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História Quase sem querer- Sakura e Kakashi (kakasaku) - Quase sem querer


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Olé pessoas!!! Tudo certo?

Gente, esse é o finalzinho da nossa história. Porém, não se desesperem! Não dei a história como terminada ainda, porque quero postar um epílogo bem legal, para que vocês possam saber o que aconteceu com o nosso casal.
Eu agradeço imensamente o carinho que recebi de todos vocês. A cada capítulo que colocava era uma surpresa boa que tinha, ao ler os comentários.
Para quem não sabe, essa foi a primeira vez que escrevi uma história, e aprendi muitas coisas com isso. Acabei me apaixonando e pretendo continuar a fazer novas fanfics para vocês.
Sei que devem ter encontrado algum erro, e peço desculpas por isso. Mas tudo que fiz foi de coração, e saber que vocês gostaram, e não desistiram de acompanhar a história é ainda mais gratificante.
E lembrem-se, isso não é um adeus, é apenas um até breve. Pois logo o Epílogo chega pra vocês!

Bjss!

Capítulo 40 - Quase sem querer


 Todos os caminhos que escolhemos seguir nos levam para um lugar chamado destino, e nada, nem ninguém, consegue escapar dele. Sonhos são apenas ilusões criadas por nossas mentes, afim de amenizar nossa dor e sofrimento, porém nem nos mais belos paraísos criados pela imaginação de Kakashi, ele se via tão feliz.


   A vida de um ninja pode ser cruel de várias formas, mas como se isso não fosse o suficiente, sua vida familiar também havia sido um desastre para ele. Sempre quis seguir adiante, porém nunca se preocupou em qual rumo sua vida seguiria. A única coisa que queria, de toda sua alma, era ser lembrado como uma pessoa de bom caráter e exemplar.


   Quando começou a treinar o time sete, via em Sakura uma garota doce e capaz. Sempre que um problema acontecia seus instintos o guiavam a ela, como se mantê-la segura fosse primordial. Sempre a respeitou como uma aluna e nunca a olhou com nenhum tipo de malicia, imaginar então que estaria sendo feliz junto a garotinha de cabelos rosas era algo improvável para ele na época.


   Sua vida se resumia a tentar esquecer o que já viveu, seu passado manchado por sangue e tristezas. As mulheres que tomava para si eram meras distrações, uma forma tortuosa que encontrou de amenizar a amargura em seu peito. Porém, sempre foi extremamente cuidadoso quanto a isso. Nunca se imaginou ao lado de alguém, muito menos pensou em filhos.


   Todas as vezes que mantinha contato sexual com alguma mulher, era categórico o fato de usar proteção, e caso não tivesse, preferia ficar na vontade. Não queria vínculos, pensava que pôr uma criança no mundo seria apenas um fardo doloroso. Não via esperança no mundo, e jamais se faria de bobo, vivendo uma vida de mentira com um amor de mentira e filhos sofrendo, sem esperança de um futuro melhor.


   Os anos se estenderam vagarosamente e tudo era tédio e dor. As pessoas costumam dizer "o tempo cura tudo", mas ele não via esse efeito em suas feridas, que só pareciam ainda mais abertas e latejantes. Olhava para a nova geração que surgia sem esperança alguma e isso pesava ainda mais seu peito.


   Ficou bastante tempo sem ver ou falar com Sakura, pois como se todas as provações que já havia passado em sua vida não fossem o suficiente, ainda existia o fato de que seu aluno se tornou um renegado. E isso fez com que ele sentisse uma vergonha imensa de Sakura, mesmo sem entender bem o porquê. Poderia vê-la a hora que quisesse, sabia onde ela treinava, onde morava e onde trabalhava, mas em sua mente ele era indigno do olhar dela.


   Costumava pensar no quanto a garota deveria sofrer por ter perdido o rapaz que gostava, e ele se culpava pelo acontecido. "Talvez se eu tivesse conversado com ele mais. Talvez se tivesse incentivado mais, o treinado mais..." Essas coisas o envolviam de forma sombria e inebriante, mas tentava fingir ao máximo que estava tudo bem, que ele estava bem.


