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História Quatro Estações - Eu sempre amarei você


Escrita por: TaisWriterOQ

Notas do Autor


Oiiiiii, três semanas depois.... uma eternidade eu sei, me desculpem por isso. Eu tenho muitas explicações e muitas coisas para dizer, mas eu sei que vocês estão muito curiosas com o capítulo, portanto, deixo tudo para as notas finais...

ESCUTEM AS MÚSICAS!!! Ambas condizem com tudo que acontece no capítulo... Link nas notas finais.

Robin morreu ou não?

Descubram agora nesse capítulo emocionante, boa leitura! ♥
Espero causar muitos surtos em vocês...

LEIAM AS NOTAS FINAIS, NELAS EU EXPLICO OS MOTIVOS QUE ME LEVARAM A TOMAR A DECISÃO DESSE FINAL!

Capítulo 29 - Eu sempre amarei você


Fanfic / Fanfiction Quatro Estações - Eu sempre amarei você

“Me lembro da estação em que te conheci

  No azul dos teus olhos eu ouvi

 A melodia que acompanhava

 O ritmo do meu coração

 

Você me tomou, sou tua inteira

E mesmo que não demonstre

Você me ama a sua maneira

Eu sei, eu sinto, eu vejo

 

Como sentia saudade sua, por um ano

Como via sua sombra ao meu lado caminhando

Como sempre soube que você viveria em mim

 

No inverno o frio da noite

O vazio da solidão

No outono a tua lembrança

E as folhas caídas no chão

Na primavera as flores trazem o teu cheiro

E no verão eu queimo em desespero

 

Nesse amor que resiste as quatro estações. “

 

 

 

  -Aline Soares

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                  Regina

 

 

 

  A fina camada de neve que caia, cobria a cidade, o branco áureo simbolizava a paz em meio ao luto que Washington permanecia.

Um dia após o catastrófico ataque, o mundo chorava. A guerra destruía nações mesmo que alguns continentes sequer se manifestem para tal, ambos são prejudicados. Originando marcas que irão perdurar por anos a fio. Todos somos vítimas dessa luta de poder.

 Infelizmente, nós vivenciamos o que a população civil da Síria é acostumada a enfrentar constantemente, visto que, ataques tão brutais, como o que aconteceu aqui, são comuns lá.

  Meu marido foi um dos prejudicados. Ao provar que me ama, sacrificou-se por mim, levando um tiro no meu lugar. Um gesto de amor exercido por poucos. Ele me amava.

Ele me ama.

Pois seu coração ainda bate em seu peito.

Ambos internados no hospital, eu deveria estar em meu quarto me recuperando do tiro que levei em minha perna. No entanto, prefiro estar ao seu lado ouvindo seu coração bater enquanto pouso minha cabeça em seu peito. Dividindo a mesma cama, por instantes. Sentindo-o respirar levemente.

Por conta das fortes medicações, Robin ainda dormia.

-Você precisa resistir, acordar, eu necessito ouvir sua voz, enxergar seus olhos –murmurei com a voz embargada, o olhar marejado analisa as feições pálidas de meu amado, enquanto minhas mãos percorriam seu rosto –Você precisa voltar para mim, sua família também te espera.

Suspirei, tornando a voltar minha cabeça em seu peito.

-Pensei... que nunca mais fosse ter você em meus braços.

Proferiu num sussurro quase que inaudível para os ouvidos, mas que fazia meu coração acelerar e gritar de tanta felicidade.

-Robin...

Me levantei rapidamente para fitar seu olhar, emocionada.

 -Como você está?  Quer que eu chame algum médico?

-Por que? Se a minha médica favorita está bem a minha frente?

Sorri sem graça corando com o elogio.

-Sempre galanteador, não é?

-Eu tento.

Respondeu esboçando um breve sorriso, encarando seu braço esquerdo com a tipoia.

-Eu realmente vou precisar usar isso?

-Sim. Você teve fraturas no braço.

-Não gosto de andar com esses enfeites... –bradou incomodado. O riso foi inevitável.

-Enfeites? Robin, isso é uma necessidade.

Percebi que o mesmo se mexia na cama com certa dificuldade.

-Você quer algo?

-Estou com sede.

Logo me levantei da cama e lhe servi um copo de água.

-Preciso avisar sua família. Seus irmãos estão preocupados com você.

-Até mesmo David?

Inquiriu franzindo o cenho sentando-se na cama, tentando encontrar uma posição confortável dentre os travesseiros.

-Sim. Seu irmão ama você, Robin.

-É que nós dois não nos vimos desde que... –meu marido parou de falar frustrado –bem você sabe. Ele foi mais um que eu decepcionei.

-E mais um que ficou orgulhoso com a sua atitude. Você não deveria ter arriscado sua vida para me salvar.

-Por você eu morreria quantas vezes fosse necessário.

Declarou no momento em que eu retornava a cama com o copo em mãos. A maneira como ele me olhava me deslumbrava. Eu arriscava pensar que suas palavras fossem verídicas. Mas como acreditar em alguém que me magoou tanto?

-Obrigada por me salvar –lhe entreguei o copo em mãos enquanto me sentava, o que fez eu me inclinar para a frente, peguei sua mão –Foi a atitude mais bela que alguém já fez por mim.

Agradeci percebendo que meu marido parecia estagnado encarando meu pescoço.

-O que foi?

-Você não disse que tinha jogado a aliança no mar?

Afrontei o objeto circular presente na corrente que enfeitava meu pescoço.

-Eu omiti a parte que o mar nunca a levou. Ela ficou enterrada na areia até que eu pudesse encontrá-la.

-Ela voltou para você.

-Na verdade, ela nunca partiu. Mesmo que eu quisesse, no momento em que a lancei no mar. Só queria me libertar de algum modo do nosso compromisso.

-E... –ele parecia receoso –Você ainda quer se ver livre do nosso casamento?

-Robin, por favor. Esse não é o momento adequado.

A minha voz estava entrecortada, além do fato de não retribuir o olhar de meu marido, insinuava o quanto eu estava atormentada.

-Como você disse que me amava eu pensei que...

-Amar não é perdoar.

Revelei enquanto uma lágrima escorria em meu rosto.

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                   Robin

 

 

 

   Logo a notícia de que eu estava reagindo aos medicamentos se espalhou. Meus irmãos foram me visitar acompanhados de Archie e Mary, cuja a barriga de gestante estava enorme.

-As crianças representam a esperança de um recomeço nesse mundo.

Proclamei tocando a barriga de Mary, porém fitando Regina, sentada no sofá ao lado de Roland lhe narrando um conto infantil. Por vezes ela me fitava de relance. Como eu desejo ter filhos com a minha mulher.

-Eu e Archie vamos nos casar –revelou minha irmã, fazendo com todos sorríssemos com o comunicado –Nós gostaríamos que você –Zelena me afrontou –E você –fez o mesmo com minha esposa, fossem nossos padrinhos.

Eu e Regina nos encaramos surpresos.

-Qual o motivo de tanto espanto? Vocês ainda são casados...

-Nós vamos nos divorciar. Regina vai para a África.

Confessei deixando evidente meu descontentamento.

Todos se entreolharam incrédulos.

-O que é divorciar?

A inquisição de meu filho despertou a todos.

-É quando duas pessoas se separam, querido.

-Mesmo se uma delas ainda amar a outra?

-O amor não é tudo em um casamento, Roland.

