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História Queen of disaster - Capítulo 16


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Hello amores

Vamos começar comigo agradecendo a minha querida amiga "Mi" que é a abreviação de Miga, que me deu uma mão extra nesse capítulo que é tão especial por ser o aniversário da nossa Rainha do Desastre. Obrigada Mi, eu realmente não conseguiria sem você e se conseguisse não seria a mesma coisa. Tinhamo ❤.

Boa Leitura

Capítulo 16 - Capítulo 16


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 16

A boate estava lotada, provavelmente nem metade daquelas pessoas simpatizavam comigo, mas isso com certeza não me importava nem um pouco. Eu não conseguia pensar em nada mais justo do que gastar o dinheiro que meus pais conseguiam trabalhando sem parar enquanto eu era cuidada por Cressida e Alfonso.
Do local que era usado como área VIP em dias normais, eu apenas observava aquele mar de gente que parecia se importar apenas com o open bar e a comida grátis. Suspirei, apoiando as mãos sobre o peitoral de ferro do segundo andar. 
Eu ainda não havia enxergado meus poucos amigos, por isso estar ali em cima era o melhor a se fazer. E, afinal de contas, eu estava encantada com a decoração que eu mesma havia escolhido. 
As luzes coloridas, mas que davam destaque ao rosa. O grande globo espelhado próximo a mesa do DJ que já tocava uma música eletrônica. Vários puffs quadrados e brancos espalhados pela boate, que tinha o piso xadrez nas cores preta e branca. E um holofote que emanava uma luz azulada, formando vários riscos conforme o mesmo se movia.
Minutos se passaram e minha ansiedade apenas aumentava. O medo de que Finnick, Annie e Madge não aparecessem me consumia, por mais que eu tentasse lutar contra. Eles não poderiam me deixar nesse dia também. 
Decidi descer para o piso de baixo, passando em meio as pessoas, tentando alcançar o bar.
- Um licor de pêssego. - pedi quase aos gritos ao primeiro barman que apareceu a minha vista.
Eu brincava distraidamente com o zíper frontal do meu vestido, quando minha bebida foi entregue. A tomei em um só gole, sentindo minha garganta queimar e os olhos arderem. Fiz sinal com a mão, pedindo outro.
Minhas mãos haviam se apoiado sobre o balcão, enquanto as pessoas me espremiam contra o mesmo, tentando chamar a atenção dos outros caras que serviam as bebidas.
Virei toda a bebida de uma só vez, voltando a colocar o copo sobre a madeira. 
- Mal começou e já está bebendo, bombonzinho? - Finnick sussurrou em meu ouvido direito, causando um arrepio involuntário. - Parabéns. - ele me puxou, fazendo com que eu ficasse de frente para ele.
- Vocês vieram. - foi o que consegui dizer ao ver Annie e Madge que estavam ali também, antes de ser abraçada com força exagerada por Finnick.
- Eu disse que estaria aqui. - Madge disse alto assim que me livrei de Finn, dando um pequeno sorriso em minha direção.
Apesar de saber que ela ainda se incomodava com o que eu vinha fazendo com Peeta, mesmo que eu não tivesse obtido nenhum resultado, eu estava feliz de tê-la ali.
- E então? Já está bêbada? - Finnick perguntou dando um sorriso, mostrando suas covinhas.
- Eu não vou ficar bêbada capitão. - retribui o sorriso, recebendo o abraço de Annie e logo depois de Madge. - Mas fiquem à vontade para isso.
- Não. Obrigada. - Annie respondeu.
- Deixa de ser careta, Ann. - Madge segurou a mão da ruiva, a arrastando até o balcão. - Vou te embebedar hoje.
- Socorro. - ela resmungou, me fazendo rir.
Parei de prestar atenção nas duas, esticando o pescoço tentando enxergar em meio à multidão.
- Procurando alguém, bombonzinho? - Finnick perguntou parando exatamente ao meu lado.
- Não. - menti, olhando para ele, que tinha um sorriso perspicaz nos lábios, deixando claro que ele sabia que era mentira. - Acho que você devia beber um pouco, capitão. Vai te fazer bem.
- Quem sabe mais tarde. - ele cruzou os braços, voltando sua atenção para as outras pessoas. - Mas segundo meus olhos, o lutador ainda não chegou.
Abri a boca para responder, mas Finnick foi mais rápido, me lançando um sorriso antes de me cortar.
- Eu te conheço melhor do que ninguém. - ele deu de ombros.
A festa continuou a rolar, e meus pés estavam doloridos. O que me enlouquecia era o fato de não estar sentindo dor por tanto dançar na pista com Finnick, Annie e Madge, em meio aos outros convidados. Era por ter que andar o tempo todo pela enorme boate, tentando resolver problemas que as pessoas causavam.
- Outra briga na segunda pista de danças. - Finnick disse ao se aproximar quase correndo, enquanto eu finalmente conseguia sentar em um dos bancos do bar.
- Quer saber? Que eles se matem. - resmunguei cansada. - Me dê a garrafa de licor de pêssego. - pedi ao barman.