   Ao ser chamado por Tsunade para testar as habilidades de Sakura e Naruto, se sentiu desnorteado. Ver aqueles dois depois de tanto tempo seria até estranho, porém, engoliu seu orgulho e foi seguir a ordem que lhe foi dada. E ao encontra-los ficou chocado ao ver o quanto ambos haviam crescido, e Sakura já nem parecia mais a mesma de antes, apesar de ter mantido seu jeito doce, todas as outras coisas pareciam diferentes.


   Sua força descomunal o deixou orgulhoso de um jeito que não compreendia, sempre quis o melhor para ela, e vê-la sendo capaz de tantas coisas causou um alivio em seu coração. Percebeu que na verdade havia abandonado seus antigos discípulos e que não existia honra nenhuma nisso. Decidiu em seu coração que não se afastaria mais dos que agora eram seus amigos mais importantes.


   Nessa mesma noite ele acordou com um sonho estranho e pervertido, até mesmo para ele. Se levantou e foi lavar o rosto, tentando afastar as lembranças de seu devaneio inconsciente, no qual ele via Sakura o acordando com um beijo. Se sentiu horrível por aquilo e pior ainda em se lembrar de como ela estava mudada e a ter desejado.


   O corpo, os olhos as expressões da garota, tudo parecia diferente, mesmo ele sabendo que lá no fundo ela era apenas a Sakura que já conheceu um dia. Repreendeu-se durante todo o resto da madrugada, contendo suas ânsias e delírios, dizendo a si mesmo que era o melhor a se fazer. Jamais poderia trair a confiança de alguém que significava tanto para ele.


   Missões, treinos e encontros casuais vieram, e ele sempre tinha que se beliscar mentalmente para afastar os pensamentos de tê-la. Pensava dentro de si que era um cafajeste e que se ficasse com ela simplesmente a esqueceria de vez, como eram com todas as outras mulheres. Então ignorou todos os seus instintos predadores e seguiu em frente com sua vida errônea.


   Jiraya foi morto em batalha, e Tsunade o chamou em particular pedindo que ele levasse Sakura até o País do fogo. Ficou um pouco confuso, pois sabia que esse trabalho não necessitaria de mais de uma pessoa, no caso li, ela. Mas a Hokage foi categórica e lhe explicou que a garota ficou atordoada depois da notícia sobre o falecimento do mestre de seu amigo.

 


   O pronunciar doce de seu nome vindo da boca dela, em um sonho, foi como um despertar para ele. Todas as vontades e desejos retomaram o controle da situação e quando se deu por si, estava apaixonado. Um sentimento que nunca imaginou que sentiria por alguém e que agora era intenso em seu peito.


   Passaram por situações complicadas e ele correu atrás, enfrentando cada barreira, cada obstáculo para lutar em prol daquele amor que ardia em seu peito como algo avassalador. E agora tudo o que ele mais queria era ela, era estar perto dela e vê-la feliz, de preferência ao seu lado. E tudo aquilo que para ele foi besteira um dia, se tornou valioso. Quando pensava em seu relacionamento, agora bem estabelecido, se via rodeado pela mulher que amava e por crianças geradas por essa união.

 


   Olhou para rosto sereno e ainda abatido de Sakura, imaginando como a vida era engraçada e como tudo ocorreu tão rápido e quase sem querer para eles. Nesse momento a única coisa que sentia sobre si era orgulho, por não ter desistido na primeira dificuldade que tiveram que enfrentar, pois se tivesse feito isso, hoje estaria ainda mais perdido e banhado em solidão.
  

 


   Sakura se sentiu mal por acordar e não ver Sasuke mais ali. Queria poder ter a satisfação de tê-lo levado de volta para Konoha, junto com Kakashi, que permanecia apreensivo, dizendo que ela estava muito debilitada ainda e fazia questão de a levar em suas costas. Mas foi sempre assim, ele sempre a carregava, mesmo quando não estavam envolvidos amorosamente.


   Seu eterno protetor, seu guia na escuridão, seu conselheiro... e tantos outros atributos que tinha, e a fazia ter certeza, a cada dia mais, que havia feito a escolha certa em se entregar a ele. Não era o homem perfeito, tinha seus vícios literários e sua falta de atenção para coisas pequenas, mas isso não era nada diante das qualidades que possuía.


