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História Queen of disaster - Capítulo 10


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Espero que gostem!

Boa Leitura

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 10

Eu não tenho certeza de quanto tempo já havia se passado, mas eu sabia que era o suficiente para que meus pulmões reclamassem por ar. Eu ainda estava presa entre o corpo de Peeta e a prateleira. Sua mão permanecia firme em minha cintura enquanto eu segurava a sua camisa com uma e acariciava sua nuca com a outra. 
- Uau. - a voz de Madge me fez despertar do transe que o beijo de Peeta me causava. - Esse com certeza é o melhor trabalho na prática que eu já vi. 
Empurrei Peeta com a mão que permanecia em seu peito e ele cambaleou se recompondo rapidamente. Olhei para Madge que estava acompanhada de toda a nossa turma e todos eles pareciam boca aberta com o que viram. 
- Peeta. - Johanna parecia muito irritada com ele. 
Eu precisava consertar as coisas e só me veio uma coisa na cabeça. 
- Tá maluca, garota? - Peeta gritou enquanto levava a mão ao seu rosto que eu havia acabado de acertar em cheio. 
- Maluco está você. - gritei com ele. - Quem você pensa que é pra voltar a me beijar? 
- Vai fazer ceninha agora e dizer que não gostou? - ele estava puto, muito puto. 
- Não! Eu não gostei. - falei alto quase gritando. - Se eu tivesse gostado não estaria reclamando. - eu podia sentir o olhar dos meus colegas curiosos em mim. - Eu não tenho nada a ver com você. 
- Nisso eu concordo. - Johanna gritou e Peeta a encarou com raiva. 
- Para de tentar me forçar a querer algo com você. - eu falei mais baixo. - Se você parar para pensar vai perceber que você não serve pra mim. 
Eu estava jogando sujo, mas era a minha reputação. Eu não podia deixar que o pessoal da escola onde eu estudei a vida inteira pensasse que algum dia eu teria algo com alguém como Peeta Mellark. Comparado a tudo o que eu tinha, ele era um nada. 
Os olhos azuis de Peeta brilhavam para mim e eu sabia que era de pura raiva. Ele me deu uma última olhada antes de se virar e sumir da biblioteca. 
- Por que você fez isso? - Madge estava ao meu lado e o pessoal já se dispersava. - A maior mentira que eu já ouvi sair da sua boca. 
- Para com isso, Madge. Você não sabe o que se passa dentro de mim. - falei baixo.  
- Não sei mesmo. Mas seus olhos não mentem, Katniss. - os olhos de Madge me encaravam com pena. - Você ainda vai afastar as pessoas que te amam com esse seu jeito auto suficiente de ser. - e ela se foi. 
Olhei para a bagunça de livros que estava no chão e peguei o que eu precisava antes de alcançar meu notebook sobre a mesa e sumir da biblioteca e se possível do universo. Andei pelos corredores da escola com pressa apertando o livro contra o meu peito. Cheguei ao estacionamento ainda a tempo de ver Peeta acelerando a sua moto com raiva, muita raiva. 
Suspirei caminhando até o carro. Ao entrar, joguei minhas coisas no banco do passageiro, e deitei a cabeça sobre o volante.  
- Katniss? - as batidinhas delicadas de Annie no vidro me fizeram erguer a cabeça. 
Apertei o botão abrindo o vidro e Annie sorriu timidamente para mim. 
- Está tudo bem rainha do gelo? - ela era amável. 
- Estou começando a acreditar que esse apelido tem tudo a ver comigo. - choraminguei com vontade de realmente chorar. 
- Nós somos o que queremos ser, Kat. - ela sorriu. - Se você quiser derreter você vai. É só deixar as pessoas se aproximarem.
- Eu tenho que ir, Annie. - acenei para ela que concordou se afastando do carro. - Eu te ligo. - ela assentiu. - Obrigada. 
- De nada, amiga. - ela sorriu e eu dei partida. 
Minha cabeça estava uma completa confusão, e tudo tinha a ver com aquele lutador. Ele estava levando a minha sanidade mental para muito longe de mim. 
Porque ele teve que vir estudar aqui? Afinal de onde Peeta Mellark veio? Porque ele morava sozinho? Ele não tinha família? As perguntas eram muitas e todas elas sem resposta. 
- Katniss Everdeen. - falei mal humorada. 
