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História Quatro Estações - Mudou a estação


Escrita por: TaisWriterOQ

Notas do Autor


Olá gente, FELIZ DIA DA MULHER! Para todas nós ❤ e que toda a nova geração que venha continue a lutar por nossos direitos, respeito e igualdade é disso que precisamos.
Hoje também é uma data muito especial para a fanfic que completa quatro meses... ❤ Parabéns para Quatro Estações.
Esse foi o motivo da fic ser atualizada hoje.

Enfim, agradeço aos elogios do capítulo anterior... eu estava bem apreensiva com ele, fiquei feliz que tenham gostado.
Sobre o hot Archilena que pela minha surpresa muitas de vocês pediram... não sei se será possível, pois isso significa mais tempo de dedicação e eu to meio que adiantando a história já, por conta da segunda temporada de CF.

Mas teremos momentos fofos Archilena ❤
Enfim, espero que gostem desse capítulo ele ta bem morninho, mas ta legal.
Escutem as músicas nos momentos especificados, link nas notas finais.
Boa leitura!
PS: surpresinha após a última cena.

Capítulo 19 - Mudou a estação


Fanfic / Fanfiction Quatro Estações - Mudou a estação

 

  “ O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que  acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. “

 

 

 

                                                                                                                                  -Maria Julia Paes Silva

 

 

 

 

 

                                                                                  Regina

 

                               

                                                     ( I Never Wanted To Go - Willamette Stone )

 

 

  A manhã de domingo não poderia ser mais agradável. Estávamos todos reunidos em frente à casa de Zelena. Tomados por uma guerra de bolas de neve, jogávamos uns contra os outros. As gargalhadas se alastravam pelo ambiente.

Nunca a vi mais sorridente, arrisco dizer enquanto vislumbro ela rindo e Archie lhe abraçando pela cintura traçando beijos em sua nuca.

Louisa e Benjamim deitados sob a neve executavam movimentos com as pernas e os braços formando anjos. Belos sorrisos também moldavam suas faces. Na varanda, Mary fotografava a nossa euforia, enquanto nos fundos, David, preparava bifes na grelha.

 Cedo da manhã, Robin e eu fomos acordados pelo celular dele tocando, era Zelena que nos noticiara o retorno de seu relacionamento com Archie, não poderíamos ficar mais felizes, portanto, decidimos comemorar em família.

Tudo estava em ordem outra vez.

Logo David se aproxima de sua esposa lhe depositando um beijo terno na bochecha, deslizando a mão pela barriga da mulher que sorri lindamente. Nunca vi Mary tão bonita e radiante, a gestação proporciona momentos imensuráveis de felicidade.

O que me faz questionar se um dia eu e Robin teremos a sorte de juntos compartilhar essa dádiva? Fora neste instante em que escutei a batida da porta de um carro, em seguida gritos calorosos de Roland correndo até Robin ressoaram pelo local.

-Papai, papai!

Exasperava meu enteado, correndo em direção aos braços do pai. Com roupas próprias para a estação fria, uma mochila colorida pendia em seus ombros. Ambos se encontraram em um abraço afetuoso. Eu sorria feito uma boba.

-Eu levarei ele para casa ás cinco –Robin gritou para Marian que estava dentro do carro, a mesma consentiu e logo depois partiu.

Ele já não olhava para ela daquela maneira que me enciumava e machucava. E isto não poderia me deixar mais contente, sim, ele me ama como em outrora.

Divagava até ser atingida por duas bolas de neve, uma delas lançada por Robin e a outra por Roland. Ambos riam alegremente diante da minha reação, demonstravam as covinhas que tanto adoro deleitar. Não pensei duas vezes e logo arremessei uma em cada um, errei a mira em Roland que correu em meio a gargalhadas, já em Robin a jogada fora certeira. Atingi seu estomago, o que o fez abraçar sua barriga com uma feição de dor.

-Ah – o mesmo gemeu.

-Robin? Eu feri você? –Questionei, preocupada me aproximando.

