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História Quase Sem Querer - Por favor


Escrita por: princetri

Notas do Autor


Quem é que chega cansada da aula de Muay Thai, mas mesmo assim vai revisar e postar capítulo? Isso mesmo, alguém por aí, porque eu não reviso não, só posto.


Desculpem qualquer erro. <3

Capítulo 24 - Por favor


Lauren POV


 Ontem quando Emma chegou, me entregou os sacos de sangue, bebi todos e depois ela saiu do quarto com as embalagens vazias e não voltou mais. Eu não estava com sono, mas também não estava com vontade de sair da cama, então permaneci lá até o dia amanhecer. Tomei um banho e coloquei a primeira roupa que vi na minha frente, como ainda é muito cedo pra ir buscar a Camila, desci pra esperar o tempo passar na sala.


 Enquanto descia as escadas, pude observar Emma, sentada no sofá, com o notebook no colo e alguns livros em volta, mas ela não está dando atenção a nenhum dos dois, está com a cabeça apoiada no sofá, e os olhos fechados. 


— Bom dia. - Afastei alguns livros e me sentei ao lado dela.


 Ela abriu os olhos e virou a cabeça na minha direção.


— Bom dia. - Sorriu. — Se sente melhor?


— Sim, parece que nada me aconteceu. - Falei.


— Que bom.


— O que você está fazendo? - Perguntei, apontando pra os livros espalhados pela sala.


— Algumas coisas da faculdade.


— Tá gostando de lá? - Tirei o notebook do colo dela e o coloquei na mesinha de centro, para que eu pudesse repousar minha cabeça em seu colo.


— Mais ou menos.


— Mais pra mais ou mais pra menos? - Perguntei, erguendo uma sobrancelha.


 Peguei a mão dela e a levei até o topo da minha cabeça, ela revirou os olhos, entendendo o que eu quero, mas não reclamou, apenas começou a acariciar ali.


— Algumas coisas são legais, outras nem tanto, algumas aulas me faz querer ficar lá pra sempre, mas tem outras que eu fico me perguntando o que diabos eu tô fazendo ali. - Riu, antes de continuar. — Tem pessoas legais também e acho que isso compensa as aulas ruins.


 Quando ela falou em pessoas legais, foi que eu me lembrei dos outros dois vampiros que estavam aqui ontem.


— Quem são eles?


— Eles quem? - Perguntou confusa.


— Os dois que estavam com você aqui ontem, eles estudam com você? - Perguntei, olhando para seu rosto.


— Aham.


— Aham. - Repeti em desdém, pela resposta curta.


— O que foi? - Gesticulou com as mãos, demonstrando incompreensão. 


— Essa sua resposta ai, me diga se eles são confiáveis, qual o clã deles, se são transformados ou nascidos, essas coisas.


— Você, uma transformada, querendo saber se eles são transformados ou nascidos? - Ergueu uma sobrancelha.


— Você não respondeu minha pergunta. - Continue.


— Ezra é nascido, e o Logan é transformado.


— Clã?  


 Não deu tempo dela responder, porque meu celular começou a chamar. Franzi o cenho quando vi o nome Elite Model na tela.


— Alô. - Atendi. 


— Onde você está? Por que ainda não está aqui pra resolver toda essa merda? Se Camila perder contratos por causa disso, nós vamos perder dinheiro e eu vou chutar você e ela pra bem longe da minha agência.


— Do que você tá falando? - Perguntei confusa.


— Que merda de incompetência é essa? Quem contratou você? Você ainda não viu o escândalo que a sua modelo está envolvida? Caso você não saiba, uma das suas funções é saber o que se passa na mídia em relação a ela. - Respondeu ríspido. 


 Enquanto ele solta os cachorros pra cima de mim, puxei o notebook e digitei o nome de Camila no google pra ver as últimas notícias, quando vi do que se tratava soltei meu celular em cima da cadeira, com o presidente da agência ainda em linha.


— PUTA QUE PARIU! - Me levantei de supetão  


— O que foi? - Emma perguntou, sem entender. 


 Apontei para o notebook e ela se esticou pra pega-lo, fiquei observando a reação dela enquanto ler a notícia, de primeira ela franziu o cenho, mas depois percebi que ela está segurando o riso.


— Você tá rindo, caramba? - Perguntei, passando a mão pelo cabelo, evidentemente nervosa  


— Ué, você quer que eu faça o quê? Chore? Ela não tinha dinheiro pra pagar um lanche de beira de estrada? - Colocou o notebook de volta no lugar. 


— Nós não tínhamos. - Confessei e me sentei novamente.