- Chegou mais cedo senhorita Everdeen. - Alfonso respondeu no interfone enquanto abria o portão para mim.
- Problemas. - falei passando pelos enormes portões estacionando de qualquer maneira. 
- Olá, querida. - Cressida veio ao meu encontro. - Está tudo bem. 
Olhei para a jovem mulher que me examinava com seus bonitos olhos azuis. 
- Estou exausta. Não quero ser incomodada. - falei subindo as escadas. 
- Seus pais ligaram. - parei de andar. - Eles voam de volta para casa em duas semanas. - suspirei derrotada. 
Joguei minhas coisas na minha enorme cama e me joguei sobre ela em seguida. Encarei o teto branco e me deixei levar por meus pensamentos. 
Eu estava ficando tão louca ultimamente. Amor, paixão e desejo, onde esses três sentimentos se encontram? 
- Posso entrar. - a voz de Finnick me fez olhar para a porta onde a sua cabeça estava. 
Claro que Cressida deixou ele entrar. Ele era bem persuasivo quando queria. 
- Entra. - voltei a deitar a minha cabeça no travesseiro. - Não quero falar sobre o que aconteceu hoje. - falei na defensiva. 
- Eu nem sei o que aconteceu hoje. - ele sorriu sentando ao meu lado. 
Me endireitei na cama e encarei os olhos verdes de Finnick por alguns segundos. Uma ideia absurda atravessou a minha mente e então eu me aproximei devagar e o beijei. 
Sua mão tocou minha cintura. Ele aprofundava o beijo de forma lenta, conforme minha mão acariciava sua nuca. Finnick não beijava mal. Na verdade eu estava acostumada a beija-lo, e sempre era bom. Porém dessa vez eu só conseguia pensar em como ele e Peeta eram completamente opostos, principalmente nesse quesito.
Finn tinha seu jeito carinhoso e devo dizer até cuidadoso quando suas mãos passeavam por minhas costas ou cintura, o que fazia parecer que eu era de porcelana, enquanto Peeta era um ser bruto que me apertava sem parecer se importar se suas mãos me deixariam marcas.
Por que esse maldito lutador fica surgindo em minha cabeça?
Meus olhos estavam fechados, por isso eu os apertei com força, tentando me concentrar em Finnick, mas não era suficiente. No fundo era os lábios finos e quentes que eu queria estar beijando.
- Conseguiu o que queria? - Finnick perguntou assim que o beijo acabou. - Eu fiz o meu melhor bombonzinho. - ele sorriu e eu murchei.
Ele me conhecia tão bem. É claro que ele sabia o que eu estava tentando fazer. Me atirei de costas na cama e Finnick fez o mesmo.
- De todos os nossos beijos trocados esse foi o pior. - ele comentou e eu sorri. - Eu acho que você tem que libertar seus sentimentos. 
- Talvez eu não tenha sentimentos. - falei e o ouvi rir. 
- Você tem, eu sei que tem. - ele se virou e beijou minha testa. - Tenho que treinar, fica bem. 
- Eu vou ficar. - sorri para o meu amigo e ele se foi. 
Voltei a encarar o teto e dessa vez meus pensamentos pareciam mais confusos do que mais cedo. A quem eu queria enganar, meus pensamentos não estavam confusos, eles estavam claros mas eu não queria enxergar. 
Fechei os olhos por um breve momento e os meus beijos trocados com Peeta me vieram na memória, maldito seja esse lutador que não sai do meu pensamento, me revirei na cama até que finalmente adormeci. 
- Everdeen. - Clove estava parada ao lado do meu carro antes mesmo que eu descesse. - Eu preciso falar com você. 
- Não acho que temos muito o que falar, Clove. - bati a porta do carro.
- Nós temos, e eu tenho plena certeza de que o assunto ao qual eu quero tratar é do seu total interesse. - ela cruzou os braços abaixo dos seios.  
Suspirei baixo e me voltei para ela encarando seus olhos castanhos. 
- Pois então fale. - falei a olhando e ela sorriu. 
- Você ainda quer entrar no Dance? - ela perguntou e eu franzi o cenho. 
- Que tipo de pergunta é essa? - eu sorri sem humor. - Eu dependo dessa vaga para entrar em Juilliard. - falei o óbvio. 
- Eu estou disposta a ceder a minha vaga a você. - ela falou me encarando firmemente.
- E em troca você quer...? - pergunto sem rodeios, Clove não daria um ponto sem nó. 
- Eu quero que você ferre o coração de Peeta Mellark.


Notas Finais


Um beijo ❤


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