 Agoniada sequer percebi que tudo não passava de uma armadilha, enquanto Robin me distraia seu filho preparava rapidamente uma vasta quantidade de bolas de neve pequenas, as mesmas que ele atirou em mim no momento em que me dirigia ao seu pai. Coloquei a mão em meu rosto para protege-lo. Enquanto o menino se divertia.

Após sentir Robin me segurar em seus braços e me pegar no seu colo rodopiando no ar, a neve era escorregadia o que o fez desequilibrar, ambos colidimos contra o chão, caímos deitados sob a neve alva, uma forte dor nas costas me atingiu, mas eu não me importei. Porém, eu e Robin ainda permanecíamos em silêncio.

Avistamos a figura pequena de Roland de cabeça baixa fitando nós dois. O riso desaparecera.

-Vocês estão bem? –perguntou inquieto.

-Estou ótima! E pronta para revidar!

Afirmei animada, levando meus braços a pequena cintura do menino, o jogando com cuidado sob o meu corpo, após o movimento rápido coloquei ele ao meu lado entre eu e Robin, sentada sob as camadas de neve eu lhe fazia cócegas na barriga. Arrancando risadas contagiantes de Roland que se remexia tentando se livrar das minhas mãos.

Robin e eu sorriamos tanto quanto ele. Havia tanto afeto no olhar de meu namorado, algo que eu desconhecia no passado, nunca havia visto tanto amor divergir da sua íris azul como vejo agora, enquanto brinco com Roland. Somos despertos pela voz da criança entre nós.

-Papai, não vai me ajudar?

Pediu em meio ao riso.

-Pode deixar soldado, é a vez do papai interceder...

Disse me encarando. Apressada percebendo o que estaria por vir, me levantei e iniciei uma corrida, o que não era muito fácil, afinal meus pés afundavam na neve sendo impossível correr mais rápido. Escutava as risadas de Robin e seus passos aproximando-se.

-Pega a Gina, papai!

Afirmava Roland pulando e batendo palmas.

 Por fim senti a mão máscula de Robin afagar minha cintura, ele tinha me pego, eu havia perdido. Só não contávamos que Roland viria correndo até nós, o mesmo acabou tropeçando diante de seu entusiasmo, chocando seu corpo contra nós dois, o que fez nós três colidirmos ao chão mais uma vez.

Porém, desta vez, Robin caiu em cima de mim, eu pude sentir sua respiração quente contra o meu rosto enquanto me perdia na imensidão do seu olhar. A alegria estampada em nossos rostos. Selamos nossos lábios em um beijo apaixonado.

-Eca! –dissera Roland antes de aprofundarmos o beijo.

Todos riram diante da careta do menino, eu e Robin interrompemos o beijo rapidamente, sendo capaz de vislumbrar a expressão de nojo que habitava em suas feições.

Robin direcionou seu corpo ao meu lado.

-Espere até você ficar mais velho e se apaixonar.

Retruquei sorrindo.

-Eu, não! As garotas são todas umas chatas.

-Ah, é assim agora?!

Levantei meu corpo que estava deitado na neve, lhe observando atentamente.

-Não, Gina –proferia pensativo –Isso não vale para as figuras femininas adultas -respondeu com esperteza, me fazendo rir –Agora, vamos montar um boneco de neve?! –Perguntou animado, eu fingia ponderar –Por favorzinho...

-Vamos fazer o boneco de neve mais lindo que você já viu!

Afirmei com entusiasmo.

-E, eu? Não serei convidado?

Questionou Robin, fingindo estar chateado.

-Claro que sim, papai! -Pontuou Roland entrelaçando a mão pequena a de Robin –Venha, vamos!

O menino parecia fazer uma força absurda na tentativa de levantar o pai. Eu reprimia meu riso.

Por fim, Robin levantou-se. Em seguida começamos a colocar forma no boneco. Montávamos sem pressa em meio a gargalhadas nos divertíamos. Minutos depois a primeira parte e maior ficou pronta.