Irritado com a resposta de minha mulher me intrometi:

-Mas deveria ser.

-É melhor eu voltar para o meu quarto. Com licença.

Concluiu Regina, levantando-se do sofá, pela sua expressão de dor a cirurgia feita em sua perna, ainda devia incomoda-la. Contudo, eu não conseguia esconder meu olhar inconformado ao vê-la se encaminhando até a porta.

 

 

 

 

                                                                                  X X X

  

 

 

  Na tarde seguinte fui desperto pelas vozes de minha mulher e meu filho. Continuei fingindo que estava adormecido.

-Gina, você gosta de mim?

-Mas é claro que sim.

-Como uma mãe gosta de seu filho?

A pergunta de Roland me emocionava.

-Roland, eu sempre vou amar você como um filho.

-Então, por que você não volta para casa e continua morando comigo e com o meu papai? Eu perguntei para a minha professora hoje de manhã onde fica a África, e ela disse que é muito longe daqui...

-Querido –ela suspirou –Apesar longe, eu vou morar no seu coração. Vou ser uma lembrança agradável durante um tempo. Até seu pai casar de novo, constituir uma família.

-Eu não quero uma segunda mamãe que não seja você.

Como Regina poderia nutrir o pensamento de que me casaria novamente?

-Você jamais será uma lembrança agradável Regina, e sim inesquecível.  

 

 

 

 

 

 

                                                                        Três semanas depois

 

 

 

   Regina havia adiado sua viagem para a África, por um período de tempo que a mesma não havia me informado e que eu me negava a perguntar. Era difícil demais aceitar que estou perdendo o amor de minha vida.

Duas destas semanas, eu passei internado no hospital, já Regina tivera alta uma semana antes que eu. Dias em que aceitou ficar em nossa casa. E desde a semana anterior convivemos no lugar que um dia fora nosso lar, tomado por alegria que hoje abrigava dois corações perdidos que tentavam se encontrar.

A tipoia ainda permanecia em meu braço, que por ás vezes doía , no entanto, os ferimentos leves saravam. Regina era extremamente cuidadosa comigo, mas isso apenas. Todas as vezes em que eu me aproximava ela recuava.

Entretanto, todas as noites, adentrava o quarto de meu filho para vê-la dormindo. A respiração leve e serena, os cabelos escuros, enegrecendo o travesseiro branco. Por vezes arriscava acariciar sua pele, sentindo o medo de nunca mais poder tocá-la se aproximar. Desejava apenas encaixar meu corpo ao seu e adormecer em seus braços como em outrora. Mas a realidade que vivíamos não permitia. Então eu me levantava e antes de partir me escorava no marco da porta observando-a dormir até o efeito dos remédios agir e o sono chegar, por fim me retirava com o coração partido.

   O relógio badalava pouco mais de oito horas da noite, eu terminava de comer a sopa que Regina havia me preparado. Sua alta temperatura aquecia meu corpo frio pelo banho recém tomado, vestindo meu pijama xadrez, me encaminhei até a cozinha. Chegando nesta fitei a porta que dava acesso a varanda no quintal dos fundos, aberta.

Após, larguei o prato na mesa caminhando em direção ao quintal, logo vislumbrei a figura de Regina estagnada na varanda fitando as estrelas, abraçando a si mesma, por conta do frio que a envolvia.

-Pensando no seu pai?

Perguntei me posicionando ao seu lado.

-Como você sabe?

Inquiriu fitando os meus olhos, no momento em que eu percebi que os dela estavam marejados.

-Uma vez quando estávamos no baile do pentágono, no nosso primeiro encontro, você me contou que sempre quando encarava as estrelas pensava em seu pai. Ele sempre gostou dessa astrologia –afrontei o céu –E agora faz parte dele.

-Você ainda se lembra...?

-Minhas memórias voltaram, esqueceu?

-Eu pensei que nessa época você ainda não se importava comigo...

-Na verdade, uma parte de mim sempre se importou com você desde o começo.

 Bradei suavemente segurando a mão de minha esposa fazendo com que ela me encarasse.

-Robin... você tem razão, estou pensando no meu pai e em nossa última conversa, é por isso que decidi fazer o que ele sentia. Salvar vidas. Meu voo para a África parte amanhã.

Dito essas palavras, Regina desvencilhou nossas mãos enquanto eu permanecia estático, fitando-a, pedindo com o olhar para que ela não me deixasse.

-Regina, por favor, você e Roland são tudo que eu ainda tenho neste mundo.

-Eu não posso ficar.

-Se arrisque a ficar comigo... Não se afaste de mim.

Pedi ocupando o espaço que nos separava. A tempestade dos meus olhos mirava a amargura nos dela.

-Eu preciso me curar.

-Me deixe curar você? –meu nariz roçou no seu, de modo que nossas respirações se encontraram, nós dois fechamos os olhos, então sussurrei: -Me dê mais uma noite?

   Nos beijamos apaixonadamente com o intuito de cessar aquela saudade demasiada de sentir nossos lábios se encontrando. No início Regina estava hesitante, no entanto, retribuiu ao beijo enquanto meu braço direito passeava pelas costas dela aproximando nossos corpos.

O contato entre nossos lábios era lento e duradouro. O beijo representava o desespero que sentíamos de estar separados, o que ambos resguardávamos até aquele momento afetuoso de sentimentos recíprocos.

Enamorados entrelaçávamos nossos lábios pressionando-os um contra o outro, descomedidos. Os braços de minha amada abraçavam meu pescoço a medida que nossas línguas voltavam a dançar simultaneamente.

Um beijo que não representava uma reconciliação, porém, a inquietação que predominava em um coração rancoroso e em outro tomado pelo remorso. Selamos nossos lábios comprovando que apesar de todas dificuldades vividas até então, havia amor. Infelizmente com o ar tornando-se rarefeito o beijo findara.

Após minha esposa me conduziu até nosso antigo quarto.

 

 

 

 

                                                                                    Regina

 

 

 

 

  Eu havia cedido a saudade que ardia em meu peito, no instante em que meu marido pediu com a rouquidão de sua voz que tanto me deslumbrava, para que eu lhe proporcionasse mais uma noite de amor...

 Em frente a nossa cama, ainda em pé, Robin me beijava quase sem parar. Interrompendo-os somente quando o ar era necessário.

Logo deslizei a mão pelo seu peito coberto apenas por uma camiseta de mangas longas.

-E a tipoia? Como vamos fazer?

-Regina... –meu marido colocou uma mexa de meu atrás de minha orelha –Eu carreguei você em meus braços com uma bala alojada em meu ombro, realmente acha que isso será um problema?

-Você não pode tirar ela ainda, seu braço não está bom o suficiente.

-Vamos fazer o seguinte: eu vou tirar a tipoia, assim você se livra da camiseta e depois eu coloco novamente, de modo que eu venha me lembrar que eu a uso, controlando meus movimentos, pode ser?

-Tudo bem.

Concordei. Afinal desejava tanto quanto ele conceber aquele instante.

 Olhando-o nos olhos o livrei daquele tecido, de relance enquanto Robin colocava a tipoia no braço esquerdo, eu fitava seus bíceps que pareciam tensos com a respiração acelerada. Corei ao perceber que meu marido havia notado meu olhar, em seguida ele tocou minha mão, levando-a até seu peito nu, por onde serpenteei minhas mãos, fechando os olhos. Aquecendo até mesmo meus seios. Além de despertar um calor ascendente no meio das minhas pernas.