   Toda pessoa apaixonada tende a amenizar o lado ruim de seu companheiro, e ela sequer ligava com essa teoria. O que realmente importava é que se amavam tão intensamente que ela seria capaz de tudo por ele, e ela sabia que ele pensava da mesma forma. Tudo o que o tornava essa pessoa maravilhosa e incrível era importante para ela, inclusive seus erros.


   Não entendeu bem a lógica dele, pois durante o dia Kakashi a carregava, alegando que ela ainda estava fraca demais, e a noite se amavam incessantemente, como se isso fosse uma recompensa por ela não ter tido trabalho de caminhar durante o percurso. Mas não podia reclamar daquilo, estava adorando ser cuidada por ele.


   Encaixou seu queixo no pescoço dele, sentindo o perfume que ele tinha. Seus desejos infantis de ser amada por alguém não chegavam nem aos pés de como se sentia amada por ele e faria de tudo para preservar essa relação que tinham, que não se baseava apenas em contato físico, mas em coisas pequenas também, que nem imaginava antes que contavam ponto em um relacionamento.


   Os momentos que tinha com ele eram tão profundos que pareciam estar juntos a muito mais tempo do que realmente estavam. Ela o conhecia como ninguém jamais conhecerá. Todos os seus gostos para comidas, música e até mesmo seu estilo de luta, Kakashi era como um livro aberto para ela. E agora estavam escrevendo seus capítulos juntos.


   Não conseguia se enxergar vivendo sem tê-lo ao seu lado mais. Nessa noite que tinha se passado, antes de dormirem, ela lhe fez um pedido enquanto ele a abraçava, e por mais que sentisse que estava sendo precipitada, preferiu ignorar seus receios e dizer que queria que ele continuasse a ficar em sua casa, com ela.


   Kakashi não a respondeu, mas como sempre... não era preciso. Seus olhos e seu sorriso radiante já eram o suficiente para que ela soubesse que ele estava de acordo com aquilo. Não sabia como seria daqui para a frente, porém ao lado dele nada a fazia temer mais, nem mesmo a morte seria um empecilho para o que sentia, e agora ela sabia disso com toda certeza de seu coração.


   Sakura sentiu seus olhos se encherem de lágrimas ao avistar os portões de Konoha, sentia falta de seus pais e seus companheiros. Kakashi a colocou no chão, desferindo um carinhoso beijo na testa da garota, que já perecia um pouco melhor. Entrelaçaram as mãos e foram caminhando mais lentamente até a casa dos Haruno.


   Ela não se sentia mais estranha por estar lado a lado com ele, muito pelo contrário, se sentia extremamente orgulhosa por ter um homem como Kakashi consigo, e apesar de estar com a cabeça erguida, não via nada a sua frente, só conseguia pensar no quão feliz estava por poder contar sempre com ele.


   Pararam na frente da porta e ele a olhou, como se quisesse saber se estava tudo bem para ela ter que encarar todo mundo antes de ir descansar. Mas seus olhos brilhavam tanto que sequer perguntou algo a ela. Bastou apenas uma batida para que escutassem passos correndo em direção à porta.


   — Sakura! — gritou Mebuki, abraçando a garota e a apertando com força.


   — Ai mãe calma! — disse ao sentir um pouco de ardência por conta de sua pele estar um pouco sensível ainda pela luz que foi usada em sua tortura, e antes da mulher a soltar já podia ver Ino, Tsunade, Haru e seu pai, que apertava freneticamente a mão de Kakashi. Mebuki a soltou dando agora espaço para que Kizashi a abraçasse.


   Kakashi ficou surpreso ao receber o abraço apertado de Mebuki, que chorava feito uma criança. Ele olhava para Haru, que soltou um meio sorriso por conta da situação esquisita que presenciava. Afinal, Mebuki não era do tipo de pessoa que abraçava qualquer um. Após todos os cumprimentos e perguntas retoricas, Ino e Sakura tiveram um pouco de espaço para conversarem, enquanto Kakashi falava com Haru, e Tsunade estava conversando com os pais da garota.


   Estavam todos felizes, porém a mando da Hokage pararam de conversa e foram todos para a sala, enquanto ela Haru e Ino tratavam dos ferimentos de Sakura. Que graças à resistência física da garota não estavam tão ruins quanto imaginavam. Ela se sentia mesmo privilegiada por ser cercada de pessoas que a amavam, e isso dinheiro nenhum comprava.