Nossas mãos mesmo cobertas por luvas sentiam o frio que a neve carregava, a cabeça do nosso boneco estava quase pronta, fora nesse instante em que a minha mão esbarrou na de Robin o mesmo deslizou a dele sob a minha, enquanto movimentava seu lábio pronunciando: eu te amo. Fazendo sair uma pequena quantidade de fumaça por conta do frio. Eu entendi o que ele quis dizer mesmo que as palavras não tivessem sido proclamadas, fiz o mesmo: eu também. Declarei sorridente.

Logo a estatura do boneco ficou pronta. Arredondado com uma camada generosa de neve sob a outra ainda mais extensa.

-Ele está sem vida... –bradou Roland cabisbaixo.

-Nada que não possa ser resolvido.

Intervi. Arranquei dois botões do meu casaco.

-Regina, o que está acontecendo? –Robin interferiu.

-Estou dando visão a ele.

Respondi colocando os botões como se fossem os olhos do boneco.

-O nariz pode ser uma cenoura, vai pedir uma a sua tia Zelena.

Sugeri.

 O menino saiu em disparate em direção a tia, pude ouvir sua voz e gritos eufóricos enquanto pedia pelo legume.

-Regina, você não precisava destruir seu casaco para satisfazer as vontades de Roland.

-É adorável ver um sorriso no rosto dele –murmurei sorridente.

-Concordo com você, mas não posso deixar de enaltecer que um sorriso também lhe deixa radiante.

Dito isso selamos um beijo apaixonado até escutarmos passos rápidos e a voz que tanto conhecemos se aproximando.

-A titia me deu a maior cenoura que ela tinha!

Berrou contente.

-Ótimo –comemorei diante da alegria de meu enteado.

 Robin colocara o alimento como se o mesmo fosse o nariz do boneco.

-Ainda falta algo...

Disse o menino pensativo colocando o dedo indicador no nariz.

-Já sei!

Retirou seu cachecol listrado em vermelho, cinza e verde, colocando no boneco de neve.

-Agora sim, está perfeito!

Concluiu pulando em comemoração.

-Roland, você não pode colocar suas roupas no boneco...

Robin repreendeu.

-Ah, papai, por favorzinho.

Proferiu com piedade.

Toquei o braço de Robin fazendo um sinal positivo com a cabeça para que ele deixasse. O mesmo me olhou de relance consentindo logo depois.

-Tudo bem. Mas só hoje.

-Oba!

Roland abraçou o pai alcançando apenas a cintura do mais velho, consequência de sua baixa estatura.

-Como ele vai se chamar?

Perguntei ganhando a atenção do menino.

-Google Albert August Junior.

Pontuou. Me emocionando, já Robin franziu o cenho.

-De onde você tirou esse nome filho?

-É o nome que o gatinho da Gina tinha papai, mas ele ‘ta’ no céu.

Robin me fitou, meus olhos estavam marejados perante a homenagem.

-Desculpe. Você sabe que eu não me lembro.

-Tudo bem –encarei a figura do homem a minha frente, após olhei Roland –Obrigada pelo carinho.

Agradeci me abaixando para ficar na altura da criança, segurei suas mãos pequenas.

-Eu já disse o quanto você é fofo? –inquiri levando o dedo indicador no nariz do menino que sorria –Vamos tirar uma foto desse momento especial?

-SIM!

 Executei um gesto com a mão chamando Mary que logo estava entre nós. Eu permanecia do lado do boneco de neve, carregava Roland em meu colo, Robin depositou a mão em meu ombro. Ambos sorriamos. Essa imagem ficara guardada na minha memória nas mais belas recordações, além de certamente ficar no meu criado mudo para que eu possa vislumbrar o retrato todas as noites antes de dormir.

 

 

 

 

                                                                                     Louisa

 

 

  O ar frio atingia meu rosto enquanto Benjamim pedalava em sua bicicleta eu estava sentada no quadro experimentando a sensação de liberdade. Após insistência de minha parte e contando com a ajuda do meu pai, minha mãe deixara eu desfrutar desse pequeno momento do qual eu aguardei por anos.