Depositei uma trilha de beijos em seu peito até chegar no seu pescoço, por fim encontrando nossos lábios mais uma vez.

 Logo a mão de Robin topou com o meu blusão de lã, vermelho este que eu o ajudei a se livrar. Tirando junto dele a blusa que me cobria, revelando meu sutiã preto que deixava meus seios avantajados.

Com um movimento ágil, Robin me virou de costas fazendo com que eu sentisse o calor de seu peito despido contra minha pele. Colocando meu cabelo para o lado esquerdo, ele beijava meu ombro com delicadeza enquanto seus dedos abriam o fecho de meu sutiã, fazendo com que as alças percorressem meus ombros, logo depois meus braços, por fim colidiram ao chão, desnudando meus seios.

 Sua mão começou a passear entre o vão dos meus seios, deslizando pela minha barriga vagarosamente, até o sentir levar a mão até minha calça jeans, desabotoando-a, o que me fez estremecer em expectativa, após abrir o zíper, cobriu a mão máscula sobre a minha intimidade, onde permaneceu em uma caricia tentadora.

-Ohhh... –gemi baixinho diante do carinho prazeroso que me despertava sensações eróticas.

Enquanto a mão dele espalmava meu sexo, o lábio traçava beijos em meu pescoço, deixando a saliva quente por onde explorava.

Alguns segundos depois ele me virou novamente, retomando a posição anterior. Fitou meu seio com um desejo crescente, me afrontava como se pedisse permissão para executar o que almejava. Eu consenti cedendo as minhas próprias vontades.

Após senti Robin chupar meu mamilo direito no mesmo instante em que minhas mãos adentraram seus cabelos com força.

-Ahhh!

Ele me lambuzava com desespero seu hálito húmido molhava minha pele. A cada sugada meu marido me proporcionava sensações enlouquecedoras. Na medida em que meu marido chupava meu seio direito, sua mão afagava com volúpia o esquerdo, tocando-o, como eu adorava. Liberta em seus braços mais uma vez.

Depois de abocanhar os dois seios demoradamente, excitando cada partícula de nossos corpos, levei minhas mãos até o cós de seu abrigo, retirando-o. O que acabou por revelar a cueca boxer preta de Robin, que demonstrava o evidente volume rijo.

 Nos beijamos loucamente, enquanto Robin me guiava até a cama, por vezes durante o caminho pude sentir nossas intimidades roçarem uma na outra, ele estava duro, fazendo com que eu arfasse dentre o beijo.

-Eu te quero tanto...

Murmurou no momento em que me deitava no colchão macio. Ergui meu corpo para que ele despisse minhas calças jeans, uma perna de cada vez, poucos tecidos nos separavam.

 Meu marido percorria a mão pelas nuances de meu corpo, seios, silhueta, coxas, até os tornozelos, retornando pelo mesmo caminho. Me tocava com desvelo como se quisesse me decorar para si.

 Ao tocar-lhe seja seu rosto ou sua pele, eu sentia tudo novamente, despertando-me sensações tão antigas que o tempo não apagaria. Eu ainda o amava tanto quanto antes. Após nossas caricias, sentindo a excitação aumentar, nos livramos de nossas vestes intimas.

O olhar mútuo de cumplicidade e desejo se fizeram presentes no momento em que Robin delicadamente adentrou o pênis dele extremamente resoluto em meu sexo. Meu marido estava dentro de mim mais uma vez.

-AH!

Gememos em uníssono.

 Estocava de maneira lenta. A troca de olhares era inevitável, estes resplandeciam tudo aquilo que os corpos sentiam. Além do amor que era evidente. Dois olhares tão distintos se encontrando face a face, pele a pele, corpo a corpo.

 Seus movimentos eram precisos e ritmados. Me penetrava com uma sintonia constante. Cada um consciente das necessidades um do outro. Entrelacei minhas pernas em sua cintura fazendo-o me estocar profundamente.

 Em seguida, Robin aumentou o movimento. Suas investidas alcançavam mais fundo. Me preenchendo com sua grossura. Minhas mãos deslizavam pelas suas costas à medida que trocávamos beijos descomedidos.

 O encarava maravilhada, ainda mais estimulada, enquanto ele afagava meu seio eu mordiscava sua orelha, suspirando ao pé de seu ouvido, enquanto ele continuava a me penetrar com maestria.

Após sugar meu seio mais uma vez, Robin me surpreendeu elevando meu quadril com seu braço, deixando minha cabeça sob os travesseiros, ele me penetrava ajoelhado sob o colchão de modo que jamais havíamos feito antes. Suas estocadas foram muito mais profundas, a partir daquele momento, tão profundas quanto jamais esteve.

Me deixando ainda mais excitada a medida que o tesão aumentava a cada penetração realizada com perfeição.

Familiarizada, eu me inclinava, ajudando-o a exercer os movimentos novos que tanto me agradavam. Sentindo-o estocar cada vez mais fundo.

O clímax se aproximava. Minhas pernas tremiam anunciando a chegada do meu orgasmo que logo jorrou sendo seguido pelo de meu marido que havia me deliciado com uma noite inesquecível de prazer.

 

 

 

 

 

                            

 

                                                                                    Robin

 

 

                                                         ( I will Always love you –Whitney Houston )

 

 

 

 

  A manhã alvorecia assolada por um dilúvio. A noite anterior havia sido maravilhosa, no entanto, essa sensação logo é substituída por desespero ao me acordar e perceber que Regina não estava acolhida em meus braços. Ausente.

As pressas me visto ainda abotoando minha camiseta saio correndo pelos cômodos da casa, procurando por algum vestígio de sua presença. Aturdido. O coração se encontrava dividido entre bater acelerado ou tão devagar quanto jamais estivera.

Minha esposa estava próxima a porta, carregando consigo suas malas, de prontidão para partir. De costas estagnou ao sentir minha chegada no recinto mesmo que eu estivesse distante.

-Regina, por favor, não vá!

Supliquei ofegante com o olhar marejado. Fora neste instante em que as tempestades de nossas faces se encontrarem, acompanhadas por uma forte emoção cujo o olhar era capaz de reluzir.

-Eu preciso me reencontrar, Robin, e não posso fazer isso aqui, com você.

Ela revidou com a voz embargada, parecia tão triste quanto eu, só havia uma diferença entre nós dois; ela queria desistir enquanto eu almejava lutar, mesmo sentindo que perderia a batalha.

-Você e Roland formam juntos a melhor parte de mim. Não me tire isso, por favor.

Pedi com a voz entrecortada, me aproximando em passos lentos até minha mulher que fitava o chão. Lutando contra as próprias lágrimas, estas que já banhavam meu rosto.

-Não quero que isso destrua seu lado bom. Mesmo que eu não fique com você, não quer dizer que não eu te ame.

-Eu já não tenho mais tanta certeza disso –proferi magoado, o pranto representava a tristeza que meu coração sentia –Eu pensei que você me amasse, foi o que me dissesse no pentágono.

-Entenda que eu estava desesperada, com medo de te perder.

-Mas se você for para a África irá me perder.

Regina largou suas malas no chão e seguiu o caminho que nos separava até mim. As mãos trêmulas tocaram meu rosto, eu fechei os olhos sentindo seus dedos percorrerem minha pele, me deleitando a sensação que fazia meu coração disparar.

