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História Quatro Estações - A guerra das estações


Escrita por: TaisWriterOQ

Notas do Autor


Bom fim de tarde gente... ❤ Dias lindos para nós OutlawQueen shippers não é mesmo? Desde a semana passada bombardeadas de tudo quanto é lado rsrsrs (tipo o capítulo de hoje). Afinal, quem ai não ta pirando ainda com o reencontro OQ?
p.s: A REGINA NÃO ATRAVESSOU O PORTAL!
Desculpem, mas eu to muito feliz ainda! rsrsrs tantas de vocês que me acompanham desde CF sabem da dor que senti, sentimos, quando o Robin morreu em Maio... escrevi notas iniciais de esperança sobre ele voltar (sendo que eu nem tinha tanta assim) e agora que temos o OTP de volta, é uma sensação tão boa né? ❤
Buenas, vamos falar desse capítulo... sem sombra de dúvidas, depois do capítulo 32 de Corações Feridos, esse foi o segundo mais dificultoso pra mim até agora... Passei quatro dias pesquisando sobre a guerra na Síria, assistindo filmes de guerra com táticas americanas reais, para deixar tudo o melhor possível. Ainda assim, sei que muita coisa precisa ser melhorada, e já peço desculpas, se o capítulo não ficou tão bom... Prometo melhorar. Hoje eu preciso que vocês comentem, será importante saber o que preciso melhorar, porque com certeza mais duas guerras serão descritas ao longo da história, e preciso saber o que necessita ser abordado com mais precisão certo?
Desculpem o textão é que eu to feliz com a volta do Robin, e nervosa com esse capítulo... rsrsrs
Peço encarecidamente que vocês escutem a música indicada, ela é o tema musical da fic, e a melodia dela é incrível! Combina com a história, e muito vou indicar ela para vocês okay?
Tem tudo haver com amor, e guerra.

LINK : https://www.youtube.com/watch?v=1vUI4NqO7pI

p.s: escutem desde o começo do capítulo, e repitam quantas vezes necessário.

Boa leitura,realmente espero que gostem. ♥ :)

Capítulo 5 - A guerra das estações


Fanfic / Fanfiction Quatro Estações - A guerra das estações

  Verão; 2016.

 

    Uma formação de quatro aviões do exército americano sobrevoava as montanhas da Síria como o planejado. Os soldados desciam da aeronave por uma corda, até chegarem a planície do penhasco árido. Eram banhados pelo sol escaldante de verão.

 No início da mesma estação, um pequeno grupo de soldados fora escalado para vigiar um membro perigoso dos terroristas, numa região próxima dali, onde o mesmo habitava. No entanto, durante as horas em que observaram o local, vislumbraram algo além de seu alvo.

Soldados sendo massacrados, fuzilados, ou até mesmo torturados, sobre as altas temperaturas da estação. O que deveria ser uma vigia, tornou-se uma missão de resgate.

Assim que o general Gold possuiu conhecimento do que ocorria por além daquelas montanhas, onde seus soldados sofriam repressão cruel dos terroristas, tratou logo de projetar uma missão de soltura aos seus homens e quem mais estivesse sendo vítima de tais atrocidades. Não se sabia quais eram seus soldados que estavam sendo mantidos presos naquele lugar, porém, algo era certo: estariam a salvo, logo.

 No começo, o general fora questionado por alguns cargos afins da infantaria, sobre a legitimidade de seu plano.

 

-Levar nossos homens para uma missão dessas é uma loucura! Seria como se estivéssemos assinando nosso próprio atestado de óbito!

Exclamou August Booth, um dos coronéis.

-Adentraríamos um campo minado, general!

Intercedeu o tenente coronel Jones.

-Esses homens arriscaram suas vidas quando foi preciso para salvar a todos nós. Agora é a nossa vez de retribuir. Esse é o dever de vocês, e essas são as minhas ordens!

Afirmou ríspido.

-Mas, general...-contestou Booth.

-Nenhuma batalha está perdida se não for enfrentada!

   

  As ordens do general foram aderidas. E agora estavam prestes a executá-las.