Experimentar novas sensações que a vida me proporcionava era instigante. Meu coração saltitava à medida que o frio aumentava juntamente com a velocidade da bicicleta. Empolgada abri os braços o máximo que conseguia, aproveitando aquele prelúdio de liberdade.

Afinal eu não tinha muito tempo, este voa mais rápido que pássaros fugindo de tempestades.

A cada experiência nov,a sinto a minha independência cada vez mais próxima. Eu não posso enxergar, porém, ouço atentamente o barulho dos motores dos carros que ultrapassavam nós dois. Sinto vastos fragmentos pequenos e gelados atingirem meu corpo, voltara a nevar.

-Está nevando, é melhor a gente retornar.

Sugeriu meu namorado. Eu consenti.

 Não demorou muito e logo estávamos na minha casa. Por conta das recomendações de minha mãe não havíamos nos distanciado muito, apenas três quadras.

Adentrei minha casa com a mão entrelaçada a de Ben, com um sorriso no rosto. O ar quente do recinto aqueceu nossos corpos, senti o cheiro de chocolate quente e café ambos aromas juntos misturavam-se perfeitamente.

-Esse croissant está uma delícia, senhora Locksley.

Elogiou Benjamim.

-Obrigada –minha mãe agradeceu. Senti o cheiro dela se distanciar, já não estava mais entre nós.

O murmúrio das vozes ao meu redor, eufóricas, despertaram minha atenção.

-Benjamim, me descreva o que está acontecendo...

-Claro. Vejamos, Mary e David, estão com um livro de nomes para bebês. Os dois discutem qual a melhor opção.

-Não Mary, eu não quero que o nosso bebê se chame Allison, é um nome unissex...

Reclamava meu tio.

-Robin, Regina e Roland estão sentados no tapete pintando um livro de colorir sob a mesa de centro.

-Ficou lindo, eu quero pintar que nem vocês quando eu crescer.

Dizia meu primo, arrancando risadas dos meus tios.

-E os meus pais? –perguntei.

Uma pausa fora instaurada, ergui as sobrancelha.

-A porta da cozinha está um pouco aberta, e bem... Eles estão... se beijando –Benjamim parecia pensar as palavras que deveria usar –Profundamente.

Ele completou eu ria diante do seu tom de voz.

Todos estávamos felizes vivendo momentos prósperos em família que não deveríamos perder jamais.

 

 

 

                                                                                    Regina

 

 

Após o café na casa de Zelena, Robin e eu levamos Roland para casa. O menino nos abraçou fortemente antes de correr para dentro do seu recinto recebendo abraços de sua mãe e padrasto.

Entramos no carro e eu percebi o olhar frustrado de meu namorado.

-O que foi?

-Eu gostaria de passar mais tempo com ele.

-Mas você pode, é só falar com Marian, tenho certeza que ela vai deixar.

-Será?

-Claro! Antes era assim...

O sorriso tornou a surgir na feição de seu rosto.

  Adentramos meu apartamento e logo iniciamos caricias sob nossas peles, minutos depois éramos contemplados pela chuva fina que jazia na janela, enquanto ritmávamos nossos corpos em um mesmo compasso assim como nossos corações, o que se estendeu até o anoitecer, acompanhados pelo som da garoa. Fizemos amor por uma menção de vezes que eu não consigo definir, apenas sentir.

 Na segunda-feira, após muita insistência de Robin, juntos, fomos a delegacia e eu denunciei o meu caso. Contei a eles desde as ligações que eu recebia três anos atrás até a história dos misteriosos bilhetes que são enviados para mim. Ditei aos investigadores o que eu e Robin havíamos combinado horas mais cedo.

Ocultei verdades, como por exemplo minha estadia em um bar, antes da cirurgia. No entanto, eles não pareceram perceber. Embora me sentisse péssima, eu não poderia contar, isso acarretaria na perca do meu emprego imediatamente. O juramento que proferi um dia seria desconsiderado, além de toda minha carreira que levei anos para construir.