 Peguei meu celular ainda sobre o sofá, a ligação já foi finalizada. 


— Você participou dessa palhaçada?


— Eu estava sem dinheiro na carteira, porque tive qu… isso não vem ao caso, o que importa agora é que fomos filmadas.


— Eu não tô vendo você aqui, você estava…


— Sim, eu estava correndo fora da velocidade considerada normal.


— Você tem merda na cabeça, Lauren? Fazendo perto da Camila, ela é humana, você sabe da nossa regra da máscara e ainda…


 Sem a menor paciência para um sermão da Emma, e pra não ser grossa com ela, respirei fundo e me levantei, para sair da sala. Parei no terraço da piscina e liguei pra Camila, ela demorou um pouco pra atender.


— Você estava dormindo? - Perguntei.


— Não.


— Você já tá saben…


— Sim, eu já estou sabendo. - Me interrompeu. — Minha mãe me acordou aos berros, perguntando se eu quero arruinar minha carreira.


— Eu sinto muito, a culpa é minha, eu deveria ter voltado lá pra pagar.


— Não, não é sua culpa, eu que tive essa ideia brilhante. - Soltou o ar dos pulmões. — Você pode vir me buscar? Não quero chegar sozinha na agência e também tenho que ir até a delegacia prestar esclarecimentos.


— Claro, daqui a pouco chego aí. - Falei e encerrei a ligação. 


 Retornei pra sala, a procura da Emma, mas não a encontrei ali, subi as escadas até o quarto dela, ouvi barulho de água no banheiro e fui até lá.


— Preciso de um favor seu. - Abri a porta, mas não pude vê-la, devido ao vidro escuro do box. — Quero que você vá até a conveniência do posto e pague a conta que deixamos lá ontem, você oferece o dinheiro que eles quiserem pra tirar a queixa, certo? - Pedi.


— Eu tenho prova na faculdade, não vai rolar.


— Emma. - Abri a porta do box. —Por favor, faz isso por mim.


— Lauren, hoje eu tenho pr...


— Por favor. - Repeti, antes dela concluir. 


— Não me interromp…


— Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favo...


 Parei de falar, quando ela acertou um jato de água no meu rosto.


— Para de insistir e sai daqui!


 Puxei a toalha dela que estava pendurada no box e enxuguei os respingos de água do meu rosto, antes de tentar convencê-la mais uma vez.


— Eu tenho certeza que você consegue ir até lá e ainda chegar a tempo pra sua prova. 


 Ela revirou os olhos e puxou a toalha da minha mão, enrolando ela no corpo.


— Tá Lauren, eu vou, agora por favor sai logo da minha frente, você ultimamente só me irrita. - Me empurrou para o lado e passou por mim.


 Quando ela me deu as costas, não a deixei ir muito longe, puxei ela até suas costas colidirem com o meu corpo, aproximei a boca do ouvido dela e falei pausadamente:


— VOCÊ É A MELHOR PESSOA DESSE MUNDO. 


 Virei ela de frente pra mim.


— Boa sorte na prova. - Deixei um beijo demorado no rosto dela e saí. 


 Quando cheguei no apartamento da Camila, quem abriu a porta pra mim foi Maria.


— Bom dia, meu anjo. - Disse em seu costumeiro tom simpático.


— Bom dia, tudo bem?


— Mais ou menos, minha menina está um pouco triste pelo que aconteceu, mas tenho certeza que logo logo isso será esquecido. - Abriu mais a porta, para eu passe. — Mas e você, já comeu? Quer um cafezinho?


— Não Maria, obrigada, Camila tá sozinha? - Perguntei, apontando na direção que fica o quarto dela.

 

— Tá sim, Austin foi pra casa bem cedo.


— Eu posso ir até lá? - Perguntei. 


— Claro que sim. - Colocou a mão nas minhas costas e me guiou até o corredor, de lá ela me deixou sozinha e foi para cozinha.


 Parei de frente a porta do quarto, que está aberta, encontrei Camila sentada na cama de cabeça baixa fechando o salto. Bati na porta para chamar a atenção dela e de imediato ela ergueu a cabeça. 


— Só um minuto. - Fechou o último salto e se levantou.


— Como se sente? - Perguntei, vendo ela colocar algumas coisas dentro da bolsa.


— Me sentindo uma criminosa por ter saído em tantas páginas policiais. - Percebi que ela tentou manter o humor na sua voz, mas falhou. 


— A gente vai resolver isso. - Falei.


— Eu sei. - Suspirou e veio até mim, com a bolsa na mão. 


