1. Spirit Fanfics >
  2. Queen of disaster >
  3. Capítulo 18

História Queen of disaster - Capítulo 18


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores ❤

Boa Leitura

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 18

Ponto de Vista Finnick
- Madge. - falei assim que abri a porta para a loira. 
- A festa da Katniss foi um desastre. - Madge se jogou no meu sofá. - Ela faz as burradas dela, mas não merecia aquilo. 
- Com licença. - a voz suave de Annie me fez olhar para a porta. 
- Ann, entra. - falei para a ruiva que olhava para o chão. - O que houve? - perguntei. 
- Ela está com vergonha, por ontem. - Madge explicou. - Ela não lembrava de tudo, mas eu fiz questão de contar. 
Olhei para Annie que permanecia encarando o chão. Realmente ela ficou fora de si, e acabou me deixando fora de mim também. 
- Já passou, Annie. - sorri tentando conforta-la. - Na segunda ninguém mais lembrara da vergonha que você e Katniss passaram.
- Katniss ia ficar pelada se o Peeta não tivesse aparecido. - Madge comentou ligando a televisão.
Me sentei no sofá e pedi que Annie fizesse o mesmo. Ainda muito envergonhada ela sentou ao lado de Madge. 
- Então. Foi um desastre mesmo. - comecei. - O que vocês sugerem?
- Katniss é muito sozinha. - Annie falou. - Com os pais sempre viajando sobra nós como família dela. 
- Pensamos em uma festinha íntima. - Madge prosseguiu. - Podemos ligar para Cressida e tentar fazer algo enquanto Katniss permanece desmaiada. 
- É uma ótima ideia. - falei sorrindo. - Vou ligar. - estiquei o braço e peguei o telefone. 
- Precisamos pensar onde faremos. - assenti discando o número da casa de Katniss. 
- Alô. 
- Cressida. - sorri ao lembrar o quão gostosa a governanta de Katniss era. - Finnick Odair. 
- Eu sei bem que é você, Finnick. - ela respondeu. 
- Conhece a minha voz? - fiz graça e ela não respondeu. - Katniss já acordou? - perguntei.
- Quem deveria perguntar isso era eu. Ela não está com você? - gelei. 
- Não. - respondi. - Ah, ela comentou que ia passar a noite na casa de Madge. - menti e Madge ergueu uma sobrancelha. - Vou ligar pra Undersee, lembranças ao Alfonso. 
- O que houve? - Madge perguntou. 
- Katniss não passou a noite em casa. - respondi largando o telefone. 
- Gale viu ela saindo com Peeta. - Madge comentou séria. - Será que...
- Alguém tem o número do Peeta? - Annie perguntou e eu neguei. 
- Isso não deve ter dado boa coisa. - Madge comentou parecendo nervosa. 
- Eles vão acabar se entendendo um dia. - falei. 
- É tudo que eu mais quero. - Madge coçou a testa. - Que eles se entendam, sem mentiras, sem farsas. - foi a minha vez de erguer a sobrancelha. - Vamos para a casa dela preparar a surpresa? - Madge perguntou. 
- Mas e se Cressida quiser saber onde ela está? - Ann perguntou. 
- Contamos a verdade, Katniss não é mais um bebê. - falei levantando e as duas fizeram o mesmo.
- Eu vou ao banheiro. - Madge passou correndo por mim. - Já volto. 
Sorri antes de encarar Annie que estava corada. 
- Finn, eu queria te pedir desculpas por ontem. - ela falou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Eu não tinha levado a sério o que Madge disse sobre me embebedar. 
Ela me encarou e eu fiz o mesmo. Sua pele branca, suas bochechas rosadas, seus lábios cheios, suas covinhas bem feitas nas bochechas, seus lindos e longos cabelos ruivos e por último seus olhos verdes sempre tão brilhantes. 
- E eu queria agradecer por você ter conseguido me tirar de lá. - ela sorriu. 
- Não precisa agradecer, Annie. - falei coçando a nuca. - Eu fiz por mim também. - falei sorrindo e ela arregalou os olhos. 
- Fez? - perguntou. 
- Sim, eu não podia deixar que minha amiga passasse vergonha. - falei e ela relaxou. 
- Ah. - ela sorriu.
- Voltei. - Madge anunciou. - Vamos? 
- Claro. - peguei minhas chaves e abri a porta para que elas passassem.