-Você precisa me deixar ir, Robin. Passei a vida inteira lutando contra o meu destino, agora eu quero apenas junto dele encontrar minha paz.

-Eu sempre temi a chegada do dia em que te perderia, quando meus braços não fossem mais capazes de carregar, ou nossos lábios não fossem mais capazes de se encontrar, só não imaginava que o meu amor não fosse suficiente para fazer você ficar.

Respondi tocando sua mão. Nossos olhares se encaravam profundamente; dois oceanos cujo as lágrimas representavam a água e a sua dimensão infinita selava nossos sentimentos.

-Eu só queria apagar o passado e exterminar a dor que te fiz passar, mas infelizmente nada posso realizar, a não ser te libertar desse compromisso, como você fez comigo uma vez –com o choro sem estio e a voz em um murmúrio, prossegui –Aprendi da maneira mais dolorosa que dizer adeus faz parte de amar.

Ditas essas palavras depositei um beijo terno na mão de minha esposa. Enquanto deixava nas mãos dela sua felicidade, mesmo que não fosse vivida comigo.

-Eu amo você, Regina, de verdade. Esperarei pelo seu perdão pelos próximos 10, 20,30 anos, aqui nessa casa. E, se você não voltar, morrerei esperando. Quero te ver envelhecer um dia, quero te amar novamente, mas acima de tudo quero que seja feliz. Apesar de sofrer muito, eu entendo os motivos que te levaram a tomar essa decisão. Meu coração não é tão puro quanto o seu, mas eu estou tentando fazer a coisa certa, ao menos uma vez. Quando as coisas estiverem difíceis você saberá onde me encontrar. Porque espero que ainda será em meus braços que você correra. Eles vão te proteger.

 Nossas testas roçaram uma na outra enquanto nós dois chorávamos, então eu a abracei, com toda força que me restava, ambos fungávamos e esse era o único som audível no recinto que um dia fora motivos de sorrisos, alegrias e chegadas, mas que jamais arrisquei pensar em despedidas.

-Eu sempre amarei você –sussurrei –Uma última lembrança antes de partir.

Declarei suavemente.

Após nossos lábios ávidos e trêmulos se encontraram em um beijo enamorado de gratidão por tudo vivenciado até então, por todas as chances e recomeços. Um agradecimento por todas feridas quebradas, cicatrizes curadas. Nosso beijo selava o amor que apesar de enfraquecido ainda vivia dentro de nós, representando a parte da história que jamais findaria.

Lento e duradouro. Apaixonante e doloroso. Doce e amargo. Tão frio quanto o inverno e tão quente quanto o verão. Seco como o outono vivido como a primavera. Um beijo representado pelas quatro estações do ano, em um momento que pode durar três minutos e destruir sua vida inteira.

Era isso que nosso último beijo retratava, eu só não sabia se depois do adeus surgiria um recomeço.

-Obrigada por me mostrar sentimentos que eu desconhecia.

Minha esposa agradeceu.

-Obrigada por me mostrar que o amor pode surgir das formas mais improváveis no mundo.

Ambos consentimos aos agradecimentos.

-Agora eu preciso ir, se não perderei o voo.

Regina pegava as malas novamente, o táxi a aguardava, a maçaneta fora girada, e o meu coração gritava para segurar seu braço e não deixar ela ir.

-Você foi a melhor coisa que já me pertenceu.

Essas foram as últimas palavras que ela ouviu antes de partir. Enquanto eu permaneci estagnado no meio da sala processando tudo que havia acontecido anteriormente, aturdido demais para me movimentar. Eu havia perdido o amor da minha vida. O choro me acompanhava diante da solidão que se instalou em meu peito.

Atordoado, sai correndo para o meio da rua sendo atingido pela forte chuva, as gotas eram frias e pesadas, me encharcavam, o temporal desabava a minha volta, encarei o táxi que a levava, até não ser mais capaz de vê-lo.

 Uma fração de cinco segundos fora o suficiente para perceber o que deveria fazer, os instantes seguintes dos quais sequer lembro com clareza retornei para casa, liguei para um taxista e minutos depois seguimos rumo ao aeroporto.

Entretanto, a chuva e a nevoa impediam uma visão exata do motorista o que dificultava nossa chegada, além do trânsito costumeiro que só me atrapalhava. Tantos fatores contrários ao meu encontro com a minha amada, eu tentei fazer a coisa certa, mas eu não sou uma pessoa de bem, eu sou egoísta, eu sou o vilão e não o mocinho, e três segundos de dor me fizeram perceber que nunca conseguirei conviver com trinta anos de sua ausência.

A vida era tão cruel sem ela ao meu lado. Queria me desfazer da dor de vê-la passando pela porta, no momento em que foi embora de minha vida. Eu amava uma mulher que não podia mais ser minha.

Corria entre o aglomerado de pessoas dentro do aeroporto torcendo para alcança-la. Já era tarde demais, com as mãos depositadas sobre o vidro da extensa janela, vislumbrava o avião decolar pelo terminal levando minha felicidade com ele.

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                  Regina

 

 

 

 

-Adeus, Robin.

Sussurrei derramando lágrimas que estavam impossíveis de controlar.

 Observava pela janela a chuva que caia em cântaros embaçando o vidro. As bagagens dos passageiros terminavam de ser colocadas dentro do avião. As últimas inspeções foram feitas, até que por fim lentamente o avião começou a decolar.

 Fitei os arredores do aeroporto antes de partir por completo, até que a figura distante e solitária de um homem me chamou a atenção, as mãos estagnadas no vidro da janela, imóvel. Seria aquele homem meu amado?

Os movimentos do avião avançavam e o portão de embarque ficava cada vez mais distante, o percurso era seguido na pista... rumo a África... longe de Washington.

A medida que o avião se distanciava ficava impossível vislumbrar aquele homem.

 Logo os pneus do avião saíram do chão e a aeronave levantou voo. Eu deixava uma diversidade de memórias para trás, partia para talvez não voltar mais. Ainda pela janela pude ver mais um pouco da cidade que mudou a minha vida. Até que por fim o avião adentrou as camadas de nuvens, quem escondiam tudo lá embaixo, menos o que eu carregaria comigo, sempre.

A procura de um recomeço, eu deixava meu lar para trás.

 

 

                                                           

                                                           

                                                                            “ Se eu ficar

                                                          Eu apenas estarei em seu caminho

                                                                 Então eu vou, mas eu sei

                                           Que eu pensarei em você em cada passo do caminho


 

                                                                   E eu sempre amarei você

                                                                      Sempre amarei você

                                                                                  Você

                                                                        Meu querido, você


 

                                                                    Lembranças agridoces

                                                            É tudo que estou levando comigo

                                                                           Portanto adeus

                                                                       Por favor não chore

                                         Pois ambos sabemos que não sou o que você, você precisa


 

                                                                     E eu sempre amarei você

                                                                      Eu sempre amarei você


 

                                                             Eu espero que a vida te trate bem

                                                                 E eu espero que você tenha

                                                                         Tudo que sonhou

                                                          E desejo pra você prazer e felicidade

                                              Mas, acima disso tudo, eu desejo pra você amor... “

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                   África

 

                                                                     CINCO MESES DEPOIS

 

 

 

 

   Logo que cheguei a Joanesburgo, na África do sul, me deparei com as condições precárias que as pessoas habitavam, ficando horrorizada com tanta desigualdade social, estarrecida.