 Olhou para o corredor e me puxou um pouco mais pra dentro do quarto antes de me dar um selinho demorado.


— E você, bem? Você estava tão estranha quando saí de lá ontem.


— Não era nada. - Dei outro selinho nela e me afastei. — Vamos?


— Vamos. - Me olhou dos pés a cabeça. — Você tá linda.


— Obrigada senhorita, agora por favor. - Fiz um gesto com a mão apontando a saída do quarto.


— Droga! Achei que ia conseguir te enrolar um pouco. - Brincou, o que me fez rir. 


 Camila foi falar com Maria e eu fui pra fora, adiantar a subida do elevador.


— Sabe o que eu não entendi? - Perguntou, já dentro do elevador. 


— O quê?


— Você não aparece nas filmagens.


— Eu também percebi isso, as imagens devem ter sido manipuladas. - Menti, com a primeira coisa que me veio à cabeça. 


— Por que fariam isso? - Insistiu. 


— Não sei, também pode ter sido a câmera que não me pegou, porque nos sites dizem que não é uma câmera da conveniência e sim do posto, e no caso a única que estava funcionando.


— É, pode ser, mas assim foi até melhor, Austin já ficou com raiva por não saber o que eu estava fazendo naquela distância tão cedo, imagina se você tivesse aparecido?


 Nesse momento tive vontade de bater a minha cabeça na parede do elevador, de tanto arrependimento, eu deveria ter caminhado lentamente e ainda dado um tchau pra câmera.


 A nossa primeira parada foi na agência.  Na entrada tem alguns repórteres de revistas de fofoca, enquanto eu não faria a mínima ideia de como responder aquele tanto de perguntas de uma vez só, Camila usa a velha tática das pessoas da mídia pra quando aprontam alguma merda: falar, falar, falar e no final não ter falado nada de coerente.


 Mal pude acreditar, que o presidente da agência estava tão desesperado nos ligando a cada minuto, pra quando chegarmos aqui ele ficar andando de um lado para outro, enquanto nos falava do prejuízo que isso poderia causar pra agência e bla bla bla, se tivesse um botão para desativar a função ouvir, eu o acionária imediatamente. Com quase uma hora de sermão, ele nos liberou, com a promessa de demitir Camila, caso ela passe a dar prejuízos. 


— Por favor, me dá um bom motivo pra você aguentar tudo isso. - Pedi, andando com ela rumo a saída.


— Eu também tô procurando. - Suspirou e virou de frente pra mim. — Delegacia agora?


— Os trabalhos que você tinha pra hoje, foram cancelados, mas algumas revistas ligaram querendo uma entrevista sua e eu acho que é uma boa ideia, porque assim eles param logo de ficar atrás de você, ai depois vamos até a delegacia.


— É, você tá certa.


— Então vem.


 Fomos até a sala dos assessores e enquanto eu ligava pra algumas revistas, Camila se sentou perto da mesa e ficou rabiscando uma folha que estava jogada lá em cima. Optei por entrevistas por telefone e só pra 2 sites e 1 revista, na tentativa de tornar as coisas menos exaustivas.


 Como esperado, as entrevistas não demoraram muito e logo já estávamos no caminho pra delegacia. Não passamos nem 5 minutos lá, porque o delegado nos dispensou, informando que a queixa foi retirada.


— Não entendi essa. - Camila disse, quando estávamos retornando para o carro.


— Eu pedi pra Emma ir até lá e pagar a conta, acho que deu certo.


— Por que ela fez isso por mim?


— Na verdade, ela fez por mim. - Respondi rindo.


— Idiota. - Me deu um tapa no braço e entrou no carro.


— É pra deixar você em casa? - Perguntei.


— Na verdade eu queria passar o resto do dia com você, você se importa?


— Não, mas tem uma condição. - Falei.


— Qual? - Perguntou erguendo uma sobrancelha.


— Você desligar o celular.


— Qualquer coisa pra ficar com você hoje. - Desligou o celular e jogou ele dentro da bolsa.


 Dei a partida no carro e levei ela pra minha casa. Eu queria ficar na sala, mas ela insistiu pra subirmos para o meu quarto, pediu pra eu fechar as cortinas e se jogou na minha cama, me deitei ao lado dela e de imediato ela se sentou em cima de mim, inclinou o corpo pra conseguir me beijar, depois de um tempo só me beijando ela parou e se deitou ao meu lado, colocando o rosto na curva do meu pescoço e uma perna sobre as minhas, não consegui conter o sorriso de felicidade por ela não ter aprofundado as coisas, não que eu não gostasse de fazer sexo com ela, mas isso talvez mostre que ela sinta algo mais que só tesão por mim. Depois de um longo tempo em silêncio, que eu cheguei até a pensar que ela tinha dormido, ela resolveu falar.


