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História Quatro Estações - Quase nós dois


Escrita por: TaisWriterOQ

Notas do Autor


Boa noite, só para quem não está doente... para mim só noite mesmo. Vim aqui agradecer a solidariedade de vocês comigo, e se eu finalizei esse capítulo ainda hoje foi pelo carinho de vocês, e pela minha irmã que digitou a última cena para mim enquanto eu ditava a ela. ❤ Dedico esse capítulo a todas vocês, minhas amadas.
O primeiro capítulo do ano, tem de tudo, desde esperança, a decepção.
Eu tinha algumas observações para fazer que eu postei lá na página hoje de manhã, junto com a capa do capítulo, mas eu to muito cansada para digitar... vou deixar o link nas notas finais, qualquer dúvida me deixem nos comentários. Peço desculpas por isso, mas é que hoje hora to bem, hora to mal. Por isso, eu alterei a última cena, vou usa-la em outro momento. O que de certa forma até ajudou, deixando o capítulo terminar em uma parte um tanto quanto curiosa. Peço que escutem a música "Me espera" da Sandy, com Tiago Iorc. Vai combinar com o momento. (Link nas notas finais).
Boa leitura! ❤

Capítulo 10 - Quase nós dois


Fanfic / Fanfiction Quatro Estações - Quase nós dois

                 

                                                “ Não há maior vingança que o esquecimento. ”

 

                                                                                                                    -Baltasar Gracian

 

 

 

                                                                                    REGINA

 

 

  Como é ser esquecida? Me pergunto. Encarando a imensidão de estrelas que continham no céu nesta noite. Poderiam iluminar até os corações mais sombrios, -pondero.

Desconexo. –Respondo o meu questionamento interior. Não há uma explicação sublime que seja capaz de transpor o que sinto. Não viemos a esse mundo para sermos esquecidos. E, sim, para nos tornarmos eternos nas recordações de alguém.

Sempre acreditei que somos feitos de momentos que se tornam inesquecíveis e os alastramos dentro de nós as coisas extraordinárias que vivemos a nossa volta. Porém, tudo é perdido quando um de nós não é capaz de lembrar.

Imortais, -é como eu gostaria que as nossas memórias permanecessem.

Infelizmente, não é assim. Nossas memórias são como casas construídas por tijolos, dia após dia, com esmero. No entanto, basta uma ação inesperada da natureza, ou destino, que todo nosso esforço é em vão. Trazendo consigo dor e sofrimento.

Somente assim encontro uma explicação plausível para o que tenho vivido nessas últimas semanas.

  Nos primeiros dias me martirizei por acreditar que Robin havia me esquecido. Achava que talvez fosse por não ser digna de seu amor. Por não ser importante na vida dele.

Entretanto, que o tempo decorre, percebo que estava errada. Não foi apenas a mim que ele esqueceu. Há seis anos em branco. E, por mais que me machuque, não ser nem ao menos uma vaga lembrança, compadeço diante dele. Nós dois somos punidos por incertezas.

Eu sofro pela quantidade demasiada de memórias, e ele pela ausência delas.

De modo lisonjeiro, arrisco a dizer que luto. Não sou soldada, fuzileira, ou, dentre tantas opções que se apliquem a corporação presente no pentágono, ou na guerra. Porém, clamo ao dizer que luto todos os dias para que ele possa me amar novamente.

Reconheço que deveria conter os meus sentimentos. Afinal, não sei até quando essa situação irá perdurar. Sequer sei as probabilidades de obter êxito. Todavia, cada vez que encaro aquele olhar penetrante que Robin possui. Algo sobressalta em meu peito, sobre os demais sentimentos. Amor.

Estou resignada a reconquistá-lo, entretanto, tenho medo de não obter o que quero. Vislumbro a confusão que se forma nos olhos dele a cada momento que venho a lhe revelar algo relacionado a nós dois.

Ás vezes eu o sinto tão próximo de mim, como hoje. No nosso quarto encontro. Pela primeira vez, senti alguma relevância da parte dele, em relação a mim. Porém, na maioria das vezes ele está distante, eu sei que pensa nela.

Marian.

Sua ex-mulher, que ele tanto me disse repetidas vezes no passado não sentir nada mais que amizade. Agora era com ela que Robin tinha o desejo de viver.

