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História Queen of disaster - Capítulo 11


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Boa Leitura

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 11

- O quê? - perguntei sem realmente entender. 
Clove suspirou e descruzou os braços se aproximando de mim. 
- Eu quero que você ferre o coração de Peeta Mellark. - ela repetiu pausadamente e ainda assim eu não entendia. 
- Mas como? - eu não sabia o que pensar, eu estava confusa demais. 
- É simples, Katniss. - Clove sorriu enquanto voltava a cruzar os braços. - Você conquista ele e depois humilha e em troca eu te dou a minha vaga no Dance. 
- Mas por que de tudo isso? - perguntei mais uma vez e ela revirou os olhos. 
- O lutador está apaixonado por você. - ela falou. - E pelo o que eu vejo você não quer nada com ele. - ela ergueu uma sobrancelha. 
- Realmente não quero, na verdade não quero nem me aproximar dele. - falei me escorando no carro. 
- Eu imagino que não, mas pense bem. É a minha vaga no Dance em troca do coração quebrado dele. - ela deu um sorrisinho. - Você não tem muito trabalho a fazer. É só se aproximar, pegar a confiança dele e depois pisar no coração dele para que todos vejam.
- Por que você está me fazendo essa proposta? - perguntei e ela descruzou os braços. 
- Isso não te diz respeito. - ela foi rude como sempre. - Vai aceitar ou não? 
A dança morava em mim. Era o que eu mais amava fazer e era por eu amar tanto, que eu faria o que fosse possível para chegar onde eu queria.  
Mas pisar no coração de alguém, ainda mais no coração de Peeta... Eu estava tão em dúvida que não sabia o que dizer. 
- Eu posso pensar? - perguntei voltando a encarar Clove. 
- Pode, mas não demore muito. - ela piscou. - Não vou esperar para sempre. 
- Eu sei. - murchei. - Eu procuro você em breve. 
Ela sorriu e se foi. 
A vaga no Dance, nem todo o dinheiro do mundo compraria ela, mas Clove tinha sua madrinha trabalhando lá, ela não estava blefando. 
O barulho ensurdecedor da moto de Peeta me fez acordar para a vida e entrar na escola sem nem mesmo olhar para onde ele estacionava. 
- Bom dia, bombonzinho. - Finnick apareceu sorrindo como sempre. 
- Até onde você iria por um sonho? - perguntei e Finn ergueu uma de suas sobrancelhas. 
- Não acho que tenha limites quando se quer alcançar um sonho. - ele respondeu confuso. - Mas por quê? 
Se contasse a ele o que eu estava prestes a fazer, talvez ele não me apoiasse. 
Mas com quem eu iria conversar? 
- Por nada, Finn. - sorri e beijei sua bochecha em seguida. - Até mais tarde, capitão. 
- Quando quiser conversar... - ele tocou meu rosto e eu assenti.
Peguei meus livros no armário e corri para a sala de aula. Me sentei em meu lugar de costume, na segunda carteira. Puxei meu caderno e comecei a reler a matéria como se isso pudesse me ajudar em algo. O cheiro de colônia masculina, canela e menta chegou até mim antes mesmo que Peeta aparecesse na minha visão, e quando ele apareceu eu desejei ter ficado em casa. O filho da mãe era lindo de morrer. 
Por pura falta de sorte ou não, o único lugar que estava livre era uma carteira na minha frente, Peeta não me olhou nem por um segundo quando se ajeitou em seu lugar e eu sabia que ele não o faria tão cedo. O pescoço dele era extremamente atraente assim como ele, e ele tinha uma mania de coçar a nuca. Provavelmente ele estava desconfortável com alguma coisa. 
- Eu sei o que você está tentando fazer. - Madge me parou assim que eu sai da sala de aula. - Eu ouvi Clove confabulando com a Glimmer, só me diga que você não vai se rebaixar a isso. 
Suspirei fechando os olhos e os abri encarando o olhar aflito de Madge.
- De que outra maneira eu conseguirei entrar no Dance? - perguntei começando a andar e ouvi os passos de Madge atrás de mim. 