Finnick me observou com estranheza.
- O lutador não chegou ainda? - perguntou ao olhar o relógio caro em seu pulso, voltando a me encarar.
- Não. - respondi depois do primeiro longo gole que eu dava direto da garrafa, sentindo novamente meus olhos se enxerem de lágrimas e minha garganta ardendo. - Que Peeta se dane também. - murmurei. 
- Você vai beber tudo sozinha? - questionou.
- Sim. E não me diga para não fazer isso. - falei mal humorada. - Essa festa tá uma merda. Eu andei a noite toda. Já deve ser madrugada, e todo mundo só pensa em destruir tudo. - desabafei para meu amigo. - Eu só quero ficar sentada aqui por enquanto, e beber. - completei virando outro longo gole.
- Eu não quero te deixar mais desanimada do que você já está. - Finnick largou seu copo sobre o balcão. - Mas eu acho que o lutador não vem. - suspirei. 
Era isso que aumentava a minha vontade de beber. 
- Eu não me importo. - falei e vi Finnick erguer uma sobrancelha. - Essa festa está uma bosta e não vai ser o fato daquele lutador gostoso de merda aparecer que vai mudar isso. 
- Tudo bem, você já está bem alteradinha. - Finnick se aproximou tentando tirar a minha garrafa de licor de minhas mãos. - Me dê isso!
- Não. - tirei sua mão do meu caminho com um tapa. 
Ele ainda tentou tirar ela de mim mais algumas vezes, mas Madge apareceu tirando toda a sua atenção de mim. 
- Finnick. - a loira deu uma risada antes de prosseguir. - Eu criei um mostro. 
- O que você fez com a ruiva? - Finnick perguntou parecendo nervoso. 
- Eu só dei umas coisinhas pra ela beber e agora ela está muito animada dançando com todo o time de futebol. - Madge finalizou e antes que eu pudesse falar algo ela e Finnick já sumiam em meio à multidão. 
Sorri antes de voltar a bebericar a minha bebida. Peeta Mellark, quem se importa se ele veio ou não na minha festa? 
- Peeta Mellark é um idiota. - falei encarando o barman que sorriu concordando. - Ele não veio, mas quer saber? Eu não me importo. 
- Ninguém se importa. - ele respondeu e dessa vez eu concordei. 
- Isso, ninguém se importa. - falei e ele sorriu antes de também desaparecer. 
Olhei para a minha garrafa de licor que já continha muito menos da metade da bebida, tomei mais um gole antes de abandonar a mesma sobre o balcão. Ataquei um dos garotos que passava por mim e perguntei as horas, já se passavam das três da manhã e Peeta Mellark não havia aparecido. 
Escalei o banco em que eu estava sentada meio cambaleante e me coloquei em pé em cima do balcão e então abri os braços sorrindo. 
- Feliz Aniversário, Everdeen. - gritei.
Tirei meus sapatos de qualquer jeito sem ter ideia alguma de onde eles haviam caído. Meu corpo estava quente, talvez por culpa da bebida, mas eu não ligava. Desci levemente o zíper do vestido, aumentando meu decote, enquanto uma nova música começava a tocar.
A voz de Ellie Goulding ecoava pela boate, ao som de Burn. Fechei os olhos balançando levemente a cabeça, conforme a música rolava. Meu coração batia forte no peito.
Minha voz começou a cantar baixo, enquanto meu corpo começava a se mover também. Ainda de olhos fechados, joguei as mãos para o alto, movendo meus quadris no ritmo da música. 
- And we gonna let it burn, burn, burn, burn. - cantei mais alto sacudindo mais o meu corpo, rebolando levemente.
Minhas mãos se moviam no ar, e eu movia meus cabelos de um lado para o outro. Eu estava começando a suar. Desci um pouco mais o zíper do vestido, rebolando até mais embaixo. 
Minha cabeça estava completamente ligada apenas na música, porém eu ouvia o burburinho ao meu redor, o que eu não fazia questão de prestar atenção. 
Deslizei as mãos por meu corpo devagar, ouvindo uma gritaria. Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios.
- Desça daí! - ouvi uma voz masculina gritar.
Me mantive concentrada na minha dança, cantando alto, voltando a jogar as mãos para cima.
- Eu disse pra descer! - outro grito me fez abrir os olhos.
Antes que eu pudesse enxergar de quem se tratava, uma mão segurou meu braço, e me puxou pra baixo com certa brutalidade. Meu corpo cambaleou, mas braços fortes me seguraram evitando que eu caísse. Com movimentos precisos, eu estava no colo de alguém.
- Quando eu disser pra você descer da porra de um balcão, onde você está quase ficando nua, e cercada de bêbados, me dê ouvidos. - a voz grave e contida do homem que me tinha nos braços acelerou mais o meu coração.
Pisquei algumas vezes, tentando aliviar meus olhos que pareciam nublados, até finalmente enxergar quem era.
- Peeta? - perguntei confusa.
- Quem mais poderia ser? - ele retrucou nervoso. - Vou tirar você daqui.


Notas Finais


Vamos comentar amores

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Um beijo ❤


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