Ponto de Vista Katniss
O sol invadiu o pequeno apartamento de Peeta e pairou sobre o meu rosto me impedindo de continuar a dormir. Forcei meus olhos a abrirem e notei que eu estava muito bem aconchegada no abraço de Peeta, minhas costas estavam coladas em seu peito e ele tinha seu braço por cima do meu corpo e uma de suas mãos estava agarrada a minha. A noite e o desastre que foi a minha festa de aniversário passaram pela minha cabeça como flashes, a maioria que eu gostaria de esquecer, mas outros que eu com certeza jamais esqueceria. 
- Do que exatamente você lembra? - a voz de Peeta me fez erguer os olhos para encara-lo. 
- Praticamente tudo. - falei forçando meu corpo a sentar no colchão. - Desde o momento em que minha festa estava uma grande bosta, o momento em que eu quase tirei a roupa e você apareceu me impedindo, o banho, o café, a conversa e você prometendo que não vai me deixar. 
- Eu não vou. - ele sorriu também se sentando. - Vamos ser amigos. 
Não era exatamente o que eu esperava ouvir, mas era o suficiente por enquanto. Olhei para o velho relógio pendurado na parede sem pintura e vi que já era meia tarde. 
- Eu preciso ir. - falei levantando e pegando a calça que eu havia abandonado. - Talvez Cressida esteja preocupada. 
- Quem é Cressida? - ele perguntou também levantando. 
- A governanta da casa. - respondi vestindo a calça. - Ela quem cuida de mim quando meus pais estão longe. - procurei por meus sapatos mas lembrei que eles ficaram na boate. 
- Eu vou me trocar e te levo em casa. - Peeta levantou da cama e caminhou até o banheiro. 
Permanecei parada no mesmo lugar, aguardando, enquanto ele não voltava. Logo Peeta apareceu.
- Vou pegar a chave da minha moto com Johanna. - ele passou por mim indo até a porta. 
- Eu posso pegar um táxi. - resolvi falar e ele virou para me encarar. 
- Pode. - falou. - Mas não vai.  
Ele saiu pela porta me deixando sozinha. Busquei a flor que ele havia me dado e a guardei comigo. 
- Por que você não me levou em casa primeiro? - perguntei analisando a moto de Peeta. - Antes de pegar a moto?
- Não acredito. - ele gargalhou alto. - Você 'tá com medo? 
- Claro que não. - menti.
Peeta caminhou até mim e sorriu antes de colocar o capacete em minha cabeça, e ajusta-lo de maneira segura. 
- Você vai gostar, Flor.- ele sorriu. - Vai ser a melhor carona da sua vida. - acrescentou colocando o próprio capacete.
Sorri pra ele antes de montar em sua garupa. O medo era o de menos. Afinal, eu estava com Peeta Mellark.
- Você pode segurar nos...
Não esperei que ele terminasse de falar, logo passei minhas mãos em volta da sua cintura cruzando as duas em frente à sua barriga. 
Ele abaixou a cabeça olhando para minhas mãos em seu peito e acabou desistindo de falar, ligando a moto em seguida. Deixei que minha cabeça descansa-se em suas costas largas e então ele deu partida. Em silêncio desejei que o caminho fosse longo. 
- Katniss Everdeen. - anunciei e Alfonso abriu o portão para mim. 
- Nossa, superou minhas expectativas. - ouvi Peeta sussurrar antes de entrar no pátio de minha casa. - Uma mansão. - falou estacionando em frente à minha casa. 
- Obrigada pela carona. - falei tentando tirar o capacete e ele sorriu tirando-o, ele mesmo, da minha cabeça. - Você gostaria de entrar? 
- Não. - ele tirou o capacete e me encarou por dois segundos. - Você estava sensível demais ontem, eu não estava mentindo quando disse que vou estar ao seu lado, mas eu não quero que você confunda as coisas Katniss. Nós seremos bons amigos. 
- Não estou confundindo nada. - falei tentando não demostrar emoção nenhuma. - Eu gostaria que você entrasse, afinal eu já passei a noite na sua casa duas vezes. 
Ele sorriu torto. 
Abri a porta de casa e nem deu tempo de eu falar algo para Peeta já que logo o coro de "Parabéns pra você" ecoou pela sala. Procurei com os olhos e encontrei Finnick, Annie e Madge sorrindo para mim enquanto cantavam. 
- O que é isso? - perguntei quando o parabéns chegou ao fim. 
- Sua festa foi um desastre, Bombonzinho. - Finnick caminhou até mim e beijou minha testa. - Nada mais justo do que fazermos algo mais íntimo. 
- Feliz Aniversário, Katniss. - Annie me abraçou entregando um embrulho em seguida. 
- Parabéns, vadia. - Madge também me abraçou embora eu percebesse que ela estava sem graça. - Temos doces, salgados e bebidas na cozinha. 
Olhei para Peeta que permanecia parado na porta sem reação alguma. 
- Eu vou indo. - ele falou quando percebeu que todos o encaravam. 
Ele virou de costas, encarei meus amigos antes dos meus pés, por iniciativa própria, o seguirem. 
- Peeta. - alcancei ele nas escadas e ele virou para me encarar. - Fica!
- É uma festa íntima, Florzinha. - ele sorriu de lado. - Feita pelos seus amigos. 
- Você disse que seriamos amigos. - falei tentando sorrir. 
- E nós vamos ser. - ele respondeu. 
- Então, fica. - pedi varrendo seu rosto bonito com os meus olhos. - Por mim.


Notas Finais


As coisas estão estranhas para Katniss e Peeta!

Um beijo ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...