Enfim a denúncia havia sido feita, para acalmar Robin e a mim mesma. Toda essa situação já estava me perturbando. Agora devemos esperar a polícia agir. Embora eu sinta que o culpado esteja longe de ser encontrado.

  O inverno findará deixando para trás aquela sensação de solidão imposta pelo ano anterior quando a saudade de Robin fora um tormento. Para trazer consigo uma estação de desejo mútuo onde nossa história de amor se consolidou pelas ansiadas de nossos corpos até as mais belas declarações de amor que eu já escutara.

 

 

 

                                                                                   X X X

 

 

                                                                                Primavera

 

 

                                                                      ( Viva la vida – Coldplay )

 

 

 

  O sol poente demorava mais para se despedir na nova estação. A primavera havia começado há alguns dias, trazendo consigo as vastas quantidades de cores que eram sua característica.

Sentados sob o capo da caminhonete de Robin, nós admirávamos o pôr-do-sol, enquanto éramos presenteados com a cantoria dos pássaros por dentre as árvores, acompanhados unicamente pela natureza, fugindo do movimento caótico da cidade, a mesma que podíamos observar, afinal estávamos no ponto mais alto dela.

O mesmo que Robin me pedira em casamento uma vez. Por vezes retornávamos aqui.

Ele procurou pela minha mão e logo brincou com meus dedos nos seus. Uma mania adquirida ao longo dos meses, que me fazia sorrir sempre.

-Precisamos trazer Roland nesse lugar.

Sugeriu fitando o horizonte.

-Ele vai adorar... Já imagino seu sorriso vendo um avião voar no céu.

-Será um dia especial –ele parecia imaginar o que eu dissera.

-Sim.

Ambos sorriamos.

-Vamos ficar aqui essa noite?

-O que?! –Perguntei incrédula –Você está falando sério?

-Sim. Nós temos lanche e será encantador presenciar o anoitecer e amanhecer aqui no carro, com a sua companhia, é claro.

Proclamava sorridente.

-Ao seu lado eu fico em qualquer lugar...

Dito isso nos beijamos com voracidade, selávamos nossos lábios em um beijo cálido e duradouro, as mãos de Robin traçavam minhas costas em um movimento constante enquanto as minhas adentravam seus cabelos.

Logo ele me deitou sob o capo do veículo e sua mão esquerda entrou por baixo de minha blusa percorrendo minha barriga até tocar meu sutiã e o contorno do meu seio. Enquanto a direita afagava minha coxa por cima da calça jeans.

Quando o ar fora necessário rompemos o beijo com as respirações ofegantes.

-Existe uma lenda...–declarava com ironia –Na qual relata que os casais que transam em carros tem mais probabilidades de ficar juntos para sempre.

Sorri antes de lhe dar um selinho.

-Se você está dizendo...

Nos amamos dentro do veículo e mesmo apertados podemos reverter posições enquanto gemíamos diante do prazer que nos acometia naquele fim de tarde, enquanto a natureza apreciava nosso elo de amor.

O crepúsculo no céu era radiante e eu estava tão corada quanto o céu, enquanto Robin me penetrava com mansidão e cuidado na medida em que eu lhe pedia por mais... E fora naquele instante em eu fui capaz de perceber que seria impossível viver sem ele de novo. Assim como meu corpo o meu coração necessitava dele para sempre.

  Depois do nosso momento de prazer, Robin ligou o rádio, logo o som da banda Coldplay soou pelo veículo enquanto lanchávamos. Eu bebia Coca - cola com o olhar distante, já havia anoitecido e eu podia ver as luzes acesas, pequenos pontos de claridade, aquela era Washington. Há um ano atrás eu estava trancafiada em meu apartamento com uma daquelas luzes acesas, sofrendo pela ausência de meu amor que agora estava do meu lado, a minha segunda chance.

-Você está bem? Como se sente?

Ouço ele perguntar parecia preocupado.

-Me sinto uma jovem novamente, como naqueles clipes da MTV.

Bradei terminando meu refrigerante.

Robin sorria. Depositei minha cabeça em seu ombro sentindo logo em seguida sua mão acariciar meu cabelo.