Estou sendo ingênua demais? Buscando por resquícios de amor, onde há falta dele? O amor poderá vencer está guerra que faz morada em meu coração?

 

                                                                                      X X X

 

Na noite seguinte...

 

-Eu sinto muito, Regina... –Emma proferiu, depositando a mão esquerda em meu ombro –fizemos o que era possível, mas você sabe que o estado do senhor Reynolds era complicado.

Ela me consolava. O bom e gentil senhor, próximo aos sessenta anos, havia acabado de falecer. Eu o operei algumas semanas atrás, e junto com a minha equipe, vinha cuidando dele, que apesar de doente, possuía sábios conselhos. Me sentia reconfortada ao lado dele. Isso era tudo que um profissional na medicina não deve fazer.

No entanto, meu lado humano por vezes resolve criar uma batalha contra o profissional.

Meus olhos já estavam marejados.

-Você fez tudo que podia. –ela tentava me confortar, enquanto eu continuava escorada a uma parede do hospital.

Aquele não era o primeiro paciente que eu perdia. Já presenciei mortes piores, uma em especial causada por um grande erro meu. Contudo, perder um paciente quando consolido afeto com o mesmo é doloroso.

A medicina te proporciona duas sensações distintas. Uma delas é salvar vidas. A outra, é perde-las.

-Eu vou ficar bem. –Disse tentando tranquilizar a mim mesma. Permanecia de costas para minha amiga não queria encara-la nos olhos. Vislumbraria o pesar depositado em sua íris, como de praxe. Afinal, pena é tudo que sentem de mim.

Senti a mão dela se desvencilhar de meu ombro, não posso negar que fiquei aliviada. Ainda mais ao perceber que ela não estava mais ali.

Enfim, sozinha. Suspirei. No entanto, senti meu ombro ser acariciado novamente. Ela voltará.

-Eu já disse que vou ficar bem... –murmurou, percebendo que aquela mão era grande demais para ser de minha amiga. Reconheço o calor próximo de meu corpo. Era ele.

Ouvi sua voz.

-Você está chorando? O que houve? –Questionou Robin, parecia estar preocupado comigo. Tinha me esquecido o quanto a voz dele era serena, quando estava apreensivo.

Encaro seu semblante, um tanto quanto angustiado. Nada semelhante há um passado recente. No entanto, preocupado. Sim. Ele se importa comigo.

Sequei rapidamente a única lágrima que percorreu meu rosto.

-Um paciente acaba de falecer. –confesso ainda sensibilizada.

Sou surpreendida por um abraço de Robin. É tão bom a sensação de estar junto ao corpo dele novamente. Sentir seu vigor e carinho.

Protegida.

É como me sinto.

-Tenho certeza que você fez o impossível para salvá-lo. –Disse o homem com ternura.

Um pequeno sorriso surgiu em meu lábio, diante daquela ação inesperada. Ele me amparava.

-Obrigada, Robin. –Agradeci quando nosso abraço chegou ao fim.

O próprio levou o polegar ao meu rosto contendo uma lágrima que começava a escorrer. O ato fora realizado em silêncio. Nossos olhos trocaram palavras de conforto que os lábios não eram capazes de proferir. Havia algo a mais... intensidade.

Mais uma vez o homem que eu amava me surpreendera nessa noite com este gesto de carinho.

-Está tudo bem? O que faz no hospital? –perguntei na tentativa de conter meus sentimentos demasiados por aquele homem. E aclamar meu coração saltitante.

-Dia de consulta com o neurologista. –Robin respondeu. Percebi que ele estudava minhas feições.

Estaria ele tentando me decifrar?

-Alguma melhora? –Questiono. Meu coração gritava silenciosamente por uma resposta positiva.

-Não. –Sinalizou com a cabeça. Aparentava querer dizer algo.

-Você está livre para jantar? –perguntou -Digo... eu estou a caminho da casa de Zelena, acredito que ficariam felizes de te ver por lá. –Finalizou. Parecia estar nervoso.

Será que é pela minha resposta?

-Na verdade, meu plantão já terminou há três horas. Será um prazer jantar na casa de Zelena. Estou com saudades dela e de Louisa. –sorri brevemente.

-Ótimo. –ele retribuiu o riso –Vamos?

