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História Quase Sem Querer - Bad Things


Escrita por: princetri

Notas do Autor


I only wanna do bad things to you (8

Capítulo 23 - Bad Things


Lauren POV



 Quando Camila finalmente dormiu, sai de dentro do carro e me deitei sobre o capô, com os olhos voltados totalmente para a cidade abaixo, o tráfego de carros lá embaixo já está bem mais lento, diferente da hora em que chegamos aqui, me perdi em pensamentos e quando tornei pra realidade, o sol já começava a nascer, seus fracos raios, já iluminam uma pequena parte da cidade, inclinei um pouco a cabeça, para olhar dentro do carro, Camila ainda dorme, sorri com a visão, ela está completamente nua e seus cabelos em uma bagunça total, o que torna a cena ainda mais bonita, digna de uma foto, lamentei o fato de não andar mais com minha câmera, tirei meu celular do bolso e me contentei com a foto de uma simples câmera de celular.


— O carro enguiçou? - Ouvi uma voz grossa perguntando ao meu lado, eu estava tão distraída que não percebi a aproximação. 


Quase deixei meu celular cair. Sentei sobre o capô, pra ver a quem pertence voz, e pra minha infelicidade, é um policial.


— Não, eu só estava vendo a cidade. - Respondi, apontando lá pra baixo.


 Ele nem fez questão de se virar pra onde eu apontava.


— Você sabe que é proibido parar aqui? - Ele perguntou, em um tom autoritário e eu tive que me segurar, para não revirar os olhos.


— Não. - Menti. — Se eu soubesse não teria parado. - Completei em tom de deboche.


 Ele estreitou os olhos pra mim.


— Desce daí, vou levar você pra delegacia, pra aprender a falar direito com uma autoridade.


 Revirei os olhos e peguei minha carteira que estava em cima do carro, abri, peguei todas as notas que tinham dentro e estendi na direção dele, são 600 dólares, ele não conseguiu disfarçar o olhar de surpresa pela quantia, ficou alternando o olhar entre as notas na minha mão e meu rosto.


— Vai querer ou não? - Perguntei, balançando o dinheiro. 


 Ele fechou a cara e pegou as notas da minha mão, as enfiou no bolso, e entrou na viatura, na mesma velocidade que apareceu ele sumiu. Ouvi a porta do carro batendo, olhei pra o lado pra encontrar Camila com a cara toda amassada de sono e a blusa vestida pelo avesso.


— Impressão minha ou você acabou de subornar um policial? - Ela perguntou, parando em frente ao carro.


 Me arrastei um pouco, até ficar na beira do capô e conseguir puxar-lá, pra ficar entre as minhas pernas.


— Você queria ser levada sem roupa pra uma delegacia?


— E quem disse que ele ia me levar? Era só você mesmo.


— Só em sonho eu iria sozinha, eu ia dá um jeito de fazer ele te levar junto e ainda nos colocar dentro da mala, com você sem roupas por cima de mim.


— Tarada. - Ela disse, dando um tapa no meu ombro.


 Puxei ela mais pra perto de mim e dei um selinho, ela ia aprofundar em um beijo de verdade, mas sua barriga roncando nos fez cair na risada.


— Parece que não como há um século. - Ela disse, passando a mão na barriga.


— Então vamos tomar café. - Pulei do capô e a levei até o lado do carro, pra abrir a porta pra ela, depois fiz a volta e entrei também. — Onde você quer tomar café? - Perguntei, dando a partida no carro.


— Qualquer lugar que tenha comida. - Respondeu.


— Mas você prefere sua casa ou qualquer comércio aqui da estrada mesmo?


— Pelo amor de Deus, Lauren, ontem passamos mais de uma hora pra chegarmos até aqui, você quer que eu morra de fome no caminho pra casa? - Perguntou, dramaticamente. 


— Exagerada!


— Vai dizer, que você também não tá com fome?


— Não. - Respondi de imediato.


— Você não é desse mundo.


 Sorri mentalmente, talvez de fato eu não seja. Em menos de 20 minutos na estrada, avistei um posto de gasolina.


— Um posto serve? - Perguntei. 


— Se tiver comida serve.


 Neguei com a cabeça e encostei o carro de frente a conveniência, sem nem esperar eu abrir a porta do carro, Camila foi logo pulando pra fora e entrando no estabelecimento. Quando entrei, ela já estava sentada em uma mesa, falando com uma garçonete, sentei de frente pra ela e antes que a garçonete saísse pedi um café preto, ela anotou e saiu.


— Eu me lembro que quando conheci Maria, ela passou um longo tempo reclamando, sobre você não querer comer e que ia acabar doente, era de você mesmo que ela estava falando?


 Ela soltou uma risada e se inclinou um pouco sobre a mesa, pra poder me responder.


