História Quebre Minha Alma - Algo Inesperado

14 de Abril de 2017 – Cidade de Shisuta – Academy School.

Hoje o dia foi como todos os outros, cada vez mais que o tempo passa eu percebo o quanto a minha vida é entediante, nada de novo acontece, e pra piorar eu acho que a Osana está tramando algo. Eu não sei ao certo, mas a Osana-Chan está um pouco estranha, ela ontem mesmo me deu um Bento, que por sinal me deu uma baita diarreia, logo em seguida ela quis me dar um presente, pelo o que eu me lembre era um livro em que eu falava muito, porém quando ela veio me entregar ele ‘’sumiu’’.

(Isso é muito confuso, não entendo por quê Osana está sendo tão legal comigo, será que ela quer alguma coisa de mim ?)

- Certo Alunos todos vocês prestem bem a atenção no que irei lhes dizer . . . – A sensei disse em alto e bom som para que todos da classe a ouvissem.

- Irei dar-lhes um aviso sobre o festival que a escola fará daqui a alguns dias. – Ela pegou o gis, e foi até o quadro negro.

- Festival. . . Que festival sensei – Uma das garotas da sala se manifestou.

- É exatamente isso que eu irei lhes explicar agora. – Ela começou a escrever algumas coisas enquanto a sala toda a observa em silêncio.

- O Festival será feito com o somente um foco, fazer Academy School expandir seus horizontes.

- Ou seja ? – Osana questionou logo ao termino da frase da sensei.

- A escola está fazendo isso para que mais jovens venham se matricular ano que vem.

- Ah . . . sim agora entendi – um aluno havia ditado rapidamente.

- E como esse Festival funcionará ? – Perguntei meio confuso.

- Bom é simples, a escola irá iniciar um Tour aos jovens que vier a visitar, mostrando assim todos os projetos em que ela realiza . . .

- Também acontecera algumas apresentações de clubes bem importantes como, musica, desenho, teatro, etc . . .

- Tipo um acolhimento ? – Osana ditou com uma feição meio confusa.

- Exatamente... como um acolhimento.

- Parece ser divertido – Ouvi um garoto comentar com outro.

(Eu acho isso irrelevante, mais ok)

- Enquanto aos alunos que já estudam aqui, vocês serão responsáveis em cuidar das barracas de comida.

- Espera ai vai ter comida ? – Osana disse já animada.

- Mais é claro, o Festival vai durar no mínimo umas 4 horas, até lá eles podem sentir fome.

- Vocês pensaram mesmo em tudo hein ? – Um garoto ditou olhando para sensei.

- Precisamos ser organizados, ninguém quer se matricular em uma escola em desordem.

O sinal toca

Eu ajeito minhas coisas, e logo me retiro da sala.

- Certo não se esqueçam de trazer o dever de matemática a manhã de manhã – A sensei gritou do lado de dentro da sala.

Caminhando pelos corredores, ouço passos correndo até minha direção, era a Osana-Chan.

- O que achou disso ? digo... do festival. – Osana me perguntou sorrindo.

- Achei perda de tempo, de qualquer forma eu não irei estudar mesmo.

- Baah, pare de ser tão negativo – Ela bufou meio irritada.

- . . .

- E. . . então, no festival . . . em que barraca você ira tomar conta ? – Ela disse um pouco baixinho de cabeça baixa.

- Não decidi ainda, qualquer uma.

- Você não pode dizer simplesmente qualquer uma, seja um pouco mais objetivo.

- Tá, ta eu cuido da barraquinha de pipoca . . .

- Ah você é todo sem jeito, acha que vai conseguir fazer pipoca ? – Osana ditou deixando no ar uma sensação de superioridade.

- Eu quero ver como você se sairia com isso, por tanto irei cuidar da barraca de pipoca também. – Ela disse com um sorriso nos lábios, enquanto me olha.

( eu sei que isso é só um pretexto, eu tenho a impressão de que ela pretende fazer algo. . . o que eu não sei, mais tem algo a mais nessa história ). 

Depois das trocas de salas eu me dirigi até a biblioteca, estava pensando em encontrar um novo livro para ler. Foi quando me encontrei com a garota que tinha visto naquele dia no mercado, a garota que supostamente ‘’salvou’’ a minha vida, pelo o que vi ela também tinha interesse em encontrar um livro. . . o que me faz lembrar do livro que eu encontrei na bolsa dela.

- Etto . . . Ayano-Chan – Disse me aproximando dela

- Hm !? – Ela se curvou para mim e ficou me encarando como quem não quer nada, acho que ela nem ao menos se lembra de mim.

- Você se lembra de mim, sou Taro . . . Taro Yamada, nos conhecemos naquele dia do mercado.

- . . . – Ela ficou em silêncio me olhando de certa forma confusa.

- Er . . .

- Ah. . . Sim, eu me lembro de você. – Ela disse pondo em seguida um sorriso nos lábios.

- Mesmo ?  Que bom . . . eu precisava mesmo falar com você – Estiquei meu braço, e peguei o livro (Flowers Of Evil) assim entregando-o a ela.

- Você havia deixado esse livro cair quando aconteceu.

- Hm ? . . . – Ela olha fixamente para o livro, o tomando de minha mão.

- Então foi você que o pegou de mim . . .

- Ah, desculpe não ter te devolvido antes mas . . . bem digamos que eu não sou uma pessoa muito comunicativa, fiquei com receio de me aproximar de você – Ditei um pouco acanhado.

- Ah que bobagem, não precisava ter medo de mim . . . eu não mordo – Ela disse dando um leve tapinha em meu ombro direito, rindo um pouco.

(de repente ela ficou de bom humor, será que é por causa do livro?)

- Não sabia que você gostava desse tipo de leitura. – Perguntei um pouco curioso sobre esse interesse dela.

- Eu não gosto, apenas achei que seria uma ótima forma de se iniciar um leitura, o titulo do livro me chamou a atenção . . . – Ela disse olhando a contra capa do livro.

- Bom então, você escolheu bem... eu sou simplesmente apaixonado pelas obras deste autor.

- Então está bem, irei Lê-lo – Ela sorri.

- Sim faça isso – Eu sorri de volta.

- De qualquer forma, eu preciso ir . . . tenho treino agora.

- Você luta ?

- Clube Artes marciais . . . entrei não tem nem uma semana – Ela disse enquanto guardou o livro em sua bolsa.

- Que inesperado

- Eu sei . . . nem eu acredito que entrei nesse clube.

- Bom de qualquer forma, a gente se vê por ai Senpai  - Ela olha para mim da um sorriso enquanto acena, mas logo em seguida segue o seu caminho.

(Não imaginei que ela se interessasse por violência)

- isso me pegou de surpresa.

Por que eu tenho a impressão de que tudo que vem dela é algo ''surpreendente''