   Não contaram nada sobre o que realmente aconteceu para ninguém. Tsunade não quis saber por questões políticas; "O importante é que ela está bem", disse a quinta. Ino sequer perguntou, por mais que estivesse curiosa queria dar tempo ao tempo, e se algum dia Sakura quisesse conversar sobre o assunto ela estaria lá, presente para ela.


   A amizade daquelas duas era com um diamante bruto. Não tinha uma forma especifica, nem era algo fino, mas sem dúvidas alguma era valiosíssimo e esse tesouro Sakura guardaria a sete chaves para sempre, e jamais desistiria dela. Intercederia por sua vida até o fim, sabendo que sua amiga certamente faria o mesmo por ela. 


   Cansados, o casal foi para a casa, que agora já não era mais um espaço individual, era o lar que estavam começando a formar. Sakura se agarrava no braço de Kakashi e não pensava em nada além da sua vontade de tomar um bom banho e deitar em sua cama ao lado do homem que amava e ter uma boa noite de sono.


   Porém, quando Kakashi abriu a porta, a menina arregalou os olhos sentindo seu coração disparar. A casa estava parecendo uma zona de guerra, tinham coisas espalhadas para todos os lados. Olhou vagarosamente para Kakashi, que coçava a cabeça sem graça, e bufou, esperando uma resposta para aquilo.


   — O quê? Estava procurando uma pílula de soldado — disse envergonhado, enquanto a garota passava as mãos pelos cabelos, desanimada, pensando em ter que arrumar tudo aquilo.


   — Você não pensou em olhar na geladeira em momento algum? — ela perguntou com a voz calma, não poderia brigar com ele por uma coisa tão pequena depois do que haviam acabado de enfrentar.


   — Na verdade quem encontrou foi o Sasuke — ele falou, fechando a porta e abaixando sua máscara, quase que aliviado por poder olhar para ela de igual para a igual.


   Começaram a arrumar a bagunça toda, limpando primeiro os moveis e as coisas pequenas, para depois varrer o chão e passar pano e apesar de estarem cansados, aquilo estava sendo divertido. Era quase que mais uma forma de aprenderem mais um sobre o outro. Sakura se jogou na cama enquanto Kakashi ia tomar banho, e por mais que ele tenha implorado para que ela fosse junto, preferiu ficar para ir por último. Sabia bem o que ele realmente queria, mas precisava de um descanso.


   Ele ainda a provocou quando saiu do banheiro, mordiscando seu pescoço, mas ela o afastou. Já sentia seus olhos pesados, e ele não a deu descanso durante as três noites que viajaram de volta para Konoha. Tirou sua roupa, aliviada em saber que agora tomaria banho em seu chuveiro, ao invés de ter que fazer isso na beira de algum rio.


   A água caia lentamente de seu corpo quando um pensamento correu por sua mente a fazendo ficar estática. Desligou o chuveiro e se enxugou o mais rápido que pôde. Seu coração estava acelerado e seus olhos derramavam lágrimas sem parar. Não acreditava no quanto tinha sido burra, de tantas coisas para esquecer como poderia não se lembrar de algo tão importante.


   — O que foi? — Kakashi perguntou preocupado ao ver o rosto de Sakura todo vermelho e molhado de lágrimas. Entrou dentro do banheiro rapidamente para ver se tinha acontecido algo, mas tudo parecia normal. Quando se virou de volta para ela, sentiu seus braços sendo presos pelos da garota, que o abraçava soluçando. — Sakura, me fala. O que está acontecendo? — ele disse, sendo tomado por um desespero imenso. Várias coisas ruins passavam por sua cabeça, enquanto a via naquela situação. Se soltou e segurou o rosto dela em suas mãos, a fazendo olhar em seus olhos, porém ela não sabia bem como diria aquilo para ele, não queria o fazer pensar que estava pressionando as coisas ou algo do tipo. Afinal; ela era uma médica, não deveria cometer erros tão pequenos como este e esquecer das coisas nem era algo de seu feitio.  Respirou fundo tentando conter sua respiração ofegante e piscou algumas vezes, para poder afastar um pouco as lágrimas que atrapalhavam sua visão.