— Você não me deixou dormir antes do quarto round, você acha o quê? Eu preciso me alimentar pra repor as energias. - Se endireitou novamente na cadeira. — Inclusive, estou começando a achar injusto dar sem receber, literalmente, precisamos conversar sobre isso.


 Antes que pudesse responder, a garçonete retornou a mesa, com uma bandeja cheia de comida, colocou tudo sobre a mesa e saiu novamente.


— Você pretende alimentar um time de futebol com essa comida? - Perguntei, espantada com o tanto de comida sobre a mesa.


— Somos em quatro: Karla, Camila, Cabello e Estrabao. - Ela respondeu, começando a atacar todas as comidas sobre a mesa. — A Lauren, a Jauregui. - Continuou falando, com a boca cheia de comida.


— Eu vou ficar só no meu café mesmo, obrigada. - Avisei, puxando a minha xícara para mais perto de mim.


— Sobra mais. - Ela disse, dando de ombros. — Qual o seu nome completo?


— Lauren Michelle Jauregui Morgado. - Respondi. 


— Michelle Morgado, gostei. - Olhou pra mim.


 Revirei os olhos e continuei bebendo meu café. Depois de Camila comer quase tudo que tinha sobre a mesa, chegou a hora de irmos embora, e ao abrir minha carteira congelei na hora.


— Caralho! - Xinguei, batendo com a mão contra a testa.


— O que foi? - Perguntou.


— Eu dei todo o dinheiro que eu estava pra o policial. - Ela que ainda estava comendo um sanduíche, parou com ele na metade do caminho e arregalou os olhos.


— Puta merda, eu não trouxe minha carteira. - Ela disse em choque, soltando o sanduíche em cima da mesa e passando um guardanapo na boca.


 Cutuquei todos os meus bolsos, para tentar encontrar algum dinheiro, mas não tive sucesso nessa busca, olhei pra Camila e ela está me olhando, com a mão na boca.


 Ela se inclinou um pouco sobre a mesa e sussurrou, tão baixo, que quase não escutei:


— Eu vou contar até 3, quando chegar no 3 a gente levanta e corre para o carro. - Sugeriu. 


— O quê? - Perguntei incrédula. — Não, Camila.


— Você quer lavar louça? Porque eu não quero. - Perguntou e eu balancei a cabeça em negação. — Então tá decidido, no 3.


 Afirmei com a cabeça e ela começou a contar. Quando ela disse o 3, nos levantamos ao mesmo tempo e saímos correndo, algumas pessoas que estão em outras mesas nos olhou com espanto, sem entender o que está acontecendo, cheguei no carro primeiro do que ela e fui logo ligando o carro, quando ela entrou no banco do passageiro, não esperei nem ela fechar a porta e arranquei com o carro, pude ver na porta da conveniência um homem sair correndo gritando e a garçonete que tinha nos atendido atrás dele.


— PUTA QUE PARIU! - Camila gritou dentro do carro e depois caiu na gargalhada.


— Eu não acredito que você me fez fazer isso, Camila. - Eu disse, sem conseguir parar de rir também.


— Se você quiser, pode voltar e lavar a louça. - Respondeu, tentando parar de rir.


— Eu não.


— Você já pensou em correr profissionalmente? Porque olha, quando eu menos espero, você já tá dentro do carro e eu ainda na metade do caminho.


— Quem mandou comer demais? Ficou pesada. - Respondi rindo.


— Eu deveria ter corrido com o sanduíche na mão. - Ela disse, levantando a blusa e passando a mão pela barriga.


 No meio do caminho, resolvemos que ela ia passar o resto do dia na minha casa, e por incrível que pareça, fomos quase todo o caminho rindo, a gente até parava, mas quando lembrava de novo a crise de riso era certa. Quando parei o carro na frente da minha casa, franzi o cenho, estou sentindo um cheiro diferente por lá, vampiros, tenho certeza, mas eu não estou conseguindo reconhecer quem são. Já na porta deu pra ouvir risadas lá dentro, abri a porta e encontrei Emma sentada no braço do sofá, tem um rapaz sentado em uma poltrona e no meio da sala tem outro cara, de cabelo um pouco comprimido, contando uma história que deve ser muito boa, porque tanto Emma quanto o carinha sentado na poltrona não param de rir. Pigarreei e os três voltaram a atenção pra mim ao mesmo tempo, os outros dois, não tiraram o sorriso do rosto, mas Emma fechou a cara no mesmo instante em que me viu, se levantou e fez o trajeto até mim, com os outros dois na sua cola.


— Pensei que não ia chegar nunca. - Ela disse, puxando a chave do seu carro da minha mão.