O trabalho voluntário era realizado em tendas propriamente montadas para tal pela ONU. Eu exercia minhas funções como médica extremamente sensibilizada, recebia agradecimentos todos os dias, mas na verdade eu ficava grata pela mudança que as pessoas realizavam em minha vida.

Dentre esses cidadãos, conheci Lisha, uma mulher de 27 anos grávida de 3 meses na época, e com uma filha de 2 anos. Ambas viviam em péssimas condições, meu apego as duas fora tanto que logo pedi gentilmente se as mesmas não poderiam viver no orfanato que eu estava hospedada, junto comigo.

Semanas depois e já dividíamos o mesmo quarto. Dafina -, cujo o olhar amendoado e a pele negra me encantavam- e eu, criamos um grande vínculo afetuoso, por vezes percebia que Lisha nos encarava, certa vez ela dirá que eu seria uma boa mãe, sem saber o que a vida me resguardava nas semanas seguintes, lhe respondia que não estava nos meus planos apesar de amar crianças.

Após segui brincando com Dafina que adorava se esconder em baixo das camas, depois de “muito” procura-la, a encontrava lhe causando gargalhadas com minhas cócegas, então ela tocava minha face com as mãozinhas pequeninas e logo depois depositava um beijo terno nas maçãs de meu rosto.

  Eu dava assistência a gravidez de Lisha, assim como a uma diversidade de mulheres, no entanto, me preocupava com ambas que até então não possuíam um acompanhamento continuo de pré-natal e uma variedade de outros exames. Ainda mais pelo fato dessa não ser a área na qual eu era especializada, tentava dar o meu melhor, com o intuito de retribuir tudo aquilo que elas me ensinavam sem perceber.

  Semanas após minha chegada em uma tarde atípica eu descobri que havia me tornado minha própria paciente. Emocionada com o olhar lacrimejado levei as mãos até o jaleco branco sob a barriga, sozinha, me permiti chorar, comovida. Robin havia destruído a minha vida, entretanto também me presenteara com a melhor bênção que um homem pode conceber a uma mulher. Uma parte dele vivia em mim.

  Três meses passaram-se e mesmo com a grande barriga aparente, segui com o trabalho voluntário, apesar de me cansar com mais frequência. Continuei a ajudar as crianças órfãos, recebendo abraços carinhosos em troca. Cuidava dos mais velhos que me retribuíam com conselhos e orações, além de prosseguir cuidando das gestantes.

  Robin fazia falta todos os dias, trazia comigo todas as mais belas recordações que havíamos vivido juntos e até mesmo os momentos ruins, pois estes serviam como aprendizado. Durante muito tempo eu me senti vazia, incompleta, arrependida. Era como se eu vivesse pela metade. A dor presente em cada passo que eu dava, a cada atitude que tomava. Eu sentia sua falta e durante todos esses momentos nossa última conversa vinha a mente a todo instante.

Todavia os carinhos de Dafina e a amizade com Lisha, me distraiam até que uma tragédia aconteceu.

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                  Robin

 

                                                                     CINCO MESES DEPOIS

   

                                                              

     Todos os dias enquanto dirigia até o pentágono, para exercer minha nova função de coronel, era a canção de Bon Jovi, Always, que ressoava pelo meu carro. As ruas da cidade nunca pareceram tão longas e solitárias, vazias.

Meses depois e a partida de Regina ainda surtia efeito sobre mim, tanto quanto anteriormente, aliás no momento em que eu a vi partir eu soube que meu sofrimento jamais findaria. Sempre é difícil dizer adeus perante quem amamos, mesmo sabendo que essa pessoa estará melhor sem você.

É triste lembrar de certos momentos -, como tê-la em meus braços me recebendo calorosamente quando eu chegava do trabalho –e saber que eles não acontecerão mais. Eu haveria de ser o único homem que amou três vezes a mesma mulher e a perdeu em todas elas.

Me poupei de procurar por características de Regina em outras mulheres, pois sabia que uma mulher cujo a essência era única jamais seria encontrada sentada em uma mesa de bar por aí, a mulher que eu queria estava na África.

 Me pergunto para onde iriam os corações feridos? Eles simplesmente não poderiam voltar para o seu lar? E recomeçar o que um dia fora motivo de alegria?

Sofria todos os dias com essa agonia que me acometia. Meu coração batia tão devagar.

Será que nossas lembranças sobreviveriam ao tempo?

  Prefiro acreditar que haverá um dia em que o tempo e o perdão não serão mais capazes de nos separar. Fazia muito tempo desde que a vi pela última vez, no entanto, sua presença era constante em todas horas, minutos e segundos do meu dia.

Guardava a sensação do seu abraço, o gosto do seu beijo, o som da sua gargalhada, e a curva do seu sorriso. Para lembrar enquanto ela estivesse longe. Eu não sei onde ela está mas espero que esteja segura.

 

 

 

                                                             “   Este Romeu está sangrando

                                                         Mas você não pode ver o seu sangue

                                                             São apenas alguns sentimentos

                                                            Que este velho sujeito jogou fora


 

                                                        Tem chovido desde que você me deixou

                                                          Agora estou me afogando no dilúvio

                                                         Você sabe que sempre fui um lutador

                                                                  Mas sem você, eu desisto


 

                                                Agora não posso cantar uma canção de amor

                                                                  Como deve ser cantada

                                                     Bem, acho que não sou mais tão bom

                                                            Mas querida, sou apenas eu


 

                                                     Sim, e eu te amarei, querida, sempre

                                       E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre

                                         Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar

                                       Até os céus explodirem e as palavras não rimarem

                               E sei que quando morrer, você estará em meu pensamento

                                                             E eu te amarei, sempre


 

                                              Agora as fotos que você deixou para trás

                                           São apenas lembranças de uma vida diferente

                                                           Algumas que nos fizeram rir

                                                        Algumas que nos fizeram chorar

                                                     Uma que você fez ter que dizer adeus

 

                                       O que não daria para passar meus dedos por seus cabelos

                                                  Tocar em seus lábios, abraça-la apertado

                                              Quando você disser suas preces, tente entender

                                               que eu cometi erros, sou apenas um homem...”

 

 

 

 

  Eu era apenas mais um homem que havia errado miseravelmente na vida e agora sofria pelas consequências disto.

  Tentava buscar minha paz e os resquicios de felicidade na companhia e amor que sentia pelo meu filho. Roland, era o único que ainda não me julgava pelos meus atos e eu temia o dia que isso aconteceria. Por hora, evitava pensar em mais desgraças, me dedicando integralmente as atividades de pai que um dia deixei de exercer para me aventurar nos braços de uma mulher que um dia acreditei amar.

Muitas vezes durante as noites solitárias, eu pensava no meu filho que morreu, como ele seria? Qual cor de olhos possuiria? Tonalidade dos seus cabelos? Seria menino ou menina?

Lamentavelmente eram respostas que eu jamais seria capaz de encontrar. Todos me julgavam por culpar Regina pela morte de Victória, entretanto, esqueciam de pensar na dor de perder um filho. Obviamente minhas atitudes jamais condiziriam com o que causei a Regina, nem mesmo eu consegui me perdoar. Mas todos preferem me julgar antes de se por no meu lugar, eu sei que me descontrolei, e cometi o pior erro da minha vida, mas só eu sei o quanto me machuquei.