- Dançando? - ela respondeu. - Katniss pelo amor de Deus, você é incrível e sabe disso, eles vão te amar no primeiro passo que você der. - ela exasperou. - Me diga que você não vai fazer isso. 
- Eu estou pensando no assunto, Madge. - parei de andar para encara-la. - E eu vou decidir sozinha. 
- Katniss, isso que você está prestes a fazer é cruel. - os olhos verdes de minha amiga eram suplicantes.
- Eu sinto muito Madge, sempre deixei claro que a dança era a minha vida. - falei tentando explicar o quanto eu queria aquilo.
- Disso eu sempre soube, mas brincar com os sentimentos de alguém? - ela jogou os braços para o ar em um ato impaciente. - Finnick sabe disso? 
- Ainda não. - falei. - Me deixa pensar em paz, Madge. 
- Tudo bem. - minha amiga suspirou. - Eu não sou o Finnick, e dependendo de qual seja a sua decisão eu não vou te proteger. - e dizendo isso ela se foi. 
- Porque Madge está tão furiosa? - Annie perguntou parando ao meu lado. 
- Ela não concorda com minhas escolhas. - respondi voltando o meu olhar para a ruiva. - Já me acostumei. 
- Você está melhor? - Annie perguntou me analisando. 
- Estou sim, Annie. - sorri para minha amiga. - Eu só não estou acostumada a lidar com a vida. - segurei meus livros contra o peito.-  Quando se recebe sempre tudo nas mãos fica difícil saber lidar com ela.  
- Faz parte da assustadora fase adulta que se aproxima de nós a cada dia que passa. - ela sorriu.
- E aí gatinhas. - Finnick abraçou a mim e a Annie. - Saudades do garanhão? 
- Quanta modéstia. - Annie brincou e Finnick sorriu. 
- Eu sou realista, ruivinha. - ele nos soltou e deu uma voltinha. - Vai dizer que eu não sou o sonho de todas? - Annie corou e eu sorri. 
- De todas as criaturas dispostas a conviverem com uma galhada na cabeça sim. - Annie respondeu e Finnick fez cara de ofendido. 
- Quanto desprezo nesse seu coração, Cresta. - Finnick segurou uma mecha dos cabelos ruivos de minha amiga. 
- Sou realista. - ela deu um tapa na mão dele. - E não mecha no meu cabelo. 
Parei de prestar atenção neles quando Peeta passou ao nosso lado acompanhado de Johanna. Seus olhos se encontraram com os meus rapidamente o que fez com que meu coração pulsasse com força dentro de meu peito. Voltei a encarar meus amigos que agora também me analisavam com os cenhos franzidos e talvez até um pouco de pena no olhar. 
- O quê? - perguntei alarmada. 
- Nada. - Finnick respondeu. - Tenho treino. 
- E eu edição do jornal. - Annie sorriu beijando a minha bochecha e dando um tapinha no peito de Finn. - Até mais tarde. 
- Até. - Finnick sorriu para ela e beijou minha testa. - Quando quiser conversar...
- Você me ouvirá. - completei sorrindo. - Obrigada por isso, capitão. 
Voltei a andar e atirei minhas coisas no meu armário antes de caminhar até o banheiro feminino e depois de me certificar de que eu estava sozinha me trancar lá.
- Vamos lá, Katniss. Não é tão difícil assim, você nem gosta dele mesmo. - falei comigo mesma enquanto me encarava no espelho. -  É atração, você pode muito bem aproveitar a situação e depois se livrar dele sem problema algum. 
Acabei por soltar um suspiro ao lembrar daquelas sobrancelhas franzidas combinando com aqueles olhos azuis e aquela cara de quem tem poucos amigos. 
- É o meu sonho. - tentei me concentrar. - É o meu sonho. 
O charme dele misturado com todas aquelas tatuagens espalhadas por aquele corpo escultural e aquela mania de querer mandar em tudo e domar a situação por pior que seja. 
- Ele é um animal. - falei mais para mim mesma do que para mais alguém. - Ele vai superar. 
E a maneira com que os músculos dele se contraem quando ele está em cima do ringue, ou o quanto ele fica sexy quando anda em sua moto usando a sua inseparável jaqueta de couro. 
- Eu vou aceitar. - me encarei uma última vez no espelho. - Eu vou conquistar e depois quebrar o coração de Peeta Mellark.


Notas Finais


Um beijo ❤


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