 

 

                                                                                       X X X

 

 

-Trouxe uma convidada para o jantar. –Robin disse entrando na casa da irmã. Pelo murmúrio de vozes que ouvi antes mesmo dele abrir a porta, pude identificar as vozes de David e Mary.

-Quem? –Ouço Zelena perguntar. Pelo seu tom de voz, a mesma parecia estar receosa.

Robin veio até mim e segurou minha mão, me guiando para dentro. O que antes fora tão comum para mim, agora era motivo de alegria. Nossos dedos entrelaçados. Pele a pele.

Reparei na expressão de espanto no rosto de ambos presentes. Mas, logo um sorriso vibrante surgiu em seus rostos.

-Regina! –Afirmaram surpresos. Zelena me abraçou. Estava entusiasmada.

-AH MEU DEUS! Vocês voltaram? –ela questionou atônita. Encarando minha mão ainda enlaçada a de Robin.

O mesmo adquiriu um semblante envergonhado. Perdido, seus olhos procuraram pelos meus. Era nítido que ele não sabia o que dizer. Como eu gostaria de confirmar o palpite de minha cunhada, mas eu não podia.

-Não. Estou aqui como amiga da família. –Respondi com um breve sorriso. Desvencilhei nossas mãos. Pude perceber os sorrisos no rosto deles esvanecer gradativamente. Decepcionados.

-Onde está Louisa? –perguntei mudando de assunto.

-No quarto dela. Estudando música

-Vou ver como ela está. Com licença.

-Ela vai adorar ver você! –disse Zelena.

  Caminhei pelo corredor, sem ouvir um único acorde do violoncelo. Achei estranho. Zelena me informara que Lou estaria estudando música. A porta estava entre aberta. Louisa falava ao telefone.

-Posso entrar? –Perguntei. Um sorriso puritano aflorou no rosto de minha sobrinha.

-Madrinha! –Exclamou, levantando-se de sua cama.

Preciso desligar. Beijos... –pausa- se cuide também. ”

Ela proferia ao telefone. Logo, o desligou.

Nos abraçamos.

-Você está linda, Lou! Seu rosto está radiante, mudada... –proclamei, pressentia algo.

-Mudada? –inquiriu aparentando nervosismo. –Não há nada de diferente.

-Humm... –disse. Esperaria pelo momento oportuno. –Me diga... como vai à escola de música?

-Ótima, tia! As aulas são inspiradoras, aprimoro ainda mais meus conhecimentos. Um novo mundo habita em mim quando estou lá dentro. –dizia animada.

-Você já tem um mundo só seu... –proferi acariciando seus cabelos ruivos –Qualquer um deve ficar feliz em fazer parte dele. De qualquer forma, é bom saber que você está gostando das aulas.

-Estou aprendendo a tocar umas músicas novas. Quer ver?

-Claro! –Respondi. Louisa pegou uma pasta que constava em cima de sua cama. O que ela deveria estar estudando, antes de falar ao telefone.

Eram partituras de uma canção famosa de Beethoven, que eu desconheço. Eu estava concentrada tentando decifrar todas aquelas notas. Pensando como Lou, com sua deficiência, consegue realizar todas perfeitamente, sendo que eu com meus olhos sequer compreendo.

-Como eu sei se estou apaixonada por alguém? –Perguntou momentaneamente. Pigarrei, estava um pouco surpreso pela pergunta repentina. Embora já desconfiasse de algo desde que entrei naquele quarto. Louisa respirava música, a trocaria apenas por algo mais atrativo, e pelo que acabo de escutar, estou certa. Começa a respirar pelo seu primeiro amor.

-O tempo –respondi suavemente –só ele é capaz de definir. O amor jamais deve ser passageiro como as tempestades de verão. –Proferi com um breve sorriso. –Se ele perdurar, será verdadeiro.

Louisa sorriu.

-Eu acho que estou gostando do Benjamim. –ela confessou, percebi um rubor surgir em sua pele.

-Benjamim –vociferei-que nome... poético! 

-Eu sei. –Ela sorriu. Naquele instante tive certeza de que a minha Lou, está apaixonada. –É tão linda a forma que você descreve o amor madrinha.

-Disse apenas do modo que sinto.