Os soldados caminhavam em passos lentos nas montanhas, sempre entre as árvores, com o intuito de despistá-los.

Cautelosos.

  Dividiram-se em quatro grupos de quinze soldados, em diferentes pontos daqueles penhascos; norte, sul, leste e oeste. Cercariam o local em todos os pontos possíveis para que tivessem chances de ganhar aquela batalha.

Ambos com seus fuzis pendurados nos ombros, capacetes de proteção, mochilas grandes e espaçosas.

Próximos ao local, entraram em comunicação com o restante da tropa. Todos estavam devidamente posicionados em seus lugares específicos. Prontos para o combate. Alguns atiradores posicionaram-se atrás das rochas densas com seus armamentos.

O confronto estava prestes a começar.

 

 

                                                             x x x

 

 

  Regina sentia seu vestido de malha grudar sob sua pele, principalmente nas coxas que estavam relaxadas, sentadas no sofá acolchoado que ficava em frente à janela. Sorvia um chá gelado de maçã, enquanto realizava a leitura do livro “A garota no trem”, precisava ocupar seus pensamentos de alguma forma. Era sua semana de férias; algo que a mesma não queria, entretanto, fora obrigada.

As visitas ao seu pai eram restritas e os Locksley tinham seus afazeres diários, não queria incomodá-los. Portanto, resolveu ler um livro de suspense, afinal, de romance dramático já bastava a sua vida.

Em três dias finalizara a leitura de trezentas e setenta e cinco páginas. Incrédula com o final do livro; Regina não acreditava que a personagem principal vivera anos sendo enganada pelo marido. Mesmo que fosse um livro, Regina lamentou que a personagem tivesse vivido uma mentira ao lado do homem que amava.

Folheava as páginas do exemplar até seus pensamentos a traírem, remetendo-a em uma lembrança.

 

   Meados de outono do ano anterior, Regina estava concentrada lendo um livro. Seu relacionamento com Robin ficava cada vez mais sério, devido a isso, ambos já possuíam as chaves de suas residências. O homem adentrou o apartamento recém adquirido da mulher, em passos lentos. Observando-a, afinal, ela aparentava estar entretida o suficiente lendo as páginas daquele livro.

Alguns meses desde que começaram a namorar haviam se passado, e aquela mulher continuava sendo um enigma. Só havia descoberto um ponto fraco em Regina Mills.

Seu pai.

A quem Robin deu-se o trabalho de fazer desaparecer por algumas horas, fazendo com que Regina se desesperasse a procura do pai. Enquanto ela sofria, ele sabia exatamente onde o senhor estava.

Logo depois, fingiu ter encontrado Henry, de quebra, ganhou mais a confiança e admiração da mulher. Convencendo-a de internar seu pai, para que situações como aquela não voltassem a acontecer.

Obviamente, sua intenção era fazer com que a mesma internasse o pai e vivesse sozinha, sabia que aquilo a machucaria. Regina passaria pelo mesmo que ele quando perdeu Victória. Solidão.

De fato, fora o que ocorreu, Regina seguiu seu conselho, internou o pai para que tivesse mais segurança. Vendeu a casa que havia comprado quando se mudou, e adquiriu aquele apartamento que agora habitava.

-Robin? –escutou chamá-lo, com sua voz doce. O que certamente devia ser cínico da parte dela, afinal, jamais conhecera alguém com uma voz tão suave quanto a daquela mulher.

-Querida... –sorriu, enquanto notava a luz solar iluminar o rosto de Regina, deixando-a ainda mais bela.

-Tem alguma coisa errada? –perguntou, percebendo o olhar encantador do tenente.

-Você fica linda quando lê!

Exalando um sorriso grandioso em sua face, Regina se aproximou.

Beijaram-se.

-Você veio mais cedo hoje.

Ela comentou.

-Vim te ver. Estava preocupado com você.

 Regina afagou o rosto do homem.

-Você é tão bom para mim... –murmurou, emocionada. Abraçando-o logo em seguida. –Ficar sem meu pai tem sido tão doloroso, você não tem ideia.

