No grande e conceituado Aeroporto Santos Drummond do Rio de Janeiro, todos os dias pessoas de todo o mundo, passam com pressa ou admiradas, no caso os turistas.
Mas havia uma pessoa que não estava com pressa ou admirada, e sim querendo estar bem longe dali, e essa pessoa era Katrina com Eithan no colo, balançando-o levemente, mas nem que ela quisesse ele acordaria.
Katrina estava nervosa, pois era de menor e esta sozinha em um aeroporto movimentado com um bebê de 3 meses de vida, e seu parente, da qual não tinha um grande relacionamento, ainda não tinha chegado.
Até, que para seu alívio, avista um homem de por volta uns 40 anos, de blusa salmon e calça jeans, andando apressado com uma pequena mala de mão.
—Já esta com os seu documentos? –Olhou estranho para Eithan –E dele.
Katrina assentiu e tirou de dentro de um envelope amarelo uns papéis e entregou a seu tio. Ele os pegou e foi fazer o check-in, a atendente pegou os documentos e passaportes, botou a mala na esteira e chamou a próxima pessoa.
–perguntou ? - perguntou Katrina mais aliviada.
–Vamos para a Coréia do Sul, você lembra o teste daquela escola q você fez ? -Katrina assentiu - Você passou e irá estudar lá, sua mãe comprou um apartamento em Seul para você, ela pensou que só iria para lá no ensino médio - engoliu em seco - Mas não deu certo, não é ?
Katrina se segurou com todas as forças para não chorar e tentou não fazer uma careta pelo dor nó na garganta da vontade de chorar. Tinha de ser forte, agora tinha uma responsabilidade imensa: cuidar de Eithan.
Ela teria de ser forte, ter que aguentar os olhares de julgamento dos outros, ter de fazer tudo sozinha, quer dizer, nem tão sozinha, teriia sua amiga Neide que prometeu lhe ajudar.
– Katrina- chamou o tio, a tirando de seus pensamentos - Venha! Va!MOS perder o vôo.
O três entraram na área de embarque internacional, Katrina preferiu não olhar para trás, queria sair de lá o mais rápido possível, deu um profundo suspiro e acariciou os lindos cabelos dourados e lisos de Eithan, pois o mesmo já tinha começado a se remexer em seus braços.
–Não se preocupe meu amor, logo logo estaremos em casa, entendeu u pequeno? - Eithan a fitava com indiferença - Claro que não - riu e beijou sua testa.
Entrou no avião e cochilou assim como Eithan.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.