o que você fala. - Emma disse, encostando a testa no vidro do carro.


 Uns 20 minutos depois Camila retornou.


— Por que a demora? - Perguntei. 


— A conta, a gente tinha esquecido de pagar, os seguranças já estavam saindo pra vim nos cobrar.


 Neguei com a cabeça. Abri a porta oara Emma entrar, e depois fui para o outro lado, o lado da Camila. 


— Eu vou sair e você vem seguindo meu carro, certo?


— Certo. - Concordou.


 Quando entrei no meu carro, não acreditei no que vi, Austin vomitou todo o banco do passageiro e agora está dormindo. 


— PUTA QUE PARIU! - Xinguei, e entrei no carro, tentando me controlar ao máximo, pra não bater com a cabeça dele contra a janela.

 


Camila POV


 

 Desde que entrei no meu carro, Emma não me direcionou nem uma palavra sequer, virou o rosto pra janela e assim está até agora. Quando paramos em um sinal, ela finalmente virou o rosto na minha direção e ficou me fitando sem dizer nada, fingi não ter notado, e mantive o foco no carro de Lauren parado na nossa frente. 


— Você é bonita até com uma calça com estampas de abacaxi. - Falou.


— Obrigada. - Olhei pra ela, mas logo desviei. — Eu acho. - Completei. 


 Ela negou com a cabeça e voltou a olhar pela janela.


— … Lauren. - Ouvi ela falando alguma coisa em tom baixo, mas só entendi o nome da Lauren.


— O que você disse?


— Nada, presta atenção ai na estrada e finge que não estou aqui.


 Resolvi não insistir, e fiz o que ela disse, prestei atenção na estrada.


 Deixei meu queixo cair, quando vi a casa que elas moram, casa não, uma mansão, que fica numa colina com vista direta para o lago de Hollywood, e tem três andares, eu me perco lá dentro fácil, fácil, tenho certeza.


— Alguém me explica, porquê a Jauregui trabalha pra mim. - Eu disse, esquecendo totalmente da presença de Emma.


— Porque ela é uma idiota. - Respondeu, abrindo a porta do carro e descendo.


Desliguei o carro e desci também.


— O seu namorado, vomitou todo o meu carro, Camila! - Lauren disse irritada,  quando me aproximei.


— Não fica brava. - Pedi. — Eu juro que amanhã antes de irmos embora, eu coloco ele pra limpar.


— Fazer o quê, né? - Ela perguntou, mas o tom de voz já está mais calmo. — Vamos logo colocar ele pra dentro, cadê a Emma?


— Já entrou. - Respondi, indo tirar o Austin do carro.


 Quando entramos, ele se deitou no primeiro sofá que viu e voltou a dormir.


— Os quartos de hóspede ficam no terceiro andar. - Lauren avisou, parando ao meu lado.


— Você acha que ele tem capacidade de subir três lances de escadas? - Olhei pra ela.


— Vai descer bolando algumas vezes, mas consegue sim, confia. 


— HA HA HA, engraçada você, Lauren.


 Ela deu de ombros e jogou as chaves na mesa de centro.


— Então deixa ele dormir aí, vamos subir?


— Vai pegar um cobertor pra ele primeiro.


 Meio a contragosto, ela subiu as escadas. Retornou mais rápido do que eu esperava e jogou o edredom na minha direção. Coloquei em cima dele e a segui pelas escadas.


— Esse é o meu quarto. - Ela disse abrindo uma porta. — E aquele é o de hóspede. - Apontou pra outra porta.


 Empurrei ela para o lado e entrei no quarto dela, me jogando na cama.


— Acho que vou gostar de dormir nessa cama. - Coloquei a cabeça sobre minhas mãos. 


 Ela ficou me encarando, calada, mantive meu olhar no dela, até que com um sorriso ela bateu a porta do quarto, sem cortar nosso contato visual.


— Ninguém entra no meu quarto só pra dormir. - Foi o que ela disse, antes de se jogar em cima de mim.



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