“Tenho. Mais do que você imagina. ” Pensou Robin.

 Naquele momento, teve a súbita vontade de dizer tudo a ela, a raiva se apoderava dele. Se pudesse, a arrancaria de seus braços e cuspiria todo o ódio que nutria dela. Entretanto, levou a mão ao cabelo da mulher, acariciando-o.

-Eu estou aqui para cuidar de você, só preciso que confie em mim.

Acolhendo-se ainda mais no abraço caloroso do homem, ela respondeu.

-Eu confio.

 

 Ainda podia vê-lo no marco da porta, admirando-a.

 

 

 

 

                                                          x x x

 

  As paredes altas do cárcere começavam a ser perfuradas pelos mísseis que a aeronave lançava, distribuindo assim poder de fogo ainda maior para seus militares.

O comboio havia se formado.

 Os fuzileiros adentravam o território inimigo. Sírios de turbantes pretos reagiam contra a tropa de exército americano. As armas disparavam ruídos estridentes. A batalha havia começado, juntamente com o derramamento de sangue.

Ambos os lados eram atingidos pelo tiroteio que tilintava dentre aquelas montanhas.

No entanto, continuavam a combater o inimigo. Alguns corpos encontravam-se espatifados no chão. Vidas perdidas, em uma guerra onde a morte tornava-se inevitável.

 O exército americano estava em vantagem, afinal acometeram o oponente que estava desprovido aquele ataque. Entretanto, era notável que os Sírios estavam fortemente armados. Além de tudo, eram beneficiados pelo conhecimento do lugar que habitavam.

Todavia, a disputa continuava intensa.

Gritos de dor e desespero sobressaltavam no ambiente hostil de uma batalha, onde não haveriam vencedores, e sim, sobreviventes.

 Os tiros continuavam a ser disparados.

-ATAQUE EMINENTE! ATAQUE EMINENTE!

Exclamavam os sírios aturdidos.

Alguns começavam a subir na carroceria de suas caminhonetes, correndo em alta velocidade pelo local, atirando com suas metralhadoras nos soldados que se apressavam em invadir as celas onde os americanos estavam sendo detidos.

A agilidade dos sírios assolou alguns soldados, estes que estavam próximos de abrir uma porta, onde certamente haviam alguns prisioneiros. Porém, não foi possível realizar o ato. O massacre era estarrecedor.

-REFORÇO! NÓS PRECISAMOS DE REFORÇO!

Gritava o tenente Jones no rádio.

-Pedido de apoio entendido, tenente.

Mirando no veículo, a aeronave o atingiu em cheio, com uma violenta bola de fogo.

As chamas se alastravam pelo local. O campo de batalha estava em chamas. Fumaças cinzas expandiam-se, deixando-os com visões turvas.

Mesmo feridos, os homens continuavam a atacar, o objetivo ainda não havia sido concluído. Coragem e determinação os guiavam naquele instante.

 Enfim, as granadas foram lançadas. Atentos alguns homens adentraram o ambiente, que por sinal, era devastador. Apesar das altas temperaturas, a área era fria e perturbadora.

Logo de início, na primeira peça, vislumbraram correntes, barris cheios de água, armamento, cerrotes, facões... Objetos que certamente eram usados para a tortura. Pela quantidade de sangue seco que havia no chão batido, e nas rochas que o local era constituído, era ali que as mortificações eram efetuadas.

 Um murmúrio quase que inaudível fora escutado por alguns homens da infantaria militar, vozes que pediam por socorro, clemência. O fio da esperança.

-Nós vamos tirá-los daí, se afastem da porta.

 Proferiam, lançando suas granadas.

O grupo de militantes retirava os encarcerados do ambiente tenebroso que habitavam. A maioria mutilados, feridos no rosto, ou até mesmo afetados psicologicamente.

Jones encaminhou-se a última porta daquele corredor, o mesmo procedimento foi realizado. Surpreendeu-se com o que acabara de vislumbrar. Robin Locksley estava vivo. Um milagre.