 Fiquei sem ter o que responder. Quando Emma passou por Camila, ela soltou um “Oi“ que foi totalmente ignorado por ela, que fingiu que não ouviu e continuou andando com os outros dois nos pés dela, quando chegou perto do carro, ela jogou a chave para o que tem cabelo menor e entrou no banco do passageiro, com todos dentro do carro, ele arrancou em disparada, para saída da rua.


— Que porra foi isso? - Perguntei em voz alta, sem conseguir entender de qual buraco esses dois saíram. 


— Sua best, tá de novas amizades. - Camila respondeu.


— Ela ainda vai me deixar louca, eu não faço nada contra ela e ela já tá com raiva de mim. - Disse irritada.


— Veja pelo lado bom, não teve vasos jogados em sua cabeça.


— Isso não tem graça, Camila, ela é muito idiota. - Disse, cruzando os braços e fechando a cara.


 Camila fechou a porta e se aproximou de mim.


— Você irritada é a coisa mais fofa do mundo.


 Eu ia protestar por ela tá fazendo graça com isso, mas ela passou a me dá uma série de selinhos, que fez minha irritação se dissipar.


— Pelo menos a gente vai poder se beijar em qualquer lugar da casa, sem correr o risco da sua amiga, que me odeia, acertar um vaso na minha cabeça. - Ela disse, entrelaçando os braços em meu pescoço.


— Concordo. - Respondi sorrindo.


— Vamos começar fazendo isso dentro daquelas piscina. - Ela disse, mordendo minha orelha.


— Você quem manda. - Eu disse, e peguei ela no colo, indo para perto da piscina. 


 Quando cheguei perto o suficiente, pulei dentro da água, com ela ainda no meu colo. Quando submergimos, ela me deu um tapa forte no braço.


— Ai Camz, doeu caramba. - Disse, passando a mão no local atingido. — Você não disse que queria entrar na piscina?


— Mas eu precisava me preparar primeiro, Michelle Morgado, acho que engoli uns mil litros de água. - Tossiu.


— Para de ficar me chamando assim, eu prefiro Lauren Jauregui. - Falei, séria.


— Michelle Morgado. - Ela repetiu, em tom desafiador.


— Para. - Eu disse, me aproximando. 


— Michelle Morgado. - Ela repetiu, enquanto recua para trás.


 Ao sentir as costas colidirem com a borda da piscina, ela tentou escapar para o lado, mas não deixei, coloquei os braços cercando ela, o que a fez engolir em seco, antes que pudesse avançar para mais perto dela, ela mergulhou rapidamente dentro da água e nadou pra longe de mim, neguei com a cabeça e também mergulhei, indo atrás dela, quando cheguei perto o suficiente, segurei seu pé, ela parou imediatamente de nadar e voltou a superfície com a cara zangada.


 Desde que cheguei pra morar nessa casa, ainda não tinha colocado nem o pé dentro dessa piscina, fiz uma nota mental de fazer isso mais vezes. Passamos praticamente a manhã toda lá dentro, até Camila começar a tremer de frio, saímos de lá e ainda escorrendo água subimos as escadas, pra pegar toalhas, olhei pra trás e vi o rastro de água que deixamos pelo caminho, pedi mentalmente para dar tempo de limpar isso tudo antes que Emma chegue. 


— Eu tô com muita fome. - Camila disse, secando o cabelo com a toalha. 


— Não tem nada pronto aqui, você quer sair pra almoçar?


— Não. - Ela disse, largando a toalha de lado. — Liga pra algum restaurante e pede comida, enquanto isso eu vou tomar banho.


— Por que você tá se secando se pretendia tomar banho? - Perguntei.


 Ela se analisou toda seca e deu de ombros.


— Não faço a mínima ideia. - Respondeu.


 Puxei ela pela cintura e dei um beijo rápido em seus lábios.


— Então vai, que eu vou pedir a comida.


 Ela saiu para o banheiro e eu desci pra pegar meu celular, tive que fazer uma pequena busca na internet pra conseguir o número de algum restaurante da região. Enquanto Camila tomava banho, enxuguei a água que tínhamos deixado pela casa, e isso foi tempo o suficiente pra comida chegar, coloquei tudo sobre a mesa da cozinha e subi pra chamá-la. 


— Desculpa. - Ela disse sem graça, quando me viu olhando pra roupa que ela está vestida. — Quando sai do banheiro, você não tava aqui no quarto pra eu pedir, então eu peguei uma roupa sua.


— Não tem problema, é que essa blusa que você escolheu é da Emma.


 Ela arregalou os olhos e de imediato levou as mãos até a barra da blusa, para se livrar da peça. Segurei na mão dela e desci novamente.


— Não precisa tirar, ela não se importa.


— Tem certeza? - Perguntou receosa.


— Tenho. - Dei um selinho nela. — Agora vem, que a comida já tá lá embaixo.