E o pior de tudo o  quanto essa cicatriz ainda dói, afinal é uma dor que nunca morre. E, Roland hoje representa a única esperança que tenho de me tornar alguém melhor. Porque apesar de acreditar que um dia minha esposa pudesse retornar, eu também pensava que a medida que o tempo passava ela me esquecia.

A solidão é desesperadora. Tentar ganhar dela é uma batalha árdua que venho a enfrentar todos os dias e só consigo vence-la, por conta de uma mulher que mudou minha vida drasticamente, me tornando uma pessoa melhor. Eu não poderia me perder novamente.

Eu era um pai melhor, um irmão melhor, um vizinho melhor, um coronel melhor, um homem melhor. E tudo isso porque uma vez eu fiz uma escolha certa. Uma vida pautada em mudanças que Regina, infelizmente não podia testemunhar. Mesmo assim meu coração a carregava em todos os lugares, era a presença dela que sentia quando tomava uma decisão correta, apesar de estar longe, ela vivia em mim, em todos os momentos.

Porém haviam instantes em que abraços não podiam ser dados, nem beijos trocados e então eu desabava mais uma vez. Apesar de me tornar um homem gentil eu era solitário, e mesmo me considerando uma pessoa ruim, eu descobri que o bem vivia em mim, e consequentemente isso me destruia também, essa nova essência, as descobertas.

 Eu contiuava me redescobrindo a cada dia um novo homem, eu recomeçava e mesmo com o coração partido e a solidão por vezes tão presente dessa vez eu não cedi a escuridão. Porque havia me deparado com a mulher que me fez encontrar o caminho certo.

  Meus irmãos estavam orgulhosos de mim, David e eu estávamos cada vez mais próximos novamente, a chegada de Neal, primeiro filho dele com Mary, fora motivo de festa na família. Todos comemoravam alegres, era um lindo bebê que pertencia a uma bela família. Estaria mentindo se negasse que sentia uma pequena inveja do momento próspero na vida de meu irmão, ele tinha um filho com a mulher que amava, algo que eu desconhecia.

Eu tenho Roland, e o amo incondicionalmente, no entanto, ao longo desses anos descobri que não amava Marian, na verdade só descobri como era amar uma mulher quando Regina cruzou meu caminho.  O instinto paternal aflorava em mim, mas de que adiantava? Se a única mulher a qual eu queria como mãe dos meus filhos estava tão distante quanto jamais estivera antes.

Meu filho tinha 7 anos e dizia estar “grande” para certas brincadeiras, principalmente quando estava na escola na frente dos  coleguinhas. Certa tarde fui busca-lo para comemorarmos seus sete anos em minha casa, ao lhe fazer cócegas ele reclamou, e ainda ficou bravo comigo por isso, só porque estávamos no colégio e seus colegas de classe permaneciam por perto. Eu não compreendia qual o mal que tem nisso? É errado demonstrar amor pelo filho em lugares públicos?

 Contudo, o pior naquela tarde foi após o parabéns, onde todos presentes, pediram para que ele soprasse as velas e fizesse um desejo em um sussurro que pode ser audivel para todos ele pediu: -Eu desejo que a Regina volte a ser minha mamãe e faça companhia para o meu papai.

Balbuciou ingenuamente sem perceber o quanto aquelas palavras me emocionavam.

 Após o bolo ser servido ainda comovido me encaminhei até a varanda, sem notar que fui seguido.

-Robin... –a voz de Zelena se fez presente e logo a mesma depositou a mão em meu ombro.

-E se ela nunca mais voltar?

Questionei em voz alta o que tanto me atormentava.

-Não deveria ter permitido que ela partisse, por que não lutou por ela?

-Eu a deixei ir, porque eu a amo.

Minha irmã parecia comovida com a minha resposta.

-Você precisa acreditar que um dia a verá entrando pelo mesmo lugar que saiu.

Neguei.

-Regina não me ama mais, Zel.

-O que?! É claro que ela ama, caso contrário, não teria pedido para que esperasse por ela.

-Talvez ela tenha dito isso, para que eu a deixasse ir. Em nenhum momento ela disse que me amava antes de ir. Naquela semana, no primeiro mês, eu não percebi, mas agora tudo faz sentido. E, ela não disse com todas as letras para que eu a esperasse.

-Mas foi o que você entendeu... deixe de ser paranóico, Robin. Está aí sofrendo que Regina não disse que te amava, mas você também não lhe dizia e por um bom tempo ela duvidava de seu amor, eu via no olhar dela, mas nem por isso ela deixou de amar você. Aprenda a ser feliz com o que a vida está lhe oferecendo e deixe que o destino cuide do resto. Hoje é aniversário do seu filho, semana que vem é meu casamento, e eu não quero ver ninguém triste!

Afirmou minha irmã esbanjando felicidade. E mais uma vez eu passava pela experiência de fingir um sorriso. Entretanto ao ser acolhido nos braços de quem amava, eu senti um pouco de paz. Mesmo convivendo com o medo de que a ausência de minha esposa se tornasse eterna.

  Entretanto, na semana seguinte, em um fim de tarde de uma quarta feira qualquer cujo o sol se punha no horizonte levando consigo mais um dia de primavera. Eu retornava para minha casa depois de um dia exaustivo de trabalho. No entanto, me deparo com as malas de Regina postas em um canto da sala.

O coração disparava, agitado, a procurava por todos os cantos, correndo por todos comodos da casa. Até por fim encontrar a minha felicidade que estava me aguardando na varanda, apreciando a bela paisagem da estação, sentada em uma cadeira de balanço, usando um vestido de estampas, estava Regina, com as mãos depositadas sobre a barriga arredondada. Tornando real minha imaginação que um dia não passou de devaneios.

 

 

 

 

 

 

                                                                                     Regina

 

 

                                                                     ( Colbie Caillat – In love again )

 

 

 

 

  Robin me mirava com desvelo, seu olhar marejado evidenciava sua emoção, além da expressão aparente em sua feição. Meu marido me encarava com esplendor, um olhar tão elusivo que até mesmo eu desconhecia. Atônito parecia escolher palavras para dizer. Fora meu nome que ele soou.

-Regina? Você... está grávida?

Perguntou a comoção presente em cada palavra proferida. Eu estava perdida em seu olhar turbulante.

Me levantei da cadeira ficando em pé como ele, no entanto, ainda distante. O movimento fez com que Robin estagnasse o olhar sobre minha barriga. Culpada, tentava encontrar uma maneira sábia de explicar o que acontecia.

-Me desculpe. Eu sei que errei, mas eu não podia simplesmente voltar e fingir que nada ocorreu, eu...

Declarava nervosa, entretanto, parei de justificar ao perceber que Robin sequer prestava atenção nas minhas palavras. Ele permanecia estático, como se estivesse hipnotizado encarando minha barriga.

-Eu... posso tocar?

-Claro! –sorri brevemente.

 Segundos depois meu marido estava tão próximo de mim que pude sentir seu perfume amadeirado. Após se ajoelhou e com ternura deslizou a mão pela minha barriga. O apreço de seu toque a compaixão em seu olhar, me faziam suspirar. Tão apaixonada como em outrora.

Robin sorria genuinamente o que seu olhar emitia aquecia meu coração.

-Quantos meses de gestação?

-Cinco.

Respondi ainda encantada com as sensações que Robin despertava em mim, a novidade de um momento único acompanhada por sentimentos tão antigos.

-Nós dois vamos ter um bebê? –inquiriu emocionado. Ainda incrédulo –Sua barriga está tão grande.