   — Kakashi... — ela começou hesitante, enquanto o homem já sentia seu sangue ferver imaginando que se alguém tivesse feito algo para ela... — Eu esqueci. Não acredito que eu esqueci — ela falou atropeladamente, voltando a chorar fortemente e a o abraçar. Kakashi ficou confuso com as palavras da garota e apenas retribuiu o abraço dela, afagando seus cabelos, esperando que ela se acalmasse um pouco ao menos.   


   — Você está me deixando preocupado demais, sabia? — ele sussurrou para ela, e ela se separou dele, segurando a toalha que cobria seu corpo. Agora olhava para o chão, se sentindo envergonhada.


   — Kakashi, esse tempo todo que fiquei naquele lugar... E-eu, estava amarrada... — Ela o olhou nos olhos agora, e ele não entendia o porquê de ela estar falando sobre isso. Sakura já havia contado para ele o que tinha lhe acontecido. — Eu estou esse tempo todo sem tomar meu anticoncepcional — ela disse, fechando os olhos em seguida.


   Sabia que não estavam preparados para ter um filho agora e por mais que soubesse que isso era um desejo de Kakashi, não imaginava qual seria a reação dele. Sentiu a luz sobre suas pálpebras se intensificar e abriu os olhos, constatando que ele saíra a deixando ali, sozinha. Realmente se sentia perdida agora.


   Não entendeu o porquê de ele a ter deixado, pensava que ele poderia reagir de várias formas, menos dessa. A abandonar no meio da noite depois de ouvir aquilo, era no mínimo crueldade da parte dele. Vestiu sua roupa e se deitou na cama, em posição fetal. Chorava desesperadamente, sequer tinha certeza se estava grávida e o homem que deveria lhe apoiar parecia estar dando para trás.


   Arregalou os olhos e se sentou rapidamente na cama ao ouvir o barulho da porta batendo. Queria ficar ali e fingir que não se importava, mas não poderia fazer isso jamais. Enxugou suas lágrimas e andou apressadamente até a cozinha, pensando em manda-lo embora de sua vida, de brigar de gritar, ou qualquer outra coisa do tipo, mas ficou paralisada na porta da sala ao ver que ele colocava várias frutas, leite e iogurte dentro da geladeira. Estendeu sua visão até a mesa da cozinha e viu um frasco branco com escrita vermelha que dizia " Vitamina para gestante". Quase morreu de rir com aquilo, nem falou nada sobre estar grávida e ele já estava se preparando.


   — O que foi? — ele disse fechando a geladeira com um sorriso enorme no rosto.


   — Kakashi, o que é tudo isso? — ela perguntou se sentindo uma imbecil por ter pensado mal dele.


   — Como assim o que é isso? — ele perguntou a abraçando.


   — Eu não sei... Eu... — ela simplesmente não tinha o que falar.


   — Acho melhor a gente ir dormir. Você sabe que não pode se esforçar muito — ela queria dar gargalhadas com aquilo, mas preferiu se conter, e realmente estava muito cansada e sabia que ele também.


   Se deitaram abraçados, e Kakashi estava radiante só com a possibilidade de poder formar uma família de verdade com ela e assim restaurar o nome de seu clã, e mesmo que ela não estivesse gravida, não a deixaria tomar mais o remédio, por via das dúvidas. Sakura sentia seus olhos arderem pelo choro desnecessário e pelo sono, porém não mudaria sua vida até aqui por nada, só por conta da alegria que sentia em seu peito.


   — Acho que teremos que procurar outra casa — ela sussurrou já quase pegando no sono.


   — Não se preocupa com isso. Eu resolvo — ele disse a beijando na testa.


Notas Finais


É isso ai pessoas, espero que tenham gostado!

E se você se identificou com minha escrita, saibam que lancei uma Sasusaku, e conto com os fãs do casal!
Sasusaku: https://spiritfanfics.com/historia/a-acompanhante--sasusaku-7107335


Para quem não sabe, também tenho uma Itasaku em andamento:
Itasaku: https://spiritfanfics.com/historia/coracoes-divididos--sakura-e-itachi-itasaku-6796287

Bjs


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