 Coloquei um prato e talheres em cima da mesa, Camila franziu o cenho e olhou pra mim.


— Você não vai comer?


— Não, eu estou sem fome.


— Como assim sem fome, Lauren? Desde ontem que estou com você e você não comeu nenhuma vez, você vai comer sim.


— Mas Cami…


— Sem mas, Jauregui, senta aí. - Ordenou.


 Meio a contragosto, puxei uma cadeira ao lado da dela e me sentei. Ela serviu a comida no prato e infelizmente, a primeira garfada ela serviu na minha boca, fiz a melhor cara possível, para fingir que está bom. Parece que quanto mais ela coloca comida na minha boca e na sua, mais comida aparece no prato, na minha percepção foram horas de tortura, até o prato finalmente ficar vazio.


— Morreu? - Ela perguntou, levando o prato até a pia.


— Ainda não. - Respondi em em tom baixo, mais pra mim do que pra ela.


 Eu me sentei em um sofá da sala e ela se deitou colocando a cabeça no meu colo, ficamos assim boa parte da tarde, conversando banalidades, até seu celular começar a tocar, quando ela pegou, pude ver o nome do Austin na tela, ela atendeu e se levantou se afastando para o outro extremo da sala. Em menos de 1 minuto ela retornou para o sofá e se sentou no meu colo, de frente pra mim.


— Eu vou ter que ir. - Ela comunicou com a voz doce.


 Eu poderia até pedir pra ela ficar um pouco mais, mas eu não queria arriscar a escutar um “não”, de novo, então apenas confirmei com a cabeça. Ela colou os lábios nos meus e deu início a um beijo lento.


— Eu vou levar você em c… - Paralisei quando senti todo o meu estômago se contorcendo e não consegui concluir. 


— Tá tudo bem? - Ela perguntou, com o cenho franzido.


 Respirei fundo e tentei ignorar essa vontade alucinante de colocar tudo que tem dentro de mim pra fora.


— Hã… é… tá, tá tudo bem, você se importa de ir de táxi?


— Claro que não, mas você tá bem mesmo? - Passou a mão no meu rosto.


— Estou, não se preocupe. - Peguei meu celular e disquei rapidamente para a central de táxi da região.


 Quando encerrei a ligação, ela segurou meu rosto entre mãos e me fez olhar pra ela.


— Você está sentindo alguma coisa, Lauren? - Perguntou preocupada. 


— Não Camz, não se preocupe, eu estou bem. - Menti. 


— Então vou acreditar em você. - Disse, ainda analisando meu rosto. 


 Ela continuou sentada no meu colo, mas infelizmente, eu não consegui prestar atenção em nada do que ela estava falando. Quando ouvi uma buzina lá fora, agradeci mentalmente pela rapidez. Ela se levantou, fiz com ela o caminho até a porta, antes de sair ela virou pra mim.


— Até amanhã. - Disse sorrindo e me deu um selinho.


 Camila virou, para abrir a porta, mas antes disso, ela foi aberta pelo lado de fora, por pouco o corpo dela e da Emma não colidiram. Emma entrou e Camila saiu, assim que ela entrou no táxi, fechei a porta e sai correndo para o banheiro do segundo andar, que é o mais perto, abri a tampa do vaso sanitário e de imediato comecei a vomitar. Parece que quanto mais tempo eu fico agachada em frente aquele vaso, mais vontade de vomitar eu tenho, eu não sei de onde está vindo tanta coisa. Odeio vomitar. 


 Não sei se faz tempo que ela está ali, mas só agora percebi Emma com o ombro encostado no batente da porta olhando pra mim.


— O que aconteceu?


— Comida. - Respondi, sem olhar pra ela.


— Você se esqueceu das suas limitações?


— Não enche Emma, não preciso de… - Não consegui terminar a frase, porque comecei a vomitar mais uma vez 


 Ela entrou no banheiro e se abaixou ao meu lado, pra segurar meu cabelo, já que eu estava fazendo isso com certa dificuldade, quando finalmente a vontade cessou, ela se levantou e saiu do banheiro, voltou com um prendedor de cabelo e minha escova de dente em mãos, me ajudou a se levantar e me entregou a minha escova, fui pra pia escovar os dentes e enquanto isso ela amarrou meu cabelo.


— Eu vou buscar sangue pra você, vai para o quarto, desliga a luz e deita um pouco até eu voltar.


— Não precisa ir buscar sangue pra mim, eu me viro. - Respondi. 


 Sim, estou tentando me manter irritada pelo que houve mais cedo.


— Eu não tô pedindo a sua permissão. - Me deu as costas e saiu do banheiro.


Notas Finais


Só digo um coisa: a conta nessa conveniência vai ser cobrada jrhjsenfjeshgeb


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