-É porque existem três corações batendo dentro de mim –levei minhas mãos sob as de meu marido, sorridente –Estou grávida de gêmeos, Robin.

Revelei tão emocionada quanto jamais estive.

O mesmo entreabriu o lábio, surpreso. O contentamento reluzente no olhar tomado por alegria.

-Dois?! Isso parece um sonho...

Constatava feliz, todavia, sua euforia fora substituida por uma magoa visivel.

-Por que você não me contou? Eu tinha o direito de saber... eu perdi tantos meses, você não podia ter feito isso comigo, não podia!

-Eu sei e sinto muito Robin, me desculpe... –murmurei deixando que lágrimas escorressem pelo meu rosto –Eu percebi que estava sendo egoísta com meus filhos, eles merecem conhecer a voz do pai... você também não podia ser privado desses momentos.

-Você não acha que é muito tarde para isso? – perguntou descontrolado, diante do pranto que derramava –Você... sabia o quanto isso era importante para mim, amar você e suportar a tua ausência durante todos esses meses foi terrível e enquanto isso você era contemplada com esse presente, me privando de tantos acontecimentos...

-Robin, me deixe explicar, porque estou aqui...

-Explicar o que?! Não aguentou viver com esse remorso e por isso voltou?!

Bradou irritado, seus gritos acabaram acordando Dafina que dormia no carrinho de bebê, que eu havia posto ao lado da cadeira que estava sentada anteriormente. O choro dela se fez presente. Me encaminhei apressada até a mesma, pegando-a no colo em seguida e movimentando-a com cautela, sendo observada por meu marido que curioso se aproximou.

-De onde surgiu esse bebê?

Perguntou mais calmo.

-Essa é minha filha adotiva, eu a mãe dela nos tornamos grandes amigas, ela também estava grávida, mas morreu na semana passada enquanto eu fazia parto... –lamentei chorando pela perda de Lisha, recordando o quanto fora estarrecedor presenciar tal momento.

 

 

 

 

   Em uma noite cujo as altas temperaturas assolavam Joanesburgo, Lisha entrou em trabalho de parto, prematuro. O que me preocupava muito. Com o auxílio de uma parteira local e de uma enfermeira voluntária, começamos os procedimentos para realizar o parto. O intervalo das contrações diminuia a cada instante, o momento estava próximo.

Uma forte febre lhe abatia fazendo-a suar ainda mais.

 Lisha apertava minha mão fortemente, eu já me desesperava, mas tentava controlar meus sentimentos pela minha própria gravidez.

-AHH! –Exasperava.

-Você precisa ser forte, daqui a pouco seu bebê vai nascer e tudo valera a pena quando ele estiver nos seus braços –Sorri diante da emoção que minhas próprias palavras me causavam.

-Eu não sei se vou aguentar, Regina....

Murmurou desprovida de forças.

-É claro que sim... você precisa.

-Por favor, Regina, prometa que se algo acontecer a mim e ao meu bebê, você cuidara de Dafina para mim, e será a mãe que eu não pude ser?

-Lisha... –a interrompi emocinada.

-Por favor, Regina, prometa. Meu marido morreu, eu não tenho família, Dafina não têm ninguém, somos sozinhas.

-Você não vai morrer, mas se isso acontecer eu ficarei honrada em cuida-la e ama-la como uma filha.

-Ótimo –sorriu melancolicamente em meio ao pranto que derramava –Vá atrás do pai dos seus filhos, do homem que você chora todas noites, o mesmo que lhe faz usar essa aliança até hoje. Volte para os braços de quem você ama. Busque a felicidade novamente. Não fique sozinha no mundo como eu, tenha alguém que ame e confie por perto. Seja feliz Regina, antes que seja tarde demais.

 

 

 

-Então horas depois fracos demais, os dois vieram a falecer... –revelei com um choro presente -Tudo isso fez eu perceber o quanto eu e Lisha tinhamos em comum e com medo de que algo pudesse vir a acontecer comigo, eu precisava de alguém que ficasse responsável pelos meus filhos.

-Nossos filhos...

-Me desculpe –pedi me jogando em seus braços carregando comigo Dafina, abraçava meu marido me sentindo acolhida em seus braços, como sentia saudade do seu aconchego e carinho –Me perdoe. Estou com tanto medo. E se eu não for uma mãe boa o suficiente? Como explicarei a Dafina o que aconteceu a sua mãe?

Questionava chorando  sendo retribuida pelo abraço de meu amado, cujo as mãos afagavam meus cabelos.

-Me desculpe, eu não devia ter gritado com você...

Pediu suavemente depositando um beijo casto em minha testa. Em seguida encarando a menina que eu carregava em meus braços, acarinhando seus cabelos, as iris azuis de Robin encontravam os olhos escuros dela.

-Dafina... –ele soou de forma delicada, sorrindo, me deixando deslumbrada.

-Significa um presente inesperado, de acordo com os africanos.

-Um dos melhores presentes que eu já recebi... –ele disse de modo que me fez acreditar que ele aceitara criá-la comigo -Posso segurá-la?

-Claro –consenti, logo após ele a envolveu em seus braços sendo correspondido por um sorriso da pequena menina que recostou a cabeça em seu ombro –Parece que ela gostou de você...

-Ela é tão linda... assim como o seu gesto. Tão pequenina e carrega consigo uma história tão triste –murmurou encarando-a com afeto -É bom que esteja de volta, Regina.

Disse segurando a minha mão.

-Você me disse que quando as coisas ficassem dificeis  eu poderia correr para os seus braços, e bem... estou precisando deles agora.

Declarei enquanto fungava, encarando-o profundamente.

-Me diga, por favor, que você não está aqui apenas para que nossos filhos conheçam minha voz, diga que você está aqui porque ainda me ama e então esses braços não vão deixar você partir novamente, e jamais permitiram deixá-la cair. Porque minha vida é tão incerta, tão errada, incolor. Por favor, me diga que você trará as cores que me fazem falta. Venha ser a primavera na vida de um homem que só conhece o outono desde que você o deixou.

Proclamou suas palavras com a voz embargada, tamanha emoção que elas possuiam.

-Robin... Eu lhe disse que precisava de um tempo para me recuperar e me curar. Mas quando isso aconteceu eu percebi que estava sozinha. A partir daí, eu percebi que preciso de você desesperadamente. Notei que onde quer que eu fosse meu coração carregaria você. Descobri que tudo aquilo que me fazia fugir era precisamente o que me salvaria.

Então tudo que eu vivi ao seu lado veio a minha mente, eu só queria saber como seu braço havia curado, desejava voltar e encontrar uma solução para o nosso problema com o zumbido da geladeira, ou me certificar de que ainda tivesse o cereal favorito de Roland no armário. O tempo me mostrou que eu podia encontrar um mundo para eu e você juntos.

-Eu pensei que você ainda me desprezasse...

-Acontece que eu te amo, e me redescobrindo sua, eu encontrei um lugar para o perdão. Certo ou errado, eu quero ficar com você. Espero que não seja tarde demais para eu lhe pedir para que assista a velhice chegar comigo? Porque eu ainda quero amá-lo até a minha pele enrugar e seus braços não serem capazes de me carregar.