-É como se sente pelo meu tio, não é? Afinal, se o amor que sentisse por ele fosse passageiro, já teria o esquecido quando achávamos que ele estava morto. Poderia ter se envolvido com outro, mas se manteve fiel aos seus sentimentos. Até mesmo agora que ele não é capaz de lembrar. Isso significa que você ainda ...

-É.- engoli seco.-Eu ainda amo o seu tio.- sussurrei. –Mas, não mude de assunto, precisamos falar desse rapaz que conquistou seu coração tão virtuoso. –Sorri levando a mão ao peito de Lou.

-Então quer dizer que Louisa Locksley está apaixonada? – Uma voz masculina se fez presente no ambiente. Me assustei de súbito.

Será que ele escutou que eu ainda o amo? Há quanto tempo estava ali?

Eu ponderava até ser desperta pela voz de Lou...

-Por favor, tio, não conte a minha mãe, ela ainda não sabe. Esse é um segredo partilhado por nós três.- ela pediu.

-Tudo bem. –Ele disse, me encarando como se quisesse perguntar algo.

-Não sei se ela deve saber.- Louisa proferiu serenamente. -Acho que os sentimentos dele não são recíprocos.

-Quem não se apaixonaria por você, Lou? -Inquiri.

-Quem seria capaz de se apaixonar por uma deficiente visual? - Questionou frustrada- Nem sequer posso encarar os olhos de Ben, enxerga-lo...-proferiu entristecida.

Robin me fitou de soslaio, sem saber o que dizer. Por um momento, eu não disse nada. Acariciei o rosto da menina.

-Você pode ir além, Louisa...Pode enxergar a alma dele, e se Benjamim não valorizar isso, ele é um completo...

-Idiota.- Robin finalizou me interrompendo. Ambas sorrimos -O jantar está pronto, Zelena não vai ficar contente se não estivermos na mesa em menos de dois minutos.

-É, tio... você tem razão.- concordou Louisa, passando por Robin, que estava estagnado no marco da porta. Logo fiz o mesmo, entretanto, senti o toque dele em meu braço.

-Posso te fazer uma pergunta? -Ele indagou.

-Faça.

-Não pude deixar de ouvir que...-hesitou- Você não esteve com mais ninguém? -Ele parecia duvidar. Aguardava minha resposta.

-Desde quando você escuta a conversa dos outros, tenente? -Perguntei descontraída, percebi a pele dele enrubescer.

–Me desculpe eu não devia ter ...

-Não existiu ninguém na minha vida nesse tempo. Fica difícil se apaixonar por alguém quando seu coração pertence a outro.

Respondi percebendo o rosto dele adquirir uma expressão de espanto. Um sorriso que emitia contentamento floresceu de seu lábio. Segui até a sala de jantar deixando-o com aquele sorriso estampado no rosto.

  

 O jantar era repleto de harmonia ... Gargalhadas há todo o momento. Como nos velhos tempos.

-O que o doutor Graham lhe disse na consulta hoje? –Questionou Zelena

–Disse que eu devo continuar o tratamento, para tentar conseguir resultados positivos.

-E você? –ela me encara –Doutor Graham ainda tem te paquerado? –aquela pergunta repentina fez com que eu me engasgasse, com o suco que bebia. Tossi duas vezes, ainda surpresa. Percebi que todos me afrontavam, curiosos.

Inclusive Robin que parecia tão surpreso quanto eu.

-Eu não sabia que o Doutor Graham gosta de você.  –ele disse me fitando.

-Isso foi no passado... –disse recobrando os sentidos –Antes mesmo de namorarmos. Depois disso, nos tornarmos bons amigos.

-Humm... –Robin sorveu um gole do seu vinho, estava pensativo. –Mas, vai dizer que enquanto eu estava supostamente morto, ele não voltou a paquerar você?

-Bem... sim. Uma ou duas vezes. Mas, eu pedi a ele que respeitasse a sua memória, e como o cavalheiro que ele é, assim foi feito.

-Mesmo sabendo disso, permitiu que ele fosse o meu neurologista? –ele perguntou, encarando a irmã.

Robin parecia estar bem bravo. Meu coração se arrebatou de esperanças. Robin estaria com ciúmes de mim?

-Pior fez você, que namorando com Regina, permitia que eles fossem amigos. Se eu soubesse que Mary tivesse um amigo apaixonado por ela, o manteria afastado.