-Fazia tempo que eu não me sentia tão viva como nos últimos meses, obrigada por isso, Robin.

Disse sonolenta.

-Se alguém deve agradecer, esse alguém sou eu, Regina...

-Eu te amo.

Declarei em um sussurro. Sentindo o corpo dele estremecer, vencida pelo cansaço, adormeci logo depois.

 Na manhã seguinte fui acordada por Robin, eufórico, me chamando para que presenciasse o amanhecer que de fato era radiante. Saímos do carro, assim eu pude sentir a brisa ainda fria balançar meus cabelos, abraçados eu e Robin naquele ponto tão alto fitamos o sol tímido surgindo na imensidão do céu, por trás da cidade. Fora uma sensação inesquecível.

 

 

 

                                                                                   X X X

 

 

 

                                                                                   Robin

 

 

                                                                           Dois meses depois

 

 

 

  Na medida em que o tempo passava, meu amor por Regina aumentava, acredito que ele jamais irá parar de crescer.

No meu apartamento, estou acompanhado de Roland, o mesmo participava ainda mais das nossas atividades, desde que pedi a Marian para ficar mais tempo com meu filho, como Regina havia sugerido.

Minha namorada eu e meu pequeno garoto, juntos vivíamos momentos de muita alegria. Éramos uma família. As duas pessoas que eu mais amava na vida. Devido a isso, convoquei meu filho para ser um dos meus ajudantes na minha surpresa, uma loucura de amor...

A figura pequena de Roland estava deitado no tapete terminando de pintar o contorno da letra que constava na placa.

-Isso é muito divertido, papai!

Afirmava ele lambuzado de tinta.

Eu gargalhava feito um bobo, embora estivesse nervoso, o momento estava próximo.

Seria no dia seguinte.

-Será que a Gina vai gostar?

O mio do gato soou entre nós.

-Desde que ela aceite.

 

 

 

                                                                                 X X X

 

 

                               

 

                                  Sinopse Corações Feridos Segunda Temporada –Em busca do perdão

 

  A vasta espécie de rosas crescia em abundância na estufa, entretanto, o que aconteceria se uma delas esvanecesse?

Seis meses após o nascimento de Elizabeth, a família vivia feliz em harmonia, levavam uma vida pacata. O amor predominava. Porém, uma tragédia pode mudar a vida dessa família para sempre.

Ambos aprenderão o real significado de amor, lealdade e cumplicidade. Afinal, a vida é um ensinamento contínuo, o mar de rosas precisa ser banhado pelas tempestades, para que novas rosas ainda mais fortificadas possam nascer.

 

 


Notas Finais


Willamette Stone: https://www.youtube.com/watch?v=HMgddycvbEI

Coldplay: https://www.youtube.com/watch?v=dvgZkm1xWPE


Acharam mesmo que eu iria deixar essa semana tão especial da volta da série e do nosso OTP passar em branco?
Claro que não... por isso essa pequena demonstração da minha gratidão pelo fato de vocês compreenderem a minha decisão de adiar a estreia da 2 temporada de CF. Obrigada. ❤
Vão se preparando... Realmente pensam que o coração de vocês não será ferido nesta segunda temporada?
Ainda hoje disponibilizo a sinopse no twitter e na página do facebook, pois eu sei que nem todo mundo que leu Corações Feridos acompanha Quatro Estações. Só queria deixar que vocês pudessem ler com exclusividade. ❤
E sobre o retorno da série? Quem não se emocionou, chorou, descabelou, sentiu cólica... e aí por diante... Foi lindo né?
Ontem inclusive eu tava rouca de tanto que gritei e surtei Domingo e Segunda. kkkkkkk
Enfim, já falei demais por hoje... hehehe
Ah, só uma coisinha... Se em Corações Feridos, Robin construiu uma estufa para Regina de surpresa, o que será que o Robin de Quatro Estações irá fazer para surpreende-la? É no próximo capítulo, não percam!
PS: respondendo comentários atrasados agorinha.
Beijãoo, até breve.


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