-Eu passei todos esses meses esperando que você voltasse e disesse que me amava, então eu tocaria seu rosto –narrou executando o gesto –E diria que eu lhe amaria até o restante de meus dias, e que não viveria o resto de minha vida sem você. E que mesmo já lhe amando, esse homem queria se apaixonar de novo por você. Sem mentiras. Ele haveria de compensá-la por todas as lágrimas derramadas, substituindo-as por sorrisos.

Então diria que a velhice é muito pouco tempo para viver ao seu lado, mas que mesmo assim ele estaria honrado de representar a escolha certa na vida de alguém ao menos uma vez na vida miserável de um homem solitário. Eu diria que só queria ser lembrado com uma mulher e que ela representava a melhor parte dele, tornando-o o mocinho de uma história em que ele começou como vilão. Depois, agradeceria por desquebrar seu coração, e então com o consentimento de sua amada ele a beijaria até o sol se por.

  Após minha confirmação, quando nossos lábios se encontraram não houve dor, rancor ou martírio. Somente amor.

 O sol se despedia no horizonte lançando sombras pela varanda, o céu adquiria uma tonalidade rosa acompanhada do azul.

A medida que aprofundavamos o beijo eu percebia que jamais aprenderia a viver com a ausência de meu marido. Robin, pertenceria para sempre em meu coração. Nossos lábios selavam o que nossos corações se recusaram a resguardar.

Nosso beijo representava o recomeço de uma história que nem todos os piores erros foram capazes de destruir. A pureza de nossa paixão, vencera a dor que não era mais sentida, seu gosto agora era doce.

Nossas línguas dançavam uma valsa envolvente. Anseavamos por cessar a saudade que fazia moradia em nossos sentimentos.

Minhas mãos mergulharam nos cabelos de Robin, ao mesmo tempo que este me segurava com um dos seus braços com cautela, enquanto o outro carregava Dafina que entre nós adormecia novamente, meu marido era tão delicado como se temesse que aquele instante viesse a não mais voltar.

 O beijo retratava sentimentos acumulados ao longo do tempo, e que parecendo um sonho tornavam-se reais novamente. Eu estava amparada nos braços do homem que amava.

E quando o ar tornou-se rarefeito o beijo fora findado.

 

 

                                                                    

 

                                                                                   Robin

 

 

 

 

 

-Obrigado por fazer feliz o coração de um homem descuidado –balbuciei roçando meu nariz no seu –Prometa que não haverá mais despedidas em nossas vidas.

Supliquei.

-Eu prometo. A partir de agora só chegadas...

Pontuou levando minha mão até sua barriga.

-Quatro filhos... –murmurei com um belo sorriso enfeitando meu rosto.

-Cada um representara uma estação do ano.

  Eu e Regina nos encaravamos, encantados. De mãos entrelaçadas, eu a fitava, definitivamente perdido em seu olhar, era tão bom me sentir assim novamente. Eu não me cansaria de olhar para ela. Apreciar desde a curva de seu sorriso até seu aroma inebriante, eternizado em mim.

Superamos o que a vida havia nos reservado. Aprendemos que perdoar faz parte de amar e que tudo isso requer começar de novo. Conheciamos as nossas feridas e sabiamos que éramos a cura um do outro, a partir daí todas as dores seriam cicatrizadas.

Sorria em pensar que envelheceriamos juntos nas cadeiras de balanço sob a varanda. Não seriamos uma história épica como Romeu e Julieta, mas nos tornariamos épicos em em nossos corações.

 Agradeceira eternamente ao destino por ter trazido o coração de minha esposa de volta para mim e a vida por me mostrar que quando tudo parecia terminado recomeçou outra vez.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Link da playlist :

https://www.youtube.com/playlistlist=PLIfquUxC6ldaqcBoSZOEYktowKcQTEWzS

Bom gente, eu espero de coração ter agradado... porque esse não é o fim que eu tinha planejado, Robin não morreria, mas eles não ficariam juntos... na verdade a história terminaria quatro anos a frente, Regina adentraria o recinto da casa com um filho deles, sim, ela ficaria grávida, porém optaria por ficar mais tempo longe... no caso eu deixarei subtendido se eles ficariam juntos ou não, deixaria isso a cargo de cada uma de vocês, imaginariam do seu jeito. Eu até iria liberar, caso alguém quisesse fazer um final alternativo e tal...

Porém, atendendo a todos os pedidos, o que realmente foi muito engraçado, pq vocês me lotaram de mensagem em todas as minhas redes sociais, até no spirit, pedindo para que eu não matasse o Robin, que eles mereciam ficar juntos. Ainda usavam o argumento "ele já morreu na série", "a gente quer um final feliz pra eles aqui", essas palavras me matavam...
Então teve uma con em que a Lana disse que perdoaria tudo, menos quem tirasse a vida de outra pessoa, pode parecer besteira, mas eu considerei isso como um sinal e a partir daí e cedendo a pressão de vocês, eu resolvi alterar o final.
Não quis dar uma de Adam ou Eddy, pensei na opinião de vocês, do que na minha, então eu realmente espero que tenham gostado, porque essa mudança resultou em uma alteração de fatos gigantesca... mais um dos motivos da minha demora para finalizar esse capítulo, eu tive que usar a criatividade para estudar um final feliz, criar cenas e diálogos dos quais não estavam nos meus planos, e isso me deixou um pouco nervosa, eu não achava bom o suficiente até que achei o resultado que mais me agradou.

Mesmo assim, eu não consigo dar um final digno para os personagens secundários, e eles foram MUITO importantes para mim ao longo da história e cada um teve um papel fundamental ao longo desse tempo... como capítulo estava muito extenso e vocês quase me matando pelo atraso, até eu já tava enlouquecendo kkkk tive a ideia de escrever um epílogo para história e prolongar ela por mais um capítulo!!! :D
Faltou uma cena de reencontro entre Roland e Regina, sem contar Archie e Zelena, Benjamim e Louisa... então, Quatro Estações, TEM MAIS UM CAPÍTULO, SIM!!!

Gostaram da adoção de Dafina? Por falar nisso, tem muitas coisas da África que eu pesquisei, foram dois dias me dedicando a esse assunto e, infelizmente ficaram para trás, por isso vou dar um jeito de colocar ainda mais coisas referente ao continente africano no epílogo, certo?

Por falar na Dafina, o significado inesperado, foi em homenagem a fanfic da minha amiga/ escritora/ leitora, Aline que prestou uma homenagem linda a Quatro Estações no último capítulo da fanfic dela ♥ obrigada amiga, tu descreveu coisas que até mesmo eu não havia percebido... ah, além do fato é claro, desse poema MARAVILHOSO que a mesma redigiu propriamente para a história, cada vez que eu leio eu me emociono e sou muito grata por isso.

Gente, vou deixar as considerações finais para o epílogo, porque eu não quero dizer adeus para essa história, ela foi muito importante para mim e não consigo me desfazer dela... :(
Se preparem que se esse capítulo foi um sigilo absoluto, o próximo não será! Vou soltar muitos spoilers, aesthetics, e manips incríveis de cair o queixo feitas por uma amiga leitora/ escritora, especialmente para o epílogo.

A REGINA ESTÁ GRÁVIDA DE GÊMEOS! ELES SE PERDOARAM, ELES SE AMARAM OUTRA VEZ!

A propósito, outra coisa que fez eu destinar esse fim a eles, foi considerar as mensagens que eu recebi, aos quais vocês diziam que minhas histórias faziam com que acreditassem no amor, então, isso também colaborou de certo modo para a minha decisão final.

Beijãooo, até o epílogo! ♥


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