Opinou David.

 -Eu era um homem muito estranho... –suspirou-tenho até receio de descobrir mais sobre mim.

 

 

                                                                                       X X X

 

 

                                                                              Seis dias depois

 

                                                                   Me espera –Sandy e Tiago Iorc

 

 

  É quarta de manhã. Mais um dia que encontrarei Robin. É a primeira vez que ele vai ir no meu apartamento. Farei um jantar para nós dois. Me sinto tão animada!

Estou no táxi, a caminho de casa. Acabei de realizar a compra dos alimentos que vou utilizar. Meu olhar atento percorria o movimento desordenado de Washington devido ao mal tempo. Porém, um sinal vermelho, fez o mundo ao meu redor estagnar, meus olhos marejar, meu coração acelerar. Por além do vidro, onde jazia água, eu os vi juntos. Robin e Marian se beijando na cafeteria. Meu mundo interior desabou, assim como a tempestade que assola as ruas nesse momento.      

Descrente, eu não aceito que seja o lábio dela que ele sele. Não quero que seja a pele dela que ele acaricie. É a mim que ele deve reconhecer. É comigo que ele deve estar. No meu lábio, nos meus braços, na minha pele, na minha vida.

  Por segundos que pareceram milênios, o beijo chegou ao fim. Ele a fitava, pude ver o contentamento em seu olhar. Houve uma época em que ele me olhara daquela maneira. Como se apenas eu existisse, em meio à multidão caótica. O pior de tudo é admitir a mim mesma que ele está feliz com ela. Como nunca esteve comigo nas últimas semanas.

 O movimento intenso se fez presente novamente. O táxi começou a se locomover, juntamente com a minha mente, dispersa em reflexões...

Ele a escolheu.

Lute por ele.

Liberte ele desse compromisso.

Reconquiste-o.

Deixe-o partir.

 

  Uma confusão de pensamentos predominava sobre mim. Meus devaneios silenciosos.

Todavia, o meu coração, este sabia exatamente o que sentia. Desilusão. No fim, minha mente sempre teve razão. Sabia que reconquistá-lo era uma loucura. No entanto, o coração esperançoso me proporcionou forças para lutar por um amor que, não me pertence mais. Agora assim como eu, este que pulsa em meu peito, se decepciona.

Ele desistiu da nossa história. Ele não me esperou. Ele não se apaixonou por mim novamente.

 Por um momento apenas, eu pensei que ele começava a gostar de mim. Estava enganada, tudo não passou de quase nós dois. E de uma ilusão sem fim.

Robin que foi o responsável por trazer a luz em minha vida, agora trouxe a escuridão. Como alguém pode ser o sol escaldante, e uma tempestade na mesma proporção?

  Minha mente divagava. Sequer percebi que adentrava o meu apartamento. Assim que abri a porta, percebi que havia uma carta endereçada a mim. A peguei. Larguei as sacolas em cima da mesa, e abri o envelope.

Minhas mãos tremeram, a respiração falhou. A surpresa fora inevitável. No meio do papel amarelado, com letras grandes em negrito constava;

ASSASSINA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


LINK DA MÚSICA: https://www.youtube.com/watch?v=zBUurckfIiE

LINK DAS OBSERVAÇÕES:

https://www.facebook.com/Minhasfanfics/photos/a.1983242861901694.1073741828.1983220875237226/2182213345337977/?type=3&theater

E aí o que acharam? Se Robin está sem memórias quem mandou a carta para Regina? Gostaram? Já sei... odeiam o Robin por conta desse tal beijo. Conversaremos mais sobre isso em um outro momento. Preciso de ideias para formamos a junção dos nomes: Louisa+Benjamim, como deve se chamar o shippe desse casal? Deixem suas sugestões nos comentários, na página, ou no twitter. Se, houver o caso de dois, ou mais me agradarem, eu abro uma votação na página, e no twitter. Certo?
Eu não vou conseguir responder os comentários do capítulo anterior hoje como sempre faço, após uma atualização. Mas, não deixem de comentar. Façam desta autora adoentada, feliz. ❤ 😉
Beijos, até semana que vem (sem previsão de dia certo para a atualização).
Contato: @TaisWriterOQ
Página: https://www.facebook.com/Minhasfanfics/


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