— Você tem um cheiro tão bom, qual perfume você usa?


— Eu não uso perfume.


— Duvido. - Disse e roçou o nariz no meu pescoço, mais uma vez.


— Sério, eu tenho alergia.


— E de onde vem esse cheiro?


— Não sei, o shampoo eu acho.


— Ah, é muito bom, quero o nome depois.


— Não vou dizer, se quiser sentir esse cheiro, terá que vir sempre atrás de mim.


— Ah é, Lauren?


— É. - Coloquei a mão no braço dela e ela puxou rapidamente. — O que foi? - Perguntei, confusa.


— Doeu, algum daqueles repórteres me arranhou. - Explicou. 


— Ah, desculpa. - Dessa vez deslizei a mão suavemente pelo braço dela. — Antes de trabalhar pra você eu achava que você era cheia de seguranças e de difícil acesso.


— Você conhecia meu trabalho antes de trabalhar pra mim? - Perguntou com um tom surpreso.


— Não. - Menti. — Quer dizer, mais ou menos, já tinha visto você em uma revista.


— Hm, então quer dizer que você me acha de fácil acesso?


— Considerando que todos os sites de moda dizem que você é super conhecida, eu imaginei uma super segurança em cima de você.


 Ela riu alto.


— Ser famoso no mundo da moda é totalmente diferente, por exemplo, de ser um cantor famoso, porque no geral as roupas têm mais destaque do que muitos de nós, geralmente as pessoas que estão ali, estão interessadas somente nas roupas que vestimos. Eles dizem que sou bastante famosa, porque meu nome ficou conhecido além das passarelas e isso no mundo da moda é uma coisa muito grande, porque quando isso acontece você ganha um rosto, mas se por exemplo, isso que aconteceu comigo hoje, tivesse sido com algum desses cantores da atualidade, quando chegássemos a agência seriam bem mais repórteres, tornando impossível nossa passagem. 


— Entendi, não sabia disso.


— Em qual revista você me viu?


— Não lembro o nome. - Respondi e ela revirou os olhos.


— Tinha entrevista? - Afirmei com a cabeça. — O que eu dizia? - Sentou na cama pra olhar pra mim.


— Também não lembro. - Menti, porque antes de chegar até Los Angeles, li tanto aquela entrevista que tenho ela toda gravada na minha frente, mas eu não vou dizer isso pra ela.


— Sem graça você. - Disse e subiu em cima de mim novamente. 


 Segurou no meu queixo e me fez levantar um pouco a cabeça para facilitar seu acesso até meu pescoço, onde ela começou a morder levemente. 


— Você tem o extinto bem vampiresco, nunca perde a oportunidade de morder meu pescoço. - Brinquei.


 Ela riu e deu uma mordida mais forte.


— Para! Você vai me marcar de novo, e marca a gente só deixa em nossa propriedade. - Falei, tentando impedir.


 Ela parou o que estava fazendo e se sentou, com o olhar fixo em mim.


— Você não é minha? - Ergueu uma sobrancelha.


— Não. - Respondi de imediato. 


— E é de quem? - Perguntou, semicerrando os olhos.


— De todas que me quiserem. - Respondi, pra ver a reação dela.


— Isso é o que você pensa. - Levou a boca novamente até meu pescoço e chupou com tanta força que doeu.


— Ai, porra! - Inverti nossas posições. — Você não deveria ter feito isso. - Falei ameaçadora, e vi o medo em seus olhos. 


— Não Lauren. - Ela disse, colando as duas mãos em frente ao pescoço. — Em mim não. 


 Peguei as duas mãos dela e segurei uma de cada lado da sua cabeça, a cada segundo o desespero tomando mais conta do seu rosto, mas antes que eu pudesse descontar, a porta do meu quarto foi aberta, e Emma passou por ela.


— Lauren você não vai acre…


 Ela parou de falar quando viu que não estou sozinha, ainda olhando pra gente ela desfez o caminho que tinha feito.


— Desculpa. - Disse antes de fechar a porta.


— Meu Deus Lauren, porquê você não trancou a porta? Que vergonha. - Camila disse, com o rosto vermelho igual uma pimenta.


— Não precisa ficar com vergonha. - Mordi o lábio inferior dela. — É só a Emma.


— É sua melhor amiga, que por sinal, sem nenhum motivo aparente me odeia.


— Não odeia não, deixa isso pra lá e me beija.