O mesmo tinha seus pulsos presos por uma corda grossa, que feria sua pele. Cabeça baixa pendida entre os ombros. Aparentemente estava desmaiado. Correu até o amigo.

-ROBIN! VOCÊ ESTÁ... ESTÁ VIVO! -afirmava contente. Soltando-o ás pressas. –Acorde...Acorde! –disse, batendo levemente no rosto do amigo, emocionado.

-Ele estava sendo torturado antes desse ataque. Mais um pouco e ...Acho que ele não resistiria. –proferiu um homem, cuja presença, Jones sequer havia notado. Porém, algo era certo, havia sofrido pela repressão. Sua perna estava amputada.

Tenente Jones consentiu a informação concedida, chamou mais um de seus homens para ajudar.

-Robin, acorde! –tentou mais uma vez, por sorte, o homem abriu os olhos. Logo fora abraçado pelo amigo militante.

-O Roland, a Regina, a sua família, o general vão ficar tão felizes! –comentou eufórico. Jamais imaginaria que sairia com o tenente Locksley em seus braços.

 Recobrando os sentidos, Robin compreendeu que Jones, falava de Roland, como havia batizado o nome do filho, referia-se a sua família que eram seus irmãos...Mas, Regina, quem seria? 

Atravessaram o portão.

Havia luz, sol. Estes contrastaram na sua íris azul, fazendo-o fechar os olhos rapidamente. Estavam ardentes, afinal, ficará preso num lugar escuro durante um longo tempo. Sem sentir os raios solares, ou resquícios de chuva banharem seu rosto. Aquele período fora capaz de fazê-lo esquecer quais eram tais sensações. No momento, sentia o calor, e o sol atingindo-o.

  Para o tenente Jones, o desafio final viria a seguir, atravessar o campo de batalha; que não havia dado trégua em nenhum momento. Contudo, não era somente isso que ele temia, e sim as consequências daquele confronto.

Fogo, falta de ar, pouca visibilidade, afetavam os soldados que continuavam lutando naquela batalha sangrenta.

Soldados ajudavam seus parceiros de guerra feridos. Carregando-os por meio dos escombros. Outros, auxiliavam os resgatados, outros lamentavam a perca de seus amigos, e outros os cobriam enquanto recuavam.

 Além de todo aquele estrago, deixaram para trás um mártir de vidas perdidas. Homens de honra que agora desamparavam suas famílias; esposas viúvas, filhos órfãos. Sacrifício e coragem definiam aqueles que ficaram para trás.

Homens valentes cumpriram o que foi proposto, mesmo que para isso não voltassem para suas respectivas casas. Era isso que a guerra trazia consigo, a dor da perda.

 Deixar para trás seus companheiros de batalha, amigos, aquilo era o mais doloroso. Uma mistura de sensações era sentida, glória e derrota. Glória pelas resgatados, e derrota pelos amigos que não voltariam mais.

O grupo do exército americano caminhava pelos penhascos, deixando o campo de batalha em chamas. O caos havia se instaurado. Seus rostos estavam visivelmente abatidos, suor escorria por entre suas faces, permeando com os vestígios da fumaça, que também deixava suas marcas.

Marcados pelo combate, levavam consigo as cicatrizes daquela guerra, fisicamente e sentimentalmente.

  O vento era tímido. O sol se despedia no horizonte, o céu adquiria uma tonalidade rosa misturado ao azul. Os aviões sobrevoavam aos redores aguardando a chegada da tropa. Robin e Jefferson trocaram um olhar resplandecente; cumplicidade.

Depois de dias tenebrosos, estavam a salvo. De volta para casa.

 

 

 


Notas Finais


Pelo visto não vai ser somente na série que o shippe vai se reencontra... ♥
E aí o que acharam?? Como eu disse a opinião de vocês é muito importante para mim nesse capítulo... ❤
p.s: as notas iniciais foram maior que o capítulo... rsrsrs
Beijoss até a semana que vem. ❤

Contatos: @TaisWriterOQ
Página: https://www.facebook.com/Minhasfanfics/


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