 Ela ficou um pouco relutante, mas logo sorriu de lado e levou uma mão até minha nuca, colando nossos lábios, com um pouco de esforço ela inverteu nossas posições, desceu as mãos até os botões da minha blusa, quando abriu todos ela se sentou, afastou minha blusa para o lado e levou as duas mãos até meus seios cobertos apenas pelo sutiã.


— Você é gostosa, muito gostosa. - Disse, com o olhar perdido em meu corpo.


 Tentei inverter nossas posições, mas ela me impediu.


— Eu quero experimentar uma coisa. - Disse.


 Sobre meu olhar ela tirou a própria roupa, quando se livrou de todas as peças, ela me ajudou a tirar as minhas, despidas, ela se deitou em cima de mim e deu início a um beijo intenso, ela está com uma coxa no meio das minhas pernas, intencionalmente ela fez uma pressão mais elevada, o que me fez gemer involuntariamente, ela sorriu, parou de me beijar e foi descendo, beijou toda a extensão do meu maxilar, clavícula, e parou com a boca no meu seio esquerdo, e com a mão deu início a uma leve massagem no direito, alguns minutos assim, até que ela se sentou sobre mim, e começou a tentar deixar seu sexo em contato direto com o meu, percebi como o seu rosto está vermelho, mas não consegui distinguir se é vergonha ou só calor mesmo. Levei minhas mãos até os quadris dela e a ajudei a fazer o que queria, na primeira rebolada que ela deu nessa posição, soltamos um gemido uníssono, o que serviu como incentivo pra ela rebolar outra vez, e agora sem pausas. E se esse contato direto já é enlouquecedor o bastante, imagine com Camila gemendo em cima de mim, de olhos fechados e lábio inferior preso entre os dentes. Levei as mãos novamente até sua cintura e a fiz aumentar os movimentos. Segurei ao máximo a hora do orgasmo, mas quando não aguentei mais, deixei fluir e Camila fez o mesmo. Ela se jogou ao meu lado na cama e ficou olhando para o teto, enquanto sua respiração desacelerava.


— Isso foi… INCRÍVEL. - Ela disse, quando conseguiu recuperar um pouco o fôlego. — Você não acha?


 Virei de lado e apoie a cabeça com um braço, pra olhar pra ela.


— Sim, foi incrível. - Respondi sorrindo.


 Ela se virou e ficou na mesma posição que eu. Ela ia falar alguma coisa, mas arregalou os olhos pra alguma coisa atrás de mim, olhei pra trás pra entender, o relógio que arrancou essa reação dela.


— Seu quarto é alguma espécie de cassino de Las Vegas? - Perguntou, em um tom divertido.


— Você vai embora?


— Tenho que ir, já é meia noite, eu pretendia sair daqui umas 19h, mas você me fez perder os sentidos, literalmente. - Sorriu.


 Afirmei com a cabeça e me levantei da cama, ela também levantou e parou na minha frente, me puxando pela cintura, até ter meu corpo colado ao seu.


— Não fica com raiva de mim, você sabe que eu tenho que ir.


— Você semp…


 Ela não me deixou terminar de falar, colou seus lábios no meu em um selinho demorado, eu até tentei continuar com o meu argumento, mas ela sempre me calava com um selinho, então me dei por vencida. 


— Toma banho comigo? - Pediu, quando parei de tentar argumentar. Afirmei com a cabeça e ela sorriu. — Ótimo, agora só falta desmanchar esse bico, mostra um sorriso pra mim.


 Neguei com a cabeça.


 Ela começou a me dá uma série de selinhos enquanto me pede pra sorrir.


— Sorriso. - Selinho. — Sorriso. - Selinho. — Sorriso. - Selinho. — Sorriso. 


 Devido a criancice dela, não consegui não sorrir.


— Você é muito besta. - Falei, ainda sorrindo. 


— Agora sim. - Pegou na minha mão. — Vem, vamos tomar logo nosso banho.


 O banho não foi muito demorado, porque Camila ficou me lembrando a todo instante que já era tarde, então em menos de 30 minutos, já estávamos prontas pra sair. Deixei Camila no apartamento dela e voltei pra casa, quando eu tinha saído percebi que o carro de Emma não estava na garagem e agora continua do mesmo jeito, franzi o cenho, ela não costuma sair a noite. Quando cheguei na sala, me sentei no sofá e liguei pra ela, mas caiu na caixa postal.


— Ótimo. - Eu disse, pra mim mesma. — Me deixa sozinha nessa casa enorme.


Notas Finais


Overdose de camren, porque no próximo não tem. u.u


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